Paixões de Fortune. escrita por Jeongguk2


Capítulo 3
Capítulo Três: A Raposa de nove caudas.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem deixar vocês sem capítulos por vários dias, mas aqui está! Queria dizer que a história que eu inventei do Swain e da Ahri não tem nada interligado no jogo, por isso, é algo que eu mesma criei, não confundam!



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Ano desconhecido.

Deu mais um gole em sua bebida, até enfim tomar coragem para sair de perto de seu barco. Seus marujos haviam entrado na floresta mais perigosa de Ionia — onde diversos casos de assassinatos e desaparecimentos ocorreram, mas quem disse que Fortune se preocupava? Ela apenas tinha olhos no grande tesouro que se encontrava no fundo da floresta.

Já havia se passado meia hora desde tal ocorrido, e como ela sempre dizia ''Eu não tenho todo o tempo do mundo'', por isso, tratou de jogar sua garrafa de bebida na areia, e caminhar em direção á entrada do lugar ''tão'' temido. Aparentemente, era um local comum, o matagal era em um tom verde vivo e que mostrava sua atividade recentemente, as árvores emitiam alguns cortes em suas cascas, mas nada que tirasse tal beleza, e os animais andavam pelo local livremente, sem preocupação.

O grande tesouro de Ionia, era o principal objetivo da família Fortune, desde que seu pai, Capitão Fortune II entrou para a história dos marés de piratas. Basicamente, havia mais de mil ouros em um baú, junto com joias e notas de dólares perdidas, o tesouro da família de Swain era algo que mudaria totalmente a vida de Sarah, e ela estava disposta a sacrificar entre cinquenta e cem marujos para ter tal. É claro, que em partes, ela teria de dar pelo menos uma joia para cada um, mas nada que uma bela mentira esfarrapada ajudaria.

Ela sabia que ninguém era forte e capaz o suficiente para desenterrar o maior mistério valioso de Águas de Sentina. Caminhou lentamente pelo local, adentrando as profundezas da floresta, descobrindo cada canto da mesma. Os animais a encaravam curiosos, enquanto comiam e se coçavam. A Fortune percebeu um rastro de sangue vermelho vivo, que parecia recente, que fazia um caminho. O problema, era que era em um buraco em uma árvore, e em tais, geralmente, estavam formigas e aranhas, dependendo da idade de tal. Mas, era para um bem maior, então, ela teria de se arriscar.

Com receio, se apoiou e adentrou a cabeça na árvore, não vendo nada, apenas uma escuridão. Bufando, ela tentou se retirar, mas se desequilibrou e caiu para dentro da árvore, e logo um buraco se fechou na mesma. Fortune caiu em um arbusto, ainda tonta pela batida, ela abriu os olhos e procurou por suas armas; haviam sumido, assim como seu chapéu de marujo, que seu pai havia lhe dado no seu aniversário de 10 anos.

Se levantou ainda imersa de sentidos, e encarou ao redor. Era basicamente a mesma floresta que estava segundos atrás, só que, com mais vida e alegria. Deu de ombros e caminhou a procura do tesouro, afinal, ela estava ali para isso desde o começo. Se seus homens não foram capazes de fazer e concluir um ato simples, ela mesma iria fazer.

Não era tão complicado. Certo?

Fortune ouviu risadas pelo arredor, e balançou a cabeça tentando tirar tal som de sua cabeça, talvez fosse a batida. Continuou caminhando, até ver uma mulher parada em sua frente, com um sorriso sedutor.

— Pirata nova... Isso é interessante.

A ruiva não tinha mais sentidos, ela se aproximava inocentemente da raposa, querendo-lhe abraçar e lhe roubar um beijo, mas, após segundos, ela estava ao lado da mulher atraente e caminhava ao seu lado, sem entender nada.

— Quem é você? — Não emitiu resposta, o que a fez ficar furiosa, logo aumentando o tom de voz e repetindo a pergunta: — Quem é você?!

— Não grite comigo, se não quiser se machucar, docinho. — Ahri a empurrou contra uma árvore, a prensando fortemente. — Sou Ahri, a guardiã do tesouro de Ionia. E pelo que parece, você é a líder daqueles piratas de quinta que vieram aqui, não?

— O que fez com eles?

— O que eles mereciam, oras. Tentaram matar a mim e meus amigos, mas eu fui mais rápida e lhes tirei a vida, agora, eles estão na minha orbe, me dando mais força para prosseguir com a proteção. — A raposa levantou uma órbita azul, que ao se aproximar, podia-se ouvir gritos.

E então, Miss Fortune se lembrou da história que seu pai lhe havia contado anos atrás.

''Querida. Eu lhe peço, para ter cuidado, se quiser se aventurar nos mares. Cada tesouro tem seu valor, e se você quiser o mais alto, terá de enfrentar cada guardião.''

''Eu sou forte, papai! Não vejo problema nisso.''

''Oh, querida... Tão inocente.'' — O homem tossiu, logo balançando a cabeça e continuando com sua fala. ''Existe uma guardiã em específico que você tem que tomar cuidado. Ela está há anos, posso dizer, séculos, protegendo o tesouro que lhe foi guardado. Se ela falhar, todas a força que ela conseguiu irá sumir. Por favor, tenha cuidado, ela é conhecida por ser uma vastaya que aprisiona seus alvos em sua orbe, onde você fica lá, até a própria dona da orbe morrer. Ela é seduzente e pode te encantar por míseros segundos, e quando você menos esperar, estará dentro de sua orbe.''

Fortune estava cara a cara, com a mulher que seu pai mais temia. A mulher que aprisionou sua mãe, e, pela primeira vez em anos, a ruiva chorou. Chorou por se lembrar da mulher que lhe colocava para dormir, e chorou por estar em frente a aquele que lhe tirou toda a felicidade, e lhe deu rancor.

Sarah se preparou para pegar suas armas, mas logo se lembrou que estava sem elas, havia as perdido quando caiu. Escutou a risada soprada de Ahri e a encarou duvidosa, seus olhos pegavam fogo.

— Sabe... Foi tão bom ouvir as súplicas de perdão de sua mãe, por tentar roubar o tesouro de Ionia para dar de presente de casamento para seu pai... Eu me lembro como se fosse hoje. — A raposa zombou, se virando e caminhando para sua casa.

Aquilo foi o fim. Fortune pegou seu punhal que estava grudado em sua coxa, e se aproximou de Ahri, tentando lhe dar um golpe, mas a mesma pegou em sua mão e a entortou, torcendo o osso, o que fez Fortune gritar de dor e cair no chão, segurando seu membro.

— Não tente machucar á mim, pirata idiota. Você é tão bonita... ficaria bela demais em minha orbe. — Ahri sorriu psicótica, jogando sua órbita em Fortune, que rastejou para o lado, o que fez a vastaya em particular, bufar.

— O que você quer, para libertar meus soldados de sua orbe? — Se ela não poderia lutar contra a raposa, ela teria de fazer negócios com a mesma. — Eu dou tudo que você quiser, mas por favor, liberte-os. 

Os olhos amarelados de Ahri brilharam em expectativa, e ela sorriu, pela primeira vez, sincera. Se virou para a pirata, a encarando, com a mão na cintura e a orbe em mãos, rodando a mesma pelos dedos finos e belos. 

— Esqueça o tesouro de Ionia. Procure por outros, esqueça totalmente como você chegou aqui. 

— O-O quê?! Não! Esse... é o maior tesouro que a minha família procura, a maioria dos Fortunes foram extintos apenas para ter esse tesouro! 

— É isso ou nada, pirata. — A raposa novamente se virou, declarando-se vencida, e caminhou novamente para seu rumo, mas foi interrompida pela mão de Sarah em seu ombro, que estava com os olhos marejados. 

Eu aceito

Naquele dia, Fortune descobriu o que era ser ameaçada. Ser colocada para baixo, ser fraca e inútil. Fortune descobriu que, a mulher que havia tirado a vida de sua mãe, existia. Mas, Fortune também descobriu, que ela era mais forte do que imaginava. 

E naquele dia, Fortune conseguiu vencer uma batalha contra Gangplank — é claro, com uma ajudinha extra de Ahri. No fim, Sarah Fortune conseguiu uma aliada da floresta, alguém em quem ela poderia confiar totalmente. 

Porque, sua alma, agora, pertencia á Ahri. 


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