Paixões de Fortune. escrita por Jeongguk2


Capítulo 1
Capítulo Um: A conjuradora das Marés.


Notas iniciais do capítulo

Enfim, eu estava lendo a história do Batman da RogueOne, e pensei: seria legal ter uma fanfic inspirada na Miss Fortune, não? Então, cá estou eu, com mais uma fanfic que provavelmente irá ficar inacabada ou demorará para sair os capítulos. Apesar de ter sido inspirada, a fanfic não contém o mesmo objetivo de 'As mulheres da vida de Batman', ao contrário, eu apenas me INSPIREI na ideia de colocar casais não reais (fictícios, nunca citados ou tampouco originais pela própria empresa Riot Games), diferente da história que apresenta casais que a HQ BATMAN citou alguma vez, ou até mesmo mostrou. Apenas deixando uma explicação pra não confundirem ^^ Espero que gostem ♥



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Sarah estava em um bar, próximo de seu barco. Havia dado uma pausa na caça de Gangplank, que, atualmente, estava desaparecido. 

Bebericava um gole de chopp barato, porém apetitoso na sua opinião, enquanto escutava uma mulher cantarolar no centro do palco, a atração do bar. Os homens babavam por sua beleza, e Fortune apenas deixava um sorriso cínico sair de seus lábios.

Mas então, lhe veio as memórias, de oito anos atrás, ainda quando ela era uma pirata novata, e se perdeu em uma ilha abandonada, sem vida ou qualquer vínculo de sobreviventes. 

Fortune, por sua vez, se sentiu perdida. Havia se aventurado nos marés, e no final, acabou sendo sufocada pelas águas salgadas, sendo afogada por seu próprio destino. 

Oito anos atrás, 2010. 

Os pés lisos e com alguns cortes de Fortune estavam apoiados na areia, entrando em contato com a água em seus dedos. 

O corpo escultural da mesma estava deitado, enquanto a mesma encarava o céu azulado, com as nuvens cinzas. Iria chover mais tarde. 

Soltou um suspiro derrotado, enquanto se levantava e se desfazia do prazer que era ter a água fria encostando em sua pele enrugada. 

Caminhou por algum caminho próximo ao mar, se apoiando em uma rocha e cruzando os braços.

Fechou os olhos por um breve momento, para quem sabe, acordar do pesadelo que era estar perdida.

Perdida em pensamentos, escutou uma doce voz ecoar pelo local e se virou, a procura da mesma; vendo uma mulher apoiada na rocha do lado, sorrindo. 

Mas, era uma mulher diferente. Sua pele, cabelos e até mesmo olhos eram totalmente... belos, ao seu ver. Miss Fortune ficou encantada com tamanha beleza, se aproximando inocentemente. 

— O quê... 

— Uma pirata perdida na ilha dos pecados. Isso me é estranho... — A vastaya disse, rindo — O que aconteceu com você, oh-pobre-capitã?

Sua voz era bela, suave e serena de se ouvir. Fortune queria escuta-la para sempre, até seu último suspiro. 

— Sou capitã Fortune, e eu estava atrás de Gangplank, um marujo fora das leis de Ilha de Sentina. — Sarah tampouco sabia o por quê de estar falando tudo para uma estranha, mas, sentiu-se na necessidade de contar-lhe tudo. Era como se ela fosse a pessoa mais confiável no momento, - e o único ser vivo que encontrou ali, além dela mesma -. 

— Oh. Gangplank, o qual perdeu a posição de capitão, para uma mulher... Que eu suponho ser você. — A tensão sexual entre as duas era imensa, mas, quem disse que ambas iriam assumir tal? — Sou a Conjuradora das Marés, vastaya Nami. Eu achei que você fosse o protetor da pedra, mas me enganei... 

— O que isso significa? 

— E desde quando uma pirata qualquer se interessa pela história de um vastaya? A única coisa que vocês sabem fazer é lutar sob nossos marés, enquanto somos ameaçados de morte por tal poluição após guerra e mais guerra. 

O silêncio reinou entre as duas, Fortune se sentia humilhada. Humilhada pela verdade que lhe fora dita. Nunca havia pensado nos outros, apenas em si mesma, na sua ganancia e vitória. 

Nami abriu os olhos de Sarah, pode ter sido tarde, porém foi o tempo suficiente para ela ser uma pessoa melhor. 

E naquele dia, Fortune fez uma amiga, cantarolou, e desabafou sobre seus problemas de pirata. Além de ter conseguido uma volta para seu barco no meio do mar, com a companhia da vastaya e de golfinhos animados. 

Talvez, ter se perdido não tenha sido tão ruim...

 


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Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram?! Espero que sim.



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