P.O.V. Alec.

Ela gosta de flores, jardins e coelhinhos e hoje vai haver um baile á fantasia no Castelo.

Aro fez questão de convidar os vampiros Originais. E eles apareceram.

—Do que esta linda garotinha está fantasiada?

—Eu sou uma fada princesa.

Respondeu a menininha que estava no colo da vampira loira fantasiada de anjo.

—Você já viu uma fada de verdade?

—Não. Infelizmente não tive o prazer.

—Se ele tivesse visto, certamente a teria matado.

Quando olhei pra ela eu não fui o único a secá-la.

—Você está fantasiada de que?

Perguntou a garotinha e a híbrida respondeu:

—Arlequina.

—Parece uma vadia.

Disse a loira fantasiada de diabinha.

—E você é uma vadia. A vadia Original.

—Ai! Que rebatida!

O homem de terno foi até ela que estava se servindo da comida.

P.O.V. Elijah.

Eu fui até ela.

—O que você quer?

—Eu quero me desculpar, pelo comportamento dos meus irmãos.

—Você não tem que se desculpar. Pelo menos não por isso.

—Pelo que tenho que me desculpar então?

—Me diga você. Eu tenho ouvidos surdos para palavras vazias. E você tem... muitas palavras vazias. De todas os arrependimentos que poderia ter, de todas as desculpas que poderia me pedir... vai pedir desculpas por seus irmãos serem mal comportados?

Ela riu sem humor.

—É muito sem noção mesmo.

Depois de comer os salgadinhos ela foi até a pista de dança. Só havia ela dançando, mas isso não parecia incomodá-la.

Antes que eu pudesse ir até lá, um dos outros vampiros tomou a frente.

Ele olhou pra mim e me deu um sorriso sacana.

—Alec...

—O mauricinho perdeu a vez. 

—Mantenha as mãos longe da minha bunda.

—Sim senhorita.

Eles dançaram juntos o que agradou muito o vampiro chamado Aro. Mas, ela logo se cansou e foi pegar uma bebida.

—Você vai ficar ai só olhando ou vai me chamar pra dançar? Toma. Peguei pra você.

Disse ela me estendendo um copo.

—Me daria a honra desta dança?

—Claro.

—Porque está vestida assim?

—Porque é pra isso que servem as festas á fantasia, para as garotas poderem usar roupas pequenas sem serem chamadas de vadias.

—Gostei do cabelo. Uma maria chiquinha rosa e uma azul.

—Você não vai muito ao cinema vai?

—Não. Mas, eu vi o primeiro filme que já foi feito.

—Aquele do trem?

—Aquele do trem.

—Verdade que a audiência saiu correndo?

—Sim. Pensaram que seriam atropelados pelo trem.

Ela deu gargalhadas.

—Deve ter sido engraçado.