Cut escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 16
Um esbarrão


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/Ex04NBWeSnA-Jace esbarra em Clary.



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P.O.V. Jace.

Já faz um ano que ela partiu.

Eu esbarrei numa mundana. Ela era ruiva, mas nada me preparou para aquilo.

—Ai! Olha por onde anda.

Eu reconheceria aquela voz em qualquer lugar.

—Você pode me ver?

—É claro que eu posso, eu não sou cega eu tenho olhos.

—Clary...

—Sabe o meu apelido. Quem diabos é você?

Eu a abracei.

—Jace!

—Você tem um cheiro maravilhoso. Como de alguma coisa que sonhei algum dia.

—Oh Jace!

Então, eu fui empurrado e a Clary pegou a flecha de Alec no ar.

—Vai ter que muito melhor que isso se quer derrotar um híbrido.

Ela jogou a flecha longe e avançou encima de Alec. Mordeu o pescoço dele e bateu a cabeça dele numa lata de lixo.

—Idiota. Isso não é jeito de se tratar uma dama.

Ela fugiu correndo e deixou o Alec inconsciente no chão.

—O que aconteceu?!

—Clary.

—O que? Jace, a Clary morreu.

—Não. Eu a vi. Eu a abracei, ainda posso senti-la.

Uma outra morena apareceu.

—Que droga Clarissa!

A outra começou a se aproximar. E Izzi mostrou o chicote.

—Se eu não ajudá-lo, ele vai sangrar até a morte.

A Clary apareceu de novo.

—Eu não sei porque, mas eu odeio esse cara. Mas, ainda assim não consigo deixar ele morrer.

—Vai logo Clary! Ou ele vai morrer!

Ela se mordeu e forçou o seu sangue pela garganta de Alec.

—Alec. É o nome do meu pai. Vai ver é por isso.

—O pescoço dele... está curando. E rápido.

—Temos que apagar eles Clary.

—Não. Eles são tão sobrenaturais quanto nós. Vamos. Eu ainda to com fome.

Elas entraram na boate. Então, quando elas saíram cada uma saiu com um homem diferente.

Eu vi a Clary matar o mundano e transformar o corpo dele em nada, o corpo foi desintegrado.

—Você acaba de matar um mundano.

—Você também é fã dos livros. E só pra constar, eu matei um estuprador que também era cafetão. Se pudesse ouvir as coisas sujas, nojentas e repulsivas que ele tava pensando em fazer com o meu corpo... também mataria ele.

Ela passou por mim.

—Não Jean! Já falei pra não colocar fogo nas vítimas.

—E como é que eu vou me livrar do corpo?

—Não vai. Eu vou.

O corpo do outro também virou poeira.

—Vamos comer um hambúrguer?

—Demorou.

Elas foram embora. E nós levamos o Alec para o Magnus.

—O que aconteceu?

—Uma Clary vampira atacou ele, mordeu o pescoço dele e bateu com a cabeça dele numa lata de lixo.

—Clary vampira?

—Sim.

—Eu já disse que to bem. Na verdade, eu nunca me senti melhor.

O Magnus o examinou.

—Ele está certo. Ele não tem nem um arranhão. Não há absolutamente nada fisicamente errado com ele.

—Mas, ele tava sangrando como uma fonte até... até ela alimentá-lo com o seu sangue.

—Sangue de vampiro tem poderes curativos. Mas, se a Clary virou vampira e está em Nova York então... vocês tem que ir falar com o Rafael.

E nós fomos.

—Ora, ora. Deixa eu ver se eu adivinho, vocês querem alguma coisa. Estou chocado.

—A Clary virou vampira?

Ele riu.

—Então vocês a conheceram. Devo admitir, a semelhança é assombrosa, mas a Clary Fairchild morreu naquele prédio. Ela está morta, morta, morta.

—Mas, a outra a chamou de Clary.

—O problema com vocês shadowhunters é que nos chamam de submundanos e nos colocam todos no mesmo balaio e esse é o seu erro. Aposto que nem ficaram sabendo do casamento.

—Que nos interessa um casamento?

—Um casamento cerimonial, coisa de bruxa. O casamento unificou três dos mais poderosos clãs de vampiros. Os Originais, Os Volturi e os Cullen.

—Os Originais?

—Os primeiros vampiros da minha raça. Os mais velhos, mais fortes. Os Shadowhunters e a Clave estão tão preocupados com seus próprios narizes que não viram essa chegando. Agora é tarde. Agora eles já criaram um clã unificado, o clã mais poderoso. E esse casamento gerou duas crianças, duas crianças híbridas. Entre elas a sua querida Clary. É ela, é a alma dela, mas essa não é uma Shadowhunter, ela é uma lacuna da natureza.

—Lacuna da natureza?

—Uma brecha. Uma bruxa Petrova com uma mãe duplicata e um pai vampiro.

—Mas, vampiros não podem procriar.

—Sempre há uma brecha. Clary e Jean são filhas da mesma mãe, mas de pais diferentes, as duas são lacunas da natureza. Jean é uma bruxa Mikaelson com uma mãe duplicata e um pai Original.

—Híbridos? É impossível.

—Garoto, essa Clary é mais poderosa e muito mais letal do que a anterior. Isso porque eu nem falei da prima.

—Prima?

—Sim. Hope Mikaelson, mais uma brecha. O pai da Hope é Niklaus Klaus Mikaelson, a magia o fez vampiro, mas ele nasceu lobisomem.

—O que?! Então... o que ele é?

—Ele é os dois. Ele é o híbrido Original, o primeiro da sua espécie. Um vampiro nascido numa linhagem de lobisomens.

—E a criança?

—Hope é uma bruxa Mikaelson com um pai Original e uma mãe lobisomem. Ela é uma bruxa do Quartel Francês.

—Elas podem comer?

—Que eu saiba podem. Contanto que mantenhamos uma dieta estável de sangue humano nosso organismo funciona normalmente. Mas, como elas são híbridas... é difícil dizer.

—Mas, essa Clary híbrida... ela é a Clary?

—É ela. É a alma dela, mas... ela não lembra de você. De nenhum de vocês na verdade.

—A Clary é uma submundana.

—A Rainha Renesmee tinha razão. Essa palavra é um jeito dos Shadowhunters se colocarem acima de nós. Aprendi a odiar essa palavra.

—Rainha?

—Você não achou mesmo que nós não tínhamos a nossa própria realeza, não é? E adivinhem quem são as duas lindas filhas da Rainha Renesmee?

—Tá dizendo que a Clary foi de Shadowhunter superpoderosa, para híbrida superpoderosa que por acaso é uma Princesa?

—Exatamente. Agora, se me derem licença, eu tenho que me aprontar para o baile na Mansão Mikaelson. Hoje a Princesa Clarissa Volturi vai ser formalmente apresentada.

—Volturi. Simon foi convidado?

—É claro. Um diurno natural? Obviamente que a Rainha quer conhecê-lo, ela acredita no poder da magia, mas também tem a ciência com ela.

—Diurno natural?

—É.

—E existe outro tipo de diurno?

—Você não sabe nada sobre o submundo garoto. Adeus.

Nós voltamos para o Instituto e pesquisamos sobre as coisas que o Rafael falou.

—Quem diria que os Vampiros teriam realeza?

—Temos que ir nessa festa.

—Eu não sei não.

—Temos que saber contra o que estamos lutando.


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