Cotidiano escrita por Ariane Munhoz


Capítulo 64
Quem ama castiga


Notas iniciais do capítulo

64 – Uma fanfic onde o protagonista seja muito azarado



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− Me acompanhem. – A voz grave da jounin fez com que Shino ficasse ressabiado. Não havia notado o rosto entre tantos na multidão! Mas era ninguém mais ninguém menos do que Yuuhi Kurenai, a sensei do time oito.

Kiba engoliu em seco, sentindo o punho doer.

− Sensei, eu... – Kurenai ergueu uma das mãos, a expressão séria e compenetrada no rosto.

− Nem uma palavra de nenhum de vocês dois até eu mandar. – Ela sentenciou, enquanto continuou a caminhar com Mirai em seus braços, uma bebê saudável que tinha os olhos da mãe e os traços do pai.

Caminharam em silêncio, Kiba ao lado de Shino sem que ousassem sequer a respirar. Como era possível que tivessem tanto azar ao ponto de a sensei estar passando bem quando havia armado todo aquele circo?!

Passaram na frente da floricultura Yamanaka, um cumprimento silencioso por parte de Shino e Kiba para Ino, que varria a entrada. Não foi preciso dizer nada para saber que os dois estavam encrencados, pois a linguagem corporal os denunciava!

Kurenai não parou até que estivessem na casa dela.

− Shino. – Ela chamou sem derreter a expressão.

− Sensei?

− Vá preparar o chá para nós e aqueça a mamadeira da Mirai. O leite está na porta da geladeira.

− Mas eu—

− Não me lembro de isso ser um pedido, e pode ter certeza que sua hora também vai chegar.

Shino engoliu em seco, olhando na direção de Kiba, que assentiu brevemente para o namorado. Era uma conversa entre Kurenai e ele, Aburame sabia.

Passou por Kiba apertando seu ombro brevemente e indo dar conta das obrigações.

− Está doendo? – Kurenai perguntou a respeito do punho de Kiba.

− Não, eu—

Kurenai apertou o punho de Kiba fazendo o grito ecoar tão alto que Mirai sobressaltou-se, começando a chorar. Foi preciso muito auto-controle por parte de Shino para permanecer onde estava enquanto a sensei acalmava a bebê.

− É bom que doa. – disse ela ao ver as lágrimas nos cantos dos olhos de Inuzuka. Pouco depois, retornou com um saco de gelo colocando-o sobre o punho de Kiba. – Francamente, em que estava pensando ao agredir Sasuke na frente da vila inteira, Kiba? Sabe o quanto isso é grave?! Poderia ter manchado seu histórico a troco de nada!

Desta vez, Kiba ficou em silêncio. Deixa esta que Kurenai usou para sentar-se ao lado do caçula Inuzuka, passando um dos braços por volta de seus ombros.

− Não tivemos nenhuma notícia da Hana, sensei, e eu achei que... achei que...

− Sasuke lhe daria alguma informação que já não havia sido dada? – Kurenai arqueou as sobrancelhas puxando-o para perto de si. Mirai, já mais calma, ria e puxava os fios castanhos de Kiba. – Sei que não serve para reparar os crimes dele, Kiba, mas é algo com o qual Sasuke terá de conviver. Se ele soubesse algo de Hana, tenho certeza de que a inteligência saberia, acredite em mim.

Kiba assentiu. E ainda de bônus havia quebrado a mão!


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Notas finais do capítulo

Às vezes a gente precisa de um puxãozinho de orelha. Nos vemos no próximo!



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