Cotidiano escrita por Ariane Munhoz


Capítulo 62
A esperança é a última que morre


Notas iniciais do capítulo

62 – Uma fanfic do gênero fantasia



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− Você não precisa fazer isso se não quiser, Kiba, sério.

− Sei disso, Shino, você jamais me forçaria a nada.

− Tem certeza de que está pronto? Não será fácil, é preciso estar muito preparado, é bem apertado.

− É, mas com jeitinho entra! Vai com fé!

− Ok, no 3. Pronto? 1, 2—

− Só vai logo, caralho, não aguento mais!

Shino foi.

− Porra! – Kiba bradou, furioso. – Não acredito que morri de novo!

− Isso porque você não se protegeu direito, eu disse que as paredes das masmorras eram apertadas, que precisaria de um feitiço de velocidade. – Shino encolheu os ombros ao ver que Kiba havia perdido mais uma vida no jogo.

− Caralho, Shino, eu achei que daria pra chegar do outro lado como você fez. – Kiba fez biquinho, murchando imediatamente. Como era possível?!

− É porque eu escolhi a classe ladino, enquanto você escolheu ser um guerreiro. Tenho mais pontos em agilidade do que você. – esclareceu para o namorado que ainda fazia birrinha largando o controle do videogame.

− Eu era muito fodão! Não acredito que morri esmagado pelas paredes de um castelo! – bufou, ainda irritado com a derrota para a armadilha.

Haviam passado o dia jogando Fantasia Final, e Kiba tinha certeza de que conseguiriam derrotar o chefão ainda naquela noite! Mas as coisas não saíram como planejado.

Deveriam ter comemorado o aniversário da mãe naquele dia, mas Tsume vinha se enchendo mais e mais com tarefas desde que Hana havia desaparecido; Kiba mal via a mãe em casa. Recebeu dela apenas um pedido de desculpas, dizendo que precisava assumir a clínica enquanto Hana não voltasse.

Hana.

Kiba ainda sentia um aperto no peito sempre que pensava na irmã mais velha, como se não devesse viver a própria vida com alegria enquanto ela não retornasse sã e salva para casa.

Shino, que conhecia o namorado melhor do que ninguém, sabia o tipo de pensamentos obscuros e sombrios que rondavam sua mente quando ficava sozinho por tempo demais, então sempre dava um jeito de ficar com ele quando Tsume não estava por perto.

Quase seis meses haviam se passado sem que progredissem nas buscas, com nenhuma pista além do silêncio a respeito de todos os desaparecidos. Kakashi havia organizado um grupo de busca com seus cães, mas não obteve resultados. Nem mesmo os ANBU de rastreio pareceram ter melhor sorte.

Kiba fantasiava com o dia em que Hana entraria através daquela porta, fazendo alguma piada sem graça a respeito do tamanho de seus cabelos ou sobre suas presas de leite que ainda não haviam caído.

− Que tal fazermos brigadeiro? – sugeriu. Por fazer, queria dizer que ele faria e Kiba observaria.

− Sério? Podemos ir ao Ichiraku também? – A tristeza evaporou do rosto trigueiro ao ter comida na jogada. Era palavra mágica que acabava com seus problemas e tristezas!

− Podemos sim. – Shino respondeu, indo para a cozinha preparar o brigadeiro.

Seis meses. Não queria nem imaginar como Kiba reagiria se Hana nunca mais retornasse.


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Notas finais do capítulo

Minha ideia era fazer um capítulo de comédia engraçadinho, mas falhei miseravelmente. Perdão, mundo! Nos vemos no próximo!



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