Cotidiano escrita por Ariane Munhoz


Capítulo 21
Mistério nas plantações


Notas iniciais do capítulo

21 – Que comece com a frase “Tentei chamar a polícia”.

A polícia eu não sei, mas os bombeiros pra apagar o fogo do Shinão... hohoho

Só quero expressar que as notas finais estão do agrado de muita gente. Bjs.



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− Tentei chamar a polícia, mas não acharam nada. – disse a senhora, assim que Shino e Kiba alcançaram a pequena cidade na fronteira entre o País do Arroz e Konoha.

Os dois haviam sido designados para uma missão rank B, onde a plantação vinha sendo destruída sem explicação alguma. Agora aquela senhora evidenciava ter visto alguém fugir de suas plantações de noite.

Shino não era particularmente fã daquele país, principalmente depois que uma certa garota tinha tentado se casar com seu namorado. Mas a vida seguia em frente e precisavam fazer missões para pagarem as contas.

− Tudo bem, vamos averiguar. – Shino respondeu, complacente. – Sabe onde podemos encontrar uma pousada?

Deu as indicações para o jovem casal, que seguiu em frente. Era muito triste ver como as plantações, sempre douradas e bonitas como raios de sol, estavam completamente destruídas.

− Caralho, Shino. Se as coisas continuarem assim, os moradores daqui vão passar fome!

O coração grande de Kiba era um dos motivos por Shino amá-lo.

− Não vai acontecer. – Shino disse, parando em um canto afastado e pegando um vidro que havia trazido consigo. Haviam insetos ali, diferentes do que costumava carregar em seu corpo.

− Que insetos são esses? – Kiba perguntou, um tanto curioso.

− São rastreadores de longo alcance. – Shino os soltou. Houve um momento de silêncio, no qual ele parecia ditar as ordens, e então os insetos partiram.  – Vamos para a pousada. Eles devem trazer alguma informação em breve.

Akamaru não os havia acompanhado dessa vez, pois andava um tanto nervoso. Hana pediu para que ele ficasse, pois faria alguns exames no companheiro ninken de Kiba.

− Ainda preocupado? – Shino questionou. Não tinham conversado muito, pois a lista de Tsume se colocara entre eles.

− Queria saber o que está acontecendo com Akamaru. – Kiba disse. – Nunca o senti tão ansioso assim.

Shino sabia da forte ligação de seu namorado com o companheiro canino.

− Ele vai ficar bem. – Tentou tranquiliza-lo. – Está nas mãos da melhor veterinária de Konoha.

Kiba estufou o peito de orgulho da irmã mais velha.

− Tem razão.

Naquela noite, os insetos retornaram com as informações para Shino. Ele e Kiba foram até o local indicado, vendo alguns ninjas mal-intencionados intoxicando as plantações com veneno.

Não foi uma batalha fácil. Eles eram poderosos, e Kiba estava sem Akamaru, o que para ele era uma grande desvantagem. Mas no fim das contas, a sincronia dele e de Shino, melhor do que nunca, rendeu a vitória para os dois.

Levaram os malfeitores presos por uma rede de insetos de Shino e foram bem recebidos na pousada como os grandes salvadores das plantações.

− ‘Tô faminto! – Kiba exclamou.

Pouco depois, a dona da pousada os encheu com os mais variados pratos derivados do arroz. Kiba não se fez de rogado e comeu tudinho que ofereceram!

Shino apenas observava o apetite voraz do namorado com satisfação. No final da noite, enquanto dividiam o quarto, observou-o adormecido e sorriu., feliz com o caminho que haviam percorrido até então.


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Notas finais do capítulo

A verdade é que Kiba não conseguia dormir pensando na maldita lista que sua mãe havia enviado. Mesmo que Shino tivesse lhe dito que ele não deveria se preocupar com isso, ele se preocupava sim!
E se Shino quisesse? E se estivesse pronto e ele não?!
Será que o largaria por isso?
Kiba sentia a cabeça ferver e se sentou de súbito na cama, olhando na direção de Shino.
− Shino. – chamou baixinho.
− Hm. – Shino não parecia muito acordado ao responder.
− ‘Tá acordado?
− Não.
− Estou falando com você, maldito! Acorde! – Kiba jogou o travesseiro sobre Shino.
O rapaz suspirou pesadamente, sabendo que não dormiria até acalmar o namorado, e se sentou na cama de frente para ele.
− Diga.
De repente, toda a coragem de Kiba havia ido embora. Como diria aquilo?! Ele não sabia! Estava completamente chocado com o que sua mãe pensara de si! Mordeu o lábio inferior e voltou a se deitar cobrindo a cabeça.
− Não era nada! Volte a dormir.
Shino estava muito tentado a seguir a sugestão do namorado, mas sabia que Kiba o chamaria novamente dentro de poucos minutos caso não o tranquilizasse. Então se levantou da própria cama e se sentou ao lado dele. Ato que fez com que Kiba sentisse o coração bater tão rápido que parecia que ia explodir.
− Kiba. – Shino chamou. – Pare de se esconder.
Puxou os lençóis, vendo as orelhas coradas de Kiba. Achava muito gracioso e abriu um sorriso de canto, deitando-se junto com ele e o abraçando de conchinha.
− Pare de pensar nisso. – sussurrou em seu ouvido. Kiba sentiu os pelinhos de sua nuca eriçarem. – Eu já te disse, não disse? As coisas vão acontecer naturalmente quando estivermos prontos.
− Mas... mas... – Kiba mordeu o lábio inferior, encolhendo-se junto do corpo de Shino. – E se eu não souber quando?
− Vai saber. – Shino respondeu com tranquilidade. – Da mesma forma que soube que queria me beijar.
Aquilo parecia fazer sentido para Kiba.
− Shino? – chamou baixinho.
− Hm?
− Pode dormir aqui comigo essa noite? – pediu.
Shino abriu um sorriso, os lábios recostados sobre a nuca de Kiba enquanto sentia o cheiro de seu shampoo.
− Eu não estava pensando em ir a lugar algum.
Adormeceram assim, mesmo que para Shino fosse doloroso conter a própria excitação por tê-lo tão perto. Saberia esperar. Seria paciente. Pois por Kiba, valia a pena.



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