Cotidiano escrita por Ariane Munhoz


Capítulo 13
De ludibriado a ludibriador


Notas iniciais do capítulo

13 – Uma fanfic baseada em um conto de fadas clássico

Escolhi 'Branca de Neve'.

Boa leitura!



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Kiba tinha sérias dificuldades em compreender as coisas, mesmo quando eram esfregadas em sua cara. Fora assim a sua vida inteira, durante a academia E agora. Ele tinha alguma noção de que Shino agia diferente com ele há algum tempo, mas não sabia exatamente de que forma.

Geralmente quando estavam em missão só os dois, ele agia sempre de maneira mais protetora, como o Príncipe Encantado que tinham visto naquele filme animado infantil... como era mesmo o nome? Ah! Branca de Neve! E Kiba nem podia dizer que não tinha a parte do beijo, pois Shino havia beijado ele sim!

Bem, ele nunca teve coragem de perguntar a Naruto se ele também havia ganhado um beijo, mas meio que tinha certeza absoluta de que o loiro lhe diria sem pestanejar que outro rapaz tinha enfiado a língua em sua boca!

Não, não era uma opção.

Ele decidiu testar a teoria colocando-a à prova.

Teve todo o trabalho de forjar uma missão, dizendo a Shino que seriam apenas os dois e que a Hokage já havia tratado tudo com ele. Era uma missão de rank C. Só os dois.

Shino teve medo de acabar vestido de gueixa novamente.

Mas ao invés disso, terminaram no cenário de uma floresta—que parecia muito encantada—, onde os animais cantarolavam com mais vivacidade do que em qualquer outro lugar que Shino já havia estado.

Seus insetos estavam inquietos, alertando-o a respeito da estranheza do local. Será que estavam presos em outro genjutsu? Mas ele não sentia nada de estranho. Parecia somente um local diferente... diferente pra caramba!

− Kiba, onde nós estamos? – Shino mal teve tempo de questionar isso ou qual era a missão de fato quando o viu aceitar uma maçã de uma estranha (e muito suspeita) velhinha, que desapareceu no interior da floresta logo em seguida. Aquilo era familiar de muitas formas, Shino lembrou-se. Como um certo filme que... – Não coma a maçã!

Tarde demais, obviamente. Porque Kiba nunca negava uma refeição grátis.

Mordeu a maçã e caiu durinho ali no chão. Shino ficou consternado, os insetos agitados tentando detectar algum veneno sem sucesso. Akamaru não parava de choramingar.

Shino estava desesperado, andando de um lado para o outro ao ponto de abrir um buraco no chão. Ele se lembrava sim do filme, da tal de Branca de Neve. E das músicas cantarolantes, dos animais que arrumavam a casa e... do beijo de amor verdadeiro.

Exceto que Aburame Shino não era nenhum príncipe.

Será que pertencer a uma linhagem nobre em Konoha contava para alguma coisa? Ele não sabia, mas não custava nada arriscar. Afinal, todas as suas tentativas de descobrir um veneno haviam sido falhas.

Ele aproximou-se de Kiba, ajeitando-o em seu colo. Sentia o hálito morno levemente adocicado da maçã. Se estivesse errado, os dois desmaiariam pelo efeito do veneno. Bem, era um risco a se correr. Os insetos espiões estavam prontos para pedir ajuda a Konoha se fosse preciso.

Shino selou os lábios contra os dele.

Kiba abriu os olhos.


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Notas finais do capítulo

Esse tema foi uma escolha engraçada pra mim. Eu não queria meter outro genjutsu na jogada, então coloquei o Kiba pra pensar um pouquinho. No fim das contas, acabou algo divertido. E agora, ein, Shinão? Como você vai reagir a essa investida? :D

Até quarta!



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