Capítulo 1

Um dia normal

No quarto de Tara, o despertador toca, indicando as sete horas da manhã. Ela debate-se, tentando desligar o alarme.

  - Hu um, maldito alarme. Desliga, Satanás!

Depois de o alarme desligar, levanta-se e vai tomar banho. Veste-se e encontra SeungHyun, seu irmão, no corredor.

  - Olá, SeungHyun.

  - Olá, minha fofa.

Pode parecer estranho, mas estes irmãos sempre tiveram uma relação assim. Eles abraçavam-se quando ouviram uma voz:

  - Olá, pessoal!

  - Olá, Max!

Max era colega de casa dos dois irmãos. Apesar de ele ser coreano, o seu estilo era meio que parecia africano, com tranças e lenços. Quando Tara o conheceu, ela pensava que Max tinha uma mãe coreana e um pai africano ou vice-versa.

Voltando ao corredor. Os três vão até á cozinha pra tomar o pequeno-almoço. Tara come apressadamente e começa a gritar com os amigos:

 - Vamos lá, lesminhas! O autocarro não tem serviço especial para atrasados!

Se pensaram na Tara a reclamar com os hyungs, provavelmente vocês pensam numa rapariga de cabelo comprido, olhos diferentes dos ocidentais e com uniforme colegial. Enganaram-se. Choi Tara tem cabelo curto, olhos que, apesar de serem “em bico”, lembram olhos ocidentais porque são verdes e sim, ela veste uniforme colegial, mas o de rapaz. Tara não é muito feminina, mas isso não a faz diferente das outras raparigas coreanas.

Max, Tara e Seunghyun saíram do apartamento. Cada um tinha uma cópia das chaves porque assim não havia confusão.

Quando chegaram á paragem, esperaram pelo autocarro, apanharam-no e foram para a escola. No caminho para a escola era sempre a mesma coisa. Choi Seunghyun estava cansado de ouvir Tara e Max a falar de k pop. Havia um grupo que eles falavam muito em particular “Big Bang”. Seunghyun gostava de música, mas a ponto de falar disso todos os dias não.

O autocarro parou, deixando-os na escola. Aquele sítio era enorme, mas para quem já estava habituado era normal. Antes das aulas, os três amigos iam encontrar-se com o seu próprio grupo de amigos. Tara, como sempre, ia em direcção ao seu cacifo, já que não tinha amigos.

E aqui começa o… REBULIÇO!!!