Unova Defenders - Interativa escrita por lDiasr


Capítulo 5
Capítulo 5 - X-Transceiver


Notas iniciais do capítulo

Oiie, to bem feliz que o capítulo saiu bem mais cedo que o outro, e espero que vocês gostem. Eu pretendo lançar os capítulos com uma frequência, mas não estou prometendo nada. Enfim, sem mais delongas, vamos ao capitulo.



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Base - 12:00

Liz estava com seus braços debruçados sobre a mesa, com sua cabeça em cima deles. Aquela explicação estava durando bastante tempo, e sinceramente, estava extremamente chata. Ele apenas repetia coisas do tipo “Os agentes menores de idade terão que obedecer um toque de recolher as 23:00 da noite, caso seja quebrado, será punido com a total retirada de seus direitos a sair da instituição sem que seja em missão” ou “Nós fizemos um programa de dieta e exercícios que maximizará o seu potencial físico, baseado em medidas corporais como peso, altura e histórico de doenças”. Liz questionava consigo mesma como eles tinham conseguido essas informações, não havia se lembrado de tê-los dado, porém não ousou perguntar. Olhou em volta para ver se mais alguém havia percebido isso. Aparentemente ninguém demonstrou reação, o que a deixou um pouco preocupada, já que as pessoas que supostamente iriam salvar Unova não haviam notado tal esquisitice em sua fala. Logo pensou que foi um pouco rude e até esnobe da sua parte pensar assim, se encolhendo um pouco mais. Ela percebe que o garoto em sua frente também estava por se encolher, mas, aparentemente de frio. John não parecia muito acostumado a baixas temperaturas, passou a vida em uma praia, e, alguns verões em Hoenn com seu pai, o que explica a antipatia do garoto pelo clima mais gélido da grande cidade. Liz por sua vez adorava o clima frio, por ficar rodeada de Pokémon do tipo gelo, acabou criando um apego ao clima gélido.

— Muito obrigado a todos, agora, não quero mais atrasar seu almoço. Podem se dirigir a cantina, onde foi separado um prato que se adequara ao treino e exercícios que terão que fazer mais tarde, novamente, muito obrigado. — O representante Raiko desce do palco e Lucario o acompanha, eles vão em direção ao elevador, e Liz finalmente suspira aliviada.

Algumas pessoas se levantam das mesas e vão em direção a cantina, o garoto que outrora estava incomodando Lucas, havia saído, um pouco depois do orador.

— Lucas, quem era aquele garoto de antes? — John falou puxando Lucas novamente para sua cadeira, que havia se levantado para ir pegar sua refeição. — O que aconteceu entre vocês? — John tinha um histórico de se preocupar além da conta com seus amigos, e mesmo tendo conhecido Lucas a algumas horas, já o considerava um grande amigo seu, mesmo que subconscientemente falasse consigo mesmo que era ridículo considerar que ele era seu amigo, uma outra parte do seu subconsciente dizia que Lucas não oferecia nenhum risco. Esse desejo forte de ajudar não vinha de lugar nenhum, seu pai policial, que lutava pelo bem-estar e segurança geral. Assim como a rápida aceitação ao pedido de Looker não veio apenas por um sentimento de tedio e monotonia.

— Ah. — Lucas suspira, como se já tivesse contado essa história trezentas vezes, se preparando para outras trezentas. — Basicamente, a gente se conheceu quando eu me mudei para Virbank, eu tinha oito anos, ele nove, a gente se conheceu porque nossos pais eram cientistas, nós éramos muito amigos, mas ai, nossos pais tiveram que viajar em uma viajem que duraria muito tempo, os pais de Richard o levaram, só que meu pai me deixou com uma tia dele. Quando ele voltou, a gente começou a namorar, mas, não deu certo por que ele era um babaca. Nós terminamos e o resto é só resto.

— Espera, Richard? Richard Henderson? O ex-elite four? — Ethan pergunta abismado, era realmente uma grande coisa alguém que já teve um cargo tão alto por ali.

Lucas suspira novamente, quase como se quisesse sumir dali instantaneamente. — Sim, famoso ex-elite four. — Lucas diz em um tom irônico, com um destaque para o “famoso”, já que não havia ficado mais que três meses nesta posição. Lucas se levanta e ignora qualquer comentário que vem a seguir sobre o assunto, e John resolve não o incomodar mais com isso, ele já parecia bastante estressado apenas por tocar nele. Os outros ficaram conversando na mesa sobre algum assunto. John ergue-se da mesa, e vai em direção a saída, porém é parado rapidamente por Aaron.

— Não vai comer nada? Você ouviu aquele cara, mais tarde teremos um treino físico.

— Eu estou com mais sono do que fome na verdade, acordei bastante cedo e comi bastante no trem, antes de começar o treinamento eu como algo, mas por agora, só vou descansar um pouco.

John fala saindo da sala e indo em direção ao elevador que rapidamente o levou ao andar dos quartos masculinos. Anda um pouco até chegar na porta que dava acesso ao seu quarto. Quando entra, tropeça em suas próprias malas. Xinga um pouco alto, aproveitando que estavam todos no refeitório e vai em direção a sua nova cama. Ele nunca havia sentido algo tão macio assim desde que havia tocado as asas de um altaria. Ele rapidamente se assusta com medo de serem realmente asas de altaria, mas se alivia ao ver a etiqueta, onde dizia que eram apenas molas, e algum material genérico para colchão. Ele fecha os olhos por um instante, sentindo o frio que Castelia passava, mesmo com as janelas fechadas, e mesmo sendo meio dia. A cidade por alguma razão estava muito fria.

Esgoto – 12:02

Valerie ia atrás de pistas dos grunts, ou até mesmo da garota, que, parecia atender por Melody. O ambiente estava bastante úmido, então ela tomava cuidado com possíveis quedas na água suja, em uma cidade grande daquelas, alguns grimers em seu corpo seria o menor de seus problemas. Ela mantinha sua Galvantula fora da pokébola, ficando alerta a qualquer sinal de perigo. Ela começa a escutar alguns resmungos vindos por detrás de um beco, que estava um pouco a sua frente, o que a deixa levemente preocupada.

— Calma, Laudine. — Ela falou fazendo um sinal para a Galvantula parar, se aproximando devagar e em silencio. Levemente coloca sua cabeça na frente do beco, e vê um cientista colocando um pouco de lodo, ou algum tipo de gosma que ela não se interessou em identificar, em tubos de ensaio. — Parado... Civil? — Ela gritou, e Laudine corre por detrás dela fazendo um barulho irritante. O susto faz o cientista derrubar alguns tubos.

— Oh, céus, você é policial? — O cientista se abaixa para tentar recuperar suas amostras. Valerie inclina sua cabeça para a direita e vê que onde deveria ser uma parede, tinha um túnel. Dava claramente para ver que era um túnel. Esse túnel levava claramente a uma caverna, e parecia ter sido cavado a pouco tempo

— Digamos que sim... Por acaso você viu se alguns tipos suspeitos passaram pelo túnel atrás do senhor? — Tenta parecer profissional e seria.

— Ah, vi dois homens usando uma mesma roupa entrando ali a pouco. Uma garota também, mas ela só saiu, não a vi voltando.

— Obrigada, senhor. — Ela da as costas e pega um pequeno aparelho para comunicação que estava em seu cinto e o aproxima da sua orelha. — Sybil, Clarity, de acordo um cara, os grunts entraram num túnel, não sei onde leva, mas a garota com quem a Sybil batalhou ainda pode estar nos esgotos, ou na cidade. — Ela diz soltando um pequeno botão verde, que transmitia a mensagem. Não demora muito e seu transmissor faz um ruído, parecido com estática de televisão, e a voz de Clarity começa a ser transmitida.

“Bom, se há uma chance de a garota estar na cidade, acho que devíamos falar com a policia agora, acho que eles lidarão melhor com isso neste momento”

A mensagem de Clarity acabava de chegar aos ouvidos de Valerie, e, a voz daquela mulher que as explicou como seria essa missão na base também chega aos seus ouvidos.

Clarity está certa, voltem para o carro, a polícia patrulhara atrás da garota, a micro câmera em suas roupas deve ter pegado imagens suficientes para conseguirmos emitir o alerta.”

Valerie recua até a saída e Clarity faz o mesmo. Em pouco tempo elas se encontravam em frente a saída. Valerie reflete um pouco se aquela mulher estava escutando tudo o tempo todo, ou apenas o que ela permitiu.

— Ninetales, você escutou, temos que ir. — Sybil diz ao seu Pokémon que estava lambendo a ferida do pequeno Vulpix. A Pokémon apenas grunhe irritada para Sybil. — Olhe, na frente do esgoto tem um centro Pokémon, nós podemos deixar esse Vulpix lá até que ele se recupere. Você pode visita-lo sempre que quiser. — Ninetales pareceu não gostar da ideia. Ela parecia querer ficar perto da Vulpix a todo tempo. — O que você quer fazer então? Ficar aqui, com ela? — Dessa ideia seu pokémon pareceu gostar, Sybil apenas suspirou, não queria colocar mais ninguém no meio de um acesso de fúria da raposa. — Ok, mas sempre que eu puder, irei vir aqui ver como você está, assim que o Vulpix ficar bom, você volta. — A garota falou séria. Coloca a pokébola de Ninetales em seu cinto e se retira daquele jardim. Passou pela cabeça de Sybil capturar a Vulpix para que Ninetales pudesse cuidar dela em seu quarto, na base, porém sua jornada já havia acabado a muito tempo, ela não tinha mais pokébolas.

Clarity e Valerie já estava esperando Sybil na frente da van. — Onde você estava? Atrasou bastante a gente. — Valerie braveja.

— Desculpe, tive um contratempo. — Sybil falou com a cabeça baixa, apenas entrou na van, esperando suas amigas.

Base – 12:30

Vincent encara a metagrossite que estava pendurada no pingente em seu pescoço. Ele boceja. A vida noturna ativa de sua cidade natal o fez uma pessoa quase que noturna. Black City sempre foi uma cidade extremamente moderna e com várias luzes, as pessoas por lá costumavam ser mais ativas durante a noite. Isso junto a apresentação longíssima que estava assistindo quase o fazia desmaiar de sono. Felizmente, ele estava com seus fones de ouvido ali, que o salvou daquela situação. Ele sabia que provavelmente precisaria daquilo em futuras missões, mas esperava que seus colegas estivessem prestando atenção. Ele encara por um tempo a garota que estava cercada por guardas, e com um Zorua na mesa. Se perguntando o por que de toda essa segurança em volta dela, ela seria alguém importante? Mais tarde esperava descobrir essa resposta. Olha para os garotos que estavam em sua mesa. Não os conhecia, eles não tentaram iniciar uma conversa, Vincent também não. Ele preferia não fazer amizades, não que fosse egoísta ou que se achasse superior, ele apenas sabia que elas iam o abandonar.

John rola na cama, tentando dormir, ele então olha pras suas malas. Ele tem a ideia de conversar com Melody pelo seu velho x-transceiver. Eles dois sabem que ninguém mais usa isso, porém eles usam em seu pulso por estilo, e, as vezes conversam um com o outro por ele. Isso dava em John uma sensação de nostalgia. Tira o aparelho de sua mala, e faz um lembrete mental de desarruma-las. Procura entre todos os contatos o nome de Melody, mesmo que apenas os dois usassem o relógio, ele não gostava de apagar números, então sua lista de contatos sempre é grande. Acha o numero de sua amiga e pressiona o pequeno símbolo de um telefone. Ele toca duas vezes antes dela atender.

— Ei, Melody, adivinha onde eu tô? — Ele diz fazendo uma careta. Uma coisa típica deles. Quem ligasse, tinha que começar a chamada com uma careta.

“No seu quarto?’ Melody responde com um tom irônico. “Espere, esse lugar aí não parece seu quarto...”

— Isso é porque estou em Castelia. — John diz animado, eles sempre compartilhavam tudo que acontecia em suas vidas um com outro, ambos confiavam plenamente um no outro.

Melody faz uma cara animada “Serio? Eu também, apareceu uma oportunidade de um musical em Kalos e eu vim aqui pegar o barco.” Ela diz com um sorriso. “Mas porque você tá aqui?”

— Ah, eu arrumei um emprego. — John fala orgulhoso, porém, rapidamente pensava na burrada que havia feito, ela provavelmente perguntaria que emprego, e ele obviamente não poderia falar. Ele tinha que pensar rápido em um emprego falso. — To trabalhando como assistente de um executivo. — Ele diz rápido antes mesmo dela perguntar. — Ah, quando o seu barco sai? Podemos sair e ir em uma lanchonete, não sei.

“Olha pra ele como ficou importante. Em umas três horas, dá tempo da gente comer alguma coisa.” Ela diz sorrindo. “Eu vou estar te esperando na frente Mc Mime.”

— Certo, vou trocar de roupa, te encontro lá em meia hora. —Ele diz desligando o relógio e se levantando da cama, indo em direção a suas malas.

 


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Notas finais do capítulo

Nada a declarar, apenas pedir que comentem o que pode ser melhorado ^^



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