Unova Defenders - Interativa escrita por lDiasr


Capítulo 4
Capítulo 4 - Fumaça e Cinzas


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais nada, gostaria de pedir perdão pela demora, MASSS, eu não desisti da fic, então peço que não desistam de mim ;-;
Como já foi dito, capítulo 4, vagas encerradas :(
Não vou enrolar muito, porque já enrolei bastante nesses quatro meses, enfim, apreciem a leitura.



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Esgotos de Castelia – 11:32

—Pyroar, Fire Blast — A garota grita, e rapidamente, uma grande parede de chamas se forma da boca da leoa, e avançam ferozmente contra Sybil e seu pokémon.

Os olhos de Sybil se fecham pelo forte brilho que a parede de fogo exala, ainda de olhos fechados, ela grita —Aegislash, use King’s Shield! — Uma pequena parede rosa se forma na frente do Pokémon, protegendo ele a treinadora, mesmo o ataque não acertando, Sybil sabe o dano que daria caso fosse.

—De novo, Pyroar, Fire Blast! — Ela grita, e a parede novamente começa a se formar, porém, Sybil foi mais rápida.

—Use Sacred Sword! — A espada sai de sua forma defensiva, e entra em ofensiva, usando seu próprio corpo para golpear Pyroar, que é empurrado um pouco para trás, ainda sim, consegue desferir o Fire Blast, porém um pouco mais fraco por ter sido golpeada nesta hora.

—Agora esta batalha vai ficar interessante! — A garota a sua frente grita, e um pequeno sorriso aparece em sua face.

Base 11:15

—Certo, as garotas foram nessa missão, e o que a gente vai fazer? — Lucas pergunta entediado.

—Que tal irmos ao refeitório? Comer alguma coisa, e ver se as coisas já estão prontas para a apresentação.

—Boa ideia, você lembra qual andar era o refeitório? — Ele indaga. Logo, ele e John, vão em direção ao elevador.

John fica parado um pouco na frente dos botões e diz — Acho que é o sétimo, ou o sexto.

—Acha? — Lucas diz indignado.

—Tá reclamando do que? Você nem faz ideia — John diz apertando o botão sete. O elevador começa a subir, e logo eles param em um tipo de auditório, com um palco e cadeiras, porém, as cadeiras que outrora eram vermelhas, agora estavam pretas e chamuscadas, como se tivessem sido queimadas, o chão de madeira que ficava no palco, agora é carvão, com alguns buracos. Um forte cheiro de fumaça impregnava o ar, e, a sala ainda estava um pouco quente, talvez pelo fogo? Logo eles ouviram vozes distantes, que diziam coisas como “Isso não vai atrapalhar a estrutura do prédio” e “Felizmente, as únicas perdas foram em material”.

Logo, a voz fica mais alta, e a mulher que havia levado as garotas até a missão estava conversando com um rapaz, não muito jovem. Ambos usavam capacete de construção.

—Garotos, o que estão fazendo aqui? — Ela pergunta, claramente brava.

—É que a gente se perdeu, a gente queria ir para o refeitório — Lucas diz, um pouco constrangido.

—Ah, não tenho tempo pra isso, os outros já devem estar chegando! Vão para o refeitório, sexto andar!

—Certo, mas, o que aconteceu aqui? Pode nos dizer? — Lucas questiona.

—Me desculpe deixar as coisas dessa maneira, mas, realmente não interessa a vocês. — Ela diz ríspida. —Agora vão, para o refeitório.

—Nossa, ok. — John diz um pouco ofendido, então, ele pega Lucas pelo braço, e o leva até o elevador. — O que você acha que aconteceu aqui? — John fala baixo em seu ouvido.

—Não sei, estava pensando, por que uma organização, aparentemente tão grande, ia fazer uma apresentação no refeitório, então acho que era pra ser aqui.

—Faz sentido, mas agora acho que o melhor a fazer é irmos ao refeitório.

Os garotos pegam o elevador, pressionam o botão do sexto andar, em pouco tempo chegam ao refeitório, na verdade, parecia mais um refeitório de escola do que qualquer outra coisa, haviam mesas com bancos, e um pouco afastado, um buffet. Encostado em uma parede, havia um palco, com um palanque e um microfone.

Sentados pelas mesas estavam os outros treinadores. Em uma mesa mais afastada de todas, havia uma garota sentada sozinha, apenas com um pequeno Zorua em sua mesa, e por algum motivo, tinha um guarda um pouco mais atrás, apenas a observando.

Em uma outra mesa mais para o centro, estavam sentados um extremamente alto, que estava falando alto com uma outra garota. Ele tinha um cabelo castanho, e em seu braço, era possível ver uma cicatriz, de uma mordida? Talvez. A garota também tinha cabelos castanhos lisos castanhos, e estava com um Mandibuzz a seu lado. Também nessa mesa havia uma garota com os cabelos levemente esbranquiçados, e mechas azuis. Ela estava apenas parada observando a discussão, ou o que quer que eles estejam conversando. Também havia um garoto ruivo que a muito lembrava a Clarity.

Dando uma olhada melhor, havia um garoto, também um pouco afastado, ele é um pouco alto, com uma pele bastante branca e um cabelo loiro, ele tinha um olhar distante. Estava usando fones de ouvido. Havia um garoto loiro ao seu lado, ele estava lendo um livro. Estava de costas então não se pode dizer muita coisa sobre sua aparência, do outro lado dessa mesa, havia uma garota com cabelo castanho ondulado, estava usando uma camiseta verde junto com um jeans de cor clara.

Lucas não pensa duas vezes, e vai para a mesa do centro, onde parece estar havendo uma discussão.

John apenas estava parado observando o local, quando volta a si, Lucas estava sentado na mesa, John então, anda devagar até a mesa para se sentar. Quando chegou lá, o garoto castanho estava se apresentando para Lucas.

—Meu nome é Ethan Underwood, sou especializado em tipo fogo. — O garoto diz com um sorriso.

—Sou Lark Arundel, tipo voador. — A garota com um Mandibuzz fala.

—Liz Elaine, gelo. — A garota de cabelos esbranquiçados sibila baixo.

—Aaron Crisper, tipo planta. — O garoto ruivo diz, piscando, com um sorriso no rosto.

—Crisper? É parente da Clarity? — Lucas questiona.

—Ah, já conheceram ela... — Ele diz entre dentes, um pouco irritado. — Ela é minha irmã.

—Nossa, vocês vieram pra cá juntos? — Lark questiona.

—Não, ela chegou primeiro. Aconteceram umas coisas e eu tive que ficar em casa mais um pouco. — Ele diz com a mão por cima da nuca.

—De qualquer jeito, John Andrews, tipo normal. — John profere, se sentando logo em seguida.

Momentos depois de se sentar, um garoto, com cabelos escuros e olhos cinzas, usando um terno, com uma expressão de desdém, entra pela porta. Ele fica parado um instante, roda os olhos pela sala, e para exatamente em Lucas. Ele ao ver o garoto que acabara de entrar, abaixa sua cabeça.

John vira seu rosto para ele sem entender o porque deixara seu amigo dessa forma, ele volta sua cabeça a porta e percebe que o garoto vem em direção a sua mesa. O garoto coloca suas mãos nos ombros de Lucas.

—Luke, não esperava te ver por aqui. — Ele pronuncia com uma voz irônica, e um pouco rouca.

Lucas suspira, e levanta a cabeça. — Oi, Richard.

—Richard? Porque tão sério? Não prefere me Rick, como fazia antes? — Lucas estava claramente desconfortável com a situação. —Enfim, o que tem feito? Continua treinando Magikarps, aposto! Serio, como conseguiu ser chamado para cá? Devemos estar com poucos treinadores do tipo água. — Ele diz em tom de zombaria.

—Pare de intimida-lo. — John se levanta batendo suas mãos na mesa e gritando, chamando atenção de todos no local.

—É com ele que está namorando agora, Luke? — Richard diz olhando John de cima a baixo. — Devo dizer, que, seu padrão abaixou. — Ele para e pensa por um segundo. —O que estou dizendo? — Ele fala levando a mão a testa. — Depois de mim, seria bem difícil encontrar alguém melhor.

—Vocês... Namoraram? — John questiona, surpreso.

—Eu não me orgulho disso, mas sim. — Lucas profere, ainda com a cabeça baixa.

—Ah, não diga isso, sou, provavelmente a melhor coisa que já aconteceu ou vai acontecer a você.

Logo, um homem, um pouco acima do peso com um paletó entra no local, seguido por um Lucario, com alguns papeis em suas patas. Eles vão em direção ao palanque, o homem se posiciona atrás do microfone, e o Lucario ao seu lado.

—Primeiramente gostaria de agradecer por todos que tiveram que sair subitamente de suas vidas para atender ao nosso pedido. Me chamo Raiko, e sou um dos representantes do concelho que governa esta grande região. Infelizmente, não nos veremos muito, então quero agradecer desde agora por todos os serviços que vocês prestarão, muito obrigado. — Ele então começa a organizar os papeis. —Bem, vamos começar.

—Depois a gente se fala, Luke. — Richard se levanta e se senta em uma mesa um pouco afastada.

Esgotos – 11:45

Sybil estava somente com seu Spiritomb, a garota a sua frente, apenas com um Sylveon, a batalha havia sido acirrada, o local já estava bastante queimado pelas chamas da Pyroar, ainda podia se sentir o calor dessas chamas mesmo muito tempo depois de disparadas, Sybil estava prestes a dar um golpe quando um grunt aparece correndo.

—Melody, Ghetsis disse pra gente sair daqui agora!

—Ah, você teve sorte garota. — Ela diz chamando Sylveon novamente, e soltando uma pequena pokebola cinza no campo, desta qual, uma fumaça preta começa a sair. Aquela fumaça era tão densa, que não se via um palmo em sua frente.

—Rai, use Defog. — Valerie chama seu Emolga para fora da pokebola, o pequeno roedor começa a bater suas “assas” e a fumaça começa a se dissipar.  Quando totalmente dispersa, Melody e o grunt haviam sumido. — Eles não devem ter ido muito longe, vamos procura-los!

—Certo. — As outras duas garotas falaram em uníssono.

Elas então se separam, Sybil começa a ir para a direita, Valerie para a esquerda e Clarity segui reto. Não demorou muito para Sybil começar a ouvir um choro distante, ignorando qualquer que seja sua missão, ela começa a ir em direção ao choro, até chegar em uma escada, o choro com certeza vinha lá de cima. Ela começa a subir a escada e vê a luz do sol, porém, não é a mesma escada com a qual ela tinha entrado no esgoto. Ela logo se vê em um jardim, no meio da cidade. Não havia outra forma de chegar até lá sem ser o esgoto, isso ela tinha certeza. Ela começa a olhar pelo redor e percebe que o choro estava mais alto, a garota olha ao redor, e, vê um pequeno Vulpix na grama, ele estava com uma de suas patas quebradas, e não havia sinal de sua mãe, ou seu pai.

—Que pobre alma. — A garota diz olhando para o Vulpix. Quando ela se mexe para ir ajuda-lo, uma pesada pokebola de pedra começa a se mexer em seu cinto, a pokebola se agitava cada vez mais, até, que dela, sai uma grande e imponente Ninetales, ela começa a andar em volta do Vulpix, e então se deita, usando suas nove caudas para cobrir a pequena raposa. Sybil então, tira uma super potion de sua mochila, e vai em direção a pequena raposa, sem sucesso, já que ninetales intervém, ameaçando morder sua treinadora.

Mas isso vai ajudar! — A garota suplicava, por algum motivo, ninetales não queria que Sybil encostasse em Vulpix. Sybil escuta o estomago do pequeno Vulpix roncar. —Eu tenho comida de Pokémon na minha mochila, deixe-me pelo menos fazer isso!

Ninetales pareceu assentir. Sybil pega então um pote com comida e despeja um pouco no chão, ninetales começa a cheirar, e chega a morder um, antes de dar para Vulpix. Por algum motivo. Sybil nunca havia visto Ninetales se importando tanto com algo, normalmente ela é só violente. Sybil bufa, ela então se senta no chão e apenas fica lá, com os dois Pokémon.


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Notas finais do capítulo

Eu realmente gostei desse capítulo, então, espero que vocês gostem também!