O dia de Dazai estava indo do bom ao melhor. Kunikida fazia outra das suas maratonas de trabalho intenso, o qual tornava a existência de Dazai de uma mosca irritante à um grão de poeira, e assim, ele era poupado de ouvir sermões.

Deixou o prédio da Agência de Detetives com o pé direito e um sorriso confiante.

Ele possuía um encontro com uma beldade, afinal.

Quando adentrou o escritório naquela manhã, Ranpo e Atsushi quase se jogaram da janela - ou talvez fosse jogá-lo, diante do seu bom humor. Mas não podia resistir, era uma parceira tão linda e adorável. Sua companheiro de suicídio ideal.

Fez questão de retirar suas bandagens e repor por novas e limpas, passar perfume e lavar os cabelos propriamente - na sua opinião, apenas shampoo era o bastante, mas Atsushi discordava. Suas roupas recém lavadas ainda possuíam o cheiro do amaciante. E Dazai tinha confiança no seu hálito de menta garantido pela pasta de dente e as pastilhas.

À distância, avistou os cabelos milimetricamente arrumados, era incrível como eles continuavam no lugar até o fim do dia, não importando o que fizesse.

Dazai sorriu, esticou sua mão e tocou-lhe o ombro.

“Pronto para nosso encontro, Chuuya?”

Ouviu-o estalar a língua, e então teve o prazer de encarar as orbes azuis.

“Tire suas mãos de mim, Mackerel.”

“Tão rígido Chuuya.” refutou, em um falso tom de súplica “Quanta impaciência, Chuu. Está tão ansioso assim para o que virá depois? Não se preocupe, eu garanto que ficarei rígido lá em baixo mais tarde.” Levou uma mão para os cabelos laranjas, sorrindo com malícia.

Osamu esperou ver o rosto corado de Chuuya, por isso, sequer notou o punho fechado que foi em direção ao seu estômago.