O vento batia em seu rosto e no resto de seu corpo, seus olhos começavam a se abrir, estava despertando.

Mas será que realmente não estava ainda dormindo, pensava. A visão que tinha a sua frente não era a que teria a realidade.

Só podia ainda estar dormindo. Não! Tinha que estar dormindo!

Pois em sua frente só havia destruição e ruina.

Tentou lembrar de algo que pudesse explicar esta situação, porem percebeu algo ainda mais preocupante.

Quem era?

Qual seria seu nome?

Tentou lembrar, porém a memória não vinha a sua mente.

Não sabia o que fazer.

Por que as coisas estão desta maneira?

Tudo se parecia, como um cenário pós-apocalíptico

Só então percebeu que parecia se encontrar em uma praça.

Estava sentado em um banco, de onde dava para ver uma rua, algumas casas e alguns prédios.

Ainda era dia, deveriam haver muitas pessoas por ali, deveriam haver carros naquelas ruas.

Porém não havia nada nem ninguém por perto.

Reinava, somente o silêncio.

O que poderia ter havido?

Colocou uma de suas mãos em uma de suar pernas, ao fazer notou algo.

Havia dentro de seu bolço alguma coisa.

Colocou sua mão dentro e de lá retirou um papel.

Parecia haver algo escrito nele.

Focou então sua visão ao papel.

E nele estava escrito:

¨Já saímos, você demorou muito para chegar, decidimos ir na frente, parece que mais uma vez te encheram de trabalho em...

Bom, de qualquer maneira nós estaremos na.....................¨

O bilhete estava rasgado.

Tentou encontrar mais alguma coisa escrita nele, mas não havia mais nada.

Quem eram essas pessoas que o bilhete mencionava?

Mais dúvidas apareciam.

Porem agora sabia que alguém poderia dizer-lhe quem é.

Olhou novamente para a praça, ela realmente estava silenciosa, o cimento estava todo quebrado, as arvores ressecadas, o mato parecia estar morrendo.

Quando se deu conta, percebeu que já estava escurecendo.

Não podia continuar ali parado naquela praça, ainda mais a noite.

Decidiu então sair e encontrar um abrigo, algum lugar em que poderia talvez refletir mais sobre a situação.

E até mesmo retomar suas memorias.

Além do que não havia mais nada a se fazer ali.

Levantou - se e começou a andar.

 Assim começa a historia , assim começa a jornada.