La bataille finale escrita por shadowhunter


Capítulo 13
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

E aqui estamos, no capítulo final.
Aproveitem!



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19 anos após a guerra

POV Autora

O tempo foi passando, Harry e Charlotte casaram-se logo após o nascimento da pequena Cassie. A pequena havia puxado ao pai, com os seus cabelos escuros e os olhos castanho esverdeado do avô, 4 anos depois do seu nascimento, os Potter tiveram mais um filho, a quem decidiram nomear James Sirius, 1 ano depois nasceu Alvo Severo e 2 anos depois Lily Luna, finalmente eles eram uma família completa. Teddy havia crescido e criado como um Potter, passando a maior parte do tempo com a sua “irmãzinha” Cassie.

Os Potter viram o pequeno Lupin ir para o seu primeiro ano em Hogwarts, em seguida a sua pequena Aurora, em seguida seu filho mais velho e agora seria a ver do seu filho mais novo.

Naquele ano de 2017 o outono havia chegado de repente. A manhã do dia primeiro de setembro estava revigorante e dourada como uma maçã, e, quando a pequena família atravessou saltitante a rua, em direção à grande estação encardida, a fumaça que os carros expeliam e a respiração dos pedestres cintilavam como teias de aranha no ar frio. Duas grandes gaiolas sacudiam em cima dos carrinhos cheios que os pais empurravam; as corujas dentro delas piavam indignadas, e a menina ruiva acompanhava chorosa os irmãos e a irmã, agarrada à mão do pai.

— Não vai demorar muito, e você também irá – disse-lhe Harry.

 – Dois anos – fungou Lily. – Quero ir agora!

Os passageiros olharam curiosos para as corujas quando a família se encaminhou em ziguezague para a barreira entre as plataformas nove e dez. A voz de Alvo chegou aos ouvidos de Harry apesar do barulho reinante; seus dois filhos tinham retomado a discussão começada no carro.

— Não quero ir! Não quero ir para Sonserina!

— James, dá um tempo! – falou Cassie.

— Eu só disse que ele talvez fosse – defendeu-se James, rindo do irmão mais novo. – Não vejo problema nisso. Ele talvez vá para Sonse...

James, porém, viu o olhar da mãe e se calou. Os seis Potter se aproximaram da barreira. Lançando ao irmão um olhar ligeiramente arrogante por cima do ombro, James apanhou o carrinho que a mãe levava e saiu correndo. Um instante depois tinha desaparecido.

— Vocês vão escrever para mim, não vão? – perguntou Alvo aos pais, capitalizando imediatamente a ausência momentânea do irmão.

 – Todo dia, se você quiser – respondeu Lotte.

 – Todo dia não – replicou Alvo, depressa. – O James diz que a maioria dos alunos recebe carta de casa mais ou menos uma vez por mês.

— E ele, como sempre, estava mentindo – falou Cassie, indo na mesma direção que o irmão e desaparecendo logo em seguida.

— Escrevemos para Tiago três vezes por semana no ano passado – contestou Lotte.

— E escrevo quase todos os dias para Aurora – disse Harry – E você não acredite em tudo que ele lhe disser sobre Hogwarts – acrescentou Harry. – Ele gosta de brincar, o seu irmão.

Lado a lado, eles empurraram o segundo carrinho e ganharam velocidade. Ao alcançarem a barreira, Alvo fez uma careta, mas a colisão não ocorreu. Em vez disso, a família emergiu na plataforma nove e três quartos, que estava encoberta pela densa fumaça clara que saía do Expresso de Hogwarts. Vultos indistintos pululavam na névoa, em que James e Cassie já desapareceram.

— Onde eles estão? – perguntou Alvo, ansioso, espiando os vultos brumosos pelos quais passavam ao avançar pela plataforma.

 – Nós os acharemos – tranquilizou-o a mãe.

 Mas o vapor era denso, e estava difícil distinguir os rostos das pessoas. Separadas dos donos, as vozes ecoavam anormalmente altas. Harry pensou ter ouvido Percy discursar sonoramente sobre o regulamento para uso de vassouras, e ficou feliz de ter um pretexto para não parar e cumprimentar...

— Acho que são eles, Al – disse Lotte, de repente.

Um grupo de quatro pessoas que estava parado ao lado do último vagão emergiu da névoa. Seus rostos só entraram em foco quando Harry, Lotte, Lily e Alvo estavam quase em cima deles.

— Oi – disse Alvo, parecendo imensamente aliviado.

 Rose, que já estava usando as vestes de Hogwarts recém-compradas, deu-lhe um grande sorriso.

Enquanto os pais e o irmãos mais novos estavam reencontrando Rony e Hermione, Cassei saia a procura dos amigos. Victorie Weasley provavelmente estava com Teddy, porém havia conseguido encontrar as amigas. Nova Lyra Stilinsk, a filha mais velha da Malia e Stiles, já havia se despedido dos pais e estava junto as amigas. As irmãs Beaumont Anne e Sofia, filhas de Belle e Francies, Sofia era um ano mais velha que as meninas e estava cursando o seu sétimo e útimo ano.

— Finalmente – falou Nova – Por que demorou tanto?

— James estava implicando com o Al – respondeu – E vocês sabem como Alvo é, ele sempre se deixa levar.

— Não é por nada não – disse Sofia – Mas seu irmão está ficando pior a cada dia que passa.

— Ele só que chamar atenção – responde a morena – Mamãe está cada vez mais ocupada e era ela que dava toda a atenção que ele queria, com nossos pais passando mais tempo fora de casa, ele se viu na necessidade de fazer algo para que eles o notem.

— Falando nos seus pais – fala Anne – Seu pai já sabe sobre Nate? – pergunta a loira.

— Claro que não, tive que implorar para que Teddy não diga nada.

— E quando pretende contar a ele? – uma voz pergunta.

A morena se vira e se depara com Nathaniel e Sophie Archibald. Nate tinha era apenas um ano mais novo que Teddy e era um dos melhores amigos do jovem Lupin, porém, no final do seu sétimo ano acabou chamando atenção da Potter mais velha, a melhor amiga da sua irmã, e os dois haviam começado a namorar, sem que o pai da jovem soubesse. Aurora tinha passado grande parte do verão com os Archibald, alegando querer ficar com a melhor amiga, esquecendo de mencionar o namorado para o pai. Claro que Charlotte já sabia de tudo, porém a jovem temia a reação de Harry.

— Em breve – ela fala sorrindo e beijando o namorado.

Entretanto, é neste exato momento que James decide aparecer, o jovem estava procurando os pais para contar o que tinha visto e no caminho acabou vendo a irmã beijando um cara. Ele tinha que contar ao pai. Esperou até que a irmã percebesse a sua presença e saiu correndo, com ela o seguindo.

— EI! – gritou quando viu o pai – Vocês não vão acreditar no que eu vi – disse, sem fôlego.

— James, NÃO – gritou Lotte.

— O que o seu irmão não pode contar? – pergunta Harry, curioso.

— Você sabe como ele é fofoqueiro, papai – fala a menina – Viu o Teddy com a Vic e já foi logo contar para Merlin e o mundo – mente.

— Mentir! – fala o garoto, fazendo todos o olharem desconfiados – Ok, eu também ia fala sobre isso, mas o que eu tenho que falar é importante – ele argumenta.

— Jam...

— Eu vi a Cassie beijando um cara – ele solta, interrompendo a irmã.

— Você o quê?????? – pergunta o pai.

— A Cassie estava beijando um cara – ele repete – Aquele amigo do Teddy, irmão daquela amiga com quem ela passou as férias.

— Cassiopeia Aurora Potter – exclama Harry.

— Vejam as horas – ela diz – São quase onze, precisamos ir! – diz apresseda – Tchau tia e tio, sentirei saudades – diz abraçando Rony e Hermione – Lils, Hugo, prometo escrever – diz – Mamãe, te vejo em breve, te amo – fala abraçando Lotte – Prometo escrever em breve, te amo, papai – diz dando um beijo no pai e saindo correndo, evitando a conversa.

— Vocês vão poder esclarecer isso em breve – fala Lotte, ao ver a cara do marido – Nate é um bom garoto, você está o treinando, lembra?

— Você já sabia, não é? – pergunta.

— Querido, sou a mãe dela, eu sei de tudo – fala, o beijando logo em seguida – Cassie estava certa, está na hora de vocês irem – diz, se voltando para os filhos e a afilhada. – Não se esqueça de transmitir a Neville o nosso carinho! – recomendou Lotte a James ao abraçá-lo.

— Mamãe! Não posso transmitir carinho a um professor!

 – Mas você conhece Neville...

James girou os olhos para o alto.

— Aqui fora, sim, mas, na escola, ele é o professor Longbottom, não é? Não posso entrar na aula de Herbologia falando em carinho... – e, balançando a cabeça para a tolice da mãe, ele sapecou um pontapé em Alvo. – A gente se vê, Al. Cuidado com os testrálios.

 – Pensei que eles fossem invisíveis. Você disse que eram invisíveis!

James, porém, riu apenas, permitiu que a mãe o beijasse, deu no pai um rápido abraço e saltou para o trem que se enchia rapidamente. Eles o viram acenar e sair correndo pelo corredor à procura dos amigos.

 – Não precisa se preocupar com os testrálios – disse Harry a Alvo. – São criaturas meigas, não têm nada de apavorante. E, de qualquer modo, você não irá para a escola de carruagem, irá de barco.

Lotte deu um beijo de despedida em Alvo.

 – Vejo vocês no Natal.

— Tchau, Al – disse Harry, e o filho o abraçou. – Não esqueça que Hagrid o convidou para tomar chá na próxima sexta-feira. Não se meta com o Pirraça. Não duele com ninguém até aprender como se faz. E não deixe James enrolar você.

— E se eu for para Sonserina?

O sussurro foi apenas para o pai, e Harry percebeu que só o momento da partida poderia ter forçado Alvo a revelar como o seu medo era grande e sincero. Harry se abaixou de modo a deixar o rosto do menino ligeiramente acima do dele. Dos seus três filhos, apenas Alvo herdara os olhos de Lílian.

— Alvo Severo – disse Harry, baixinho, para ninguém mais, exceto Lotte, poder ouvir, e ela teve tato suficiente para fingir que acenava para Rose, que já estava no trem –, nós lhe demos o nome de dois diretores de Hogwarts. Um deles, assim como o seu avômaterno, era da Sonserina, e provavelmente foi o homem mais corajoso que já conheci.

 – Mas me diga...

 – ... então, a Sonserina terá ganhado um excelente estudante, não é mesmo? Não faz diferença para nós, Al. Mas, se fizer para você, poderá escolher a Grifinória em vez da Sonserina. O Chapéu Seletor leva em consideração a sua escolha.

— Sério?

— Levou comigo.

Ele jamais contara isso a nenhum dos filhos, a não ser Aurora, e notou o assombro no rosto de Alvo ao ouvi-lo. Agora, entretanto, as portas estavam começando a se fechar ao longo do trem vermelho, e os contornos indistintos dos pais se aglomeravam ao avançar para os beijos finais, as recomendações de última hora. Alvo pulou para o vagão, e a mãe fechou a porta do compartimento dele. Os estudantes estavam pendurados nas janelas mais próximas. Um grande número de rostos, tanto dentro quanto fora do trem, parecia estar virado para Harry.

 – Por que eles estão todos nos encarando? – perguntou Alvo, enquanto ele e Rose se esticavam para olhar os outros estudantes.

— Não se preocupe – disse Rony. – É comigo. Sou excepcionalmente famoso.

 Alvo, Rose, Hugo e Lily riram. O trem começou a se deslocar, e Harry acompanhou-o, olhando o rosto magro do filho já iluminado de excitação. Continuou a sorrir e acenar, embora tivesse a ligeira sensação de ter sido roubado ao vê-lo se distanciando dele... O último vestígio de vapor se dispersou no ar de outono. O trem fez uma curva, a mão erguida de Harry ainda acenava adeus.

— Ele ficará bem – murmurou Lotte, com lagrimas nos olhos. Ao olhá-la, Harry baixou a mão distraidamente e tocou a cicatriz em forma de raio em sua testa.

— Sei que sim.

A cicatriz não incomodara Harry nos últimos dezenove anos.

 Tudo estava bem.

Cassiopeia Aurora Potter


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Não deixem de comentar!!
Bjs ♥



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