La bataille finale escrita por shadowhunter


Capítulo 1
A missão


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, estou de volta com a conclusão da história de Charlotte Black, preparem porque lagrimas irão rolar no decorrer desta história.
Aproveitem



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POV Lotte

Dias, semanas e meses já haviam passado desde a morte de Alvo Dumbledore. Durante esse tempo foquei em planejar uma maneira segura de tirar Harry da casa dos tios, já que o mesmo estava prestes a fazer 17 anos e com isso a proteção que o matinha seguro naquela casa iria acabar. Claro que no inicio ninguém aceitou a minha liderança, Moody logo se prontificou para liderar, mas ao verem que seu plano era falho e que eles não estavam indo para lugar nenhum permitiram-se parar e me ouvir.

O plano era simples: Harry irá ser escoltado para a Toca por Hagrid, mas para garantir a sua segurança haverá mais 6 Harry’s escoltados por membros da ordem. Cada Harry irá voar até a casa de um dos membros da ordem e de lá pegariam uma chave de portal para a Toca. O verdadeiro Harry vorá para a minha casa, onde os meus pais e eu estaremos esperando e então o acompanharei até a Toca. É claro que o plano é arriscado e algo pode dar errado, mas foi o melhor plano que tivemos.

Enquanto os outros estavam indo buscar Harry, fiquei em casa, aguardando o moreno ansiosamente. Nesse meio tempo escrevi um nome em uma folha de papel, algo que Lupin me aconselhou a fazer sempre que sentir que alguém está perto de morrer, assim o impacto sobre mim não será tão grande. O papel onde estava escrito o nome de Alastor Moody estava bem guardado no bolso da minha calça e seria entregue a Tonks no momento em que a visse, para que ela pudesse ler para os membros da Ordem.

Já havia se passado um bom tempo desde que a Ordem saiu, Harry já devia ter chegado para que pudéssemos ir para a Toca, mas até agora nada do moreno. Começo a ficar nervosa, ele já devia ter chegado, algo deve ter dado errado, eles devem ter sido descobertos.

Sou tirada dos meus pensamentos por um estrondo, levantei-me em um pulo e corri para fora de casa, sendo acompanhada por meus pais. Em um laguinho lamacento encontrava-se o que um dia era a moto de Sirius, que agora estava destroçada, fora do laguinho encontrava-se um Hagrid desacordado e um Harry tentando acorda-lo.

— Quem está aí? É o Potter? Você é Harry Potter? – Ted perguntou.

— Eles sofreram um acidente, Ted! Caíram no jardim! – gritou Andy.

— Hagrid – falou, abobado, e seus joelhos cederam.

Corri e me agachei ao lado do moreno desacordado, enquanto meus pais tentavam colocar Hagrid para dentro. Com um simples feitiço de levitação, levei o moreno desacordado e o coloquei no sofá, depois segui para ajudar a tratar Hagrid.

Logo Harry tinha acordado e estava conversando com Ted. Era possível ouvir os dois conversando e por mais que eu quisesse correr e abraça-lo, prefiro verificar se está tudo pronto para irmos para a Toca. Meu malão e minha coruja já tinha sido levadas para lá e o resto das minhas coisas já haviam sido levadas para um local seguro que havia sido protegido com um feitiço fidelius, o qual eu sou a fiel do segredo, onde algumas reuniões da ordem serão feitas. Depois de tudo checado, voltei para sala onde meus pais conversavam com Harry e Hagrid.

— Mãe – falo entrando na sala e vendo a cara preocupada da minha mãe – Se Dora fosse morrer eu teria lhe dito.

Harry me observa atentamente enquanto ando pela sala, como se eu pudesse sumir a qualquer momento.

— Olá Harry – falo sorrindo – Vejo que conheceu os meus pais – então finalmente o abraço, algo que queria fazer desde o momento em que nos despedimos na estação – A chave de portal deve partir em três minutos – aviso quando nos separamos – É melhor irmos.

Harry assentiu e apanhou a mochila. Abracei Ted e sem seguida Andy, ao garantindo que tudo iria ficar bem e que nos veríamos em breve, mesmo algo dentro de mim dizendo o contrário. Guiei Harry e Hagrid até o meu quarto, onde em cima da penteadeira encontrava-se uma pequena escova de cabelos com o cabo de prata.

— Aqui está – falo apontando para a escova.

— Obrigado – fala olhando o quarto – É o seu quarto? – pergunta curioso.

— Sim – falo – Meio princesinha, não acha?

— Combina com você – fala sorrindo e pegando a escova, pronto para partir.

— Espere um instante – disse Hagrid, olhando para os lados.

— Harry, cadê Edwiges?

— Ela... ela foi atingida.

Eu já havia imaginado que algo do tipo havia acontecido no momento que não via a gaiola. Edwiges era a fiel companheira de Harry durante todos esses anos, principalmente quando ele estava sozinho na casa dos tios, perde-la deve ter sido uma das piores coisas que já lhe aconteceu. Hagrid estendeu a enorme mão e deu-lhe uma dolorosa palmada nas costas.

 – Não fique assim – disse, rouco. – Não fique assim. Ela teve uma vida boa e longa.

— Hagrid! – exclamei, alertando-o quando a escova se iluminou com uma forte luz azul, e Hagrid só teve tempo para encostar o dedo nela.

Sentindo um puxão por dentro do umbigo como se um anzol invisível o arrastasse para a frente, fomos sugados para o vazio, e rodopiamos inertes, meu dedo preso na Chave de Portal, enquanto éramos arremessados para longe da casa. Segundos depois, os meus pés bateram em solo firme e me encontrava no quintal d’A Toca. Ouvi gritos. Atirando para um lado a escova que já não luzia, ao meu lado, Harry se ergueu, um pouco tonto, e vimos a sra. Weasley e Gina descerem correndo a escada da entrada dos fundos enquanto Hagrid, que também desmontara à chegada, levantava-se com dificuldade do chão.

— Harry? Você é o Harry verdadeiro? Que aconteceu? Onde estão os outros?! – exclamou a sra. Weasley.

— Como assim? Ninguém mais voltou? – ofegou Harry.

A resposta estava claramente estampada no rosto pálido da sra. Weasley.

 – Os Comensais da Morte estavam à nossa espera – contou-lhe Harry. – Fomos cercados no instante em que levantamos voo... eles sabiam que era hoje... não sei o que aconteceu com os outros. Quatro Comensais vieram atrás de nós, só pudemos escapar, então Voldemort nos alcançou...

Um medo começou a crescer dentro de mim. Rony e Dora deveriam ser os primeiros a chegar, sei que não estão mortos, mas isso não quer dizer que não estão feridos, se algo acontecer a Dora... nunca perdoarei a mim mesma.

Uma luz azul brilhou na escuridão: foi crescendo e se intensificando, Lupin e Jorge apareceram aos rodopios e, em seguida, caíram no chão. Percebi imediatamente que havia alguma coisa errada: Lupin vinha carregando Jorge, que estava inconsciente e tinha o rosto ensanguentado.

— JORGE- gritei correndo para ajuda-los, com Harry logo atrás.

Ao logo do tempo criei fortes laços com os gêmeos, eles constantemente tentavam me fazer rir e ajudavam-me a descontrair, também ouviam quando a tristeza chegava. Ver um Jorge inconsciente e ensanguentado partia o meu coração.

Harry correu para os dois e segurou as pernas do rapaz. Juntos, ele e Lupin carregaram Jorge para dentro de casa, e da cozinha para a sala de visitas, onde o deitaram no sofá. Quando a luz do candeeiro iluminou a cabeça dele, Gina prendeu a respiração e o estômago de Harry revirou: Jorge perdera uma das orelhas. O lado de sua cabeça e o pescoço estavam empapados de sangue espantosamente vermelho.

Lupin então começou a questionar Harry enquanto eu saia e me dirigia para o quintal, ver Jorge naquele estado estava acabando comigo e o fato dos outros ainda não terem chegado me preocupada mais do que tudo. Então mais uma dupla havia chegado, Kingsley e Hermione, Remus tratou logo de garantir que eram eles mesmos.

O silêncio se abateu ao ergueremos os olhos para o céu. Não havia sinal de movimento; as estrelas retribuíram nosso olhar, sem piscar, indiferentes, sem sombra de amigos em voo. Onde estava Rony? Onde estavam Fred e o sr. Weasley? Onde estavam Gui, Fleur, Dora e Mundungo?

— Ela está bem – fala Remus me abraçando – Não está? – pergunta.

— Ela não está morta e nem irá morrer hoje – sussurro – Se é o que quer saber.

— É o que importa neste momento – ele sussurra de volta.

Logo o sr. Weasley e Fred apareceram, corri e abracei o ruivo mais novo.

— Jorge – falei e foi o que preciso para ele e o pai correrem para dentro da Toca.

O sr. Weasley ajoelhou-se ao lado de Jorge. Pela primeira vez desde que o conheci, Fred parecia não saber o que dizer. De pé, atrás do sofá, olhava boquiaberto para o ferimento do irmão gêmeo como se não conseguisse acreditar no que via. Despertado talvez pelo barulho da chegada de Fred e do pai, Jorge se mexeu.

— Como está se sentindo, Jorginho? – sussurrou a sra. Weasley.

O rapaz levou os dedos ao lado da cabeça.

 – Mouco – murmurou.

 – Que é que ele tem? – perguntou Fred lugubremente, com um ar aterrorizado. – A perda afetou o cérebro dele?

— Mouco – repetiu Jorge, abrindo os olhos e erguendo-os para o irmão. – Entende... Surdo e oco, Fred, sacou?

A sra. Weasley soluçou mais forte que nunca. A cor inundou o rosto pálido de Fred.

— Patético – respondeu Fred ao irmão. – Patético! Com um mundo de piadas sobre ouvidos para escolher, você me sai com “mouco”?

 – Ah, bem – disse Jorge, sorrindo para a mãe debulhada em lágrimas. – Agora você vai poder distinguir quem é quem, mamãe.

Sorri com a cena e voltei para o quintal, esperando o resto das duplas, só entraria quando todos já estivessem chegado. Os outros também estavam de vigia e logo Harry juntou-se a nós, abraçando-me de lado. O tempo parecia passar lentamente até que uma vassoura se materializou e, como um raio, foi em direção ao chão. Soltei a respiração que nem sabia que estava prendendo, era ela.

— Remo! – gritou ela ao descer entorpecida da vassoura para os braços de Lupin – Lotte – ela falou soltando o marido e me abraçando com força.

Ela estava bem, ilesa. Ainda estava preocupada com os demais, mas a minha maior preocupação sempre foi e será Dora. Já havíamos passando por tantas coisas juntas que até saber que ela estava machucada fazia com que eu me desesperasse. E foi ali, a abraçando, que senti algo estranho dentro de mim e ouvi uma voz sussurrar ao meu ouvido “Ninfadora”. De repente estava esgotada e sem forças, quase teria caído, quando Dora finalmente me soltou, se Harry não houvesse me segurado. Fracamente entreguei o papel que estava no meu bolso para Dora, que ao ler perdeu a cor em seu rosto.

Logo Gui e Fleur chegando e com eles a notícia que eu já esperava.

— Olho-Tonto morreu.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Não deixem de comentar!!
Bjs ♥



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