Asas douradas - Fremione escrita por Lumos4869


Capítulo 14
Capítulo 14 - Conselhos Amorosos




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Capítulo 14 – Conselhos amorosos.

A Armada de Dumbledore foi um sucesso. Os alunos escolhidos para participarem não poderiam estar mais contentes em ter Harry Potter como professor. Ginny não gostou nem um pouco da ideia de Cho Chang fazer parte da armada, mas nada comentou apesar de sem querer quase acertá-la umas três vezes nos treinamentos.

— Harry, querido, posso conversar com você? – Hermione o chamou gentilmente. Eles estavam no meio de um treinamento. Os dois amigos foram para um canto isolado da sala. – Eu quero saber por que, pelas barbas de Merlin, você convidou Cho Chang e a amiga dela para a armada.

— Mione, eu... – ele começou.

— Não me venha com a desculpa que gosta dela ou qualquer coisa do tipo. – ela apontou a varinha para o amigo que engoliu um seco. – Eu conheço você muito bem ao ponto de notar seus olhares e reações quando está perto de uma certa ruiva!

— Não sinto esses tipos de sentimentos por Ginny! – ele tentou se defender. – Ela é uma amiga só e irmã de Rony.

— Exato, esse é o problema! – a castanha abaixou a varinha. – Você tem medo da reação de Rony.

— Não é isso. – ele bagunçou seus cabelos nervoso. – Ela deixou de ser uma garotinha com uma paixonite platônica por mim, okay? Ela me vê como amigo.

— Então admite que gosta dela? – Hermione sorriu vitoriosa e Harry revirou os olhos. – E se quer saber, Ginny quase acertou acidentalmente Chang três vezes hoje. Se ela não gostasse de você, eu tenho medo do dia que ela for gostar de alguém de verdade. – o moreno riu.

— Eu penso nisso depois, okay? – ele falou e voltou para o centro da sala com Hermione. – Muito bem, pessoal. – ele chamou a atenção de todos. – Hora de aprender o patrono.— a castanha foi para perto de Rony e ele a abraçou pela cintura. – Alguém pode me dizer o que é o patrono e qual é sua utilidade? Você não vale, Mione. – ele acrescentou na mesma velocidade que a castanha levantou o braço e a turma riu de uma Hermione emburrada.

— O patrono é a única forma que conhecemos de combater um dementador. – Chang se pronunciou e Ginny fechou a cara na hora. – Ele pode ser conjurado através do feitiço Expectro Patronum e é considerado o feitiço mais difícil de se realizar.

— Exato. – Harry sorriu gentil e algo nele ficou feliz ao ver Ginny encarando feio a asiática. – Mais alguém tem algo a acrescentar?

— Para realizar o feitiço, precisamos nos concentrar na nossa lembrança mais feliz. – Ginny prontamente respondeu. – A forma do patrono varia de pessoa para pessoa e há rumores de que quando um bruxo ou bruxa se apaixona, seu patrono pode assumir uma outra forma.

— Muito bem, Ginny. – Harry sorriu na direção dela e depois voltou sua atenção a turma. – Não fiquem decepcionados se não conseguirem conjurar nas primeiras semanas, como Cho disse, Expectro Patronum é considerado o feitiço mais difícil de ser realizado. – ele falou enquanto andava pela sala. – E para um pouco de inspiração... Expectro Patronum.— ele conjurou um belo cervo que saiu galopando em volta dos alunos, dando duas voltas ao redor de Ginny antes de desaparecer. Sorriu orgulhoso e começou a ensinar um por um a conjurar o patrono.

*****

— Isso deveria ser fácil para nós. – George falou frustrado depois de sua milésima tentativa.

— Somos máquinas de fazer lembranças felizes! – Fred também se encontrava frustrado.

— Oras, não fiquem assim. – Hermione falou. – Um dia vocês chegam ao meu nível. – sorriu vitoriosa.

— Ela está se achando superior, Feorge.

— Dúvido que ela saiba conjurar o patrono, Gred

Vejam e aprendam. – ela encarou de forma desafiadora e com um aceno de varinha pronunciou: - Expectro Patronum. – Uma linda coruja saiu de sua varinha e voou pela sala pousando no braço estendido de uma Hermione Granger rindo do queixo caído dos gêmeos.

Nunca duvidem de uma Granger. – Rony falou orgulho e deu um beijo no rosto da namorada. Fred se mexeu incomodado com a cena, mas manteve sua feição neutra.

— Nós três conseguimos conjurar patronos desde o terceiro ano. – Hermione explicou se referindo ao trio de outro. – Aprendemos após a luta de Harry com os dementadores.

— Não foi fácil. Levamos meses para aprender. – confessou o ruivo. – Meu patrono tem a forma de um cachorro.

— Ajuntem-se todos. – Harry pediu. Os alunos se reuniram e Hermione e Rony foram para o lado do moreno. – Antes de finalizar essa aula, temos algo a falar.

— Temos? – o ruivo questionou e levou uma cotovelada da namorada fazendo os outros rirem.

Conjurar um patrono não é impossível. Tenho a absoluta certeza que todos vocês conseguem. – Harry começou.

— Mas a questão não é saber conjurar o patrono numa sala fechada com uma dúzia de pessoas e sim conjurar um em frente a um dementador. – a castanha falou. – O frio, o medo e a tristeza serão seus companheiros nesse momento.

O dementador traz a sua pior lembrança. – Rony falou. - A pergunta certa a se fazer é: vocês conseguiriam pensar em suas lembranças mais felizes diante de um dementador?

— E nossa aula fica por aqui. – Harry encerrou sorrindo. O trio foi aplaudido pelos alunos que foram saindo da sala precisa aos poucos.

Ginny (e Hermione) não gostou nem um pouco do fato de que Harry ficaria para trás com Cho Chang na sala precisa por pedido da asiática, mas se retirou contra sua vontade.

*****

— Estou adorando estar na AD. – Hope falou animada. Ela, Hermione e os gêmeos estavam no quarto da grifinória. – Certo que eu não consigo realizar nem a metade do que acontece lá, mas pelo menos já tenho uma noção. – ela deu de ombros.

— Um preparo para seu futuro. – a castanha sorriu. – Tenho um assunto sério para tratar com vocês.

Ih, lá vem ela de novo. – George brincou. – Só nos diga onde está o corpo que enterramos e nos livramos das testemunhas. – falou e recebeu um tapa dela.

— Engraçadinho você. – ela o fuzilou. – Eu conversei com Nick. – ela citou o anjo e automaticamente a postura dos três presentes mudaram.

— Ele está bem? – Fred se pronunciou.

— Voldemort o quer vivo. – ela falou e então, explicou a eles sobre o objetivo dele e também do ritual.

— Você está zoando com a nossa cara, certo? – Fred perguntou incrédulo. – Coração?

— Eu gostaria de estar pregando uma peça em vocês agora. – ela respondeu séria e trocou um olhar tenso com Hope que tremia levemente. – Venha cá, Lea.

— Ele está atrás de nós, não é? – a menina perguntou assustada.

— Ele não tem informações o suficiente do ritual. Mas sim, ele está atrás de anjos caídos. – ela acariciou os cabelos curtos da garota. – Não se preocupe, vamos te proteger, okay?— ela falou e os gêmeos se aproximaram e se juntaram ao abraço.

— Ar, eu preciso de ar. – Hope fez cena e os três riram se afastando da menina. – Eu estou com medo. – admitiu.

— Você tem a nós e sua família, Lea. – George a consolou.

— Luna não sabe sobre mim ainda. Papai escolheu omitir isso dela por enquanto. – ela falou.

— Você nunca estará sozinha, pequenita. – Fred falou. Hermione estava jogada em cima da cama e inconscientemente, o ruivo se jogou em cima dela.

Outch, seu gordo. – ela reclamou e ele riu.

Hermione Jean Granger. – seu nome foi pronunciado com um tom sério. Ronald Weasley, vulgo seu namorado, estava parado na porta do quarto com uma cara não muito boa.

— Olá, Roniquito. – George tentou quebrar a tensão. – Aceita uma xícara de chá de seu irmão favorito? – ofereceu um xícara que conjurara de última hora.

— Eu aceito Hermione longe de quem quer que seja que está deitado ao lado dela. – ele fuzilou e a castanha revirou os olhos.

— Oras, pelas cuecas de Godric, é seu irmão. Não há motivos para você sentir ciúmes, já não conversamos sobre isso? – ela se sentou na cama. Os gêmeos e Hope fizeram menção de sair do recinto. – Vocês ficam. – ela apontou o dedo para os três. – Eu vou ter uma conversa com ele e já volto. – ela pegou o braço do namorado e o arrastou para fora do quarto.

— Não tive intenção de causar discórdia. – Fred falou com as mãos rendidas.

— Mas teve a intenção de estar ao lado dela. – George falou.

— Não imagine o que não aconteceu. – o ruivo revirou os olhos.

— Eu sou praticamente você e vice-versa. Ambos sabemos muito bem que não conseguimos enganar um ao outro. – George cruzou seus braços enquanto Hope observava a conversa quieta.

*****

— Não gosto, não consigo controlar. – o ruivo tentava se explicar. Hermione suspirou cansada.

— Você confia em mim, Ronald? – perguntou com as mãos na contura.

— Confio, mas...

Sem “mas”!— ela o interrompeu – Se você gosta e confia em mim, não tem motivos para você desconfiar de mim, certo?

— Certo. – ele respondeu envergonhado. Estava com a ponta de suas orelhas vermelhas e com ambas as mãos no bolso da calça. – Me desculpe.

— Só não faça mais isso, okay? Ele é seu irmão, Ron. É do Fred de quem estamos falando. – ela o abraçou.

— Ah. – o ruivo se lembrou de algo. – Vim atrás de você porque Harry estava te procurando e imaginei estava no seu quarto. Algo a ver com Cho Chang. Ele está no salão comunal.

— Eu espero não ser o que estou pensando ou eu o mato. – ela falou e marchou em direção a salão comunal da grifinória com seu namorado atrás. Não havia muitos alunos naquele horário, mas mesmo assim, Hermione puxou Harry para um canto isolado quando o viu. – Anda, desembucha.

— Er... Oi Mione. – ele falou sem graça. – Eu estava mesmo te procurando, sabe com é... – ele se embolou nas palavras.

— Estou esperando, senhor Potter. – ela falou e cruzou seus braços.

Elamebeijou. – falou rápido.

— Preciso que você fale mais devagar ou não vou entender.

— Ela me beijou. – ele falou. A primeira reação de Hermione foi distribuir tapas em todo lugar possível do moreno. – Ai ai, Mione! Eu juro que me afastei rápido.

Você. Fica. Arrastando. A. Asa. Para. Ela. E. Dá. Nisso! — a cada pausa ela dava um tapa nele. – Não tente se enganar, Harry James Potter!

— Deixa-o viver a vida dele, Mi. – Rony tentou acalmar a namorada. – Não vejo problemas nesse beijo. – escolha errada, Ronald.

Beijo? – Ginny surgiu da escada. Hermione suspirou e Harry ficou imediatamente vermelho. – Oh. – ela entendeu a situação. Se aproximou do moreno mantendo a postura de tranquilidade e o abraçou. – Felicidades, Harry. Você merece ser feliz. – ela tentou sorrir e saiu rapidamente do salão comunal.

— Ginny... – ele tentou chama-la, mas já era tarde.

— O problema é você tentar mentir para si mesmo sobre seus próprios sentimentos. – Hermione falou já mais calma. – Não vai haver final feliz e muito menos felizes para sempre se continuar fingindo que não enxerga o óbvio.

Você gosta da minha irmã, cara?— Rony perguntou vermelho. – Se isso for verdade, não vou te perdoar por machucá-la com a Chang.

— Foi ela quem me beijou! – ele tentou argumentar.

— Porque você deu corda à ela para início de conversa. – Hermione disse. – Vá atrás de quem você se importa, Harry. Ginny tem razão, você merece ser feliz.

— Eu não sei se deveria... Não quero trazer problemas à ela. Eu sou uma pessoa fodida na vida. – ele falou derrotado.

Não invente desculpas. – Rony simplesmente falou. – Ginny vai sofrer. Você vai sofrer. Ah, você também vai ganhar um ou talvez dois olhos roxos por parte dos irmãos Weasley.

— Nunca me imaginei recebendo conselhos amorosos de Ronald Weasley. – o moreno riu pelas narinas. – Obrigado. – ele lançou um olhar de agradecimento ao casal e saiu correndo na direção que Ginny foi.

— Deveríamos abrir um negócio sobre conselhos amorosos. Seríamos ricos. – Hermione brincou e Rony riu abertamente.


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