Merry Christmas, Alexander. escrita por malecsterek


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Um presente adiantado de Natal aos admiradores do nosso casal perfeito Malec
Bem Fluffy e bobinho, mas adorei escrevê-la.



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A estrada estava com uma aparência de pista de gelo escorregadias quando finalmente tinha conseguido deixar para trás Brooklyn e estava engatando a marcha do seu carro com firmeza para não derrabar no amontoado de neve naquele ano. Os pneus do carro estavam com seus antiderrapantes colocados no dia anterior, mas sem presunção de que iria ter que se levantar do sofá aconchegante do apartamento para ir em encontro com seus amigos do outro lado da cidade.

Estava frio no qual fazia Magnus ranger os dentes exasperado e apertar suas mãos cobertas por luvas coloridas no volante do carro e cantando uma música qualquer na estação de rádio para dissipar os tremores do frio agitado de dezembro. Daria tudo para que pudesse ficar em seu apartamento desfrutando de uma imensa xicara de chocolate quente com bastante marshmallow e assistir algum filme natalino até altas horas da noite até esperar que as badaladas ecoassem e seu sono pudesse chegar aos seus olhos.

Seus planos tinham ido por água abaixo quando na véspera de Natal seu celular começou a ser tocado constantemente e era inevitável ignorar já que seus amigos poderiam usar como desculpas para invadir seu apartamento atrás dele desesperados com seu desaparecimento que era apenas uma oportunidade de mantê-los preocupados.

— Você precisa vir Magnus... – o mesmo cantarolou dentro do carro imitando a voz forte de seu amigo Will Herondale com vozes distorcidas no fundo – Não me faça busca-lo Mag... você prometeu...

Magnus suspirou na lembrança até que a fumaça espessa saísse de seus lábios frios porque realmente havia prometido para o amigo que passaria a festividade junto com eles e não mais sozinho como tinha sido todos os últimos anos. É claro que adorava o Natal já que estava praticamente vestido e iluminado como uma árvore gigante, mas nos últimos anos parecia que as festividades estavam começando a fazê-lo ficar entediado.

Todas as famílias que vinham sobre esse encontro natalino tinham seu par perfeito e ideal enquanto Magnus estava na fila de corações partidos o fazendo evitar ficar incomodado tediosamente desfocado quando os assuntos ficavam cada vez mais diferenciado pelo romance idealizado em cada conversação.

Will seu amigo de infância tinha Tessa enquanto Catarina arrumou um novo namorado que Magnus não lembrava o nome porque não conseguia realmente focar nesse detalhe importante e até mesmo Ragnor a incógnita do amor havia caído de amores naquele último ano. Magnus não os invejava porque tinha tanto amor por sua equipe de amigos que ficava feliz por eles formarem família, mas a deslocação do assunto sempre iria até ele perguntando sobre: quando você irá abrir seu coração novamente?

Magnus suspirou pela décima vez enquanto não tirava seus olhos perfeitamente desenhados pelo lápis escuro da sua coleção favorita da estrada pensando que a última vez que seu coração quebrado se partiu mais uma fração que poderia escutar até o click detalhado do momento houve aquela promessa de deixa-lo trancado enquanto estava debilitado.

 E isso já se fazia mais de cinco anos.

Apenas pensou que o amor estava longe de ser alcançado tanto que deixou sua vida passar se importando mais com sua carreira no trabalho do que a careira em seu coração.

Magnus parou por um momento de ficar melancólico enquanto passava a ponte e conseguia ver os primeiros vislumbres da decoração natalina no meio da iluminada Nova York a deixando com um ar muito mais bonito do que antes.

Vagalumes cintilantes em meio a cidade.

Não compararia essa data festiva com a data do dia dos Namorados quando seus melhores amigos sempre queriam arrasta-lo para um encontro às escondidas porque se importava o bastante para não o deixar sozinho mesmo que Magnus sempre havia contado que não se importava.

Dessa vez era diferente pensava enquanto ajeitava seu cachecol azulado sobre seu pescoço e desviava os olhos por míseros segundos enquanto os presentes espalhados no banco traseiro do carro evidenciavam seu carinho para as crianças de Will e Tessa.

 Era apenas uma noite perfeita que passaria ao lado daqueles que amavam era por isso a afobação exagerada de Will do outro lado da linha.

Bem era isso que pensava.

Ao estacionar um pouco distante para os números dos carros espalhados na frente da casa de Will e Tessa deixou Magnus um pouco desfocado enquanto partia seu olhar para ter a certeza de quem estaria o esperando lá dentro já que havia chegado muito tarde e parecia ser o último convidado.

— Excelente... – suspirou em voz alta.

Desceu do carro sentindo seus músculos tremerem pelo frio denso e ajeitou ainda mais seu casaco em sua pele passando a mão fofa da luva em seu nariz avermelhado enquanto tirava as grandes sacolas de brinquedos comprados especialmente para os queridos gêmeos.

Magnus percebeu alguns carros que não conhecia e fez um biquinho quando parou no meio do pequeno caminho que levava até a porta da casa rodeado pelo jardim bem cuidado dos Herondale ainda pensando se havia sido uma boa ideia deslocar seu corpo quente debaixo da coberta para enfrentar o frio da noite em uma festa onde havia pessoas desconhecidas.

Fazia um bom tempo que não conversava com pessoas novas e até podia dizer que estava numa fase antissocial.

— Para de ser idiota, Magnus... – sibilou para si mesmo enquanto começou a andar outra vez chegando até a porta.

Parecia algo premeditado porque mal havia tocado a campainha um rosto alegre e iluminado por bochechas avermelhadas que daria o sinal de que bebeu a metade da garrafa de vinho estava em sua frente a abrindo.

— Já pensei que deveria mandar o guincho atrás de você... – Will estava tão contente em vê-lo que logo o abraçou.

— Você parecia um louco no telefonema como se fosse morrer se eu não viesse... – Magnus questionou o amigo enquanto o abraçava de volta – Deixe-me entrar esse frio está me matando...

Will deu de ombros enquanto manobrava seu olhar em outra direção antes que Magnus pudesse ver neles seu plano e possivelmente o homem na sua frente tirando o cachecol e o casaco na quentura branda de sua casa pudesse já estar desconfiado. Não ligaria eufórico para Magnus se alguém não estivesse buzinando drasticamente em suas orelhas por meses a fio entristecido porque não teria a oportunidade de vê-lo e tinha feito o amigo prometer que estaria em sua casa para festejar o natal juntos quando o relógio soasse em ponteiros juntos.  

Antes de chegar até os convidados Magnus percebeu Tessa chegando perto deles com sua enorme barriga de oito meses andando desajeitada sorriu percebendo que a amiga parecia o próprio Noel de saia, mas não conseguiu expressar esse pensamento porque Tessa poderia bater ou chorar com o comentário.

 Gravidezes e hormônios era uma linha que não poderia ousar ultrapassar.

— Você veio meu amigo... – ela abraçou Magnus com carinho, mas logo dando um pequeno estralo de dedos em sua testa – Você quase fez Will ficar louco aqui de um lado para o outro...

Magnus começou a rir percebendo que talvez tenha amigos não muito normais e que Tessa e Will parecem estar nesse caminho. Sua presença por mais que seja ilustre parecia ser imposta naquela noite de Natal que fez Will que não se incomoda com quase nada ficar parecendo um psicopata atrás dele.

Se não conhecesse exatamente onde estava pisando Magnus até negaria que havia segundas intenções em suas atitudes, mas conhecia muito bem.

Antes de dar três passos para focalizar sua visão para saudar as outras pessoas duas crianças adoráveis com seus cabelos caído em sua testa correu até sua perna gritando por seu nome. Magnus sorriu quando deixou o presente ao seu lado pegando cada um dos gêmeos pelo braço e os lançando para cima.

— Eu cheguei primeiro no Tio Magno – a vozinha afinada de James enlaçou empurrando a irmã abraçando seu pescoço.

— Não fui eu, não foi Tio Magno? – Lucie soou com biquinho tentando ganhar a posição do irmão.

Magnus sorriu tão abertamente para os dois irradiando felicidade quando os filhos de Will disputavam sua atenção.

— Acho que deu um empate novamente... – respondeu enquanto começava a fazer cócegas os fazendo rir – Tenho presentes para vocês... Agarrem...

Magnus os colocou no chão quando disparou dois foguetes até os embrulhos parecendo que estavam numa minicorrida para conseguir pegar o prêmio primeiro. Conseguia ver a cena com os olhos brilhando de contentamento porque sempre havia gostado de crianças e se divertia muito com James e Lucie como se fosse seus.

 — Olha só... – comentou animadamente enquanto as crianças davam um gritinho animado para os brinquedos – Parece que faz um longo tempo que essas crianças não ganham algo bom de verdade...

Magnus adorava brincar com as palavras atacando o amigo que o observava com os cantos dos olhos fuzilando, mas ainda mantendo o sorriso aberto que só Will tinha.

— Para de mimar meus filhos Magno... – Will sorriu quando bateu uma das mãos nas costas de Magnus ao brincar com seu nome como seus filhos faziam.

Magnus sorriu para o amigo porque era exatamente o que fazia mimando os gêmeos.

Quando levantou seu olhar para observar o ambiente bem decorado da casa do amigo e os presentes distribuídos embaixo de uma grande árvore de Natal bem decorada e a mesa com as típicas comidas festivas expostas fez com que Magnus notasse rostos diferentes dos outros que conhecia se destacando.

Típicas belezas em traços parecidos dançavam em sua frente nos rostos bonitos.

Havia dado as saudações necessárias reconhecendo alguns como parentes de Will que ainda não conhecia muito bem e nem era necessário comentar o quanto Magnus era tímido quando se tratavam de conhecer pessoas que jamais havia trocado uma palavra.

Quando se distanciou pegando um copo de vinho para bebericar sentia seus movimentos serem perseguidos por um par de olhos que não conseguia largar seu rosto desde que tinha entrado e jogado as crianças para cima. Magnus tinha uma boa visão quando era necessário, mas também percepção de quando estava sendo encarado sem nenhum tipo de inibição.

E não poderia nem sequer começar a comentar o quanto o homem bem vestido era perfeitamente bonito e logo também já poderia começar a compreender porque havia loucura imposta de Will para que estivesse vindo a sua festa de Natal.

Não demorou muito para que Magnus fosse arrastado para perto do homem com seus olhos azuis opacos destacados e o reconhecimento de quem se tratava havia feito sem ao menos prepara-lo. Seria mentira se Magnus dissesse que não havia interesse mútuo pela presença marcante de Alexander Lightwood em sua frente com seus ombros largos, sorriso crescente e um jeito que cativava a sua volta.

Era primo de Will que não estava muito presente em sua vida quando Magnus conheceu o amigo, mas já havia escutado muito sobre ele e nos últimos dias até demais.

— Esse é Alec meu primo... – apontou Will enquanto apresentava Magnus a ele.

— Oi... – a voz firme e grave de Alec fez-se presente fazendo Magnus quase arfar como se estivesse sido ligado a tomada.

Alec parecia certo de seus movimentos enquanto observava cautelosamente os de Magnus como alguém estivesse realmente passando por muito tempo interessado. Ele havia esbarrado em Magnus algumas vezes quando havia chegado a cidade para ficar, mas nunca havia realmente a oportunidade para demostrar a ele que queria uma chance.

Alguns meses atrás foi de conhecimento dos seus amigos em comum que Alec estava realmente interessado em sair com Magnus e por insistência do mesmo optou que os amigos o ajudassem a chegar até ele.

Alec soube que o coração de Magnus havia se fechado para relacionamentos e caminhos errados que o levaram a ilusão.  Exatamente dessa maneira havia esperado como não tinha feito com ninguém que pudessem finalmente alcança-lo e agora absorvia sua chance quando insistiu para que seu primo o auxiliasse em um encontro às escuras.

Não tinha oportunidade de avançar na conversa com ele como queria porque em uma festa de Natal todos falavam ao mesmo tempo e queria a atenção de Magnus quase a todo momento.

Magnus estava conversando com seus amigos e conhecendo um pouco o novo namorado da Catarina quando a verdade havia surgido em sua frente mesmo que fosse esperto o bastante para entender qualquer um diria que era exatamente isso que estava acontecendo.

Dentro daquela casa perfeitamente decorada com enfeites natalinos havia apenas dois solteiros disponíveis e um deles não parava de encará-lo.

Estava em um encontro planejado por seus amigos e ficou corado ao desviar seus olhos da direção de Alec.

Foi preciso alguns copos de vinho e a degustação da comida maravilhosa que Tessa havia feito com auxilio de quase todos para que Magnus finalmente pudesse ter um tempo livre afastado dos demais.

Alec aproveitou esse momento apontado por Will para que pudesse finalmente começar a conversar com ele.

Magnus sentiu a aproximação de Alec mesmo que não olhasse por sua presença marcante e sua beleza estonteante o fazendo se perguntar como um tipo de homem bonito como ele estava preso dentro de uma casa de família em uma noite de natal quando poderia estar em qualquer outro lugar.

Alec sorriu e parecia deixar Magnus hipnotizado por seus lábios e o contraste de um sorriso que desmanchava corações.

Haviam começado a conversar de vários assuntos como se as palavras surgissem naturalmente sobre a vida um do outro. Eles haviam pegado seu copo de vinho e no meio de algumas piadas suas risadas cintilavam um para o outro como se já se conhecessem há anos ou um tipo de amizade estivesse se alastrando em suas ações.

Esse último pensamento fez com que Magnus perguntasse sem medir suas palavras pelo encontro ás escuras planejado por seus amigos.

— Parece que eles querem nos juntar... – disse sorrindo apontando para os amigos que desviavam os olhos quando foram pegos.

— É parece... – Alec sorriu ainda mais com a percepção exata de Magnus.

Magnus olhou para ele com um semblante meio confuso.

— Você não se importa?

— Não... – foi sincero em sua resposta enquanto desviou o olhar e bebericou seu último gole de vinho – Porque pedi por isso...

Magnus não conseguiu conter um sorriso.

Magnus não havia beijado Alec naquela noite embaixo do visgo como acontecia nos mais diferentes sonhos americanos, mas algo havia sido deslocado dentro dele para que deixasse que a aproximação fosse aceita. Não foram um para a casa do outro como se deveria quando havia atração e uma boa conversa do que ambos queriam, mas haviam trocado números de celular.

As badaladas anunciavam a chegada de mais um Natal enquanto todos haviam se juntando esperando para que desejassem um ao outro nessa data especial.

 Feliz Natal, Alexander...

Magnus o encarou quando ergueu sua taça dizendo essas palavras quando o moreno de olhos azuis sorriu desejando o mesmo com um sorriso amplo e cativando a atenção do rosto do homem para si.

Se existisse realmente o milagre de natal, talvez estivesse acontecendo neles.

Eles não haviam se apaixonado pela primeira vez que se olharam ou talvez havia realmente acontecido e Magnus não tivesse notado. Alec tinha seu interesse imposto e claramente declarado, mas houve um pequeno trajeto de caminho trilhado até que pudesse finalmente conquistar o que tanto queria.

Demoraram muitos meses depois daquele fatídico dia de Natal para que finalmente pudessem começar um relacionamento e Alec não se arrependia de ter esperado até que finalmente Magnus pudesse tê-lo em seu coração.

O amor era um caminho a ser batalhado e conquistado todos os dias em uma luta por igual em aceitação do sentimento e ambos haviam conhecido o poder daquele sentimento um nos braços do outro.

Uma ligação aqui e flertes de lá e a insistência carinhosa de Alec para conseguir chegar em seu coração fizeram com que seu primeiro encontro fosse extraordinário mesmo que tivesse uma roupa molhada pelos pingos de chuva naquele fim da primavera e o beijo antecipado, único e molhado fizeram a noite ser encerrada em um clima especial.

Seu coração deu um passo e no acelerado pulsante Alec já se acomodava.

Magnus sorria enquanto andava em seu apartamento para sua primeira decoração de Natal e sua primeira festa para seus amigos em seu lar para os convites com seu nome juntamente de Alec que oficialmente era seu namorado.

Estavam juntos há um ano e ambos já poderiam dizer que o apartamento de Magnus também era uma segunda casa para Alec com seus pertences espalhados pelo guarda-roupa e seus objetos de trabalho pela sala quando se instalava para ficar ao seu lado quando chegava tarde do trabalho sem conseguir permanecer longe por muito tempo.

Começo de namoro límpido, terno e saudoso.

Havia também objetos pessoais de Magnus espalhado no apartamento de Alec alguns minutos de carro dali e ambos compreendiam que estava quase em um passo de poder dizer que estavam praticamente morando juntos.

A árvore de Natal exposta na sala com decorações delicadas e ornamentadas davam um ar sofisticado ao apartamento o deixando do jeito que Magnus queria.

Nem poderia acreditar que viveria um romance que desse certo e que não houve nenhum drama envolvido e quando se notou estavam mais entrelaçados um ao outro do que jamais poderia ter imaginado. Conseguiu se abrir para o amor crescente para Alec e admirou-se em felicidade quando seu sentimento já era correspondido.

Haveriam muitas pessoas que estariam em seu apartamento num ciclo de amigos em comum de ambos.

Magnus sorria como se estivesse em um comercial sobre a neve esperando seu presente glorificado.

Antes que sua campainha tocasse revelando as pessoas que faziam e fizeram parte de sua vida Magnus caminhou até seu namorado de costas sobre a bancada arrumando os petiscos em uma bandeja prateada.

Ambos nunca foram tão adeptos a cozinhar, mas se esforçaram o bastante para fazer o básico e também tiveram auxilio da irmã de Alec e das amigas de Magnus.

O resto foi um esforço agradável de um casal querendo receber seus convidados.

Magnus abraçou Alec por trás depositando um beijo em sua nuca com carinho recebendo um sorriso de volta.

— Isso parece bom... – Magnus cheirou o ar enquanto mantendo o queixo sobre o ombro de Alec para analisar.

— Está tudo em ordem Senhor Bane... – Alec respondeu sorrindo enquanto colocava um pedaço do petisco em sua boca mastigando devagar.

Alec virou-se para ele tomando seus lábios em um beijo lento e saboreando cada canto da boca de Magnus que recebeu o beijo misturado ao gosto do tempero fazendo uma careta para o namorado que riu soltando o ar.

Antes que pudessem prolongar ainda mais seu momento particular a campainha havia sido tocada fazendo com que Magnus saltasse em contentamento para atende-la.

Em pontualidade o apartamento de Magnus que antes parecia grande demais quando se encontrava sozinho se aconchegou com seus amigos e familiares que falavam alto em suas animações.

Os presentes espalhados e comprados para as crianças as faziam sorrir e gritarem de animação enquanto o clima agradavelmente familiar percorria todo o cômodo.

Will havia chegado de Magnus a Alec que estavam escorados um no outro sorrindo enquanto o amigo os saudava com reinada alegria por ter conseguido por um passo entrelaçar seus corações.

Dessa vez Magnus havia beijado Alec embaixo do visgo sem se importar em parecer um casal romântico tolo porque o amava em confissão desmedida de um amor sem medo que seu coração fosse partido, pois ele estava inteiro bombeando sentimentos puros para ele.  Não foi necessário irem para a casa um do outro já que Alec o enlaçou com destreza indo em direção das cobertas quentes quando a manhã de Natal estava quase chegando e seus amigos já tinham buscado quentura branda nos seus confortáveis lares. 

As badaladas já haviam anunciado o Natal enquanto ambos se perdiam em caricias um no corpo do outro em gemidos prolongados dentro do quarto.

— Feliz Natal, Alexander...

Magnus sussurrou com o rosto de encontro a beleza do seu milagre de natal enquanto recebia um rastro de língua, dentes e lábios de Alec sobre seu queixo em encontros fervorosos em sorrisos de satisfação.

Taças levantadas para cima em uma saudação distinta a todo ano que reunia famílias, amigos em uma comemoração de uma das datas mais festivas.

Eles haviam passado por muitos caminhos juntos desde a primeira vez que haviam começado a se relacionar na véspera de Natal há quase dez anos e ainda poderiam dizer claramente o sentimento transbordado quando finalmente podiam dizer que a data natalina havia os juntados.

Magnus pode compreender depois do encontro marcado havia sido revelado um plano ousado e um pedido choroso de Alec para conhece-lo.

Havia tempo que apenas o agradecia por isso.

Eram quase dez natais reunidos em esperança e amor quando desfrutavam diversas maneiras de comemorar.

Com as famílias em suas casas ou em seu apartamento do outro lado dos pontos, encontros sorrateiros em meio a neve branca ou viagem para comemorar seus anos de casamento.

De todas as vezes era mágico e especial porque estavam juntos.

Mas agora parecia algo mais relativamente grande e iluminado quando Magnus observava com o coração quente a estrutura planejada de sua nova casa.

Deixar de morar em um apartamento de solteiro e distribuir a iluminação colorida em frente a uma casa de vários cômodos o fazia mais realizado quando percebia a certeza que aquele futuro era o mais precioso que poderia chegar.

E enquanto escutava passos correndo de pezinhos sorrateiros com suas meias avermelhada em cada uma de suas pequenas mãozinhas e gritinhos animados para que os ajudasse a colocar o objeto na pequena lareira teve a certeza que realmente havia encontrado aquele pedaço do milagre refletido nos dois pares de olhos de seus filhos.

— Pa... – chamou Rafe pulando drasticamente tentando colocar sua meia com seu nome escrito.

Magnus o pegou acima de seus ombros ajudando seu menino a colocar o que queria enquanto sentia Max puxando suas calças para que o ajudasse também.

— Pai agora eu quero colocar a estrela... – Max pediu indo em direção a Alec que o ergueu com rapidez para que pudesse alcançar o topo da árvore.

Magnus sorriu enquanto Rafe ainda estava em seu colo brincando com sua gola do casaco.

Perfeitamente bem construído o lar remetia ao cheiro doce familiar do amor para seus queridos filhos.

Era o primeiro ano que passaria sem festas com os amigos ao pedido de ambos pois a família recém-formado pela adoção dos irmãos órfãos que havia sido retirado de uma família desestruturada e infeliz os faziam querer dar a eles o conhecimento de um Natal perfeito e feliz.

Magnus e Alec dariam isso a seus amados filhos naquele ano.

E pela primeira vez em anos eram eles que recebiam presentes para seus filhos e não os que davam. A árvore natalina estava carregada de pacotes coloridos e no rosto do mais velho Max e do pequeno Rafe sorrisos sinceros e brilhantes.

E no rosto quando Magnus olhava para Alec e o recebia de volta a certeza que haviam tentado e ainda estavam tentando ser melhores pais para aquelas crianças.

Carregados por ondas de emoções e divertimento a primeira bola de neve adentrou em cheio seu rosto enquanto Max parecia que não conseguia respirar de tanto dar risada.

Rafe corria com suas perninhas curtas enquanto se escondia das bombas brancas que o irmão fazia por trás das pernas de Magnus.

Estava frio que poderia fazê-lo ranger os dentes ou um pedido que pudessem entrar e se camuflar debaixo das cobertas com um toque saboroso de sua especialidade da bebida quente, mas para Magnus não importava mais com o frio porque os sorrisos de seus filhos valiam a pena.

Alec sorria como se tivesse desbravado o mundo para que finalmente os tivessem para si enquanto observava Magnus com os mesmos olhos de antes.

E na frente de sua casa haviam dois imensos bonecos perfeitamente alinhados e ao lado dois pequenos bonecos um pouco tortos feito especialmente animado por Rafe e Max. Era representativo aquela escultura de gele pelo reflexo da família que estavam construindo juntos.

Correndo e a risada ritmando com os sorrisos e gargalhadas fizeram os quatro se jogarem no amontoado de neve macia.

Enquanto as crianças sorridentes observavam o céu e esperando para que os flocos de neves pudessem cair o pescoço de Alec virou-se para encontrar o sorriso de Magnus brincando em seu rosto adorado já olhando para si com suas bochechas coradas.

Se amavam e se completavam em sua maneira de viver e não precisavam palavras quando seus olhares se encontravam para revelar o fato em seus corações.

Alec olhava para o céu começando a escurecer e sentindo os pequenos flocos de neve caindo sobre eles na esperança admiradora do quarteto fantástico deitados a sua espera.

Ele voltou novamente seu olhar para que pudesse animadamente observar com amor os três garotos da sua vida em expressão feliz em pertencer ao seu lado.

Neve fofa embaixo de seus corpos como anjos ao dedicar-se ao seu milagre familiar o fazendo suspirar na necessária espera quando as palavras em tradição natalina soaram melodicamente em suas orelhas.

Era algo certo, real e idealizado quando a voz de Magnus parecia o céu colorido dos seus dias.

Feliz Natal, Alexander.

Segurando e puxando uma de suas mãos sobre a cabeça de seus dois filhos para chegar a ele com carinho enquanto suas mãos se fecharam sobre a outra.

Alec admirou seu perfeito companheiro. 

— Feliz Natal, Magnus...


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Notas finais do capítulo

obrigada por ler..



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