Everyday Is Christmas escrita por morisawa


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Eu amo esses dois! Sério, vocês não fazem a menor ideia do quanto; vivo e respiro Snames, LOL. Espero que gostem de ler, tanto quanto eu tive de escrever, porque isso foi demorado para fazer, mesmo que tenha ficado curto. Leiam ouvindo Everyday Is Christmas, da Sia.

Boa leitura.



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— James, é véspera de natal e você ainda não comprou um presente para Severus?! – Lily exclamou surpresa, e ao mesmo tempo, irritada. Cruzou os braços.

— Fale mais baixo! – sussurrou. – Mas é que eu acabei me esquecendo, sabe como é...

— Ninguém se esquece de comprar um presente para o próprio namorado!

— Eu sei, eu sei. Mas o problema é que eu tenho a menor ideia do que comprar para ele, é por isso que vim falar com você.

— Você tem sorte de me ter, sabe.  – James murmurou um obrigado aliviado, e os dois saíram do Caldeirão Furado.

Lily ainda estava surpresa pelo grande namorado que Severus conseguiu – como alguém esquece a data do Natal? Céus! Quando saíram, o frio penetrou em suas narinas. Bem agasalhados, eles começaram a andar na cidade cheia e enfeitada. Luzes piscantes, asas enfeitiçadas voando independentes para todos os lados imagináveis, além de árvores grandes e bonitas que recheavam as ruas, dando um ar natalino á Hogsmaede. Todas as lojas estavam abertas, e cada uma com efeitos tão distintos das outras.

— Aonde nós vamos? – perguntou James. Por sorte dele, Severus decidiu não ir junto e os dois teriam bastante tempo para escolherem um digno presente, mas mesmo assim, estava mais ansioso que o normal.

— Você é o namorado dele, não eu. Deveria saber do que Severus gosta.

— Estamos juntos á cinco meses! – protestou. Lily o olhou seriamente e James sentiu suas bochechas esquentares. Estava parecendo um adolescente com os hormônios possuindo-o, mas Severus sempre o fazia sentir assim. – Bom, ele costuma se atrasar bastante, mas é apenas porque não tem nenhuma vontade de sair da cama, tampouco participar de eventos sociais.

— Ah não, ele já parece ter todos. Severus nem quis vir porque queria terminar o seu estudo em Poções! E, além disso, foi à primeira coisa que me veio à mente.

— Então devemos riscar relógio da lista. Ele gosta bastante de livros, James.

Lily riu. – É exatamente o que ele faria. Bom, tanto faz, eu já tenho em mente um lugar muito bom para comprar algo para ele.

— Sério? E onde seria?

— Você vai descobrir. – eles viraram para a esquina escura, iluminada apenas por fracos vaga-lumes presos em alguns potes sujos. Era estreito e as paredes eram de pedra, já desgastada e cinzenta. – Embora não seja exatamente um lugar de se visitar.

— Sério? E o que seria?

— Você vai descobrir. – eles viraram para a esquina escura, iluminada apenas por fracos vaga-lumes presos em alguns potes sujos. Era estreito e as paredes eram de pedra, já desgastada e cinzenta. – Embora não seja exatamente um lugar de se visitar.

James observou desconfortável a falta de enfeites e Lily o puxou para dentro de uma loja; diferente da escuridão lá fora, ali era bem mais iluminado e, mesmo que usasse cores saturadas, James estaria mentindo se não se sentiu mais confortável ali. Prateleiras recheadas de... Ele não fazia a menor ideia do que aquilo era, mas se parecia com joias muito bem polidas, de formatos peculiares. O balcão era de vidro, exibindo materiais únicos e extravagantes. O chão de madeira escura combinava com as paredes brancas, e como tudo naquela loja, as paredes também eram recheadas desenhos e símbolos estranhos.

— Bem vindos – disso o atendente alegre. Ele era alto e ligeiramente grisalho, usava um casaco sem mangas preto, com uma blusa de frio grossa e marrom por baixo. Tinha um colar hipnotizante pendurado em seu pescoço. –, o que vieram à procura?

— Olá, me chamo Lily Evans. Esse é James, James Potter. – exclamou. – Estamos à procura de um presente de Natal atrasado, sabe como é.

O velho riu. – Ah sim, preocupações de adolescentes. Ouvir dizer que Hogwarts dá boas festas nessas datas especiais. O garoto tem algo em mente?

— Ah, na verdade, sim. Tem algo especial para dar á alguém da Sonserina e bem... único?

O atendente hesitou por um momento, e logo abriu um largo sorriso. Seus óculos meia-lua que lembravam muito os de Dumbledore – exceto pelos cabelos amarelados do dono, seu sotaque e aparência mais jovem, poderiam confundir com o filho perdido do diretor –, caíram um pouco para o lado. Arrumando-os, ele pediu licenças aos dois e entrou por uma porta de madeira atrás de si.

James parou para observar mais a loja. A vitrine tinha uma área ligeiramente pequena, apenas para selos que pareciam mudar de cor quando ele chegava perto; um papel escrito em uma caligrafia bonita, logo em cima, dizendo “Descobrindo Sentimentos” e uma descrição pequena demais para James dar-se o trabalho de ler, mas que parecia dizer “Pegue o mentiroso na lat... Não recomendado á menores d... Uso limit...” ou algo assim.

Logo ao lado, tecidos dobrados e com uma diversidade aterrorizante, de estampas geométricas á... James realmente não fazia ideia do que eram os outros, como quase tudo naquela loja, deixavam-no confuso. E diferente da área dos selos, o papel com as letras tão delicadas piscava o vermelho natalino, saturado, em letras verdes, “Embelezamento”. James ignorou ler as placas sobre as consequências de mau uso, penduradas logo a baixo. Já na última área separada, se encontrava papéis coloridos e dobrados em formas distintas, que de acordo com as palavras, novamente, saturadas contra o papel, igualmente tão branco do primeiro, “Cartas?” e logo embaixo, agora em letras mais visíveis e fáceis para James ler – droga de óculos! –, “Apenas para os corajosos o bastante para provar da verdade”.  

Saiu de perto do vidro, deixando a sua curiosidade de lado. “Tão estranhos”, pensou olhando os objetos de longe. Já Lily parecia ocupada experimentando bolinhas, que de acordo com o aviso logo abaixo – aquela loja parecia ser mais recheada de avisos do que objetos! –, viravam líquido gasoso quando apertava, e por vezes soltavam figurinhas de acordo com o que a pessoa estivesse sentindo no momento, caso fosse uma emoção muito intensa. Parecia divertido, James achou, mas infelizmente não o bastante para impressionar Severus.

O velho homem já voltou, e dessa vez mais perto dos clientes, James finalmente conseguiu ler o nome estampado no casaco. “Lupus”, em letras pequenas e azuladas. – Aqui está, jovem. Tenho certeza que seu namorado irá gostar.

James estranhou ele saber que o presente seria para alguém tão íntimo assim, sem conseguir lembrar-se de ter concebido aquela informação á algum momento. Mesmo assim, ele agradeceu.

— Obrigado... Lupus. Esse é o seu nome, certo? - indagou agradecido.

— Sim, sim. – ajustou os óculos, que acabou quase caindo quando se abaixou para deixar o presente, já embalado, no vidro á frente.

Estranhamente, diferente de tudo que James já tinha visto na loja, a embalagem era comum, preta e com bolinhas brancas – talvez flocos de neve, mas James não prestou muita atenção. Perguntou-se mentalmente se tinha exagerado na cerveja amanteigada no Caldeirão Furado, porque pareciam querer pular para fora do papel preto.

— Já está tudo pronto, seu namorado ficará bastante feliz quando abrir o presente.

O velho Lupus parecia contente, e acima de tudo, muito satisfeito. James parecia estar mais curioso que Lily, a garota tinha se juntado a eles e tinha um brilho estranho nos olhos.

— Suspeito que eu vá ter a mesma surpresa.

— Ah sim – Lupus riu. –, mas posso lhe assegurar que vai gostar, e muito. Podemos dizer que... é algo que vá lhe tirar as palavras da boca, não literalmente.

— Quanto é? – indagou Lily, tão curiosa quanto James.

— Dez galeões e um sicle.

Ele pagou o velho, Lupus, e saíram da loja. Seu corpo inteiro estava feliz por, finalmente, ter encontrado um bom presente para Severus e bem a tempo de lhe encontrar na Sala Precisa; mesmo que estranhamente, ele não sabia o que havia dentro do embrulho. Confiava em Lily tanto quanto confiava em Severus, até porque, ela foi o motivo deles se aproximarem.

— Eu gosto do Lupus, mas nunca cheguei a perguntar o nome dele. A loja abriu há pouco tempo, na verdade.

— Ele é meio estranho. – respondeu James, franzindo as sobrancelhas castanhas e bem feitas. – Espero que não tenha me feito comprar algo sem graça.

— Ah não, não acho que Lupus faria isso. Bem, Marlene está vindo aí. Até mais James, e feliz natal!

James apenas acenou com a cabeça para as duas, quando Lily foi em direção á Marlene. Ele suspeitava que elas tivessem um relacionamento mais íntimo, até porque, Marlene nunca escondeu o fato de ser lésbica para ninguém, e Lily parecia tão feliz quanto James com Severus – sem dúvida alguma, só faltava assumirem logo. Além delas, Sirius e Remus também estava tendo um relacionamento ás escondidas, mesmo que James já havia percebido a tempo. Ignorando isso, apenas voltou para Hogwarts rapidamente, deixando a ansiedade tomar conta de seu corpo.

                                                    .                        .                        .              

James entrou em silêncio na Sala Precisa, trancando a porto logo a seguir. Viu Severus sentado de costas á ele, lendo algum livro qualquer, calmo e sentado desajeitadamente na poltrona. Não percebeu que ele havia chegado, ou estava apenas ignorando-o como de costume. Nunca entendeu, quando mais jovem – logo depois de ter percebido a queda que tinha por ele –, porque Severus não gostava ou sequer caia de encantos por ele. Todas as garotas o amavam! Era um Grifinório de primeira – mesmo que Severus odiasse isso nele –, era corajoso, destemido, ousado e tinha um coração nobre! Talvez um pouco egoísta e excêntrico, mas isso não importava. Fora difícil o convencer a mudar de ideia, pior ainda começar um relacionamento. Mas no fim, os trilhos ficaram no eixo. Severus era diferente de qualquer garota, ou garoto, que ele já havia conhecido, e era por isso que ele era tudo para James.

  James riu baixo por um momento, lembrando quando, pela primeira vez em meses, Severus finalmente tinha aceitado sair com ele – James não dormiu por três dias de tanta ansiedade e felicidade. Era estranho pensar que nunca sentiu isso com Lily, na verdade, sentia–se na mesma relação com Sirius; eram amigos, apenas isso. Bons amigos, na verdade.

Severus se virou para ele, estranhando vendo-o rir sozinho. – Eu sabia que um dia você ficaria maluco, era só questão de tempo.

James riu novamente e se aproximou do namorado. O quarto, em si, era exatamente como ele imaginava que seria dos dois juntos no futuro; tinha tudo que eles gostavam. No começo, era apenas um retângulo vazio, com o piso de madeira escura e as paredes brancas e a mesma poltrona que Severus estava sentado no momento. Agora, tinha alguns cartazes de Quadribol pendurados, fotos dos dois juntos – infelizmente poucas, já que Severus odiava tirar fotos – e livros empilhados sobre assuntos que interessavam os dois, além do tapete branco no chão. Tinha a poltrona de cor vinho e ao lado de uma estante com ainda mais livros, era onde James e Severus costumavam estudar juntos ou apenas lerem para passar o tempo. Além disso, havia bastantes coisas colecionáveis do mundo bruxo e do mundo trouxa, como HQ’s variadas e bugigangas do Gambol & Japes – Jogos de Magia, ingredientes para poções da Farmácia, e outras coisas.

— Onde você esteve o dia todo?

— Ah, Lily queria falar comigo. – mentiu. James era péssimo com mentiras, Severus sabia muito bem disso, mas pareceu não ligar. Sentou-se em frente a ele, ficando na altura dos joelhos cobertos pelo uniforme da Sonserina que Severus usava.

Severus felizmente não insistiu no assunto, tentando amenizar o silêncio desconfortante, James incentivou:

— É véspera de Natal, e faltam cinco minutos. Vamos trocar presentes?

O Sonserino suspirou – achava aquela data desinteressante e muito desgastante também. Mas, como sabia que James não desistiria tão cedo, acenou em concordância guardando o livro de volta á estante. Antes mesmo que Severus pudesse pegar o presente, James se adiantou e lhe entregou primeiro.

— Abra, tenho certeza que você irá gostar.  

James estava com as mãos suando e trêmulas, esperando alguma reação positiva aparecer em Severus. Sabia que tinha um namorado nada fácil de agradar, sério e por muitas vezes considerado desagradável – apenas tinha respostas curtas e sinceras, isso era desagradável? Severus não ligava. Mas mesmo assim, ainda amava-o muito.

Severus desembrulhou rapidamente, com as sobrancelhas franzidas e os lábios retraídos, deixando o papel de presente jogado no chão – felizmente, os dois não se importavam muito com bagunça. Era um livro, não muito grosso, mas nem tão fino, sem título e de couro. Passou as mãos ossudas pela capa experimentando a textura boa; James estava ligeiramente confuso, não era isso que esperava, mas confiava em Lily e apenas aguardaria para ver o que tinha dentro. “Será que é um diário?”, pensou James passando as mãos pelos cabelos, como sempre, os desarrumando.

Atrás, em miúdas letras douradas, estava escrito “A magia da linguagem é um dos mais poderosos encantos.”. Deixando a frase de lado, abriu-o curioso. Estava em branco, mas bizarramente, com um som de balões murchando, espirrou mini corações para todo lado. Corriam pelo recinto rapidamente, ainda mais que qualquer Pomo de Ouro que James tivesse visto em toda sua vida, e palavras, da mesma cor vermelho vivo que os corações, começaram a aparecer no livro. Severus sentiu seu rosto esquentar, e parecendo um tomate, fechou o livro envergonhado. Parecia realmente, que as palavras haviam escapado da sua boca e agora, seu corpo inteiro estava dando um jeito de mostrar isso sem as usá-las.

— Você é maluco? – a voz de Severus falhava em algumas partes, talvez pelo choque, mas James não fazia a menor ideia do que ele tinha visto. Agora estava mais curioso que antes, céus! – Nunca mais ouse fazer isso!

James sorriu de lado e o olhou confuso, era engraçado o quão constrangido ele estava. Ele tentou se aproximar de Severus. – O que está escrito aí dentro? Posso ler?

— Não! – contestou apertando o livro contra o peito, com os olhos semicerrados, antes mesmo que James pudesse tocar. Por mais que tudo no mundo desejava vê-lo morto, pela brincadeira suja.

James abafou o riso com a mão. – Tudo bem, tudo bem. O vendedor não me deu muitas informações sobre o presente, mas espero que tenha gostado; feliz Natal, Severus.

Severus olhou para a estante, pensando no quanto se arrependia de ter guardado o livro – não queria olhar para James agora, mesmo que ele sequer sabia o que havia “escrito” no livro, foi inesperado receber algo assim. Mas guardaria esse novo livro muito bem, seria vergonhoso para os dois se alguém lesse o que tinha ali. James se arrependeu, por um rápido e quase inexistente momento, te der comprado o presente; mas Severus, mesmo que não admitisse por palavras, parecia que suas ações sempre diziam a verdade. Talvez não tivesse gostado por ter sido... Forte? James nem sabia o que tinha realmente escrito ali, mas com certeza pela reação de Severus, foi algo como uma declaração ou nesse estilo. Aquele velhinho tinha lhe pregado uma peça das boas, mas não conseguia guardar rancor – impensável, aquilo não os afastaria. Verdadeiramente, pela reação de Severus, havia gostado, pelo menos um pouco. Não parecia ter repudiado tanto assim. Mexia nos dedos desajeitadamente, como na primeira vez que haviam saído juntos. Estava sentindo-se inusitado, mas não queria dizer que não estava gostando – James ficava orgulhoso por prestar atenção a esse tipo de coisa. Mas, afinal, eram namorados, e ultimamente James não conseguia tirá-lo dos pensamentos, tampouco sonhos.

— O meu presente não é algo físico, ou seja, você não pode tocá-lo. Mas como você é muito coração mole, então achei que seria perfeito. – Severus também tinha o costume, hábito estranho, de sentir que havia sempre que se justificar para os outros, principalmente as pessoas mais íntimas. Quase com medo de perdê-las. Não que James não gostava, deixava tudo mais claro para ele, e era até fofo, o problema é que, dessa vez, não fazia a menor ideia do que ele estava falando.  – Você vai entender.

James sentiu-se ainda mais curioso, se era possível! Observou Severus tirar a varinha do bolso do uniforme, suspirar fundo de olhos fechados – como se estivesse se preparando, e estava. Severus não sabia como fazer aquilo, por um lado seria vergonhoso, por outro, sabia que James iria querer ver, infelizmente. – O seu patrono é um veado, não é?

James acenou em concordância, de olhos bem abertos prestando atenção a qualquer movimento. Poderia estar exagerando, mas sentia que seu presente não era nada comparado ao que Severus lhe daria – seu namorado era um mistério, afinal. A cada dia o surpreendia mais.

Severus conjurou o feitiço silenciosamente, ainda sem olhar nos olhos de James. Iria matá-lo, algum dia, por lhe fazer sentir coisas tão... Estranhas e embora, boas. O Grifinório observou uma linha azulada sair da ponta da varinha de Severus, começar a dar-se uma forma animália e, bizarramente, transformar-se em uma corça. Seus lábios carnudos formaram um O perfeito, e o cenário do quarto, em que estavam, pareceu sumir – deixando apenas os dois e a Corça, que vagava pelo nada. James estava sem reação.

— Corça... Não é o par feminino para o veado?

Severus fechou a cara. Severus estava, literalmente, declarando-se para James de um modo... Diferente, único, como ele próprio. – Que fique claro que, eu não gostei nenhum pouco de ser considerado a “mulher” da relação.

James deu um largo sorriso, com as bochechas começando a ficar avermelhadas. Seu coração palpitava mais rápido, e agora, a corça havia se desmanchado sumindo como o vento. James levantou-se até Severus, lhe levantando com um abraço apertado e carinhoso. O Sonserino pode sentir o perfume de James, masculino e forte, qual tanto gostava. Encheu o rosto pálido de Severus de beijos longos, quentes e molhados, vendo formar um sorriso tímido no mesmo – que correspondeu o abraço, escondendo o rosto tão avermelhado quanto o de James, em seu ombro. Era o primeiro Natal deles juntos, e foi o melhor da vida inteira de Severus. 

— Feliz Natal, James.


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