O Famoso que eu mais odeio escrita por Marcia castro


Capítulo 7
Capítulo 7 - rhysand




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quando a gente saiu da barraca de tiro ao alvo, eu fiquei emburrado. sim, eu estou com ciúmes, e dai? eu já admiti que eu gosto dela.

— que foi?

— nada - falei ainda emburrado.

ela parou de de andar, e ficou na minhas frente para eu parar de andar.

— me fala.

— não.

— por favor rhys - já disse que amo quando ela fala assim? se não, eu falo: eu amo quando ela me chama de rhys. quando ela me chama assim parece que eu posso ter alguma chance, coisa que eu duvido.

— tá bom, você venceu.

— sério?

— sim.

— então o que é?

— aquele cara não parava de te olhar.

— o que é que tem?

— e você tava comigo, isso é falta de respeito.

— rhysand - deu ruim - a gente só está saindo como amigos.

— mas ele não sabe.

— isso é verdade - ela pegou o celular dela, e falou - caraca - e ficou com boca aberta.

— o que foi?

— já é te madrugada, vamos embora.

— mas já?

—sim.

— podemos ficar mais um pouco?

— rhysand - falou me advertendo.

— mas...

— nada de mais.

— tá bom mamãe.

ela me olhou com uma cara nada boa. fomos até a direção do carro, eu abri a porta para ela entrar, depois que ela entrou no carro, eu dei a volta e entrei.

— tem certeza que quer ir para a sua casa?

— tenho, porque a pergunta? - falou parecendo não entender.

— porque a gente podia ir na minha casa.

— O QUE? - a sorte que não tinha ninguém aqui, se não íamos chamar a atenção de todo mundo.

— ei, calma, não vai acontecer nada de mais.

— rhys, amanhã eu tenho trabalho.

— eu também, mas a gente pode faltar.

— se eu faltar sem uma justificativa aceitável eu vou ser demitida.

— okay, vamos ir direito para a sua casa - falei me rendendo.

— isso aí.

—--------------------------_*_-------------------------

 

chegamos na casa dela, quando ela ia sair do carro, eu a chamei:

— ei.

ela virou a cabeça para me olhar.

— que foi?

— quando a gente vai se ver de novo?

— só me ligar.

— mas eu não... - quando eu ia terminar de falar, ela me passou um cartão, eu olhei e vi que era um número dela.

— obrigado.

— agora eu tenho que ir.

— e meu beijo de despedida?

ela me olhou com raiva, mas quando eu ia dizer que não precisava, ela me deu um selinho, eu sei que foi uma junção de lábios, mas o meu corpo parecia se acender só com esse toque.

quando ela ia se afastar, eu sai do transe, e puxei a sua cintura (que parece que se encachou nos meus braços) e dei um beijo de verdade.

o beijo começou lento, mas começou a tomar intensidade. os lábios dela tinham gosto de pipoca caramelada, era doce, mas não enjoativo. eu senti um choque na pele, mas não era ruim, na verdade era muito boa (coisa que só acontece com ela). eu não queria soltar nunca mais, mas a gente precisava respirar (o que para mim era uma pena).

— o que foi isso?

— foi um beijo.

— não diga com tanta naturalidade.

— porque?

— porque para você pode parecer só um beijo, já que pega várias, mas para mim isso é uma coisa muito importante.

— eu...

— já chega, tchau.

— fey...

quando eu ia terminar de falar, ela já tinha saído do carro, eu esperei ela entrar na casa, e saí.

fiquei pensando, será que o beijo foi tão bom para ela do que para mim? eu sei que eu fico com todas, só que por ela eu largaria: carreira, fãs, garotas, fortuna, sim, eu largaria tudo isso e muito mais.

 eu não eu estou mais gostando dela, na verdade eu estou amando essa garota. ela me tira do planeta só com um olhar. se ela me pedisse hoje mesmo para casar, eu aceitaria sem pensar duas vezes, mesmo não conhecendo ela direito.

eu sei que foi muito rápido, mas não dizem que existe um amor a primeira vista? então, isso aconteceu comigo, e olha que eu não acreditava nisso.

fui para casa, mesmo sendo de madrugada, eu tomei um banho e fiquei pesando no beijo da feyre, e como foi maravilhoso.

saí do banho, coloquei uma bermuda (eu só durmo com isso) e dormi, e acabei sonhando com a feyre.

—--------------------------_*_-------------------------------

— rhys - dize uma voz doce, eu acho que ainda estou sonhando.

— rhys - de novo, parece a voz da feyre.

— rhysand - agora mais alto, eu abri os olhos e vi a feyre aqui, eu olhei sem entender, o que ela estava fazendo aqui?

— feyre? eu estou sonhando?

— não, é o que o azriel foi lá em casa me convidando para vim aqui.

— e você veio? sem resistência?

— você sabe que dia é hoje? 

— não.

— que? - falou espantada.

— que dia é hoje?

— é o seu aniversário rhys.

— que? - agora foi eu que falei espantado.

— não acredito que você esqueceu - falou parecendo não acreditar? - agora me conta, quantos anos você está fazendo?

— 22.

— mais velho.

— que?

— você é mais velho do que eu.

— quantos anos você tem?

— 20.

— quanto vai ser o seu aniversário? 

ela abriu a boca para responder, só que antes dela dizer algum coisa a amren abriu a porta correndo e pulou em cima de mim (lembrando que eu ainda estava deitado).

— parabéns - ela falou me abraçando e beijando todo o meu rosto.

— obrigado.

— tenho um presente - quando ela me soltou, eu pude respirar de volta, ela saiu do quarto, e nessa hora eu ia falar com a feyre, só que a amren apareceu de novo com um presente nas mãos.

— isso é uma coisa que veio do coração, e são de todas as pessoas do fã-clube do @rhysnossoamor.

— adoro esse fã clube.

— sério? pensava que a gente era invisível.

— claro que não, esqueceu que eu sigo?

— como a gente podia esquecer disso? agora abra.

eu abri o presente e vi que era um skate, e no meio tinha três fotos minhas.

— que lindo, deve ser muito caro.

— que nada, todo o dinheiro do mundo se for para você.

— obrigada amren.

— de nada, e feyre não vai dar o seu presente?

— você comprou presente para mim? - falei surpreso.

— foi de ultima hora, eu só soube do seu aniversário hoje.

— você fez todo esse esforço por mim?

— foi a amren que insistiu - falou, e eu sabia que era mentira.

— é men... - a feyre tampou a boca dela e o olhar dela parecia dizer: " cala a sua boca, se não nunca mais vai ver o rhysand na sua vida", eu comecei a rir.

— porque está rindo?

— vocês duas são engraçadas.

— ok.

— agora eu quero o meu presente.


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