O Famoso que eu mais odeio escrita por Marcia castro
— feyre - escultei alguém me chamar, quando eu olhei era o azriel, e ele estava com o rhysand, até eu admito que ele estava muito lindo.
fui em direção a eles, quando cheguei lá, falei:
— oi.
— oi - os dois responderam.
— senta com a gente - eu notei que o rhysand deu um olhar mortal para o azriel, acho que ele não gostou, eu fiquei tris... o que? triste com isso? eu era para ficar feliz, não era?]
— acho melhor não.
— porque?
— porque o rhysand parece não gostar.
— não, tá tudo bem, senta aí.
— OK.
eu sentei do lado deles, e o azriel me perguntou:
— quando a entrevista vai ao ar?
— na próxima semana.
— você achou que ficou legal? - o rhysand falou meio apreensivo.
— se você foi sincero e falou com o coração, então vai correr tudo bem.
— mudando de assunto, vai pedir o que?
— um hamburguer.
— sério?
— porque a surpresa?
— eu pensava que você era igual as outras meninas que só vivem na dieta.
— você não me conhece.
— parece que não.
— então porque vocês não marcam para sair juntos?
— porque eu ia fazer isso?
— para se conhecerem melhor.
— por mim tudo bem, e para você feyre?
— para mim tudo bem, mas onde? - ele pareceu pensar, até que disse:
— surpresa, mas já vou avisando que é para levar roupa de banho.
— que horas?
— às 8:00 da manhã.
— para que tão cedo ?
— vai ser longe.
— vai me levar para uma praia?
— já disse que era surpresa.
— seu chato.
— que biquinho fofo - agora que eu notei que eu estava fazendo bico.
— param de ser tão fofo.
— fofos? - ele assentiu - ele eu eu? - ele assentiu de novo - só pode está me zoando.
— admita que vocês formam um casal muito fofo.
— casal? rhysand, acho que ele bebeu.
— claro que não - ele falou espantado.
— a conversa está boa, mas tenho que ir.
— quer que eu te acompanhe?
— não precisa.
— eu faço questão.
— tudo bem.
— você veio de carro?
— vim.
— azriel você fica com o nosso carro?
— claro.
— tchau azriel - fui até ele e beijei o seu rosto.
— tchau feyre, tchau rhysand.
— tchau.
fomos até o carro dele.
— quem dirige?
— pode ser você.
— ok - ele abriu a porta de carona para mim, e eu entrei, depois ele deu a volta no carro e entrou.
no caminho de casa a gente ficou num silencio perturbador, até que ele coloca uma música, que por incrível que pareça não era dele, que se chama: Bad Blood da taylor swift.
— você conhece muitos artistas?
— na verdade, a maioria são interesseiros e falsos.
— e você não é?
— não - eu fiquei surpresa.
— como não?
— você vai me conhecer.
— como?
— esqueceu do nosso encontro?
— não é encontro.
— jura? para mim é.
— não é não.
— nós dois sozinhos, sem ninguém para trabalhar, num lugar romântico, mesmo você ainda não sabendo, se conhecendo melhor, então me diz: isso não é romântico?
me dei por rendida e falei:
— está bom, eu me rendo, isso parece um encontro.
— viu.
eu estava tão entretida na conversa que eu não tinha notado que não estávamos no caminho de casa.
— para onde você está me levando?
— surpresa.
— já te digo que eu odeio surpresa.
— essa você vai gostar.
— domara.
deu 10 minutos e eu não acreditei onde eu estava. ele pareceu perceber o meu espanto.
— que foi? - não respondi - se não gostou a gente pode vol...
eu abracei ele, e quando fiz isso senti o meu corpo ganhando vários choques, mas não era ruim, era uma coisa boa. ele pareceu surpreso, mas depois me abraçou de volta.
— obrigada rhys - falei com a minha cara no pescoço dele o cheirando, e cara ele tinha um cheiro tão gostoso, tinha cheiro de sabonete de bebê, coisa que eu amo.
— do que você me chamou? - ele me soltou para me olhar, e eu percebi um brilho diferente no olhar dele, só não sei o que é.
— de rhys, mas se não gostou eu posso parar de te cha...
— não, eu amei feyre.
— então vamos entrar?
— vamos.
nós estávamos no parque de diversão, e tinha de tudo, desde acerte o alvo até montanha rusas.
— aonde você quer ir primeiro?
— pode ser montanha rusa?
— espera um pouquinho.
— o que foi?
— sério isso? você gosta desse tipo de coisa.
- gosto, você não?
— posso admitir uma coisa?
— claro que pode.
— eu tenho medo de altura.
— o que? - eu tentei segurar o riso, mas foi impossível, depois de uns longos minutos rindo até a minha barriga doer, eu falei alguma coisa - mas você é famoso, tem que andar de avião.
— sim, mas mesmo assim eu tenho medo.
— é tipo um trauma?
— que eu sabia não.
— então tá, a gente não vai.
— vamos sim.
— mas vo...
— não importa o que eu disse, você quer ir, não quer? - eu assenti com a cabeça - então vamos.
ele me puxou com a mão, e fomos na fila, e ela não estava muito grande, em menos de três minutos nós estávamos no carrinho da montanha rusa. quando o carrinho começou a andar ele segurou a minha mão forte, e já estava começando a doer, mas mesmo assim eu não soltei, estava tão bom assim.
—*-
quando a gente saiu ele se ajoelhou no chão e começou a vomita.
— não acha melhor nós irmos embora?
— porque diz isso?
— porque você está passando mal.
— você se preocupa comigo?
— claro que sim, eu não sou uma insensível.
eu comecei a puxar a mão dele para irmos para o carro, mas ele parou de caminhar, eu tentei puxar ele, mas ele é mais forte do que eu.
— vamos rhys.
— não.
— porque? - eu me virei na direção dele.
— você não está se divertindo? - ele pareceu triste.
— claro que eu estou rhys, só estou preocupada com você.
— não precisa, eu já estou melhor.
— você está falando a verdade? - falei com desconfiança.
— estou.
— ok, vamos ficar, mas se você passar mal me avisa logo e vamos direto para casa.
—ok, agora quer ir para onde?
— tiro ao alvo.
fomos até a cabana e o rhys falou para o moço.
— quantos que é?
— cinco reais - é impressão minha, ou ele não para de olhar para mim?
ele tirou o dinheiro e deu para o moço. dê primeira o rhys acertou e ele me perguntou:
— vai querer o que?
— escolhe você.
ele olhou, olhou e olhou até que achou uma coisa, que era um urso branco, tinha um coração no pé, estava com as mãos unidas e segurando flores. o moço pegou e me deu.
— que linda rhys - beijei o rosto dele, e pensei que poderia ser mais do lado.
— não quer mais alguma coisa? - o moço ainda não tirava os olhos de mim.
— não, obrigado - é impressão minha ou o rhys estava com raiva dele, por algum motivo que eu desconheço.
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