Cold Coffee escrita por amysantiagos


Capítulo 20
Suddenly I see


Notas iniciais do capítulo

Oi, meus amores! Tudo bom? (olha a cara de pau de quem está sem postar faz 3 semanas...) Não vou encher vocês com os motivos que me fizeram atrasar a postar porque acho que vocês já sabem de cor, né? Bom, deixando tudo isso de lado, espero que gostem desse capítulo e que ele seja o suficiente pra compensar a demora! Vejo vocês lá embaixo! :-)



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Capítulo XIX 

Diana 

Alguns dias depois do discurso de Jade sobre a atitude de Leonard com Margaret e meu consequente encontro com ele na quadra, meu pulso ainda estava doendo. Naquela noite, ele havia atingido um nível de violência com o qual eu nunca havia me deparado, o que me deixou mais ávida ainda por terminar aquele relacionamento logo – se é que o que quer que tínhamos juntos poderia carregar tal definição, visto que era baseado numa ameaça

Por isso, tentei elaborar um plano (mais uma vez) para cortar o fio que ainda me ligava a Leonard, mas depois de várias tentativas falhas, eu tinha que levar em conta o óbvio: eu precisava de ajuda. 

Mesmo que eu já tivesse evidências o suficiente para levá-lo até a polícia e botá-lo na cadeia, eu ainda necessitava de uma outra perspectiva além da minha própria, algo que deixava a questão toda mais complicada. Eu não podia contar à Jade por motivos óbvios e, tirando ela, as únicas pessoas que sobravam eram Philip e, caso a situação demandasse mais ajuda, Julie.  

Philip havia se mostrado cético quando Jade revelou o que Leonard estava fazendo com Margaret, mas fazia sentido eu pedir sua ajuda: ele sempre se mostrou contra o maneirismo de Leonard e, mesmo com a delicadeza da situação entre ele e eu, eu sabia que ele iria ajudar. E quanto à Julie, eu também tinha certeza de que ela iria me ajudar, mas o que me deixava hesitante era o fato de que a verdade sobre Leonard possivelmente traria à tona a verdade sobre Luke. Sendo assim, querendo poupá-la desse sofrimento pelo menos até que um plano mais elaborado fosse posto em prática, estava claro que minha primeira opção seria falar com Philip. 

Eu decidi esperar um pouco para apresentar meu caso a ele, visto que eu precisava preparar tudo de uma forma que deixasse claras todas as ramificações que Leonard criou: a de Luke, Julie e Jade; a de Margaret e Philip; e obviamente, a minha. Além disso, precisava esfriar minha cabeça após minha discussão com Jade no almoço. Por mais que eu entendesse suas frustrações, me estressava não poder contar a verdade à ela, sendo que desde pequenas vínhamos preservando o lema de honestidade uma com a outra. Com isso, acabei deixando de prestar atenção em várias aulas, o que me deixou preocupada por causa das provas, que estavam cada vez mais próximas. As minhas anotações não estavam completas e eu não tinha conhecimento dos trabalhos extracurriculares que ajudariam a aumentar minha média final, ou seja: eu estava duplamente ferrada. 

No entanto, no final da minha aula de Epistemologia e Outras Técnicas, me dei conta da presença de um garoto que fazia mais três aulas comigo – seu nome era Harry, pelo que me lembrava. Enquanto ele arrumava sua mochila, resolvi pedir seu caderno emprestado para fazer umas cópias. Ele era alto, tinha cabelos encaracolados e, assim que me viu, deu um sorriso. 

— Ah, se não é a menina da Lua! – ele exclamou. – Veio pedir minhas anotações, suponho. 

Minhas bochechas se avermelharam. 

— É... Não sabia que eram tão evidentes os meus desvios de atenção... Harry, não? 

— Sim. E você é Diana, certo? – eu assenti. – Relaxa, eu entendo. Com os feriados chegando, é compreensível as aulas estarem ficando cada vez mais entediantes. Eu mesmo não consegui focar em uma palavra que o Sr. Burnham disse... Você tem aula com ele, certo? Lembro de você na turma. 

— Sim! O Sr. Burnham é muito gente boa, mas a voz dele é tão... Calmante... 

Harry riu. 

— Bom, que tal você me dar o seu número? – ele hesitou. – Não por nenhum outro motivo a não ser as anotações, claro. Acho mais fácil mandar foto por mensagem do que qualquer outra coisa. O que acha? 

— Tudo bem! E se eu tiver alguma maneira de retribuir...  

— Não precisa. Pelo menos não agora; se no futuro eu precisar de alguma ajudinha, você será a pessoa a quem eu irei chamar.  

Eu ri enquanto anotava meu número em um pedaço de papel que ele havia me entregado. Assim que o devolvi, ele o guardou em um de seus bolsos. 

— Mas, e aí? Tem algum plano para o Natal? – Harry perguntou, caminhando em direção à porta. 

— Vou passar o Natal em Brighton, na casa dos meus avós, seguindo uma tradição de sei lá quantos anos. Minha avó, mesmo cansada, adora fazer a ceia, e sempre recusa a ajuda que eu e minha mãe oferecemos – senti meu coração esquentar com as memórias da minha cidade-natal, que pareciam mais distantes do que o usual por conta da confusão com Leonard. – E você? 

— Vou ficar em Manchester mesmo, na casa do meu companheiro de quarto. Meus pais sempre viajam no Natal e... Bem... Eu não tenho mais nenhuma família perto, a não ser a minha irmã mais velha, mas ela está ocupada demais com o bebê e tal...  

Um clima um tanto desconfortável pairou entre nós, mas Harry logo quebrou o silêncio. 

— Enfim, você cursa o que? Sei que não é Filosofia, se não teríamos mais aulas juntos... 

— Ah, não, eu curso Jornalismo. Adoro filosofia como matéria, mas não consigo me imaginar fazendo qualquer coisa além de Jornalismo.  

— Você deve ser bem persistente, então. E deve estar preparada pra ser odiada por muitos. 

Eu ri. 

— Não serei o tipo de jornalista que publica reportagens polêmicas só para ganhar atenção, mas se a verdade for polêmica e pessoas ficarem chateadas por causa disso, não há nada que eu possa fazer. Meu lema será publicar a verdade e é isso. 

Harry assentiu, de certa forma impressionado com a minha resposta, e estávamos andando para fora do prédio quando senti uma mão segurar o meu pulso machucado. 

— Diana... Então é isso que você faz enquanto não estou por perto, hein? Se joga pra cima de outros garotos! – era Leonard. 

Eu revirei os olhos. 

— Leonard, me deixa em paz! Harry é um colega de classe que estava me emprestando suas anotações. Não comece. – eu disse, mais com raiva do que com medo. Acho que quando você se acostuma com esse tipo de coisa, o medo dá lugar ao ódio. 

— Conta outra. Não sei o seu nome e nem quero saber – Leonard virou-se para Harry. – Mas fique longe da minha namorada, imbecil. Aprenda a respeitar aquilo que não é seu. 

— Leonard! 

— Relaxa, cara... Eu tenho namorada e não estou interessado em traí-la com ninguém. Diana é uma colega de classe, não há nada com o que se preocupar. – Harry respondeu, um tom de nervosismo em sua voz. 

Leonard se posicionou na minha frente e bloqueou minha visão de Harry. 

— Então vai se fuder. – ele se virou para mim e, segurando o meu braço, me puxou à força para longe de Harry. Eu estava tentando me soltar, mas Leonard parecia estar usando toda a sua vontade ao me carregar consigo ao longo do campus. Algumas pessoas nos olharam com olhos confusos, mas ninguém parou para fazer nada. 

Ele parou de andar e me soltou assim que chegamos na porta do dormitório feminino. 

— Que porra foi aquela, Diana?  

— Eu te pergunto o mesmo! Eu estava conversando que nem qualquer ser humano faz no dia-a-dia, cacete – eu respondi. – Por acaso você é um alienígena? Ou alguém que não teve contato humano durante os primeiros dez anos de vida? 

— Olha a tua boca! Você sabe que eu tenho você e todos os seus amiguinhos na minha mão, não é? Eu, se fosse você, me acalmava um pouco.  

Ele estava falando sério mesmo?! 

Eu sentia que minha raiva estava borbulhando dentro de mim, porém eu sabia que caso continuasse, Leonard ficaria mais nervoso. Por isso, decidi parar. Ele estava ficando mais maluco a cada dia e, depois do incidente com Harry, todas as minhas dúvidas transformaram-se em certezas. 

Eu precisava falar com Philip imediatamente. 

Acabei dando uma desculpa para entrar no dormitório, e fiquei esperando que ele fosse embora para que eu pudesse sair novamente. Eu sabia que Philip provavelmente estaria saindo de uma de suas aulas naquele momento, então eu precisava correr para alcançá-lo antes que ele se encontrasse com Margaret ou qualquer outra pessoa. A conversa que eu teria com ele era urgente e só poderia acontecer entre ele e eu, sem a intervenção de terceiros. 

Fui em direção ao prédio 3, assumindo que ele estaria tendo suas aulas do dia nele, e elaborei uma linha de raciocínio em minha mente. Primeiro, eu falaria da ameaça, e depois explicaria a situação entre Jade, Luke e Julie. A situação com Margaret era algo que eu esperava que ele fosse resolver por si próprio, mas caso fosse preciso, eu falaria sobre no final. 

Philip estava sentado na grama em frente ao prédio em questão, sozinho, lendo um livro enquanto bebia alguma coisa. Ele parecia estar relaxando e, assim que eu me sentei ao seu lado, ele imediatamente entrou em estado de alerta. 

— D...Diana? O que está fazendo aqui? 

— Philip, eu preciso falar com você urgentemente. É sobre Leonard. 

Ele revirou os olhos. 

— Eu disse que não queria saber dos... 

— Eu sei a sua posição em relação a ele e, francamente, não discordo. Mas você precisa saber do que eu estou prestes a te falar porque... Hm... Eu preciso de sua ajuda. 

Philip endireitou-se e pousou seu olhar em mim com intensidade. 

— Ok. Mas se for em relação à Margaret... 

— Tem a ver com ela, mas não totalmente – eu respondi. Cheguei mais perto de seu corpo e sussurrei: – Ele está me ameaçando. 

— O que? – ele disse, o rosto exalando confusão. 

— Sim. – eu respirei fundo e baixei o meu olhar para as minhas mãos. – O único motivo pelo qual ainda estou, hm, namorando ele é essa estúpida ameaça. 

— Mas com o que ele está ameaçando? O que ele tem contra você? 

— Nada. Pelo menos, não que eu saiba. Ele... Ele tem coisas que podem afetar a Jade. 

— A Jade? Mas por que ele faria isso? – Philip estava claramente inconformado com a situação, e suas sobrancelhas estavam franzidas. 

Eu suspirei, em meio à frustração. 

— Eu... Eu não sei por que ele faria isso. Sinceramente, o jeito como a mente dele funciona é algo que eu nunca vou conseguir compreender.  

— Mas o que ele tem contra a Jade? 

— Bom... Lembra o Luke? Nós comentamos dele com você outro dia, mas de qualquer forma, ele era um garoto que... É.... Que a Jade estava gostando. E teve um dia em que os dois foram estudar juntos no Starbucks, e o Leonard tirou umas fotos... 

Philip não estava conseguindo ver para onde a história estava indo, e me olhava com um olhar indecifrável. Pena? Raiva? Dúvida? Eu não tinha condições de saber. 

— E o que torna a situação complicada é que o Luke tem uma namorada, e Leonard tirou as fotos de uma forma que pudessem sugerir coisas que não são necessariamente verdade... – eu mordi o lábio. – Enfim, é com isso que ele está me ameaçando. 

— Pera... Deixa eu ver se entendi... – Philip sentou-se de pernas cruzadas e coçou a parte de trás da sua cabeça. – Leonard tirou fotos de Jade e Luke juntos, e está ameaçando revelar as fotos caso você termine com ele, o que pode ser prejudicial pra Jade porque o Luke tem namorada? 

Eu dei um sorriso amarelo. 

— Basicamente... 

Philip, no entanto, parecia impassível. Ele olhou para a grama e o silêncio instalou-se entre nós de uma forma tão desconfortável que parecia ser palpável. Meu coração estava acelerado na expectativa de uma resposta, ou qualquer reação que eu conseguisse compreender. Naquele momento, parecia que ele estava com a minha vida em suas mãos. 

— Diana... Eu não sei o que fazer. Isso que você me falou é totalmente... 

— Improvável, eu sei. 

— Não é só isso... – ele completou. – Eu... Eu realmente estou empacado agora.  

Minhas mãos estavam tremendo. 

— Philip... Eu vim até você porque eu não tinha outra alternativa. Apesar de tudo, você ainda é a pessoa que foi o meu melhor amigo por anos. Eu não sou louca por querer sua confiança após tudo o que passamos, ou sou? 

Ele subitamente se levantou e olhou para os prédios atrás de mim, evitando manter contato visual. 

— Eu preciso ir.  

E, assim, ele foi embora, me deixando sozinha na grama com todos os pensamentos ruins que meu cérebro conseguiu elaborar. Eu senti um vazio inexplicável dentro de mim, como se as palavras que eu disse foram totalmente em vão, e acabei descobrindo da pior maneira que não há sensação pior do que ter suas esperanças tiradas de você pelo alguém que você menos espera. 

Mas eu não iria desistir agora. Talvez no passado aquele teria sido o ponto no qual eu abandonaria tudo e me deixaria à mercê das vontades de Leonard, porém não dava mais. Desde o começo, eu devia ter percebido que a falta de confiança e sensação de companheirismo com Leonard eram alertas vermelhos. Não é assim que uma relação deve ser: uma sensação sempre presente de medo e frustração. A hora de dizer basta já havia passado fazia tempo, e agora eu faria qualquer coisa para me livrar de suas ameaças e seus episódios violentos. 

Apesar de Philip ter me deixado chocada com sua reação, eu estava determinada em fazê-lo acreditar em mim. Foi no meio dessa vontade que, ali sentada na grama, eu elaborei uma ideia. 

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Leonard estava deitado em sua cama, mexendo no telefone, e seu colega de quarto estava sentado em frente ao computador. Quando entrei no quarto – a porta estava aberta – ele me olhou assustado e imediatamente se levantou. 

— Rogers, chispa. – Leonard disse, quase rosnando. 

— Mas eu tenho um trabalho para terminar – o tal de Rogers respondeu. – E esse é meu quarto também! 

Leonard o olhou com um olhar ameaçador, o que pareceu suficiente para que Rogers se levantasse em questão de segundos e fosse embora. Ele me encarou novamente assim que ficamos sozinhos e bufou. 

— Se veio aqui se desculpar... 

— Eu não vim me desculpar, nem ferrando – eu disse. – Você que reagiu exageradamente, como sempre. 

— Então por que veio aqui, hein?  

Engoli em seco. 

— Eu queria falar com você sobre as fotos.  

— Ah, as fotos da tua amiguinha com o suposto namoradinho? – ele riu. – Se você veio aqui para apagá-las, esquece. Eu tenho cópias. 

— Eu quero que você as apague. 

Leonard riu mais alto do que antes. 

— E por que eu faria isso? – ele se aproximou e pôs seu rosto bem à frente do meu. – Sem chances, boneca. Nem que você prometa ficar comigo pra sempre. 

— Você não acredita em mim? 

— Não é como se você tivesse me dado motivos para acreditar em você. Aquelas fotos não serão apagadas nem por cima do meu cadáver. 

— Você realmente está indo longe por causa dessa ameaça. 

Ele inclina sua cabeça e dá um sorriso malicioso. 

— E você me culpa? Diana, eu só estou fazendo isso por você. Nós somos destinados a ficar juntos desde o colegial, mas você nunca entendeu totalmente a importância do nosso relacionamento – ele disse. – E se é por meio de ameaças que nosso relacionamento vá durar, então que seja. 

— Então é essa a sua concepção de amor – eu rebati, tentando deixar o nojo transparecer em minhas palavras. – Bom, que seja. Pelo menos eu tentei. 

Eu me virei para sair do quarto e ele me segurou pelo braço novamente. 

— Eu já te falei para me tratar direito. Eu posso revelar as fotos mesmo sem você terminar comigo. E você não vai querer isso, ou vai? 

Tentei me acalmar com o intuito de não avançar para cima dele, e soltei o meu braço com força.  

— Ok, Leonard. Entendi o recado. 

Ele olhou para mim e eu o lancei um sorriso falso; com isso, ele me abraçou e me deixou ir embora. 

Assim que sai do quarto dele, peguei o meu telefone e pausei o gravador. Se Philip não acreditasse nisso, então não haveria mais nada que eu pudesse fazer. 

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Eu mandei uma mensagem para ele me encontrar no chafariz – que eu secretamente monopolizei como o nosso canto – e, de fato, assim que apareci por lá, Philip chegou. Eu havia escrito que o devia mais explicações e que, depois de que eu falasse tudo, ele entenderia. No começo, ele ficou hesitante, mas no final das contas ele acabou cedendo e concordou em me encontrar. 

Assim que nossos olhares se encontraram, eu senti um arrepio, e quando ele se sentou ao meu lado, eu sem hesitar lhe dei o meu telefone. 

— O que eu deveria fazer com isso? – ele perguntou. 

— Aperte o play – ele suspirou. – Sério. Confie em mim. 

Philip apertou o play e, imediatamente, a gravação da conversa entre Leonard e eu que ocorrera minutos antes começou a tocar. Eu pude sentir que a voz dele causou um certo desconforto em Philip, que se mexia constantemente enquanto a gravação tocava, e meu nervosismo estava em seu ápice. 

Quando a gravação terminou, ele olhou para mim com tristeza. 

— Eu... Me desculpa – Philip disse. – Por tudo. Eu fui um babaca com você e com Jade. Desculpa por estar me desculpando só por causa dessa gravação estúpida. Eu deveria ter acreditado em você no instante que você veio falar comigo, e Jade... Eu não tinha o direito de tratar vocês assim – ele mordeu o lábio. – A verdade é que eu, no fundo, acreditava, mas eu não queria. Não queria me deixar abalar por causa desse babaca.  

Eu suspirei. 

— Philip, sem problemas. Eu entendo. E, francamente, estou cansada de nós dois sempre estarmos nos desculpando, sendo que a culpa não é nossa. É dele. 

Ele riu. 

— Então... Olha, qualquer coisa que for pra acabar com ele, estou dentro. 

Eu sorri aliviada e o abracei num impulso. Philip foi pego de surpresa, mas acabou me abraçando de volta, e ficamos presos naquele momento por alguns segundos antes que a realidade batesse de novo na nossa porta.  

— Bom, primeiro, precisamos de um plano. E eu já tenho o rascunho de um em mente. 


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Deixem a opinião de vocês aqui embaixo! Foi um capítulo muito interessante de escrever, e estamos curiosas pra saber a reação de vocês... Enfim, até a próxima, xuxus!! Um beijo ♥