Elo rompido escrita por Ariane Munhoz


Capítulo 3
A dor que precisa ser sentida


Notas iniciais do capítulo

Chegamos a reta final! Nos vemos nas notas!



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Uchiha Sasuke havia sido taxado de muitas maneiras ao decorrer de sua vida. Ele havia tido muitas fases, a pior delas quando perdera todo seu clã para o irmão que os havia assassinado sem que nenhum sentido se fizesse na mente do garoto. Sua vida era pontuada por desastres, muitos dos quais ele jamais seria capaz de superar, mas Sasuke achava que o verdadeiro desastre de sua própria vida era ter mergulhado de cabeça naquela vingança sem saber o que realmente buscava.

Quando Sakura veio procurá-lo no hospital logo após sua reunião com o conselho e revelou tudo o que havia acontecido, no entanto, ele sentia apenas um vazio dentro de seu peito que não poderia ser preenchido por nenhum outro tipo de sentimento.

Ela continuava falando, fazendo planos mirabolantes de como os dois poderiam deixar Konoha e de como ela cuidaria de tudo para que a prótese em seu braço se encaixasse perfeitamente e ele pudesse se defender tão logo fosse possível. Até lá, afirmara ela, cuidaria de tudo. Havia se tornado forte. Poderia protege-los por um tempo.

Palavras que para Sasuke eram tão vazias quanto aquele sentimento em seu peito. Mas havia algo mais.

Seu olhar se voltou para Sakura naquele momento. A apaixonada Sakura. A Sakura que havia feito dele um cavalheiro na armadura brilhante que um dia a resgataria da torre de ilusões onde estava presa. O que Haruno Sakura era incapaz de enxergar nessa história toda, é que ele era a princesa e Naruto o havia resgatado.

Desculpas.

Certa vez, quando era pequeno, Itachi havia lhe ensinado a engolir seu estúpido orgulho Uchiha, como ele o chamava, e a pedir desculpas quando a situação exigisse. Sasuke sempre teve grandes dificuldades para seguir essa verdade, porque para ele admitir um erro era algo que ia além da compreensão.

Assim como Sakura parecia ter dificuldades em enxergar quem ele era de verdade.

A kunoichi médica continuava dissertando, tagarelando daquela forma que para Sasuke continuava sendo irritante. Mas agora ele era capaz de enxergar as boas intenções por trás dela. O que não o fazia compreender o motivo pelo qual ela não conseguia ver como ele fazia mal a tudo. Era como Midas, mas tudo o que tocava não se transformava em ouro; apenas era intoxicado por todo seu ser. Como se o veneno de Orochimaru que corria em suas veias deteriorasse tudo o mais ao redor. Mas Sasuke sabia que isso vinha dele. De mais ninguém.

− Acha mesmo que Naruto estava errado e que você e Kakashi-sensei estavam certos? – questionou em certo momento, o que finalmente fez ela calar a boca. Sasuke sentia a cabeça latejar um pouco, mas podia ser o efeito do álcool que havia ingerido na noite anterior com o intuito de diminuir os pesadelos com o irmão mais velho.

A boca dela permanecia aberta no meio de uma sentença interminada sobre como poderiam se ocultar em alguma vila pequena por algum tempo, passando-se por um casal de jovens perdidos. Sasuke não sabia de onde Sakura havia tirado que não seriam reconhecidos quando os cartazes fossem divulgados. Ele era um Uchiha afinal. O último Uchiha de todos.

− O que quer dizer, Sasuke-kun? – Forçou um sorriso, encolhendo os ombros. Estavam sentados ao ar livre, em um banquinho na ala externa do hospital. Ela insistira para que fossem a outro lugar mais reservado, mas Sasuke achava uma perda de tempo mesmo quando ela começou a falar. A sentença seria divulgada, mas isso não significava que ninjas armados viriam imediatamente atrás dele. – É claro que ele está errado! Ele colocou a culpa em você por tudo quando você nos ajudou! Ajudou Konoha!

Talvez devesse ter bebido um pouco mais na noite anterior, ao ponto de deixar a cabeça girando e não apenas explodindo.

− Naruto está certo. – prosseguiu ele. A expressão no rosto de Sakura era um misto de terror e indignação. Como assim, Naruto estava certo? – Eu os abandonei para morrer durante a guerra. Os abandonei porque era o mais lógico a ser feito e porque apenas eu e ele poderíamos vencer Kaguya. E não me arrependo dessa decisão. Faria de novo se fosse preciso.

Sakura riu, mas era de nervoso.

− O que está dizendo, Sasuke-kun? Sei que teria nos salvado se algo tivesse dado muito errado ou se tivesse a oportunidade de fazê-lo.

Sasuke soltou um riso nasalado e olhou para a mão sobressalente. Sentia falta do outro braço, mas não era algo que o impediria de lutar.

− É isso o que você faz, Sakura. – disse ele por fim. – Você distorce as coisas, transforma-as em algo que consiga compreender e aceitar. – Olhou para ela. E havia aquela frieza característica, Sakura lembrou, do mesmo dia em que Sasuke havia dito que a mataria sem hesitar. – Mas não é como as coisas são. Eu tomei uma decisão ali. Tomei a decisão de deixa-los morrer porque julguei que era o melhor. Eu não os teria salvo se achasse que isso colocaria o nosso objetivo em risco. Tanto que não salvei. E Naruto me culpou por isso e se martirizou. Vocês tiveram sorte, os dois, de que Kakashi-sensei conseguiu resolver a situação. Mas se dependesse de mim, estariam mortos. E se isso culminasse no sucesso daquilo que deveríamos fazer, eu teria seguido o mesmo caminho. De novo, e de novo, e de novo.

Doía como se uma lâmina atravessasse a sua carne, destituindo os músculos de suas fáscias, expondo terminações nervosas e dissecando-as lentamente.

− Mas... – Eram lágrimas que Sakura sentia correndo por seu rosto ou apenas tristeza escoante? Ela não sabia mais discernir. Sentia-se uma boneca quebrada e não poderia nem mesmo dizer que não se prestou a isso, pois quantas vezes Naruto havia tentado lhe avisar? Até mesmo a porquinha da Ino, que não parecia mais ter a mesma opinião sobre Sasuke...

O Uchiha ergueu-se, e ela fitou as costas dele como da última vez em que Sasuke havia ido embora. Mas daquela vez, ele se virou em sua direção, tocando sua testa da maneira carinhosa que Itachi fazia. Havia algo mais em seu olhar, como uma tristeza comedida que sempre estivera ali, oculta por trás da máscara de vingador que Sasuke usava. Arrependimento, talvez? Ela não tinha certeza. Talvez apenas estivesse enxergando isso também.

− Entenda que sempre estive ciente de todas as minhas escolhas e de onde elas me levariam. – disse ele. – Estive ciente de que minha vingança poderia me matar, e ela fez isso de fato. Ela matou o Sasuke que você conheceu, quem quer que tenha sido ele. Não sou um herói, Sakura. Não posso ser aclamado assim por uma batalha que precisava vencer. Se eu tivesse me tornado o Hokage... se as coisas tivessem saído da maneira como planejei, Naruto estaria morto agora. E todos os outros jinchuurikis também. E talvez isso doesse em algum momento, porque ele é o meu melhor amigo, mas eu simplesmente não me importaria. Porque acredito que era o certo a ser feito.

Sakura apertou as mãos contra o tecido do jaleco que usava. As lágrimas ainda corriam por seu rosto daquela maneira horrorosa que deveria ter manchado toda a sua maquiagem.

− Era. Você disse no passado. – engoliu o choro. – No que acredita agora?

Quando ergueu os olhos para Sasuke, ele já estava de costas novamente. Seus ombros se moveram com um suspiro pesado.

− Acredito que Naruto será um Hokage muito melhor do que eu. E que você deve apoiá-lo nisso e em todas as decisões que vierem daqui para frente. Porque ele é o verdadeiro homem aqui, Sakura. Não eu. E isso é mais do que você ouvirá de mim. – Abaixou a cabeça. – Sinto muito. Não posso dizer que me arrependo, no entanto. Mas sinto muito pela imagem que você criou de mim. De um Sasuke que nunca existiu, nem nunca existirá. Obrigado por ter vindo me avisar.

− Não vai mesmo me deixar acompanhá-lo?

Depois de tudo... depois de tudo ela ainda queria se prestar a esse papel. Sasuke soltou uma risada seca.

− Aprenda a se amar. Aprenda a conviver consigo mesma. Abra os olhos. Se nesse dia, ainda quiser me acompanhar, eu voltarei para buscá-la. Não importa onde eu esteja.

Aprenda a se amar.

Essas palavras foram como uma pequena pedrinha batendo no fundo de um lago que criou ondas. Ondas que mexeram com o coração de Sakura, talvez pela primeira vez desde que criara em sua mente aquela imagem de Sasuke que jamais existiu.

X

Naruto decidiu que Shikamaru tinha razão e que ele não podia adiar aquilo. Encontrar Sasuke podia ser difícil para muitas pessoas, mas dentro daquela vila, para ele, não era impossível. Poderia, com seus mil clones, se desejasse. Mas ele simplesmente sabia onde o Uchiha estaria e foi até ele.

Sasuke parecia estar esperando, como se aquele fosse o último ponto final que precisava colocar antes de deixar Konoha para trás. Um lugar que, agora que refletia, nunca havia sido seu lar. O mais próximo que havia tido disso, tinha sido destruído por sua própria vingança, por seus próprios desejos pessoais. E agora ele se perguntava se tudo isso tinha valido a pena. Se ele não teria tido uma vida mais feliz se tivesse sido envolvido pela presteza dos amigos: a alegria contagiante de Naruto, os momentos divertidos com Kakashi-sensei e até mesmo as indagações de Sakura, acreditando que Sasuke era o amor de sua vida.

Na entrada da floresta de Konoha, já longe do olhar dos vigias que certamente tinham recebido as notícias de Tsunade, ele parou de caminhar, de frente para a árvore onde tinham escalado com os pés pela primeira vez. Ainda se lembrava da dificuldade de Naruto em fazê-lo, de como o chakra exagerado de Kurama o havia atrapalhado no início de seus treinamentos como ninjas.

E de como Sasuke o julgara fraco por isso.

Agora os dois sabiam quem era o mais forte. E ele sabia que não era apenas nesse quesito.

− Se lembra como tudo começou? – Sasuke questionou, sem olhar em sua direção. – Com você jurando que um dia se tornaria mais forte do que eu e seria o Hokage de Konoha?

Durante algum tempo, Naruto apenas ficou em silêncio, como se apreciando aquelas palavras. Ele não sabia muito bem como reagir diante de Sasuke naquele momento, como se um torvelinho de emoções antes ausente agora o tomasse. Uma coisa era decidir o futuro de Sasuke por tudo o que ele havia feito. Outra completamente diferente era encará-lo de frente agora, tendo que dizer palavras duras que culminariam com o fim do relacionamento dos dois. Por que as coisas certas tinham que ser as mais difíceis?

− Me lembro de como você riu da minha cara, teme. – Naruto desviou os olhos para o lago de águas cristalinas que ficava logo ao lado. – E de como Sakura-chan deixou nós dois no chinelo naquele dia.

Sasuke também se lembrava. Do controle de chakra impecável que a kunoichi possuía, muito melhor que qualquer um dos dois.

− Ela vai superar isso, acredite. – Sasuke inclinou o rosto para cima, sentindo uma gota de orvalho cair entre seus olhos. Desejou que chovesse naquele momento. Talvez fossem as únicas lágrimas que pudesse derramar.

O silêncio pairou sobre eles, soturno. Havia algo bom e ruim sobre isso. Como se o tempo estivesse dando a eles um momento de reflexão. Sasuke gostaria de dizer que se arrependia por todas as coisas que havia feito, mas ele sabia que não era bem assim. Naruto também compreendia isso agora. Compreendia a razão pela qual Sasuke havia tomado aquele caminho, embora jamais pudesse perdoá-lo por isso. Por todas as vidas que o melhor amigo havia tomado por conta de sua decisão, e por todas as consequências que vieram delas.

Eles não eram mais as crianças de quando tudo aquilo havia começado. Por isso, quando disse as palavras seguintes, o fez consciente do que elas significavam. E significavam adeus.

− Da próxima vez que nos encontrarmos, não seremos mais membros do mesmo time. Sequer da mesma vila. – Havia uma seriedade nas palavras de Naruto que Sasuke nunca tinha presenciado antes. O loiro lançou sua antiga bandana na direção dele, um arranhão em seu centro indicando o que ele realmente era agora: nukenin; desprezado por sua própria vila, caçado pelos próprios crimes. Um pária. – E eu vou te matar, Sasuke. Então não cruze meu caminho novamente.

Sasuke sentiu o metal frio em contato com sua pele e a ranhura lhe pareceu de repente certa para todo o peso que ele carregava agora sobre os próprios ombros. Destituído, isolado, sozinho. Mas por escolha própria. Não era a decisão de Naruto que havia mudado isso como Sakura imaginara. De um jeito ou de outro, como Sasuke poderia conviver com aquilo sabendo que simplesmente havia sido perdoado? Não. Konoha merecia mais do que isso e Sasuke também. Ele merecia se curar à sua própria maneira, e seria sentindo toda dor que havia causado.

− Sinto muito. – disse Sasuke. As palavras tinham um gosto amargo em sua boca, como se não fossem muito usadas. Falta de prática. O tolo orgulho Uchiha ao qual Itachi se referira naquela situação. – Por não ter sido aquilo que você esperava que eu fosse. Por sequer ter sido o irmão que deveria ser.

− Não sinta. – Naruto rebateu, a seriedade permeada por algo que Sasuke pensou ser tristeza ou melancolia. Não tinha certeza. – Sinta pelas mortes que causou. Sinta por cada vida que você prejudicou em busca de uma vingança tola que não lhe trouxe nada além de uma vida miserável. – Engoliu em seco, como se cada palavra fosse uma lâmina penetrando dentro de seu próprio corpo; talvez fosse. – Vá embora, Sasuke, vá para bem longe e não olhe para trás. Esqueça que um dia fez parte de Konoha e desta família – referia-se, claro, ao time sete – Apenas suma daqui.

Sasuke olhou para Naruto, reconhecendo nele a força não apenas de um chakra brutal, mas de alguém que tinha se transformado em um homem melhor do que ele jamais seria. Como ele havia dito para Sakura quando se despediram.

− Adeus, Naruto. – Deu as costas para ele, sabendo que o ex-companheiro de time não o atacaria. – Eu espero que você seja feliz e que seja um Hokage melhor do que eu jamais seria. – Fez uma pausa, ponderando se deveria dizer as palavras seguintes ou não. Mas decidindo por finalmente fazê-lo. – Um homem você já é.

Naruto anuiu com a cabeça, sem mais palavras que desejasse dizer a Sasuke. Na verdade, haviam muitas. Incontáveis. Dentre elas, xingamentos que jamais pensou ser capaz de usar. Criados, verbalizados, intensificados por todo o ódio, e a raiva, e a dor que sentia. Mas não era o bastante. Nada seria o bastante para tapar o buraco que havia ficado entre eles. Pelo elo que havia se rompido.

Ele seria. Seria um Hokage melhor. Mesmo que a sombra de Sasuke pairasse sobre ele trazendo consigo o peso de todas as mortes que o melhor amigo havia causado, ele seria. Pelo bem de todas as pessoas que ainda estavam vivas em Konoha e de todas as que nasceriam depois daquele desastre. Daquela guerra.

Durante muito tempo, os passos de Sasuke se afastando foram a única coisa que Naruto escutou até que se silenciaram completamente e outra presença se fez presente no local. Como se Kakashi intuísse o mesmo que Naruto. Que aquele era o caminho que Sasuke tomaria.

− Ele já foi embora? – Kakashi perguntou, chegando muito depois ao local. Naruto acenou positivamente com a cabeça.

− Pode alcançá-lo ainda se quiser se despedir. – Ou caçá-lo, foram as palavras que não deixaram os lábios de Naruto. Kakashi negou com a cabeça e indicou as muletas que usava.

 – Sinto muito, Naruto. Sinto muito que as coisas não tenham sido como planejamos.

Havia dor, mas sobretudo culpa nas palavras de Kakashi. Como se ele jamais fosse capaz de se perdoar por aquilo que Sasuke havia se tornado. Como se o garoto Uchiha fosse sua responsabilidade e de mais ninguém. Naruto não sabia o que dizer a ele naquele momento, não sabia como aplacar a sua dor, pois não sabia sequer como lidar com a própria. Mas o abraçou, porque isso ele poderia fazer. E esconder as lágrimas teimosas que ardiam em seus olhos. Mesmo depois de tudo. Mesmo depois da promessa que havia feito a Sasuke.

− Eu também, Kakashi-sensei. – Naruto respondeu, os ombros curvados enquanto se permitia extravasar o que sentia no abraço do ninja copiador. – Eu também.

Um elo rompido jamais poderia ser unido outra vez.


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Notas finais do capítulo

Foi aqui que essa fic começou. Nesse trecho final. Quando a Tamires gentilmente doou essa ideia, essa foi a primeira imagem que veio na minha cabeça (claro que sofreu algumas modificações), a de Naruto e Sasuke conversando na entrada da vila, naquele pedacinho onde Sakura realmente colocou os dois no chinelo.
Fiquei imaginando todos os momentos bons do time sete, nas conquistas, nos sorrisos de canto que Sasuke às vezes dava.
Sei que pintei Sakura com aquele ar de menina cega, aquela Sakura mais irritante que lembrava a do clássico, mas eu quis dar a ela esse ar de derrota, de não querer enxergar o que de fato era verdade: que Sasuke é o que ele é.
Acredito no arrependimento, acredito na redenção. Mas nessa ideia, eu quis explorar o fato de que Sasuke não podia simplesmente passar despercebido todas as coisas que ele havia feito.
E não, Sakura não foi a fofoqueira que espalhou sobre isso pra Konoha. Eles simplesmente estavam em um lugar aberto, a notícia se espalhou e sabem como é, né. Telefone sem fio. A conversa com Sasuke aconteceu logo no início da manhã, caso tenha soado um pouco confuso. Enquanto que a conversa com Naruto foi após o almoço, o que deu tempo o suficiente para a notícia ser veiculada por Konoha, que é igual cidade do interior com essas coisas.
No fim das contas, acho que consegui dar à Sakura, que não era o foco da fic, aquela sementinha, aquele abrir de olhos leves. Mas se vocês querem ver algo assim, eu deixarei aqui o link de uma fic maravilhosa, onde os olhos dela foram abertos de fato. Que é a 'Adeus, ausência', da Tamires Vargas. Ali sim vocês vão ver realidade.
Sobre a conclusão dessa história, talvez não seja realmente o que as pessoas esperavam, mas é o que eu acho plausível e possível em uma situação onde Naruto finalmente perceba o que Sasuke causou.
E acho que Sasuke preferiria as coisas dessa maneira também. Mas deixem suas opiniões! Ninguém é obrigado a concordar comigo e eu gosto muito de debater sobre essas coisas. Explorar sobre o pós-guerra é realmente maravilhoso. Espero alcançar a plenitude assim também em Estigma!

Enfim.

Me despeço aqui de vocês nessa história, mas espero que possamos nos encontrar em muitas outras!

Um ótimo final de ano para todos vocês!

Adeus, ausência: https://fanfiction.com.br/historia/703859/Adeus_ausencia/



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