A Proposta escrita por Maria Ester


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

geeeeeeeeeeeente, mil desculpas.
Eu estava em um interiorzinho e la não tem internet.
Mas voltei.

Espero que gostem desse capítulo, é pequeno, mas feito com amor.


beijinhos!



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Foi um final de semana mágico, onde ambos se divertiram, brincaram, conversaram. Dulce estava encantada com o mar, foi difícil tirá-la da água. Tudo era novo para a menina, consequentemente, para os adultos também, que a pouco tempo atrás, não se viam nessa situação e lá estavam, amando cada detalhe dessa nova vida.

Gustavo estava maravilhado com a alegria de Dulce, ficava encantado com cada olhar de alegria dela, valeu a pena cada ligação não atendida, para proporcionar aqueles dias de lazer para Dulce e Cecília, que também estava com o olhar diferente, Gustavo percebeu. Era fácil estar com elas, era simples, não precisava manter a compostura de homem de ferro. Era só o Gustavo, papai da Dulce e marido da Cecília. Por quanto tempo?

Decidira que queria mais daquilo, queria Cecília e Dulce em sua vida. Nada faria sentido sem elas. Mas como continuar? Eles tinham um contrato. Maldito Contrato!

Logo o feriado chegou ao fim. Já estavam em casa, era noite e Dulce já dormia. Cecília estava no quarto corrigindo umas provas quando ele entrou. Ela estava distraída e não o viu, Gustavo a observou por um longo tempo, ela era linda, a mulher mais linda que ele já conhecera. Desconfiara de que Cecília tinha dúvidas de sua beleza, mas ele não, Gustavo a tinha como a mulher mais linda do mundo.

Ao chegar perto dela, tomou-lhe a caneta de sua mão e roubou-lhe um beijo.

— Gustavo, você me assustou.

— Você é linda sabia? – Ele riu. – E fica mais linda ainda corada desse jeito.

 Gustavo a olhava com um olhar convidativo. Cecília geralmente não se continha com aqueles olhares, mas precisava terminar seus afazeres.

— Eu preciso mesmo terminar de corrigir essas provas.

— Tudo bem, eu também tenho que analisar umas planilhas antes de enviar para o jurídico. – Deu-lhe um último beijo e se afastou. – Vou para o escritório, quer que eu traga algo da cozinha quando voltar?

— Não obrigada, mas antes de descer, dá uma olhada na Dulce para mim, por favor. Achei ela com o corpo quente hoje quando chegamos, pode ser só uma pequena insolação, já que não descuidamos do filtro solar, mas melhor averiguar se está tudo bem.

— Certo, dou uma olhada. – Dando uma piscadinha com o olho direito. – Até daqui a pouco.

— Não vejo a hora. – Piscou também.

Não existia mais contenção, nem vergonha, eram um casal, com uma química inexplicável. Não demorou muito para que Gustavo retornasse.

— Cecília, a Dulce está queimando em febre. Eu já liguei para o Dr. André, ele está vindo para cá.

 Foram os dois para o quarto da menina, estavam ao lado da cama quando Dulce acordou. Estava pálida e suava frio.

— Mamãe, minha cabeça está doendo muito, eu quero vomitar.

Gustavo carregou-a até o banheiro para que ela vomitasse. Retornando ao quarto, deitou-a na cama.

— Papai, minha cabeça está girando e dói muito.

— Meu amor, fecha os olhos. – Cobriu-a e passou o indicador em sua bochecha que estava aparentemente sem cor - O Dr. já está a caminho.

— O papai e a mamãe vão ficar aqui do seu lado, está bem minha florzinha? – Cecília olhou desesperada para Gustavo que pegou em sua mão para acalma-la. – Você vai ficar boa rapidinho.

— Vocês vão ficar aqui comigo. Promete?

— Sim – falaram em uma só voz.

Não demorou para que o médico a examinasse e constatasse que ela tinha contraído dengue, provavelmente por estar em época de procriação e eles estarem em um lugar propício a contaminação.

O medico achou melhor leva-la para o hospital, pois ela estava desidratada devido ao vômito. Ao chegarem no hospital, Dulce foi encaminhada para um quarto e estava tomando soro, estava dormindo.

Cecília estava ao seu lado com lágrimas nos olhos, quando Gustavo entrou.

— Cecília, o Dr. André disse que se o quadro clínico dela melhorar, amanha mesmo ela irá receber alta. No momento ela está estável.

— Tudo culpa minha, eu devia ter tomado mais cuidado com ela.

Gustavo foi até ela, pegou em sua mão, a fez levantar-se e a abraçou, um abraço reconfortante, onde ambos lhe passaram forças.

— Não se culpe por algo que poderia ter acontecido com qualquer um de nós.

— Eu sei, mas é que ela é tão pequenininha, eu devia ter ficado de olho.

— Você é uma ótima mãe Cecilia, não foi falta de cuidados, pode ter certeza.

Ela assentiu com a cabeça, cansada demais para duvidar, ainda estava ligada a ele no abraço, queria que Dulce sentisse aquele abraço, queria abraça-la também, doía em Cecília, ver sua filha doente, fraquinha em uma cama de hospital.

— Vá para casa, eu fico aqui com ela. – Gustavo limpava as lagrimas de seu rosto. – Você precisa descansar, amanhã você volta.

— Não Gustavo, eu não arredo o pé daqui enquanto ela não melhorar.

— Tudo bem, mas pelo menos descansa naquele sofá enquanto eu pego algo para você comer.

— Estou sem fome, depois eu como.

— Tudo bem, mas descansa.

Cecília assentiu enquanto velava o sono de Dulce. Em pensamento ela ruminava;  Tudo ficaria bem!


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