Jogos Vorazes e os amantes do D2 escrita por Clô


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



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Acordo com a mesma roupa do dia anterior e me dirijo ao banheiro. Tomo um banho e relaxo. Me olho no espelho, eu tenho cabelos castanhos, lisos e compridos, minha pele é um tom natural, meus olhos tem um verde bonito e não sou tão alta, tenho muitos músculos pelo meu corpo, pois treino desde pequena, talvez isso me dê altas vantagens. Volto a realidade e  visto uma rouba normal, calça justa marcando meu corpo é uma camisa regata solta, uma sapatilha e acho que está bom. Era o que tinha separado para mim. Saio do meu quarto e tem um Avox na cozinha, dou um bom dia tímido e ele balança a cabeça com o mesmo olhar triste. Me dirijo a mesa, para comer algo e Brutos e Cato estão tendo uma conversa sobre treinos e arena, algo que não quero ouvir essa hora da manhã. Assim que Brutos me vê, abre um grande sorriso e eu reviro os olhos.

— bom dia, florzinha, acho melhor Bela adormecida, dormiu bastante, é bom aproveitar, pois não fará isso na arena - eu dou um sorriso forçado e ignoro-os. Mas Brutos não se cansa de me provocar, ele pega uma faca e tenta acertar meu pão com geleia e causar um pequeno corte em mim, mas eu tenho um reflexo rápido e revido na hora, cravando minha faca perto da mão dele e lançando sua faca no chão, assustando-os.

— AAAAA, oq foi isso querida? Cadê os seus bons modos a mesa? - fala a voz irritante exasperada.

— dane-se bons modos na mesa - e Brutos me olha sorriso, conheço muito bem aquele sorriso.

— parece que alguém é muito boa com facas, me surpreendeu, na verdade desde sempre tem uma queda por facas né? - mostrando uma cicatriz no seu braço. Foi uma das primeiras vezes que arremessei uma faca, mas acabei errando o alvo e Brutus ficou com a cicatriz. 

— desculpa atrapalhar, mas estávamos conversando sobre os treinos e assistirmos ao vídeo dos outros tributos - Cato fala e concordamos com a cabeça e voltamos a comer. A voz irritante, diz que em 10 min chegaremos a Capital, então decidimos esperar para conversarmos no apartamento.

Quando o trem para, uma multidão está nós esperamos, eles são loucos, cabelos coloridos e roupas estranhas. Estamos com as expressões fechadas e tentando parecer os mais intimidadora possíveis. Chegamos ao nosso apartamento e somos apresentados ao local, pessoas começam a correr de um lado para o outro, nos levando para salas diferentes. Uma equipe que começa a cuidar de mim, depois sou apresentada ao meu estilista, Vini, seu olhos  estão com lápis branco e uma maquiagem leve, seu cabelo um azul brilhante, ele é muito simpático e acaba tirando sorrisos de mim e minha carranca.

— querida, você é muito muito linda, então seu cabelo estará muito liso, e sua maquiagem será dourada, seu vestido terá uma fenda até sua coxa, para mostrar todo seu corpo, marcará tudo, brilhará essa noite. - ele tem o mesmo entusiasmo da voz irritante, mas eu gostei dele de verdade.

Depois que estou pronta, realmente eu estou brilhando, em todos os sentidos. Ele conseguiu me deixar incrível. Vini, bate palminhas e pula orgulhoso de si. Sou levada para onde as carruagens estão é Brutos me elogia, tirando sarro de mim, vou o caminho rindo e revirando os olhos.

Cato chega com a morpy, ele está lindo, muito lindo, não é atoa que todas as meninas do Distrito tem uma queda por ele, quando percebo ele olha para mim de um jeito diferente e vem em minha direção, sinto um frio no estômago e ele oferece a mão para subir na carruagem. Quando estamos um do lado do outro, ele sussurra no meu ouvido:

—  você está linda - eu fico nervosa e envergonhada, mas retribuo um sorriso.

— você também - falo baixo só para que ele escute, na hora uma mão passa pela minha cintura, fazendo que nossos corpos se choquem e uma eletricidade percorre meu corpo. Os cavalos começam a andar e meu olhar  sério não sai do meu rosto, olho para Cato e ele está do mesmo jeito, o ar de superioridade que temos era evidente.

O Distrito 12, chama bastante atenção com o fogo que sai da roupa deles, mas não me abala, tenho muitos olhares na minha direção. Porém percebo que Cato não gostou nada disso.

O desfile acaba e quando voltamos, todos que nos aguardavam batem palmas e nos elogiam. Eu realmente estava muito linda, e Cato não percebeu, mas ainda esta com a mão na minha cintura, atraindo olhares, inclusive de Brutos, acabo saindo daquilo e volto para o apartamento.

Fico no meu quarto e espero cair no sono, mas eu não consigo. Então começo a pensar em como o Zac confundiu tudo, mesmo ele sendo lindo, engraçado, alto, gentil, mas eu não conseguia vê-lo como algo a mais e ainda tem o Cristian, nunca imaginei que ele sentisse algo por mim e aí depois daquele beijo fiquei atordoada. Hoje eu olhei diferente para o Cato, não como o babaca que andava como meu irmão, e quando nossos corpos se tocaram, aquela sensação. Paro de pensar e vou tomar alguma coisa. Pego uma garrafa de vinho é uma taça, o vinho era realmente bom

— não tá conseguindo dormir? - uma voz grave atrás de mim, me assusta um pouco, mas logo percebo quem é.

— não, então resolvi pegar alguma coisa para beber, quer? - ofereço a garrafa e ele enche uma taça e nos dirigimos para a  sala bebendo.

— por que você veio no lugar do Zac? - eu quebro o silêncio.

— não sei - ele diz e toma mais um gole

— gostaria que ele estivesse aqui, agora? - ele diz com um cenho franzido é um sorriso brincalhão

— não, eu só fui uma dupla de treinamento - digo, ele apenas me olha fixamente. 

— vi você conversando com a enobaria um dia, não queria ouvir, na verdade assim que percebi que a conversa era particular me retirei, então não sei bem o conteúdo, mas assim que você se voluntariou, lembrei da conversa e imaginei que já ia se voluntariar caso não tivesse sido sorteado - eu digo desviando o olhar 

— é, eu já havia conversado sobre isso com ela. Você está certa, eu tive um motivo para me voluntariar no lugar do Zac - ele me diz e faz uma pausa, resolvo esperar ele continuar 

— acho que podemos nos abrir aqui, já que um de nós não voltará vivo para casa - ele diz e eu apenas balanço a cabeça em concordância

— somos só eu, minha mãe e meu irmão. Meu pai engravidou minha mãe e sumiu, era um pacificador. Não sei nem o rosto dele. Depois de uns anos, ela se envolveu com um rapaz do distrito, mas ele era agressivo. Meu irmão já tinha nascido.  Ele arrumou outra família e abandonou minha mãe com todas as marcas da agressão. Ainda bem que ele foi embora, não sei o que faria se o visse novamente. Então ir para os jogos e ganhar é um modo de dar uma nova vida a minha família. Sempre foi minha meta desde que comecei a treinar

— eu lembro quando começou a treinar, devia ter uns 10 anos. Eu assisti a seleção de bolsas da academia naquele dia 

 

— achei que nunca tinha reparado em mim - ele diz e eu rio 

Na verdade, já havia sim reparado nele quando mais nova, mas nunca foi minha prioridade ter um namorado. 

— sinto muito pela sua mãe - falo e toca a sua mão 

Ele me olha de modo estranho e deixa a taça do lado e se aproxima de mim e eu faço o mesmo. Nossos lábios estão tão perto e nossa respiração misturada, não conseguimos resistir aquela atração e nos agarramos ali, ele me carrega para o meu quarto e ficamos nos beijando, até pegar no sono.


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Notas finais do capítulo

Se tiver pelo menos 3 comentários, eu volto a escrever



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