Jogos Vorazes e os amantes do D2 escrita por Clô


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Mais um



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Cap 13

 

Quando acordo vejo Cato afiando a espada, Marvel sentado olhando para o além e o garotinho trabalhando nas minhas.

Meus cabelos estão soltos, não sei como mas eles estão lindos.

— a princesa acordou - diz Marvel e o ignoro

— Clove, quer caçar tributos comigo? - Cato pergunta, como se estivesse passado horas se preparando para conseguir fazer essa simples pergunta.

— ok, quem restou? - o menino do 3 ouviu minha pergunta

— eu, vocês, os do 12, 11, a menina do 5 e o menino do 10, o que dá a totalidade de 10 tributos  – ele me responde

— onde o 11 e o 12 se meteram? Nem sinal deles nos últimos dias. Desde que começou os jogos eu não vi a garota do 5 e nem o Thresh - eu digo pegando todas as facas e colocando ao lado da minha calça de couro.

— Vamos? - ele me chama e entramos na floresta, mas sempre mantendo o silêncio

— não sei como essa estratégia do 12, de bancarem os apaixonados vai fazer com que eles saiam da arena - eu digo

— não sei, pelos menos eles estão mostrando alguma coisa e não fogem do que sentem - ele diz e eu paro o encarando

— por que parou ? Vamos - ele diz e continuo imóvel

— você sabe muito bem que a gente que se meteu nisso sozinho, nunca era para ter havido nada daquilo - eu digo

— agora vai me dizer que você não sentiu nada, desde nosso primeiro beijo até aquela noite - agora estamos em um ritmo de discursão acalorado

— lógico que eu senti, mas eu não posso fazer nada, a gente entrou de cabeça onde não podia ter feito isso. Éramos para agir racionalmente.

— mas o que a gente viveu foi real e porque tá com tanto medo de admitir isso? Que sentiu algo de verdade e não foi só uma ficada, me poupa Clove para de mentir para mim e para você

— eu me apaixonei por você, mas eu estava com medo, eu estou - eu grito, ele me encarou, como se encara uma presa, , ele se aproximou e me beijou. Acabei perdendo a noção do tempo até ouvir um barulho e me afastei colando a mão da boca dele e na hora ele entendeu. Vimos o garoto do 10, assim que nós viu começou a correr, e começou a perseguição, eu estava na frente, pois cato é grande demais. Quando estou em uma distância considerável atiro uma faca que acerta bem as costas dele e ele cai no chão. Tenta se arrastar mas eu o impedi. Cato chega e termina de matá-lo até ouvirmos o gongo soar. Nos afastamos de volta à cornucópia. No caminho o silêncio estava muito constrangedor

— e agora? o que você vai fazer depois que eu admiti? Você só queria que eu admitisse? - eu perguntei olhando para o chão

— não, eu quero passar esse últimos dias com você, mesmo sendo a arena, torná-la mais agradável com você comigo - ele diz me abraçando e me beijando. Depois de um tempo, decidimos voltar.

Eu sentia meu coração bater mais rápido o tempo todo.

— Clove, podemos ficar no turno hoje? - o garoto pergunta. Eu lembro que nunca perguntei o nome da menina do 4

— ok, podemos. Qual o seu nome?

— Ian

— ok, eu e o Ian vamos ficar no 1º turno - eu digo

— não vou reclamar, eu quero dormir - diz Marvel já se ajeitando no saco de dormir

— vai me esperar para o segundo turno? - Cato pergunta e eu faço “aham” . Todo mundo vai deitar e fico só eu e o Ian

— ouvi o cachão, vocês matam alguém hoje? - ele me pergunta

— o garoto do 10

— será que eu vou ser uns dos 5 últimos? Para ganhar a entrevista?

— não sei, ainda temos 9, pelo menos eu fui um dos 10, não achei que sobreviveria ao banho de sangue

— vai da tudo certo, eu sei que tá cansado, trabalhou o dia todo, descansa, eu vou chamar o Cato

— eu tenho muito medo do Cato, ele me olha como se quisesse me matar, acho que ele realmente quer me matar - ele diz e eu rio

— você não tem medo dele? já que passa mais tempo do seu lado, eu teria muito medo se fosse você - e eu lembro dos acontecidos de algum tempo atrás e acabo rindo

— não, eu não tenho medo, ele não é tão assustador quanto parece

— você lutaria contra ele? Caso sobrasse só vocês dois?

— não sei, não pensei nisso - eu digo

— eu torceria para você, como consegue atirar todas as facas possíveis

— eu treino desde de pequena, atirei minha primeira faca aos 4 anos

— entendo porque vocês são tão mortais

— agora eu vou dormir e o Cato pode te fazer companhia né? - e eu assanho seus cabelos e o ajeito seu saco de dormir

— ei, Cato, vai ficar no turno agora? O Ian já foi dormir - ele se levante e fica perto da fogueira

— dessa vez eu não ouvi a conversa, juro

— ok, eu gosto da companhia do Ian, ele é só uma criança com medo e quer voltar para casa

— ei, não fica assim, vem deitar aqui - ele me chama para o me encostar no seu peito e começa a alisar meus cabelos

— obrigado por falar a verdade, achei que eu era o único que havia me apaixonado, lembrando que você é irmã de um dos meus melhores amigos - ele continua olhando para a fogueira e afagando meus cabelos, eu me viro e lhe dou um beijo, dessa vez é diferente, é calmo, é uma das melhores sensações que eu já senti


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Notas finais do capítulo

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