Minha Vida não é Nada sem Você escrita por Letícia Silveira


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oie, amoras! Não me matem, mas a fic meio que estava em Hiatus. :SE eu não tenho previsão para ficar postando capítulos, pois tenho uma vida muito instável. Agora, também, vou fazer intensivo, então a coisa vai ficar muito corrida. Por isso quis postar esse capítulo hoje, já que o próximo deve demorar. Sorry, mas as autoras também tem vida corrida, rs.Beijooocas :* P.s.: eu sinto saudade de todas vocês e das nossas conversas!!! ♥ :') ------- Narrador Onisciente - Terceira pessoa



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Renesmee estava prestes a ganhar alta no Hospital, após o seu acidente de carro, que ocorrera quando um caminhão chocara-se com o seu carro. Já recuperada, seu médico queria apenas observá-la por mais um dia; e, se tudo desse certo, ela iria sair do Hospital no dia seguinte.

Por mais que ela visse-se longe daquele lugar, Renesmee sabia que, deixando o Hospital, teria que voltar para casa, voltar a ficar perto do Jacob, voltar a vê-lo sem camisa, voltar a tocar na sua pele macia... Tudo o que ela evitava atualmente. Mesmo que Jacob encontrasse-se todos os dias no quarto do Hospital, ela não gostava de aproximamentos. Procurava, ao máximo, manter distância dele e, todas as vezes que ele tentava beijá-la, ou tocá-la, ela desviava.

Seus motivos eram alternativos. Ora devido à traição de Jacob, já que ela escutara a conversa de Bella com Jacob, que contara tudo o que acontecera com o Embry; ora devido ao ciúme eminente nas faces morenas de Jacob. Ela não aguentava mais essa tensão no ar; então, certa vez, quando Jacob estava assistindo televisão no quarto, ela perguntou:

- Jake, você ainda sente alguma coisa pela Leah? - Fora direta ao ponto, não queria mais enrolar com aquele assunto. Talvez fosse loucura perguntar tão diretamente, até por quê qualquer homem mentiria algo assim. Porém ela sabia o quão grande era a dificuldade de Jacob para com mentir a ela.

- Ness, que pergunta é essa? É claro que não... - Logo, a sua voz morreu após o auge da indignação; e Renesmee segurou o choro, sabendo que Jacob mentira. Não podia demonstrar o quão fragilizada e triste ela estava internamente, era uma questão de orgulho. Os únicos que sabiam do seu estado, nesses últimos dias, eram o seu tio Jasper e o seu pai, Edward, além de Bella desconfiar de sua tristeza. Os pais, também, nunca deixavam o Hospital, sempre fingindo dormir nas salas de espera.

- Jacob, - Renesmee disse, atrasando uma batida do seu coração ao chamá-lo pelo nome. - Que tipo de relação nós temos? Eu já não entendo mais... - Murmurou baixinho, mas sabendo que ele ouvira perfeitamente, por mais que ele tenha demorado para responder.

- Nessie, você quer mesmo ter uma DR? - Ele perguntou, revirando os olhos e voltando a sua atenção para a televisão.

- Não. Para ter uma DR, é preciso existir uma relação amorosa. - Ela retrucou fria, percebendo que ele dava prioridade ao jogo de futebol que passava na TV do que a ela.

- Chega! - Ele bufou de raiva, jogando longe o controle remoto. - Eu não aguento mais esse clima entre nós! Ness, você sabe como tudo aconteceu. O Embry contratou a Roberta e... - "E ele ainda tem coragem de mentir assim?", pensou Renesmee, trincando os dentes.

- Eu é que digo chega! Chega de tantas mentiras! Chega de você ficar como o bonzinho nessa história! Chega de todas essas palhaçadas que você faz! Desse ciúmes que você sente da Leah e dá qualquer desculpa para sair do quarto! Chega de você pôr a culpa no Embry; ele não fez nada! Chega de você ficar trocando olhares com aquela Roberta! Chega, chega, chega! - Ela gritou, irritada, desabafando tudo que se encontrava no seu interior há dias. Não pôde evitar, porém, que um choro a invadisse; não dando tempo nem para seus olhos marejarem, que as lágrimas, logo, despencaram.

Se ela pudesse, queria sair correndo daquele lugar, não pretendendo mais ver a cara de Jacob, após ele ter mentido sobre tantas coisas para ela. A qualidade que ela mais gostava no Jacob era a honestidade, cuja ela sempre procurou nas pessoas as quais circundavam ela.

- Ness... - Jacob sussurrou, surpreso com tudo que ela dissera. Ele sabia que não estava certo, mas a vontade de tê-la era maior.

- Jacob, por favor, saia dessa sala. - Ela pediu, tentando dar colo ao próprio coração ao cruzar os braços sobre o busto e pegar firmemente na sua roupa, como se isso fosse ampará-la.

Ele o fez, não podendo negar, pelo menos, aquele pedido dela. Sabia que, por mais que o seu coração doesse ao ouvir palavras tão cruéis da boca dela, Renesmee estava certa. Não podia negar que fizera coisas erradas, mas, se os erros significavam ter a Nessie de volta, então ele não pensaria duas vezes em refazê-los.

Em seguida, o quarto silenciou; pois, antes de sair, Jacob havia desligado a televisão. Renesmee sussurrou, perdida em pensamentos durante aquele silêncio que, naquele momento, parecera tão angustiante. Não conseguia imaginar-se um dia longe do Jacob, por maior que fosse o seu ódio guardado no coração. Todavia, ela sabia que apenas teria que aguentar alguns olhares e indiretas quando voltasse para casa. Ou até, se o homem alto e moreno tivesse coragem, pediria-na desculpas, o que seria um tanto constrangedor se ela recusasse. Eles moravam na mesma casa e não podiam causar conflitos; Nessie não queria constranger a sua família que acolheu-a tão bem vendo o quão infantil ela era. Não, se dependesse dela, isso não aconteceria.

No dia seguinte, Renesmee acordou; e todos os seus parentes - isso não incluía o lobisomem - estavam esperando por ela, sorridentes, no quarto. Ela sorriu reciprocamente, porém os demais perceberam que não fora um sorriso verdadeiro. Emmett e Rosalie entreolharam-se, e o olhar fulminante de Rosalie demonstrava que Jacob estava com os seus dias contados.

- Bom dia, dorminhoca! - Bella exclamou, dando um beijo carinhoso na testa de Renesmee.

- Oi, mãe. Então, eu já posso sair desse lugar? - Perguntou a mais nova daquela família, aquela pela qual os Cullen moveriam mares e terras para não perdê-la novamente.

- Espere alguns instantes, Nessie. - Assim que Alice chamou-a pelo apelido que Jacob dera-lhe, ela estremeceu. - O doutor já deve estar vindo dar notícias.

A paciente assentiu, recostando-se um pouco na almofada, incomodada por estar sendo observada por tantas pessoas. Era como se ela fosse a atração principal de uma peça de teatro, ou algo do gênero. Isso fazia-a sentir-se desconfortável.

- Vamos então aguardar ali fora o resultado do exame. - Jasper disse, ao avaliar os sentimentos da Renesmee.

- Tio, não precisa... - Murmurou, corando envergonhada.

- Não precisa se envergonhar, - completou ele. - Renesmee está desconfortável por ser o centro das atenções, então vamos deixar apenas o Edward e a Bella aqui, tudo bem? - Os outros saíram, porém Rosalie queria ficar, pois não aguentava mais essa angústia por não saber se sairia do Hospital.

Logo, mais um silêncio estabeleceu-se, não diminuindo o desconforto da Renesmee. Ela não sabia o que estava acontecendo com o seu corpo, mas não era um sentimento bom.

- Ness, a Alice teve uma visão... - Começou Edward, já seguindo a linha de raciocínio da Renesmee.

Esta petrificou-se aonde estava, não conseguindo mover os músculos da boca. Edward respondeu às palavras não pronunciadas de menina.

- Nahuel está vindo visitar-lhe. Porém Alice viu isso ao ver a tia do meio-vampiro nervosa, gritando palavras sem nexos. Apenas uma frase fora pronunciada claramente, e Alice não esqueceu-a por nada. Entretanto este é um assunto delicado, que apenas ele poderá explicar-lhe. Espero que não zangue-se comigo, todavia ele está vindo apenas para contar-lhe pessoalmente, então não posso dizer-lhe sobre o que é. - Edward pronunciou, concentrando-se, em seguida, nos pensamentos confusos de Renesmee. Ela não compreendia o que poderia ser; mas não deveria ser nenhum "bicho de sete cabeças".

Bella apenas fitou-a com pena, alisando o seu cabelo encaracolado em seguida. Não conseguia acreditar como o destino fora tão cruel com aquela doce criança, aponto de guardar-lhe coisas tão ruins.

Algumas horas passaram-se, e Renesmee já encontrava-se em casa, sendo paparicada por todos os seus parentes. Ela percebeu que não precisava de tanto carinho e que o que o Nahuel ia dizer a ela era, realmente, muito grave. Isso preocupou-a, todavia ela procurou não mostrar seus sentimentos. Todos estavam felizes que ela havia voltado para casa depois daquele acidente. A moça sorriu ao ver como era bom ter uma família.

Depois de um tempo, Esme foi preparar uma boa comida caseira para a sua neta; enquanto Carlisle foi trabalhar, pois não podia burlar os seus compromissos com o Hospital. Despediu-se da neta com um beijo na sua face delicada; enquanto Rosalie e Emmett subiram para comemorar a volta da Nessie. Alice e Jasper saíram para comprar roupas novas para ela, já que ela permaneceria com uma perna fraturada por causa do acidente. De acordo com a "fadinha" da Ness, agora a menina teria que usar roupas mais curtas, como saias e vestidos, para que não interferisse na tala que possuía na perna. Edward e Bella permaneceram em casa, tocando piano e lembrando os velhos tempos. Renesmee, ao mirar os pais, sorriu e não pôde evitar de agradecer a Deus por ter pais tão dóceis como eles.

Enquanto Renesmee mirava algum canal desconhecido, a campainha tocou, e Seth adentrou na casa, abrindo a porta como se fosse de casa. Sorriu belamente, com aquele sorriso que conseguia apagar qualquer mágoa da moça, pois a amizade que eles criaram, desde que ela voltou, se tornara muito forte.

- E aí, monstrinha? - Apenas Seth e Emmett chamavam-a assim. Ela tentou levantar-se, apoiando-se nos móveis à sua volta, porém Seth apressou-se e segurou-a, pedindo para que não esforçasse-se.

- Ai, Seth, assim eu me sinto uma inválida! - Reclamou ela, recebendo um olhar rígido do seu amigo.

- Nem pense em dizer uma coisa dessas. Você sobreviveu a esse acidente e já tem que agradecer muito! Por mais que você seja uma meia-vampira, o seu lado humano poderia ter falado mais alto... - Murmurou, temeroso, em um fio de voz.

- Mas o que você quer fazer hoje? - Perguntou Renesmee, mais animada.

- Ness, eu queria te levar para a minha casa lá, em La Push. - Ele murmurou, meio envergonhado. Eu arqueei a sobrancelha, sem entender. - Tudo bem, tudo bem. Eu sou péssimo para mentir. - Diferente do Jacob, ela pensou, gélida. - Vai ter uma festa surpresa em La Push para você, pela sua recuperação. E eu precisava vir lhe buscar, porque vai ser na minha casa. Aliás, isso tudo surgiu a partir da ideia da Leah. - A boca de Renesmee entreabriu-se, surpresa pela iniciativa da loba. A primeira não guardava nenhum rancor de Leah, apenas do Jacob que ainda mentira sobre não sentir mais nada. A meia-vampira entendia que a loba fora uma parte muito importante da vida do seu ex-namorado; porém ele não precisava mentir sobre os seus sentimentos. Se havia mentido sobre algo tão sem propósito, sobre o que mais mentiria?

- Tudo bem, mas então eu vou me arrumar. - Nessie disse, levantando-se.

- Deixa que eu lhe levo. - Seth murmurou, pegando-a no colo como uma pequena criança, com a cintura no seu ombro, as pernas no seu peitoral e a cabeça próxima às suas costas.

- Me solta, Seth! - Exclamou a menina.

- Ou o quê? - Perguntou ele, curioso, já subindo as escadas.

- Ou eu vou morder a sua bunda! - Retrucou ela, vingativa. Ele soltou-a no mesmo instante, e já estavam no quarto.

- Mas prometa que não vai contar para ninguém que eu lhe disse que era uma festa surpresa. - Ele pediu, querendo ganhar alguma vantagem nesse trato.

Logo, ela assentiu e entrou no seu closet, afim de escolher uma roupa que não ficasse estranha com a sua tala. Seguindo a recomendação da Alice, colocou um delicado vestido tomara-que-caia que ia até a metade de suas coxas. Ele era estampado com algumas flores e solto no corpo, porém o decote contribua para aumentar o tamanho dos seus seios e demonstrar a pele branca e macia que Renesmee possuía. Infelizmente, ela não podia usar salto com aquela tala, então pôs apenas uma rasteirinha bege e foi mostrar o seu visual para o Seth.

- E então? - Perguntou, saindo do closet e vendo que o rapaz encontrava-se sentado em sua cama.

- Você está linda, Ness. - Ele comentou, maravilhado.

- Que bom, porque achei que ia parecer uma desengonçada com essa perna com tala. - Murmurou ela, desgostosa ao olhar-se no espelho. Seth apenas revirou os olhos, ansioso para a festa onde o Jacob havia preparado uma surpresa.

- Vamos? - Perguntou, animado. Ela assentiu, logo perguntando se os pais não iam, ou mais alguém da família dela. - Não, nós convidamos todos os Cullen, é claro; mas eles disseram que não queriam ir... Sabe, eles passaram semanas no Hospital ao lado de lobisomens. Tanto nós, quanto eles, nos cansamos de sentir o cheiro um do outro. - Completou com uma careta, fazendo a Nessie rir.

Dirigiram-se até a floresta, e Seth desculpou-se por não ter um carro ainda. Pegou a Nessie no colo, dessa vez ela conseguia apoiar a sua cabeça no peitoral do Seth, que a carregou como um delicado bebê.

Chegaram, em questões de minutos, na aldeia; e Seth pediu para que Renesmee fingisse surpresa quando todos parabenizassem-na. Ela assentiu, com um sorriso angelical, realmente grata por ter conhecido tantas pessoas tão simpáticas e carinhosas.

Do lado de fora da casa dos Clearwater, Seth disse à Nessie:

- Vou apenas pegar uma coisa que eu esqueci aqui.

Logo que ele abriu a porta, Nessie entrou e não encontrou ninguém ali dentro. A luz estava apagada, mas a sua visão era um pouco mais clara, e não havia vultos naquele lugar. Sua boca entreabriu-se surpresa, percebendo que havia algumas velas iluminando o ambiente no fundo.

- Desculpa. Ordens do alfa. - Seth murmurou, antes de trancar a porta e sair, deixando apenas Renesmee do lado de dentro.

O coração da mesma acelerou, apenas ao pensar que aquilo tudo era armação do Jacob. Ela não sabia se sentia honrada ou brava, por ele ter aprontado uma dessas. Nem deixá-la sair, iria deixar. Ela seguiu as velas que levavam até a copa da casa. Parecia que a Casa dos Clearwater não era tão pequena quanto aparentava ser.

Jacob estava lá, em pé, fitando a Renesmee, enquanto ambos os corações aceleravam, assim como a respiração que tornava-se ofegante, mesmo não tendo aproximado-se mais ainda.

- Ness... - Ao ouvir aquela voz rouca e macia ao mesmo tempo, Ness estremeceu. Sabia que cederia aos encantos de Jacob Black, por mais que a sua mente recusasse-se.

Cerrou os olhos, tentando ser forte para não ceder. Porém não teve escapatória quando ouviu ele se aproximar, apropinquando os seus lábios. Renesmee não pôde evitar o arrepio que sentiu em sua espinha ao sentir o roçar dos lábios dele nos seus. Não possuía forças o suficiente para empurrá-lo para longe; não, ela não queria isso. Seus desejos diziam a ela para puxá-lo contra si e beijá-lo; entretanto a jovem não queria seguir o seu coração.

Jacob aproximou a sua boca do lóbulo da moça e sussurrou sedutoramente:

- Você me perdoa?

A vontade da menina era de gritar "sim" e entregar-se ao homem, entretanto o seu orgulho, herdado dos seus pais, falava mais alto. Ela não aceitaria um homem que poderia estar mentindo sobre os seus sentimentos. Renesmee queria um amor verdadeiro, puro e, o mais importante, descontraído, que não tivesse paranoias de uma possível traição, que não possuísse problemas que estragassem esse romance. Era preciso confiança, e Jacob não poderia dar isso a ela.

- Não, Jacob. Como eu vou saber que você não estará mentindo? - Perguntou ela, contraditória à vontade do seu coração.

Desde que ele aproximara-se, ela não abrira os olhos, com medo de entregar-se perante o seu olhar tão envolvente que conseguia lê-la profundamente, entregando os seus sentimentos mais profundos, escondidos na sua alma.

- Assim. - Jacob afirmou, puxando-a pela cintura e colando-a no seu corpo, surpreendendo a moça e fazendo-a abrir os olhos surpresa.

Com o seu olhar tão intenso, Jacob aproximou a sua boca, mais uma vez, roçando os lábios levemente, fazendo-a esquecer o resto de sanidade que restava-lhe e entregando-se ao beijo. O lobisomem pôs uma mão em sua nuca, enquanto a meia-vampira apoiara uma mão no seu peitoral e a outra puxava, loucamente, as suas madeixas. Ela queria aproximá-lo; e ele, também. Então, rendendo-se, seus lábios juntaram-se; e, ao darem passagem um a língua do outro, um choque percorreu o corpo de ambos, fruto daquele amor tão instável e ardente.

Suas línguas duelavam, distraindo ambos do resto do mundo. Jacob tentava puxá-la para mais perto, acabando por encontrar uma parede como obstáculo, cuja amparou-a assim que ela cruzou a sua perna boa sobre a cintura dele. Nem lembrava-se da perna machucada, mas deixou-a no chão.

Ela já não tinha mais consciência do que fazia, apenas entregava-se aos seus sentimentos. Não queria mais ficar lutando contra algo tão forte. Reparou o crescente volume na roupa de Jacob, esfregando os seus sexos loucamente, curvando-se e pedindo mais do que apenas carícias.

Ele desceu os beijos através de um rastro fervente no pescoço de Renesmee, onde ele chupava, lambia e beijava continuamente. Não pôde evitar de sorrir quando encontrou a sua clavícula tão delicada, aonde foi descendo em meio a chupões que faziam a Nessie gemer de prazer. Ela nem pensara nas consequências dos seus atos; porém, repentinamente, Jacob lembrou-se da perna de Renesmee, por mais que quisesse esquecer-se desse detalhe.

Todavia, antes de tomar providência alguma, Nessie lembrou-se de quem estava beijando, do que ganharia com tudo aquilo e de quantas mentiras ela poderia escutar no dia seguinte. Conseguiu recobrar a consciência e apenas empurrou-o para longe, com toda a força que possuía; ele era pesado, afinal.

Jacob caíra no chão, por sorte, não acertando nenhum móvel dos Clearwater. Assustado, olhou para Renesmee, perguntando, através de um olhar, por que ela fizera aquilo. Ela apenas mostrou o quão enojada estava com o fato dele ter tocado-a de tal maneira através de um olhar revoltado.

- Eu tenho nojo de você, Jacob Black! Nojo! - Ele tentou levantar-se, sentindo-se mais fraco do que de costume, devido ao efeito que as palavras da Nessie causaram-lhe. - Quando estou perto de você, eu não sei se você mente, ou se fala a verdade; mas, sem pensar duas vezes, eu diria que você mente! - Ele aproximou-se, baixando o olhar. - Não posso permanecer ao lado de uma pessoa que só sabe falar mentiras... - Ela declarou, ainda falando com certa raiva no seu tom de voz.

Porém ele não quis mostrar-se o quão abalado estava, apenas aproximando-a e puxando-a fortemente para os seus braços. Dessa vez, quando as suas bocas tocaram-se, ela não cedeu. Apenas o empurrou fracamente, olhando nos seus olhos antes de sair:

- Aprenda a fazer outra coisa além de beijar, Jacob Black. Como ser sincero, por exemplo. - Sua voz gélida travou todas as possíveis ações que Jacob pensara em fazer; e ela deu as costas, saindo daquele cômodo e tentando abrir uma janela, para sair o mais rápido possível daquele lugar.

Assim que fê-lo, não pôde evitar o olhar que mandou à sala da copa, mas não arrependeu-se de deixá-lo ali, pensando sobre os seus atos.

Poderia um amor tão bonito como aquele ser quebrado pela mentira?


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Espero que sim. O que será que vai aconteer no próximo cap? Não esqueçam que o Jake vai ir pra casa dos Cullen dormir lá. Mereço reviews??? Beijo, beijo. ;* --> P.s.: espero que a qualidade do capítulo tenha melhorado. --> P.s.2: eu escrevi o final baseado em um sonho que eu tive essa noite :B Perva, eu? Maginaaa!