Minha Vida não é Nada sem Você escrita por Letícia Silveira


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Nesse capitulo, por favor não me matem. Eu sei que prometi postar ontem, mas só deu hoje e o capitulo ficou pequeno. Eu falei que perdi o ritmo. A partir de agora, postarei a fic nas segundas ou terças e sábados ou domingos. Agora já sabem. Qualquer coisa, pus no meu perfil, o cronograma de todas as minhas MIL fics que eu invento de fazer. -.- Mas eu amo elas '
Ok, alguem gosta do Justin bieber? Se gostas, vai na minha fic My Reason, é só ver no meu perfil. Obg!
Beijos, aproveitem e nao me matem!



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POV Nessie

 

Eu tinha mesmo feito aquilo?

Era a pergunta que rondava a minha mente, enquanto eu corria em direção a um odor meio repugnante, mas que parecia ser bom. Fechei os olhos e fiz como Jake mandou. Corri rapidamente até o animal, que percebi ser um viado, e de repente, senti minha garganta arder como nunca. Abri a boca, ameçando um rosnado e segurei firme o animal. Cravei os meus dentes em seu pescoço, como imaginei que fariam, e suguei seu sangue.

(...) [N/A: Eu não quis detalhar muito, pois é um pouco nojento isso :P]

- Nessie? - Ouvi uma voz roucamente conhecida pronunciar, próxima ao rio que eu havia achado pelas redondezas, onde eu limpava minha face. - Você está aí? - A voz repetiu.

Eu não queria responder, pois sabia quem era o dono da voz: Jake. Eu tinha certeza que coraria ao vê-lo, pois lembraria do nosso beijo. Eu não precisava passar por mais esse momento embaraçoso hoje.

Estava agachada na beira do rio, pensando com os meus botões, quando de repente, a terra cedeu e eu caí naquele rio gelado.

Ele parecia fundo, mas graças ao meu lado vampira, eu sabia nadar, mesmo nunca tendo praticado. Levantei a cabeça, em busca de ar e percebi que a correnteza me levava em seu curso.

Lutei contra a mesma, mas ela parecia me puxar bruscamente para sua nascente, enquanto eu nadava contra a correteza, sem sucesso.

- NESSIE! - Ouvi a voz apavorada de Jake pronunciar. Nessa hora, a correnteza me puxou fortemente e, por um descuido, acabei me afogando. Voltei a superfície, meio atordoada, juntando todas minhas forças para ir contra a correnteza, mas quando percebi isso não era mais necessário.

Braços fortes me cercaram, e eu me senti um calor me preencher: Jake.

O abracei com todas as minhas forças, mas logo me separei, para nadarmos à borda. Ele segurou a minha cintura com uma mão e a outra nadou até a borda. Eu apenas me aconcheguei em seu calor, enquanto sentia seus musculos se contraírem devidos aos movimentos. Abanei a cabeça negativamente, pois estava prestando atenção em coisas inadequadas e quando vi, estava deitava na grama, com Jake ao meu lado.

- Você está bem? - Perguntou ele, fitando o céu, assim como eu. Tentávamos acalmar a respiração devido ao susto.

- Estou sim, obrigada. - Falei sinceramente.

- Não há de que. - Ele ponderou falar mais alguma coisa, mas acho que desistiu.

- Desculpe-me. - Respondi. Eu não queria tratar sobre o assunto do beijo, mas era necessário eu me desculpar por aquilo. Foi tudo por uma aposta, mas o que eu temia admitir para eu mesma, era que eu queria aquele beijo mais do que tudo. Corei com o meu pensamento atrevido e ele me encarou divertido.

- Desculpá-la pelo o que? - Perguntou com um sorriso torto em seus lábios carnudos.

- Pelo beijo. - Respondi encabulada. Abaixei o olhar, e fitei as copas das árvores que nos rodeavam. Pensei que eu podia ter reformulado a frase melhor. Eu podia ter dito pelo o que eu havia me arrependido: da aposta.

- Você não queria não é verdade? - Ele perguntou, com a voz mais rouca do que o normal. Me atrevi a fitá-lo, mas ele não me olhava. Seus olhos possuiam lágrimas contidas e automaticamente, me senti mau por faze-lo sofrer. Mas pelo o que ele sofria?

- Você está chorando? - Perguntei chocada.

Ele corou em baixo de sua pele avermelhada e deu um sorriso fraco, me fitando.

- Não estou. -Respondeu.

- Eu lhe magoei? - Perguntei temerosa. Não sei porquê, mas só de pensar em isto, meu coração já se contraía de dor.

- Acho melhor voltarmos. Já caçou, não é? - Perguntou ele, fitando o crepúsculo do dia. Eu nem havia reparado que já estava anoitecendo. Mas não deixei de reparar que ele mudara de assunto.

- Sim, já. Vamos logo, que os meus pais já devem estar me esperando. - Eu disse levantando-me e tentando limpar os vestígios de sujeira em meu vestido.

- Você não achou que o que aconteceu aqui foi parecido com o que aconteceu no penhasco? - Ele perguntou, enquanto se levantava. Fiz uma cara de interrogação e ele respondeu. - Penhasco, Embry, lembra? - Falou e eu assemelhei as palavras.

- Claro. - Corei ao pensar que quase nos beijamos lá, mas aqui, não acontecera nada, infelizmente. O que é isso, Renesmee? Me repreendi.

- Você tem orgulho de seus pais não é? - Perguntou ele.

- Como? - Respondi com outra pergunta.

- Você falou com tanto orgulho quando disse "os meus pais já devem estar me esperando". - Ele respondeu.

- Ah, sim. Pelo o que eu pude ver, eles são as pessoas mais dóceis do mundo. - Respondi sorrindo. - O que você acha deles? - Logo ri ao terminar a frase, pois Jake fez uma careta. Durante esse momentos, caminhávamos lentamente até a Casa dos Cullen.

- A Bells arraza, mas o Edward.... - Ele fez novamente uma careta. - A gente se bica de frente. - Eu ri pelos termos que ele usou. - Digo, ele lê os meus pensamentos, isso além de roubar a minha privacidade, ainda me deixa desconfortável. A gente nunca se deu bem mesmo. - Ele resmungou.

- Por que? - Perguntei.

- Eu não posso mentir para você, Ness. Mas por favor, não me pergunta sobre esse assunto. - Pediu ele.

- Por que não? - Perguntei curiosa. Já disse que odeio quando as pessoa dizem que sabem de algo, mas não podem contar? Era isso que o Jake estava fazendo, como esfregar um chocolate na minha cara, e comer tudo sem dividir. Ri de minha comparação.

- O que é tão engraçado?

- Não muda de assunto. Por que você e o meu pai nunca se deram bem? - Perguntei.

- Quando eu era menor.. - Começou ele e riu. - Isso soou estranho. Deixe me corrigir. Quando eu tinha dezesseis anos... é. - Ele assentiu para si mesmo. - Sua mãe se mudou para cá. Ela ainda era humana e se apaixonou por seu pai. Mas... - Ele respirou fundo.

- Mas? - Perguntei.

- Mas ele a abandonou depois de um tempo, pois não queria machucá-la. Eu me aproximei dela e nos tornamos amigos. Seu pai pensou que ela havia morrido, pois a loira burra disse a ele que Bella se atirou de um penhasco.

Tapei minha boca com a mão, devido ao susto.

- Mas eu a salvei. - Glorificou-se. - Enfim, é uma longa história. No final, seu pai voltou e não gostou da minha aproximação com a sua mãe. É isso.

[N/a: Gente, o Jake foi MUITO evasivo, mas se vocês notarem ele atingiu o seu objetivo. Não mentiu para a Ness, mas nao contou que foi apaixonado pela Bella.]

- E papai não gostava disso, certo? - Perguntei.

- Não. - Ele riu.

- Atá. - Suspirei. Pelo menos, ele me contou, mas eu senti que alguma lacuna se formou nessa história. Quando chegasse em casa, perguntaria aos meus pais sobre sua história de amor.

- Entregue em casa, senhorita. Agora preciso ir. - Disse Jake apressado, enquanto saímos dentre as árvores, envolta da casa.

- Obrigado novamente, Jake. - Murmurei, dando um sorriso envergonhado. Claro que agora, em casa, eu não poderia penasr em nosso beijo, mas não podia evitar de lembrar o gosto de sua boca na minha. De sua lingua na minha, em uma batalha ardente e sensual... Renesmee! O que é isto menina? Me reprimi.

- De nada. Tchau, Ness. - Ele disse, dando um beijo demorado em minha bochecha e logo depois um suspiro.

Ele rapidamente desapareceu na floresta e logo após ouvi um uivo. Sorri e caminhei em direção a casa. Enquanto subia as escadas, fui surpreendida por minha tia Rosalie.

- Querida! - Ela sussurou horrorizada. Percebi que o meu vestido estaa todo molhado, devido ao incidente do rio.

- Oi, tia. - Dei um sorriso amarelho.

- O que aconteceu? - Perguntou ela.

- Eu caí em um rio próximo. - Murmurei envergonhada.

- Você está bem, querida? - Perguntei ela me abraçando. Tia Rosalie me parecia muito afetuosa e uma pessoa muito carinhosa.

- Sim, ela está. - Disse meu pai, aparecendo do nada pela porta, com uma expressão séria e o maxiliar trincado.

- Pai, você está bem? - Perguntei.

- Querida, acho que já entendi. Mas vá tomar um banho caso se não pode se resfriar. - Disse ela, me puxando pela mão.

- Tudo bem, tia. Mas não precisa me arrastar. - Falei rindo.

Fui até o meu quarto, onde tomei um banho relaxante de banheira, fiz a minha higiene completa. Saí apenas de toalha do banheiro, onde fui até o meu closet nem um pouco exagerado que Alice tinha feito.

Resolvi vestir um vestido tomara que caia, azul bebê. Coloquei uma tiara branca e deixei os meus cabelos naturais, com os cachos pendendo em minha cintura. Desci as escadas correndo, pois estava com muita fome, de comida humana obviamente.

- Oi mãe, pai. - Vi que eles estavam na cozinha, preparando algo.

- Oi filha. - Os dois responderam simultaneamente, com sorrisos estampados na face.

- O que vocês estam fazendo aí? É para vocês? - Fiz um biquinho e ri, afinal eu era a única na casa que comia comida humana.

- Sim, filha. E acho que não vai sobrar. - Minha mãe disse brincalhona. Eu ri.

- Cadê o tio Emmett e o tio Jasper? - Afinal, eu ainda não tinha visto eles pela casa.

- Estão atrás de sua tia Alice. Ela sumiu hoje pela floresta e vi pelos os seus pensamentos que ela não a levou para caçar. - Ele fez uma carranca engraçada.

- Ela está no shopping, pai. - Respondi revirando os olhos.

- Só podia. - Minha mãe resmungou.

- Vou ligar para o Jazz. - Meu pai disse, pegando o celular rapidamente.

- Quem está cantando? - Perguntei ao ouvir uma voz de sinos se aproximar, com uma cantoria assoviada.

- Sua avó Esme. Ela está limpando novamente a casa... E ouvindo a nossa conversa. - Respondeu meu pai, sorrindo um lindo sorriso torto.

- Isso mesmo, meu filho. Eu gosto de limpar, ok? - Ela falou próxima a sala.

- Já está pronta a comida? - Perguntei, sentindo a minha barriga reclamar de fome.

- Ainda não. Sabe que Carlisle acha que, pelo seu grande convívio com os humanos, isso a fez ser mais humana. Sua parte humana prevalesceu, mas se você tivesse crescido conosco, sua parte vampira teria se destacado. Talvez assim eu agradeça algo aos Volturi. - Disse meu pai.

- Nunca mais repita isso. - Eu sussurei, abraçando-o. - A melhor coisa que teria acontecido, seria eu crescer em meio aos meus familiares. Eu nunca renegaria a minha origem. - Eu disse.

- Filha, que palavras lindas. - Disse minha mãe, vindo me abraçar.

- Só podia. - Disse meu pai, rosnando.

- O que houve, Edward? - Minha mãe se alarmou com a súbita mudança de humor de meu pai.

- Jacob. - Ele falou e me encarou. Será que o Jake tinha pensado no beijo?

- EM QUE, RENESMEE? - Meu pai berrou alterado. Ele estava quase vermelho de raiva (se isso fosse possível para um vampiro), e começou a caminhar em minha direção. - O. ele. fez? - Perguntou Edward com o maxiliar trincado.

- Calma, Edward. - Minha mãe disse, contendo-o. - O que aconteceu, Nessie?

Me aproximei dela e a toquei. Relembrei da aposta que fiz com os guris quileutes e depois apenas pensei "eu precisava comprir a promessa".

- E aí pessoal? - Disse Jacob, entrando na cozinha e colocando a mão na barriga. - Hmm, comida. - O silêncio presenciou-se, minha mãe encarou meu pai, que apenas permanecia de olhos fechados, tentando se acalmar.

- Foi tudo uma aposta? Um beijo? - Edward sussurou baixinho.

Eu não sabia o que responder, pois Jacob estava estático e eu não queria ferir os seus sentimentos. Mas ele nem devia sentir nada por mim, então resolvi falar a verdade. Pelo menos, o que eu achava ser uma inofensiva verdade. Mas às vezes, a mentira é necessária.

- Sim. - Assumi.


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Notas finais do capítulo

Não me matem. Voces devem saber que agora o Jake fica PUT* né? haha xD Desculpa por acabar aí e pelo capitulo ser minusculo.
Sei que não foi o melhor que eu já escrevi, aliás, eu odiei esse cap, mas espero que me perdoem! '
Beijos =*

My Reason: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/80083/My_Reason_-_Meu_Motivo