Cinco Sentidos escrita por EsterNW


Capítulo 3
Pães e queijos - Paladar


Notas iniciais do capítulo

Hello hello peps!
Tem alguém com fome essas horas? Eu sempre o/ Será que falar de comida ajuda? Provavelmente não :p Bora pra one de hoje que é sobre paladar kkkk
Boa leitura ;)



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Coloquei o queijo no mini caldeirão e liguei o fogo, esperando que o alimento derretesse. Separei os vários tipos de pão e comecei a cortar em pedaços pequenos.

Lá fora chovia e aqui dentro Castiel via um jogo de basquete na TV em volume alto.

Algum tempo depois, o queijo finalmente derreteu. Coloquei os pães cortados numa bandeja e levei até a sala, deixando sobre a mesa de centro. Senti o olhar de Castiel sobre mim, porém ignorei. Voltei pra cozinha e trouxe o mini caldeirão, fervendo de quente, e dois garfos. Deixei-os próximos à bandeja.

Parei em frente à TV, impedindo Castiel de ver o jogo.

— O que você tá aprontando? — perguntou, olhando de mim para as coisas que estavam em cima da mesa de centro.

— Adivinha. — Abri um sorriso travesso.

— Resolveu me atrapalhar de ver o jogo? — Revirei os olhos e ele soltou uma das risadas à la Castiel. — O que você trouxe aí? — Se endireitou no sofá e tentou olhar pra dentro do mini caldeirão.

Aproveitei esses segundos de distração e peguei o controle remoto, desligando a TV. Castiel soltou um “ei!” e eu ri.

— Que tal uma noite de casal?

Castiel soltou uma risada anasalada.

— Lá vem você com suas breguices.

Fiz um bico falsamente chateado.

— Só porque dessa vez envolve comida. — Nesse momento, ele virou o pescoço pra mim, os olhos atentos. — Vai, senta aqui. — E fui até o outro lado da mesa, me sentando no carpete.

— Pra que você vai sentar no chão pra comer?

Peguei um dos garfos e espetei o pão, ignorando sua pergunta. Mergulhei o alimento no queijo derretido e olhei pra Castiel, que ainda me encarava sentado no sofá.

Levei o garfo até a boca, enquanto o fitava. Porém, eu não esperava era que o queijo ainda ia estar fervendo. Fiz uma careta enquanto sentia o pão queimando na boca. Comecei a me abanar, mesmo que não resolvesse nada.

— Bem feito — Castiel soltou e se sentou no chão, também do outro lado da mesa.

Engoli o pão e senti-o descer queimando pela garganta. Ai!

O ruivo se levantou e foi até a cozinha enquanto eu continuava com a mão na boca.

— Toma. — Deixou dois copos de suco em cima da mesa e voltou a se sentar no lugar de antes, como se nada tivesse acontecido. Pegou o garfo restante e espetou o pão. — Não vai tomar? — perguntou como se fosse óbvio e mergulhou no queijo. O olhei e então bebi do suco. Castiel começou a assoprar o pão. — Aprende como se faz. — Levou o garfo até a boca e mordiscou o pedaço de pão, fingindo ter alguma classe. Me encarava enquanto mastigava.

— Então eu tenho que comer o pão igual uma dama vitoriana? — Ele soltou um “não inventa” e eu gargalhei alto. — Vamos tentar. — Repeti o mesmo processo que ele fez.

— Não vai adiantar nada, você já queimou a língua — disse indiferente e espetou mais um pão.

Comi o que eu tinha mergulhado no queijo e bufei, ao ver que tinha perdido o gosto por causa da língua queimada. Castiel riu.

— Quem mandou ser apressada. — Continuava assoprando antes de comer e eu encarei a bandeja. Peguei alguns pedaços de pão e joguei nele. — Tá doida? — Joguei mais um. — Para de desperdiçar comida, garota.

— Ui! Ficou ofendido. — Joguei outro e ele tentou capturar com a boca, mas bateu no queixo. — Errou. — Ria até não poder mais daquela cena toda. — Abre a boca. — Ele fez e eu joguei mais pão. Dessa vez ele conseguiu pegar. — Cesta!

— Tá me achando com cara de que, por acaso? — Se levantou do lugar dele, com uma indignação fingida. Parou ao meu lado, com os braços cruzados. Joguei mais pão. — Já não disse pra parar de desperdiçar comida? — Fingiu estar bravo, mas ostentava no rosto um dos seus sorriso.

Ia pegar mais pedaços, quando ele se abaixou e me beijou de surpresa. Atirei nele o que tinha pego, porém Castiel segurou meu pulso. Nos beijamos entre risos, enquanto tentava saborear o gosto que provavelmente haveria em seus lábios. Péssimo momento para queimar a língua.

Castiel quase perdeu o equilíbrio e caiu em cima de mim.

— Tá passando mal? Não sabia que meu beijo era tão desnorteante assim.

O ruivo se levantou e sentou no chão ao meu lado.

— Quer ver o que é um beijo desnorteante então? — E sorriu à la Castiel. Meu riso foi cessado quando senti seus lábios sobre os meus com rapidez.

Nos beijamos, rimos mais um pouco e continuamos numa guerrinha de pão.

No fim, o fondue foi deixado de lado. Uma pena meu paladar estar afetado justo nessa noite. Mas Castiel não deixou que eu parasse pra me importar com isso.


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Notas finais do capítulo

O que acharam de menino Castiel? Gostaram? Não? Ficaram com fome? Kkk
A música dessa one é Ohne Dich do Rammstein. Completamente da bad, mas tudo bem :p
Link: https://youtu.be/VF-9fJr-xDM
Até a próxima, povo o/



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