O par perfeito escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 8
Salvador


Notas iniciais do capítulo

Boa noite leitoras adoráveis, como prometido voltei bem rápido, isso é pelo atraso de duas semanas. Espero que gostem do capítulo de hoje. Obrigada a cada uma que comentou no capítulo passado... tenham uma ótima semana.

Boa leitura...



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“Você é a avalanche... Um mundo de distância. O meu fazer acreditar... Enquanto eu estou acordada. Apenas um truque de luz... Para me trazer de volta ao redor novamente. Você é a tempestade de neve. Estou purificada... Meu salvador...”

(Salvation – Gabrielle Aplin)

♪♫♪♫♪♫♪♫

 

 

Duas semanas haviam se passado desde o incidente em que estive envolvida. Gale e eu fomos punidos severamente pelo nosso chefe. Ficaríamos afastados de algumas missões de campo por alguns meses, isso por ter desacatado uma ordem, então trabalharíamos na parte burocrática, confinados no escritório do departamento.

Peeta e eu tínhamos resolvido nosso pequeno impasse. Ele me confessou depois que nunca sentiu tanto medo na vida quando soube que fui levada pelo Aronofsky. Devo admitir que era estranho ter alguém que tem esse sentimento, já que o meu protetor sempre havia sido meu pai. De certa forma, me sentia importante e depois de fazermos as pazes, finalmente jantamos com meu pai, Effie e Prim. Nesse jantar apresentei Peeta como meu namorado. Devo dizer que no início o Sr. Everdeen não engoliu muito nossa relação, mas após um intervalo que meu pai pediu, se retirando para seu escritório, retornou com um ar mais aprovador. Acredito que deva ter mexido alguns pauzinhos e feito uma investigação minuciosa do meu namorado desde algumas gerações atrás.

Papai sempre foi assim e muito conservador por sinal, mas no fim da noite os dois riam e conversavam ferozmente sobre missões e até marcaram de jogar golfe em algum domingo.

Agora, eu me encontrava encostada no parapeito do terraço no Ace of Clubs. Fizeram uma baita surpresa pra mim. Claro que eu sabia que era meu aniversário, mas não esperava nenhuma festa. Madge, Prim, Peeta e Gale eram os envolvidos nessa trama. Eu não desconfiava de nada quando meu namorado me convidou para um jantar romântico. No início pensei que ele quisesse me presentear com esse tipo de programa, entretanto me trouxe direto para cá.

— Mais um presente para a aniversariante da noite. – Prim deposita um pacote sobre o parapeito e vejo um lindo laço laranja o envolver. – Vamos abra, é da prima Maybell.

— Da prima Maybell?

— Sim, ela não pôde vir, mas enviou pelo FedEx.

Maybell é filha da nossa tia Maysilee. Ela foi próxima de nós apenas na infância, depois ficou metida e vivia se exibindo, só por morar numa mansão luxuosa em Londres, dentre outras ostentações a mais. Hoje em dia não nos falávamos muito, mas eu sabia que ela ajuda minha tia com a galeria de artes.

Abro o pacote e noto que é um livro.

As Crônicas da Batalha do Fogo e a Terra, de Willoughby Chen.

— Nossa, quando éramos meninas vivíamos lendo e discutindo teorias sobre o destino de cada personagem desse livro.

— Está vendo, ela não odeia tanto você, ou talvez descobriu que só namora o agente mais charmoso do FBI de Nova York.

— Bela observação maninha. Adorei o presente, preciso agradecê-la. Isso daqui só encontramos naqueles sites de colecionadores, sabe?

— Sei, e quando você vai entrar e aproveitar sua festa? – Dou uma espiada por cima dos meus ombros e vejo um bom número de pessoas na pista de dança, e outras comendo e rindo.

— Você sabe que sempre fico pensativa nos aniversários.

— Ah, se eu sei... a mamãe sentiria muito orgulho de você e estaria dizendo pra aproveitar a festa, vem. – Prim me arrasta para dentro e num canto vejo Gale conversando com Madge. Os dois vem trocando mensagens e algumas ligações. Sempre noto a cara de boba que minha prima fica após um evento e outro.

— Olá aniversariante, que tal fazer um pedido! – Johanna, que hoje não está com sua habitual roupa de mágica, surge com um cupcake em sua mão e uma vela solitária em chamas.

— Ah, não sei o que pedir...

— Apenas canalize o que você mais deseja nesse exato momento.

Olho para um canto e vejo Peeta conversando animadamente com meu pai e Finnick. Assopro a pequena vela e nada acontece.

— Devo estar enferrujada para isso – digo com certo desanimo, percebendo que magia é algo impreciso.

— Você se sentirá melhor pela manhã, acredite.

Ela me dá um forte abraço me desejando saúde, sucesso e felicidade. Ela havia sido convidada para essa festa. E nosso pequeno grupo de amigos composto por: Eu, Peeta, Finnick, Annie, Madge e Gale, fomos convidados por ela a passar alguns dias em Birmingham, Inglaterra aonde reside. Todos ficaram animados em marcar para irmos até lá.

Logo mais cantam a famosa canção de aniversário, apesar de achar que estou grandinha para isso, não reclamo e tento me divertir pelo resto da festa. Me despeço de todos quando me sinto cansada. Peeta me convida para dormir em seu apartamento e claro que não nego esse pedido.

— Ainda falta eu entregar o meu presente – diz assim que entramos na sala. Ele deposita em cima do sofá todos os presentes que ganhei e caminha até a estante pegando um pequeno embrulho. – Espero que goste.

Desembrulho com ansiedade. É uma caixa aveludada e ao abri-la me deparo com um colar fino de ouro que tem como pingente uma pérola.

— É linda Peeta.

— Eu encontrei essa pérola dentro de uma ostra, quando passei uma semana de férias no Havaí.

— Coloca pra mim – peço afastando meus cabelos e ele prontamente coloca a joia em meu pescoço. – Adorei, obrigada. – Beijo seus lábios em forma de agradecimento. – Nunca pensou em dar a outra pessoa?

— Eu estava esperando a pessoa certa, não queria ver essa pérola no pescoço de alguém que não amasse de verdade.

— Peeta... – Passo meus braços em seu pescoço e ele encosta a testa na minha. – Como consegue ser tão perfeito?

— Não sou perfeito.

— É sim, você sempre sabe o que fazer e...

 Ele me cala com um ardente beijo e me ergue do chão. Passo minhas pernas entorno de seu quadril e com isso nos encaminha até o quarto. Desde a última vez que tentamos dar um passo a mais em nossa relação não conseguimos ir além. Mesmo nos acertando e ele me perdoando por ter embarcado com Gale na loucura atrás do maníaco das strippers, parecia que não ficávamos sozinhos para avançar. Peeta me confessou, que ficou fora de si, quando descobriu que me passei por stripper. Disse que nunca imaginou, eu fazendo um número em cima de um palco com vários homens me desejando. Ele ficou louco de ciúmes e raiva, por isso o resultado foi Gale com o olho roxo.

Peeta me beija com volúpia e suas mãos me apertam aqui e ali. Minha mente se concentra apenas em nós dois juntos e quando dou por mim eu estava sobre a cama nua e Peeta em cima de mim beijando cada parte do meu corpo. Nós dois nos amamos como se o amanhã não fosse existir.

— Eu te amo, Katniss. – Sua declaração enche meu peito de felicidade e medo. Enquanto nos recuperávamos, minha cabeça se encontrava sobre seu peito e sua mão acariciava meus cabelos.

— Eu também te amo – declaro ficando sobre ele, de modo que nos unimos, tomo seus lábios o beijando com paixão e iniciamos mais uma vez a sincronia que nossos corpos já se encontravam viciados.

 

✗✗✗

 

Pela manhã sinto um peso estrondoso sobre meu peito.

— Peeta... - O cutuco para que saia de cima de mim. – Peeta... você está me esmagando.

— Hum... – ele resmunga coisas ininteligíveis e com muito esforço consigo sair debaixo dele.

Ainda sonolenta, caminho até o banheiro, e ao passar frente a porta espelhada do guarda-roupas de Peeta, congelo com a imagem refletida ali.

— Não é possível... – Pisco algumas vezes e deslizo as mãos sobre meu rosto e esfrego meus olhos veemente. Passo meus dedos entre os cabelos loiros e logo sobre o queixo com uma barba por fazer. – Não, não, nãoooooo... – grito horrorizada ao me olhar por inteira, afinal a figura refletida no espelho não sou eu, e sim, Peeta Mellark.

— O que aconteceu, Katniss? Quer me matar do coração?

Ainda olhando no espelho vejo Peeta, ou melhor meu corpo sentado sobre a cama. Sinto vontade de chorar e ao notar que a cara de choro na verdade é do meu namorado paro na mesma hora.

— Você fica fofo quando faz cara de choro.

— Que? – Ele se levanta e me viro em sua direção. – Ahhhh... minha nossa, que isso? - Além de, aparentemente estarmos de papel trocado, nossas vozes do corpo original continua a mesma. – Por que estamos assim? Minha voz... – Peeta tosse algumas vezes, mas é inútil, ele tem o domínio do meu corpo e eu o dele.

— E agora, o que vamos fazer? Como conseguiremos voltar ao normal?

— Isso está me cheirando algum feitiço da Johanna, mas ela não me disse nada diferente ontem...

— Acho que sou culpada – confesso mais para mim, mas Peeta caminha até aonde estou e põem as mãos em meus ombros.

— Por que isso seria sua culpa?

— Johanna disse para eu fazer um pedido e assoprei a única vela do cupcake que ela segurava.

— Ainda não entendo como isso pode ser sua culpa.

— Não entende... – Começo a caminhar de um lado para o outro do quarto. – Ela disse para eu canalizar o que mais desejava e-e... bum!

— Você desejou que trocássemos de lugar?

— Nã-não... não exatamente... – Sinto as mãos tremerem e o coração se acelerar ainda mais.

— Então...?

— Eu queria ser você.

— Ser eu? Mas por que?

— Ser que nem você, na verdade – bufo lembrando dos meus pensamentos de ontem.

— Por que minha deusa... meu deus... – Peeta sacode a cabeça em total confusão. – Temos que encontrar a Johanna.

— E se ficarmos assim pra sempre?

— Bem, vamos nos casar. Você me engravida. Vou ficar com um enorme barrigão e andar que nem um pato e sofrer num parto, e você vai ter que se virar pra correr atrás dos piores psicopatas, contrabandistas, terroristas e...

— Pare já de falar essas loucuras! – Olho o corpo que até ontem a noite era meu. – Devemos tomar banho e ir logo atrás da Johanna.

— Mas antes você não quer... – Peeta aponta sugestivamente para a cama desarrumada e tudo que não quero é pensar nisso.

— Vamos tomar banho, agora! – ordeno marchando para o banheiro.

É estranho sentir o volume entre as pernas, já peguei me imaginando se eu tivesse nascido homem, mas não nessas circunstâncias.

 

✗✗✗

 

Descobrimos que Johanna tinha dormido na casa dos Odair, e cá estávamos em plena manhã de domingo.

— Ah, chegaram bem na hora do café, entrem. – Annie toda sorridente nos recebe.

— Amor, você não está de salto então, não precisa caminhar de forma afeminada. Lembre-se que este corpo aí ainda me pertence. – Peeta sussurra em meu ouvido.

— Então, não ande como se tivesse algo te incomodando entre as pernas, porque você sabe muito bem o que tem aí. – Cochicho de volta e ele ri.

— Ah, se sei... a propósito como seria a sensação se nós dois, na cama, juntos...

— Calado!

— Hum... que tipo de trocadilho indecente que o casalzinho anda cochichando? – ficamos pasmos e sem saber o que dizer para Finnick.

— Sentem-se, vou pegar mais duas xícaras. – Annie prontamente ajeita dois lugares à mesa.

— Queríamos falar com a Johanna. – Procuro engrossar a voz como sempre Peeta faz, quando diz algo importante.

— Ela já vai descer... Peeta se ‘tá meio estranho. – Nosso amigo põem a mão no queixo e observa atentamente o rosto do loiro, ou seja, eu.

— Estranho? Em que sentido, Finn? – Tento me soltar mais, no entanto, ele torce o pescoço de um lado para o outro.

— Geralmente você fica mais desarrumado aos domingos e não todo emproado como está agora – observa e penso que deveria ter me desarrumado mais.

— É uma longa história Finnick. – Peeta intervê e parece que ele se sobressai melhor do que eu.

Merda! Mesmo ele estando no meu corpo continua sendo perfeito.

— Bom dia a todos... hei, Peeta. – Johanna olha em minha direção furtivamente e vinco minha testa. – Que cara azeda, garotão.

— Garotão? – repito de modo nada agradável. Como ela se atreve falar com meu namorado dessa maneira, e ainda o encara como se o desejasse?

— Tudo bem. E você, Katniss... dormiu bem?

— Dormi, mas o fato é que acordei diferente.

— Vou adorar saber o que aconteceu, após o café.

Tomamos o café da manhã e automaticamente começo a ajudar a Annie na arrumação da mesa.

— Pode deixar que faço isso Peeta, obrigada. – Sorrio amarela e vou até a sala atrás de Johanna.

— O que aconteceu, Katniss? Se sentiu melhor nesta manhã? – Johanna pergunta.

— Bem, eu acordei no corpo do Peeta, e ele no meu corpo, que maldição foi essa que lançou em mim? – Ela nos olha perplexa.

— Não foi uma maldição. Eu lhe concedi um desejo, e você...

— Eu jamais desejei estar dentro do corpo dele.

— Mas talvez naquele momento desejou ser ele. – Ela amarra os cabelos em um coque frouxo.

— ‘Tá, talvez por um segundo tive inveja dele por fazer as coisas tão metodicamente e seguir as regras e tudo mais... só que eu não queria a vida dele, não assim – desabafo.

— Eu não escrevo as mágicas, apenas as executo. Quando você não quiser mais, os dois voltarão ao normal.

— Certo, eu não quero mais ser ele – digo firmemente.

— Repita isso até você se convencer e vai voltar ao normal.

— O que?

— Pessoal, Gale acabou de me ligar e disse que está havendo uma gincana de casais no High School Garden, o que acham de participarmos? – anuncia Finnick ao entrar na sala.

Peeta e eu nos entreolhamos e aceitamos nossa atual situação. Seguimos até o local, nos inscrevemos e Johanna disse que só ficaria na torcida por cada um de nós.

A maior surpresa foi ver Gale e Madge participando juntos. As atividades eram bem dinâmicas, como corrida com os pés amarrado ao do acompanhante, voleibol – o que foi engraçado até porque Gale e Madge foram péssimos – Peeta e eu fomos bons na corrida, devo admitir, mas na última atividade confesso que tremi.

— Vamos casal, Peetniss, olhem um para o outro e digam “se eu fosse você...”

Encarei os olhos cinzentos que pertenciam a mim e declarei:

— Se eu fosse você, Katniss, com toda certeza, seria a morena mais linda do mundo, e teria um coração resistente e cheio de compaixão.

Agora aqueles olhos cinzentos que, atualmente habita meu namorado, me encara.

— Se eu fosse você, Peeta, teria mais paciência e compreensão com sua namorada.

Sei que acabou de dizer para si mesmo e não resisto em segurar seu rosto entre minhas mãos e beijá-lo profundamente. Os aplausos a nossa volta é o que nos faz sair do transe.

Após a agitação da gincana, saímos os sete para almoçarmos. Claro que tive que me comportar como um homem e Peeta como uma mulher, conversamos entre nós dois para não darmos bandeira.

— Ei, tem um parque de diversões que está passando por aqui perto, que tal irmos lá? – Annie sugere e todos concordamos, menos Johanna, que iria viajar.

— Lembre-se Katniss, assim que você se convencer, voltarão ao normal. – Johanna me relembra e sacudo a cabeça entendendo. – Mas tire proveito desta situação. – Ela me lança uma piscada antes de se despedir dos demais e ir.

Nós seis chegamos ao parque e por alguns minutos, parece que não tivemos infância. Andamos na montanha russa, carro de bate-bate, casa do terror, roda gigante – onde Peeta e eu trocamos muitos beijos e observamos algumas paisagens iluminadas pelas luzes da cidade – e foi no tiro ao alvo que nossos quatro amigos notaram uma sutil diferença.

— Nossa Katniss, não sabia que atirava tão bem. Conseguiu ganhar quase todos os ursos gigantes, que devo admitir, Peeta terá que adquirir pelo menos mais quatro braços pra carrega-los. – Finnick ficou atento em cada tiro certeiro que, Peeta em meu corpo, deu.

— Sou uma agente, se esqueceu? Fiz treino de balística.

— Tá, mas parece o Peeta atirando – observa ele.

— É porque ensinei a ela, seu otário. Dou a resposta de que precisava para erguer as mãos em rendição e seguirmos com a diversão.

— Vou deixar um pouco pra você e para o Gale, Odair – Peeta com meu semblante de desdém é impagável.

— Hawthorne sua vez... – Finnick olha para trás a procura dele e não o vemos, e muito menos minha prima. – Onde estão aqueles dois?

— Aqueles ali servem? – Annie aponta para um outro canto e vemos os dois aos beijos.

— Hum... de repente comecei a sentir um tesão... – Peeta sussurra ao meu ouvido com a voz sedutora que não sabia o efeito que tinha sobre o corpo dele, mas agora eu sei.

— Vamos embora e acabar logo com isso – digo com dificuldade aceitando seu abraço nada decente.

— Demorou.

— Annie, Finnick, nós já vamos indo... – Inicio dizendo e Finnick me corta.

— Ah, claro acho que cada um de nós acharemos nossa diversão particular.

Não me preocupo em me despedir de Madge e assim que adentramos o apartamento de Peeta tiramos a roupa um do outro loucamente e sedentos de desejo.

— Porra Peeta, é assim que você fica quando está com tesão por mim? – Chegamos ao quarto quase nus e ao tirar a calcinha do corpo que habita passo dois dedos ali notando o quão encharcado está.

— O mesmo digo de você benzinho, caralho... isso é tão excitante quanto possuir um pau entre as pernas.

Sem mais tardar nos unimos e como foi prazeroso estar dentro da minha própria intimidade. De tão cansados, acabamos por cochilar nos braços um do outro. Ao abrir meus olhos senti que meus dedos acariciavam um peito musculoso e com alguns pelos.

— Peeta voltamos ao normal! – Apoio meus braços em seu peito e sorrimos bobamente.

— Não precisa querer ser eu, amor. Agora sabe que não sou perfeito assim como pensa – diz ele acariciando meu rosto e acabo por beijar a palma de sua mão.

— Pra mim, você ainda continua sendo meu salvador perfeito de sempre.

— Não me achou pervertido?

— Pervertido?

— Agora sabe como fico quando estamos num momento delicado, onde só quero te beijar e fazer mais algumas coisas...

— Sabe Mellark, você até que pode ser pervertido de vez em quando.

Tomamos banho juntos e depois de preparar um lanche, ficamos abraçadinhos no sofá da sala fazendo maratona de nossas séries favoritas, até dar a hora de irmos dormir e nos preparar para mais uma agitada semana.

 


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Notas finais do capítulo

Mais um banner rss...

E aí o que acharam dessa troca? Deu pra entender que a Kat trocou de corpo com o Peeta, né? Pessoal nem sempre os capítulos serão em torno das missões, ok? Pra não ficar tão massante, se tiverem sugestões, ideias e músicas é só me mandar, ok?

Adorarei responder os comentários que vcs fizerem...

Boa noite a todas e até breve... beijos, beijos.



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