O par perfeito escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 3
Você é tão linda


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras mais lindas e fofas deste Brasil e mais além!!!!!! Estou de volta com um capítulo fresquinho. Espero que gostem. Quero agradecer a cada um que vem favoritando a fic e colocando nos acompanhamentos. As novas leitoras só posso dizer um SEJAM BEM-VINDAS amo de coração novos leitores e não posso deixar de agradecer aquelas que sempre tem me acompanhado, umas desde que iniciei aqui no nyah e outra que vieram ao longo da jornada, meninas vocês são incríveis não sei como expressar mais minha gratidão em tê-las aqui comigo nessa jornada. Vamos para o capítulo, boa leitura.



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“Você é tão linda para mim. Você não vê? Você é tudo que eu esperava. Você é tudo que eu preciso. Você é tão linda para mim... Essa alegria e felicidade que você traz. Como um sonho. A luz guia que brilha no meio da noite...”

(You Are So Beautiful - Joe Cocker)

♪♫♪♫♪♫♪♫

 

 

FBI parado. Mãos onde eu possa vê-las!— Com minha arma em mãos grito após invadirmos a casa de um contrabandista de armas e droga. – Você conhece bem o protocolo de permanecer calado, ou o que disser será usado contra você no tribunal... e que tem direito a um advogado.

Jared Wilson, é capanga de um influente chefe do crime organizado em Nova York, que o FBI procura há alguns meses desde que entrei. Gale, eu, Finnick e mais dois agentes atiradores de elite viemos surpreender Wilson em sua casa, e por sorte encontramos mais dois homens que compartilhavam do mesmo crime.

— Você está cada vez melhor, Catnip. – Elogia o moreno assim que os homens estão devidamente algemados e dentro do furgão.

— Obrigada, acho que tive um bom parceiro para me ensinar algumas táticas precisas. – Dou um esbarrão proposital nele e o mesmo sorri pra mim.

— Isso merece uma comemoração. Vamos até a cafeteria, porque estou precisando de um bom e forte expresso.

— Finnick, quer vir com a gente até o Donuts? – pergunto para nosso amigo.

— Agradeço, mas estão precisando de mim no departamento. Se quiserem levar um Macchiato pra mim, ficarei muito feliz. 

— Nós levaremos. – Gale responde quando entramos em seu carro.

Se passaram seis meses desde que entrei para o FBI. Gale e eu resolvemos nossas diferenças, ou quase isso. Praticamente ele teve que fazer a rotação na Terra para eu perdoá-lo, mas fiz isso depois de notar o quão destruído ficou após o embate que tivemos. O clima não estava nada bom e teríamos que trabalhar juntos, ainda mais pela pequena mudança que aconteceu. Peeta tinha sido transferido para o quartel-general do FBI localizado em Washington, D.C. Isso ocorrera uma semana após nossa conclusão do caso no museu. Era minha semana de adaptação, Peeta e eu nos tornamos amigos facilmente. Ele era gentil, engraçado, tranquilo e paciente. Com sua ida para outro departamento parecia que um buraco havia sido aberto, vez em quando nos víamos, pois sempre passava no departamento quando estava na cidade. E para eu não pensar em nada que fosse ligado a ele, entrei de cabeça nos casos em andamento. E foi nesse meio tempo que Gale e eu conversamos e acabei por perdoa-lo. As vezes costumávamos sair para um happy hour, e percebia seu olhar sobre minha prima, mas como eu tinha o ameaçado ele se mantinha na dele.

— Hummm... hoje tem aquele bolinho que gosto. – Engoli minha saliva ao olhar na vitrine da cafeteria.

— Vem, vamos nos sentar em alguma mesa. – Com nossos pedidos em mãos sentamos próximo a vidraça que dava visão para a calçada. – Quer treinar hoje?

— Acho que hoje não, Madge vai pegar duas semanas de férias e vai pra Middletown passar esse tempo com a família. Preciso ajuda-la a fazer as malas.

— Vocês cuidam uma da outra, né? Como irmãs – comenta enquanto beberica seu café.

— Sim, é exatamente isso que somos, irmãs e melhores amigas.

— E aquela tia de vocês que é decoradora?

— A tia Maysilee?

— Isso.

— Ela mora em Londres. É bem difícil de nos vermos, mas é capaz dela vir passar o aniversário com a mãe da Madge, afinal são gêmeas e a tia Maya faz questão de passarem essa data juntas.

Terminamos de tomar nosso café e pegamos o Macchiato de Finnick. Assim que chegamos no departamento vamos até a sala de Finnick e ao abrir a porta dou de cara com Peeta.

— Peeta... – sussurro seu nome e logo me lanço em seus braços abertos para receber com um abraço caloroso. – O que tá fazendo aqui?

— Amanhã é minha folga e estava combinando aqui com o Finn de nós irmos até o bar do Taylor. Hoje é noite de Karaokê.

— Bem, não sei se vai dar pra eu ir. Minha prima vai viajar e...

— Liga pra ela e a convide para ir também. – Persuade com um sorriso no rosto que me deixa esbaforida.

Pego meu celular e Gale dá um soco de leve em meu braço.

— Ei, há pouco te chamei pra treinar e disse que ia ajudar sua prima a fazer mala.

— Bem... hã... vou dizer a ela que podemos fazer as malas depois de chegarmos, ou algo assim.

— Você não existe, Catnip. – Gale cruza os braços indignado e Peeta lhe lança um sorriso enviesado.

— Hawthorne, ela gosta de treinar comigo, pois você apela demais.

Verdade seja dita, gosto mesmo de treinar com Peeta no ringue da academia aqui do departamento. Foram apenas pela semana que ele permaneceu aqui, mas foi o suficiente pra aprender alguns truques de defesa pessoal que não aprendi no treinamento e nem com o amigo do meu pai. E foi naquela semana que Peeta me levou até o Central Park para comermos o melhor cachorro-quente da região. E descobri também que ele é comprometido. Delly Cartwright, ela é só dona de uma rede de lojas de calçados em Nova York e cidades satélites. Eu mesma usei uma sandália de sua loja, sem saber, na ocasião do museu. Casadelly. Peeta me contou depois que comprou na loja da namorada. Como descobri que ele era comprometido? Simples, na mesma tarde em que estávamos comendo o tal cachorro-quente no parque, ela ligou pra ele e depois de uma breve conversa Peeta disse que precisava ir, e foi assim que descobri a triste e cruel realidade sobre a tal namorada.

Ligo para Madge que concorda em sairmos.

— Pronto. A que horas nos encontramos no Taylor? – pergunto quando guardo meu celular na bolsa.

— Às sete está bom pra todos? – Peeta olha para o Finnick que concorda e Gale também assente.

— Bem, vou pra casa.

— Te dou carona, Catnip.

— Não precisa, Gale.

— Por favor, eu insisto.

— Hawthorne tentando conquistar a confiança da Katniss pra ganhar o coração da prima dela? Aí, acho que isso foi o ato mais heroico que você já fez. – Peeta tira uma lasquinha do amigo que o fuzila com o olhar.

— Mellark, vai me pagar por isso. Escolherei a pior música pra você cantar e vai se ferrar.

— Nossa, agente Hawthorne, estou morrendo de medo de você. – O loiro levanta as mãos encenando um gesto de espanto.

— Vamos Gale, aceito sua carona.

— Só pra deixar claro, não estou comprando você, Kat. Até porque sua prima não dá a mínima pra mim. Lembra no último churrasco na casa do Odair? Ela mal falou comigo – ele explica mesmo eu não pedindo explicação alguma.

— Gale, não estou nem aí. Madge é bem grandinha pra saber com quem sai ou não.

— Ela está saindo com alguém? – Especula com certa insegurança na voz e  faço proveito disso.

— Hum... não sei dizer. Tem um cara que trabalha na corregedoria, que é um sonho de consumo, ele tem uma queda livre por ela. Não tenho certeza se estão saindo.

— Ah, qual é, Catnip. Me diz aí.

— Pergunte pra ela.

— Se tá louca, de forma alguma perguntaria algo idiota assim a ela.

— Está bem então.

Conversamos algumas trivialidades até ele estacionar frente ao prédio aonde moro.

— Agradeço aos deuses por você ter me perdoado, mas eu não seria louco de magoa-la mais uma vez, Katniss. Espero que volte a me olhar como um irmão que fui um dia.

Suas palavras mexem comigo de diversas formas e sem ter uma resposta plausível digo:

— Continue não sendo um babaca e talvez possamos ir pescar um dia desses.

— Mas você vai ter de pegar as minhocas pra fazermos iscas. - Escuto sua voz dizer em forma brincalhona assim que saio de seu carro.

— Pode ser que eu faça esse sacrifício.

 

✗✗✗

 

Chegamos ao bar do Taylor e o local se encontrava lotado mesmo para uma quinta-feira. Madge e eu avistamos nosso, novo e pequeno grupo de amigos sentados em uma mesa próxima ao palco.

Avançamos até eles e sinto meu coração acelerar quando noto Peeta. Ele vestia uma jaqueta de couro preta por cima de uma camiseta cinza cujo os dois primeiros botões se encontravam abertos.

— Finalmente vocês duas chegaram – diz Annie se levantando para nos abraçar. – Pedimos cerveja, poção de batatinhas com casca e palitos de mozarela. 

— Ótimo. Olá pessoal... – cumprimento os demais e Madge faz o mesmo. Noto o olhar babão de Gale pra cima dela e me divirto com isso. Sei que ele gosta dela e sei também que não sai com ninguém desde que entrei para o FBI. Mas ele precisa provar que merece minha prima e o farei sofrer para ver se merece algo.

— Annie, você enviou aqueles arquivos para a promotoria?

— Ah, Madge querida, não vamos falar de trabalho por esta noite, sim? – A ruiva faz biquinho ao mexer nos cachos louros da minha prima. – Mas se isso vai te fazer dormir melhor, sim eu enviei os arquivos.

Jogamos conversa fora enquanto bebemos e comemos. Depois começamos a rir dos  pobres coitados desafinados que subiam ao palco para cantar.

— Mellark, já escolhi a música que você irá cantar. – Gale com a lista em mãos aponta com seu indicador em uma faixa. O loiro faz uma cara de desespero, mas ao se levantar do meu lado dá um sorriso para nós erguendo as sobrancelhas e ajeitando sua jaqueta com ar presunçoso.

— Fui desafiado por um amigo a cantar essa música, então vamos lá! – Peeta gesticula o pescoço de um lado para o outro se preparando enquanto segura o microfone. - You are so beautiful to me. Can't you see? You're everything I hoped for... You're everything I need. You are so beautiful to me...

A canção era a mais romântica possível e Peeta cantava esplendidamente bem sem errar nenhuma nota. A voz dele soava tão segura e sedutora que me deixou desconcertada de diversas formas. Encarei Gale por um segundo e sua cara de indignação foi impagável. Talvez pensou que o loiro erraria feio, mas não o contrário. Todos os presentes no bar aplaudiram nosso amigo aos assovios assim que terminou de cantar.

— Não acredito, Peeta. Uma vez você desafinou horrendamente.

— Outros tempos, amigo. Aquela era uma música com notas difíceis e que eu não conhecia – fala o loiro ao beber do seu copo de cerveja.

— E essa por acaso, conhece? – pergunta Gale ainda desacreditado.

— Oh, sim... definitivamente conheço.

— Já cantou ela pra Delly, Peeta? – Annie fala com ar zombeteira e Peeta faz uma careta um tanto engraçada.

— Não, não ruiva... a Delly nunca me ouviu cantar... Bem, talvez enquanto eu estava no chuveiro, mas acho que nem isso. Ela não liga pra essas coisas.

Quase nunca escuto comentários sobre ela e fico um tanto agitada com o que diz.

Cada um de nós cantamos uma música, no caso dos Odair, os dois cantam juntos uma música muito animada. Somente Madge não quer cantar.

— Eu canto com você. - Tento animá-la e ela me olha com desdém.

— Você e eu cantando juntas? Ah, faça-me um favor, prima.

— Estou falando sério, tem Coldplay na lista. – Madge arregala os olhos animada.

Clocks! — gritamos juntas e os demais na mesa nos encara um tanto assustados.

Nós duas extravasamos e desafinamos bastante, afinal jamais alcançaríamos a nota do Karaokê, mesmo assim eu e ela nos divertimos, pois, a música era animada e nos trazia boas recordações.

— Cristo, vocês duas são terríveis – comenta Finnick com um sorriso lhe franzindo todo o rosto.

— Kat canta bem melhor que eu, mas o tom de Clocks somente um homem daria conta de cantar, afinal é a nota que o Chris do Coldplay canta – explica Madge bebendo de sua cerveja.

A conversa se discorre tranquilamente entre risos e sarros sobre nossa performasse no bendito Karaokê, até que levantam a questão de onde passaríamos o dia de Ação de Graças.

— Madge e eu passamos com nossos familiares em Middletown, e vocês?

— Finn e eu vamos pra Winfield, passar com a família do Peeta.

— Você é do Kansas? – Me vejo perguntando para meu amigo.

— Sim, meu sotaque nova-iorquino esconde bem o interiorano, tá legal?

— Nunca imaginei que fosse de lá Mellark.

— Fui criado em uma fazenda, com gado, cavalos, galinhas, gansos e tudo mais que se possa ter, acredite se quiser.

— Ah, meu Deus! – A cada revelação sua me espanto mais. - Mas vocês dois não passam com a família? – pergunto para o casal Odair.

— Acredite, o Sr. e a Sra. Mellark viraram nossa família. Os pais de Finnick são mortos e a única irmã dele é um saco. Com os meus pais também não rola essa de passar o feriado, eles são enjoados demais, então os pais de Peeta nos acolhem muito bem nessas datas. – Annie acaricia os cabelos do marido.

— Hum... a mãe do Peeta só nos engorda quando vamos pra lá, ela cozinha divinamente. – Finnick comenta.

— E você Gale, vai passar com quem?

—  Com a minha mãe.

Após nos atualizarmos sobre o próximo feriado pagamos a conta e cada um se prepara para ir embora.

— Ah, Katniss e Madge, não se esqueçam de reservar um tempinho pra dezembro. Nossa amiga Johanna fará uma turnê por aqui - informa Finnick.

— E o que tem ela?

— Katniss, você nunca ouviu falar na incrível Mason?

— A mágica? – pergunto entusiasmada, pois já tinha escutado falar nela sim.

— Isso, a mágica.

— Meu pai estava trabalhando em Nova Orleans uma vez e acabou indo a um show dela. Ele me disse que ela é incrível mesmo – digo lembrando-me desse fato.

—  É a pura verdade, ela é incrível... e mágica de verdade. – Annie cochicha essa última parte.

— Como assim, mágica de verdade? – questiono admirada.

— Ela descende de uma linhagem de feiticeiros antigos. O pai dela era o incrível Jonathan Mason – explica Finnick.

— Bem, o papo está bom, mas preciso ir. – Peeta coloca o capacete na cabeça e monta em sua Harley Davison. – Até pessoal, e valeu pela noite. Temos que repetir isso mais vezes.

— Com toda certeza, Mellark – concorda Finnick.

Nos despedimos do casal Odair, e ao mesmo tempo de Gale, que está com seu carro. Como Madge veio com o carro dela, retornamos juntas pra casa. E ainda a ajudo fazer as duas malas que irá viajar.

— Como sobreviverei sem você por aqui, prima?

— Vou deixar meu carro, você pode ir com ele para o trabalho.

— Você é muito generosa.

— Vai me levar até o aeroporto pela manhã, né?

— Claro que vou.

 

✗✗✗

 

No dia seguinte assim que deixo Madge no aeroporto sigo para o departamento e logo sou designada para um caso no Bronx. Gale está bem agradável e com um estranho olhar em cima de mim.

— Acha mesmo que vamos encontrar alguma pista daquele psicopata por aqui?

— Katniss, o sinal veio dessa região, Finnick nunca erra em uma interceptação. Ele derrubou os firewalls antes de encontrar o local.

— Gale, porque tá me olhando desse jeito?

— De que jeito?

— Como se quisesse me dizer alguma coisa.

— Bem... na verdade queria te perguntar algo – diz coçando a nuca.

— E que pergunta seria?

— O que tem entre você e o Mellark? – Me espanto no mesmo instante.

— Como assim, o que há entre eu e ele?

— Sei lá, desde que se conheceram parece haver uma química entre vocês, que não consigo explicar.

— Somos bons amigos, é isso que somos e ele tem namorada.

— Uma namorada que nunca está com ele. Você já viu a Delly?

— Não. – Nós entramos em um prédio residencial e vamos subindo os lances de escada com muita cautela.

— Ela é bonita, mas parece não estar nem aí para o relacionamento, sabe?

— Acho que isso não é da nossa conta, Gale.

— O que estou querendo dizer é que ele nem fala nela. Que casal não fala para os amigos, ou até não saem juntos?

— Gale, é melhor nos concentrarmos na missão, ok?

Quando encontramos o apartamento batemos na porta e nos identificamos.

— Aqui é o FBI, abra a porta! – Gale fala com autoridade, mas ninguém responde. – Nós vamos arrombar a porta. – Ele aguarda por um momento e logo faz um sinal com a cabeça para arrombarmos. A porta é bem velha e com sua força conseguimos abrir. Dentro do apartamento fétido encontramos algumas provas, como fotos de várias vítimas que recebemos notificações de desaparecimento, algumas drogas sintéticas e nada do suspeito. – Ele deve ter fugido. Vamos avisar a base.

Retornamos para o departamento com as provas encontradas, e no fim da tarde alguém coloca um copo de café e um pequeno pacote fechado em cima da minha mesa, onde eu editava alguns relatórios.

— Quer treinar? – Sorrio ao notar a figura vestindo uma roupa esportiva.

— Esse é meu suprimento? – aponto para o café.

— Sim, e pães de queijo que você gosta.

— Obrigada Peeta. Como sabia que eu estava morrendo de fome. Não consegui sair dessa mesa desde a hora do almoço. – Abro o pacote e sinto o inebriante cheiro do assado recente. – Quer? – Ofereço e ele aceita.

— Então, acho que seu expediente já acabou, vamos até a academia?

Recolho meus pertences e seguimos até nossos armários. Pego meus tênis de treino e caminhamos até a academia. O andar está quase vazio, e no ringue não há ninguém. Termino de comer enquanto observo Peeta golpear o saco de areia. Ele é muito ágil em tudo que faz. Quando termino de comer tiro meu terninho, minha camisa social branca ficando apenas com minha regata branca, tiro os saltos – os substituindo pelos tênis – e amarro meus cabelos em um rabo de cavalo.

— Vai voltar pra Washington amanhã? – pergunto me alongando já no ringue.

— Vou, mas tenho uma novidade.

— Ah, é? Qual?

—Volto semana que vem pra cá.

— Sério?

— Sim, resolvi um caso importante que envolvia alguns senadores e lavagem de dinheiro e a agente Coin ficou agradecida, me fez uma proposta e a convenci de me transferir pra cá novamente. – Peeta já tinha tirado sua camisa e estava apenas com uma regata preta e calça jeans.

— Bem, seja bem-vindo de volta.

— Será bom voltar, Washington não é pra mim.

Começamos a nos enfrentar e acabo por desviar de alguns de seus socos e consigo dar algumas investidas que quase o fazem tombar. – Opaaa... alguém aqui está bem treinada – observa com seu majestoso sorriso.

— Acho que tive o melhor professor. – Dou alguns passos para trás para pegar impulso e corro em sua direção conseguindo passar por ele e jogá-lo no chão, mas no minuto seguinte revida se colocando por cima de mim. Nossos rostos ficam poucos centímetros de distância.

— Eu podia beijá-la agora, o que acha?

— Você tem namorada – advirto-o.

— Não mais. – Nossas respirações parecem estar no mesmo ritmo e minha saliva parece ter abandonado minha boca. Seus olhos queimam nos meus e seu cabelo loiro todo bagunçado e suado pelo esforço do treino só o deixam mais sexy. – Você é tão linda, Katniss... – Ele afasta algumas mexas do meu cabelo e fico totalmente sem saber o que dizer, até que num rompante seus lábios tocam suavemente os meus.

 


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Notas finais do capítulo

Bem, como sempre gosto de saber a opinião de vocês. E quero deixar claro que vocês podem estar me sugerindo músicas para os capítulos, não sei se repararam, mas a cada capítulo coloco um trechinho e o título traduzido de alguma música como nome para o capítulo. Esse de hoje por exemplo foi a música que Peeta cantou no Karaokê. Percebem-se que já se passaram alguns meses que a Kat entrou para o FBI e ela perdoou o Gale, um grande avanço, né? E o que acharam da incrível mágica ser a Jojo? Terá um capítulo especial em que ela aparecerá bastante e talvez será no próximo, veremos rss. E esse treino da Kat e o Peeta, acho que surtiu algum efeito, né? Tenham todos um ótimo FDS e até semana que vem.



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