O par perfeito escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 21
O amor pode salvar tudo


Notas iniciais do capítulo

Boa noite povo, era pra eu ter postado no fim de semana, mas não consegui.Estou em viagem e vim aqui postar pra vocês... espero que gostem. Obrigada pelo carinho dos comentários do capítulo passado, vocês são uns amores.



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“Parte de mim... É parte de você... Então pegue minha mão... Eu quero que você sinta... Palavras que não podem ouvir... eu te amo tanto... E você me ama...”

(Love Can Save It All – Andra)

♪♫♪♫♪♫♪♫

 

Meus passos parecem que vão vacilar. Mas ergo minha cabeça e miro meu olhar em um único ponto. Caminho diretamente para o homem que escolhi pra casar e que ele me escolheu para ser sua.

— Cuide bem dela, garoto ou vai se ver comigo – ameaça meu pai ao me entregar a Peeta.

— Cuidarei chefe. – Com um belo sorriso, meu noivo, segura minha mão e a beija para logo envolver em seu braço. – Preparada futura Sra. Mellark? – sussurra ele bem próximo ao meu rosto, enquanto caminhamos pelo tapete, que se encontra sobre a grama.

— Cem por cento preparada, Sr. Mellark – digo com determinação.

Durante os próximos minutos não consigo prestar muito a atenção no cerimonialista. Tudo que consigo é sentir as frenéticas batidas do meu coração e o contato que estou tendo. Peeta segura firmemente minha mão e o calor que irradia é incrivelmente acalentador.

— As alianças – diz o cerimonialista.

Paul entrega a caixinha para o filho, que por sua vez, retira a aliança espessa que contém quatro pedrinhas de brilhante e a coloca em meu anelar esquerdo, onde já se encontra o anel de noivado. Peeta beija minha mão. Faço o mesmo, pegando a aliança e colocando-a em seu anelar esquerdo e dou um suave beijo em sua mão. Agora ele segura minhas mãos entre as suas e inicia seus votos.

— Muitas vezes consigo pensar em algo coerente quando falo com alguém. Como dizem, sou bom com as palavras, mas quando estou com você querida, é diferente. Porque quando estou com você, tudo que antes parecia difícil, não parece mais. Essa é uma das coisas que eu amo em você. É destemida, independente, forte, amorosa, gentil... sem dúvida é a melhor decisão que já tomei. Nunca lhe agradeci por ter escolhido ficar comigo, porque cada dia com você, é um presente. Meu amor, você merece o mundo. Prometo sempre estar contigo. Ser seu amigo, seu amante e espero que possamos vencer as barreiras quando elas se erguerem em nosso caminho. Eu amo você.

Meus olhos já se encontravam encharcados. As palavras de Peeta tinham um efeito que preenchiam não só meu coração, mas minha alma também.

— Ah, meu amor... – suspiro e fungo antes de prosseguir. – Procurei em todo lugar meu par perfeito, mas descobri que só posso ser perfeita quando estou com você. Sei que a perfeição é difícil de alcançar. A vida pode ser confusa as vezes, mas como minha mãe me disse: “você só aceita um pedido, se é a única coisa que consegue se imaginar fazendo”. E, eu sei o que estou fazendo, Peeta Mellark. Não consigo imaginar passar um minuto da minha vida sem você. Prometo que sempre te protegerei, assim como sempre me protegeu. Você é meu lar e meu verdadeiro amor. Eu sou sua e serei pra sempre.

— Pode beijar a noiva.

Peeta também tem as emoções vertidas de seus olhos, quando se aproxima e beija meus lábios com carinho e amor. Escutamos os aplausos e assovios dos convidados. Tiramos algumas fotos, recebemos presentes e felicitações dos convidados, inclusive muitos agentes estão presentes.

A festa começa. A banda inicia com uma música romântica e Madge cochicha em meu ouvido para Peeta e eu abrirmos a pista de dança. Ao som de It Had To Be You, de Frank Sinatra nos encontramos nos braços um do outro. No refrão, há vários casais dançando ao nosso redor.

— Adorei os seus votos. Não sei como consegue me surpreender assim. – Peeta tem o olhar compenetrado ao meu ao dizer isso.

— Depois que assisti aquela fita da minha mãe, quando eu estava na casa do meu pai, resolvi assistir a próxima e ela deixou alguns conselhos matrimoniais.

— Conselhos é? – Ele sorri.

— Sim, conselhos. – Acaricio seu rosto e ele encosta nossas testas. – Também adorei seus votos. Você se superou. Realmente me surpreendeu.

— Eu poderia passar a eternidade me declarando pra você e não seria o suficiente. – Aproximo meus lábios ao dele e o beijo com carinho.

— Bem, não vou me incomodar se todos os dias você fizer isso. Quero ver o senhor perfeição discursar quando eu precisar que troque uma fralda cheia excremento do nosso bebê – declaro, e acabo por rir da cara de espanto que faz, no entanto ele toma uma postura séria.

— Não quero ser seu parceiro somente no trabalho, meu amor. Quero ser seu parceiro em cada momento que precisar de mim. – Acabo me emocionando com suas palavras. Não sei como ele consegue tocar meu ser.

A música se encerra e uma outra animada se inicia e logo minha prima, Prim, Annie e as demais amigas me arrastam para todas nós dançarmos. Percebo que a música foi colocada por alguém e quando olho nos olhos da minha prima ela diz:

— A banda vai jantar e depois volta.

— Que música é essa? Gostei – pergunto animada com o ritmo.

— É, Love's A Boomerang. Agora vem cá prima... – Madge segura minha mão e começamos a nos requebrar.

Após a animada música estou quase sem fôlego. Peeta se aproxima de mim com um copo de água e seu rosto está preocupado.

— Seria prudente você se mexer tanto assim?

Sei que está assim por conta do meu estado presente, e para acalmá-lo digo:

— O bebê está bem, meu amor.

— Que tal irmos comer alguma coisa? – concordo com ele, e logo nos sentamos à mesa. Todos os convidados também já se encontram sentados comendo. Em um dado momento, Peeta se levanta com a taça de champanhe na mão e bate o garfo na taça fazendo o objeto tinir. – Um minuto da atenção de todos – ele pigarreia entes de prosseguir. – Agradeço a presença de todos nessa data tão especial para mim e a Sra. Mellark. Quero compartilhar uma notícia que recebi nesta semana que passou. – Peeta segura minha mão e levanto sentindo suas mãos rodearem minha cintura. – Eu e a Sra. Mellark estamos grávidos.

Os convidados aplaudem e nossos amigos mais íntimos, assoviam e fazem algumas piadinhas.

— Nem esperaram pela lua de mel. – Finnick ergue sua taça em nossa direção com seu típico sorriso faceiro.

— Prima, nem acredito que está grávida! – Madge e Prim se aproximam de mim e começam a paparicar meu ventre.

— Vou ser a melhor tia – desdenha Prim.

Effie vem em minha direção acompanhada do meu pai e meus sogros.

— Ah, Katniss além de ser a noiva mais linda que já vi, será uma grávida mais bela ainda. – Ela me abraça com carinho.

— Só quero ver se continuarei com essa bola toda quando estiver andando que nem a uma pata.

— Daí será a minha vez de te chamar de patinho — brinca Prim e reviro meus olhos.

— Lindinha, você e o Mellark são cheios de surpresas, não? – diz meu pai. – Como não notei isso antes?

— Paul e eu estamos tão felizes, Kat querida. – Martha me acolhe em seus braços e beija meu rosto com carinho. – Sempre que precisar de mim, é só me ligar querida. Quero que saiba, que o que sinto por você, é um sentimento de mãe.

— Obrigada, mãe. – Me emociono quando ela faz minha cabeça se encostar em seu peito.

Nos divertimos muito, quando Finnick sugere que cantemos algumas músicas e subimos ao palco onde a banda toca e curtimos mais um pouco.

Assim que troco de roupa, os pais de Peeta, meu pai, Effie e Prim, nos acompanham até o aeroporto. Peeta e eu ganhamos uma viagem para a Itália deles com tudo pago. Nossa estadia é em Milão, mas passeamos todos os dias e conhecemos todos os lugares possíveis. Adorei visitar o Coliseu em Roma. Tiramos várias selfies e enviamos aos nossos familiares e amigos. Foram duas semanas pra lá de especiais.

— Dá pra acreditar que, essa é nossa lua de mel e primeira viagem em família? – Peeta me abraça por trás quando estou colocando nossas últimas peças de roupa.

— Não tinha imaginado que aconteceria assim – comento.

— É quando não imaginamos que acontece.

 

✗✗✗

 

Chegamos em Nova York no fim da tarde. Temos alguns dias de folga antes de pegarmos no batente e quando consigo organizar nossas coisas, combinamos um jantar e convido meu pai, Effie, Prim, Gale, Madge, Finnick e Annie. E nesse jantar temos uma surpresa vinda dos Odair.

— Mellark não é só você que pode se vangloriar por ter engravidado sua garota, também engravidei minha Annie – desdenha Finnick.

— Na lata assim, meu amigo? – Peeta e ele trocam alguns cumprimentos camaradas e Annie e eu reviramos os olhos.

— Na verdade, antes de vocês darem a notícia no casamento, Finn e eu estávamos tentando a algum tempo. Fiz ele prometer que não contaria pra ninguém até eu ter certeza. – Annie dá de ombros. – Estava angustiada, porque tive vários sinais e era tudo alarme falso. Até que desisti, e semana passada em uma consulta super de rotina, minha médica me deu a notícia.

— Parabéns a vocês. – Seguro a mão da ruiva e nós duas sorrimos uma para outra satisfeitas.

— Ah, desse jeito também quero ficar grávida – protesta Madge, fazendo biquinho. – Não quero ser a única a ter que aguentar tantos hormônios alterados. – Rimos e ela se vira para Gale. – Querido, acho bom colocarmos em pratica nossos planos.

— Planos, que planos? – Peeta quer saber.

— Conversamos com meus pais sobre nosso casamento precipitado, desde aquela vez em que a Jo enfeitiçou o champanhe. Daí disse aos meus pais que, queríamos uma cerimonia simples, apenas com nossos amigos mais íntimos e parentes e minha mãe protestou dizendo que vai organizar tudo. – Madge levanta os ombros parecendo satisfeita. – Estou enviando a ela as cores e alguns detalhes e ela está fazendo o resto.

— E quando será? – pergunto.

— Daqui a um mês – diz Gale.

— Uau... – É tudo que consigo emitir.

— Bem, achamos que não temos o porquê esperarmos tanto, já que tecnicamente, temos uma certidão de casamento ao estilo Las Vegas. – Madge e Gale estão felizes, sei disso, pois meu amigo olha para ela de um jeito que nunca me olhou e a forma como vem a tratando, diz muito sobre o quanto é um homem de caráter. – Queremos que vocês sejam nossos padrinhos – ela declara, apontando tanto para mim e Peeta, quanto para Annie e Finnick.

Nós quatro respondemos um sonoro “sim”.

— Kat, posso falar com você? – Minha irmã me chama assim que as meninas estão me ajudando a retirar a mesa. Atravesso as portas duplas da sala e nós duas nos encostamos na grade da sacada. – Depois do casamento da Madge vou fazer uma especialização em Toronto.

— Por quanto tempo?

— Dois anos.

— Mas...

— Eu estarei nos momentos que precisar de mim, não se preocupe – assegura ela. – Acha mesmo que não curtirei com a sua cara quando estiver como uma bola?

— Vou fingir que não escutei isso.

— Quero que saiba, que estou muito feliz por você. Todo aquele peso que parecia carregar em suas costas, parece ter desaparecido. Fazia tempo que não via seu sorriso, como vejo, desde que está com o Peeta. – Levo minha mão até os cabelos loiros de minha irmã que estão soltos e afago com as pontas dos meus dedos. – Seu sorriso lembra o da mamãe.

— Eu amo você, Prim.

— Também amo você. - Nos abraçamos e escuto sua voz suave em meu ouvido. – Sinto tanto a falta dela.

— Também sinto. Queria que ela estivesse aqui para ver sua formatura e participar de tudo isso.

— Ela deve estar vendo. – Prim olha para o céu estrelado. - Papai sempre gostava de nos lembrar que ela tinha se tornado uma estrela e velava por nós.

O mês passou rápido e quando percebi já estávamos celebrando o casamento da minha prima e Gale em Middletown. Foi tudo muito lindo e romântico. Tia Maya caprichou com toda a decoração. Ela havia alugado um espaço que havia muitas réplicas de famosas esculturas gregas. A família ajudou com todos os preparativos. Madge adorou tudo, achou um luxo e seu vestido de noiva era chique ao estilo realeza.

Minha barriga estava um pouquinho mais aparente e na semana que passou, fui a segunda consulta. Infelizmente ainda não conseguimos saber o sexo, mas Peeta se emocionou ao escutar o coração forte do nosso bebê batendo.

— Que pena que vai perder a repercussão do caso. – Peeta conversa com Gale, que irá para as Bahamas com a Madge.

— Me mantenha informado. Quero saber quem é o puto, que está por trás desses sequestros.

— Te manterei informado.

Assim que Peeta e eu retornamos para o departamento nos deparamos com uma série de sequestros. Todas eram jovens entre vinte e vinte e quatro anos. Belas jovens, mas nenhum corpo foi encontrado. Apenas fizemos uma conexão com casos de desaparecimento nos dias em que Peeta e eu estávamos em lua de mel.

A festa se encerra e me despeço dos noivos que estão animados pela viagem.

— Vou registrar tudo e enviar pra você, prima. – Madge me abraça.

— Acho que não seria bom você registrar nem tudo, né? – Lanço um sorriso malicioso e ela enrubesce.

Retornamos pra casa e pra nossa rotina. Prim já estava em Toronto e nos falávamos todos os dias. No trabalho, Boggs me afastou do trabalho de campo, então basicamente fico no departamento editando relatórios. É tedioso, mas Peeta me proibiu de estar perto de qualquer perigo.

— Finn, Peeta já entrou em contato? – Entro em sua sala já preocupada.

— Ainda não, baby, mas fique tranquila. Ele sabe se virar. – Não gosto nada, nada do tom inseguro de sua voz.

— Finn, quem está com ele?

— A Jackson, Misty, Kim, o Homes e o Mitchell...

— Me põem em contato com ele – peço, olhando para fora da janela notando o quão escureceu.

— Sem chance. Jackson me enviou uma ordem de não entrar em contato antes deles entrarem primeiro.

Meus nervos parecem que vão explodir, mas logo escutamos um sinal e a voz do meu marido ressoa.

— Odair, está aí?

— Estou, Mellark. Na escuta.

— Encontramos um corpo. Uma mulher entre cinquenta e sessenta anos, branca com várias lacerações e facadas por todo corpo, a mão esquerda quase foi decepada. Já chamamos a equipe forense.

— Entendido...

— Me deixe falar com ele – digo, me enfiando na frente de Finnick e pego seu comunicador. – Amor, você está bem?

— Oi, minha vida. Estou bem sim, apenas impressionado aqui com a descoberta.

— Quando vamos pra casa?

Um silêncio se instala, antes de escutar alguém conversando com ele.

— Já estou indo para o departamento, assim que equipe forense chegar. Te amo.

Peeta desliga e me sinto um pouco mais aliviada. Demora mais uma hora pra ele chegar e logo vamos pra casa.

— Estou exausto, que tal pegarmos comida mexicana? – sugere ele.

— A pimenta está me dando azia.

— Ah, verdade. Comida chinesa?

— Pode ser.

No caminho ele faz o pedido do restaurante que sempre comemos. Passamos lá, pegamos a comida e vamos pra casa. Ao chegarmos, comemos, tomamos um banho relaxante e namoramos um pouco antes de dormimos.

Na manhã seguinte, o telefone toca antes de nos levantarmos. É do departamento e encontraram o culpado do assassinato, e das vítimas desaparecidas.

— Finnick, você é um gênio! – Peeta bate a mão no ar com o amigo.

— Eu sei que sou. Apenas segui as pistas, o cara é um retardado e deixou migalhas pelo caminho.

— Jackson, o que conseguiu dele? – Peeta pergunta a parceira e ela parece bem cansada ao relatar.

— Ele nos contou uma historinha, sabe? Disse que quando tinha uns doze anos roubou um par de Jimmy Choo e ficou desfilando na frente do espelho do quarto e a mãe viu. Depois o espancou, não porque tinha roubado, mas pelo fato de estar usando os saltos. Ele viveu uma vida se prendendo e a mãe sempre o punindo.

— Ele nunca falou que a mãe batia nele?

— Nunca abriu a boca pra falar disso a ninguém. Há uns três meses começou a sequestrar as jovens. Graças aos céus ele não fez nenhum mal a nenhuma delas, a não ser, obriga-las a se vestirem como aquelas modelos da Dolce & Gabbana, Chanel, Moschino, Narciso Rodriguez, e Marc Jacobs.

— Estranho... – Peeta coça o queixo. – E onde a mãe entra na história.

— Ele contou que voltou em casa pra buscar um modelador de cachos e a mãe veio pra cima dele pra bater. Marcus, o rapaz, confessou que toda a raiva que reprimiu durante a vida toda, retornou com tudo e fez o que fez com a mãe. Ela bebia, fumava e se drogava.

— E Marcus confessou tudo isso?

— Sim, e ainda nos revelou o esconderijo em que mantinha as garotas. Encontramos uma estrada de chão próximo a interestadual. Seguimos e achamos a cabana. As meninas estavam um pouco desidratadas e assustadas, mas nos disseram que ele nunca tentou nada de pervertido. E que mostrava desenhos artísticos de roupas que ele mesmo fazia.

— O cara queria tipo...

— Parecer um estilista. – Jackson conclui.

— Resolvemos o caso?

— O relatório final fica com você, Mellark.

 

Cinco meses depois...

 

— Pronto Katniss, sua bebê nasceu... – Escuto o forte choro ecoar pela sala e no minuto seguinte colocam minha filha em cima de mim.

Merliah Everdeen Mellark, era o presente mais valioso que a vida pôde me dar. Peeta estava encantado com nossa menininha e estava todo bobo ao meu lado.

— Ela é linda, meu amor. – Ele beija o topo da minha cabeça. Quando já estou no quarto da maternidade amamentando Merliah pela primeira vez, Peeta acaricia meus cabelos. – Sinto falta do comprimento do seu cabelo – comenta.

— Ele vai crescer, amor.

— Espero que sim, sabe que adoro segura-los quando estamos nos amando.

— Seu bobo.

— Finn, ligou. Disse que vai nos visitar quando você receber alta.

Annie já está com sete meses de gestação. É um menino, que se chamará Aidan. E com tantas novidades, não posso me esquecer de que Madge também está grávida, ela está de cinco meses, um menino que se chamará Luke. Gale está todo bobo. E agora há uma disputa entre o Hawthorne e o Odair dizendo quem Merliah irá escolher para namorar. Peeta faltou enfartar quando escutou isso pela primeira vez. E disse que nenhum garoto irá se aproximar de sua princesa, como se ele conseguisse realizar esse feito.

— Ela puxou você – digo alisando a cabecinha da nossa filha. – Loira... e os olhinhos, serão de que cor?

— Ela é perfeita, meu amor e não vou permitir que nenhum garoto se aproxime dela. Já estou montando um esquema de segurança máxima, com escuta e rastreador...

— Pare querido, já está começando a surtar. – Ele puxa o ar e o solta lentamente. – Vamos nos concentrar no agora e curtir cada momento com ela.

— Você tem toda razão, minha vida.

— Já enviou foto para os Odair e Hawthorne?

— De jeito nenhum, enviarei uma foto da minha filha para aqueles marmanjos maquiavélicos.

— Amor...

— Quê?

— Está começando a surtar de novo.

— Estou?

— Está.

— Ok. Vou enviar primeiro para a Prim, seu pai, meus pais e depois para eles.

Passamos o resto do dia admirando a garotinha que nós fizemos com tanto amor. Não podia existir momento mais perfeito do que este.

 

 


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Notas finais do capítulo

Agora falta o último capítulo... tenham uma ótima semana.



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