O par perfeito escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 20
Respirar novamente


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde a todas a essas leitoras lindas. Espero que estejam bem. Venho trazer mais um capítulo fresquinho e tem surpresas... faltam dois capítulos para OPP terminar...



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“O carro está estacionado, malas estão prontas, mas que tipo de coração não olha para trás... No brilho confortável da varanda, o único que ainda chamarei de seu? Todas aquelas palavras se perderam e agora eu não sou mais a única... Enfrentando os fantasmas que decidem se o fogo aqui dentro ainda queima...”

(Breathe Again - Sara Bareiles)

♪♫♪♫♪♫♪♫

 

— Alguém aqui engordou alguns quilinhos – comenta a costureira, que ajeita o vestido, aqui e ali, em mim.

Faltam exatamente uma semana para meu dia D. Peeta não está na cidade. Há uma semana que ele está em Washington, resolvendo um caso especial para o departamento de lá. Ele voltará amanhã ou depois, caso nenhum imprevisto apareça.

— Sarah, adorei este detalhe com as contas – elogio, o trabalho que fez em toda a frente do vestido.

— Você escolheu o tipo do bordado e tive que improvisar de acordo com o seu gosto.

Desde quando escolhi o modelo, quis simples, mas bonito. Em uma das revistas que Sarah me mostrou, vi um modelo que me agradou muito, entretanto, achei o bordado exagerado e foi aí que ela disse que adaptaria conforme eu queria.

— Está perfeito. Quando poderei leva-lo pra casa? – Antes dela abrir a boca e me responder, escuto meu celular tocar. – Só um minuto – peço a ela, atendendo o celular. – Pai, está tudo bem? – noto sua foto na tela.

— Liguei pra avisar que talvez chegarei mais tarde, mas quero que esteja acordada, preciso te mostrar algo – murmura, como se estivesse me segredando algo.

— Tudo bem, vou esperar com um maravilhoso macarrão com queijo – digo, e o escuto sua risada duvidando da minha habilidade culinária. – Não ria, sabe que melhorei muito depois que fui morar com o Peeta.

— Ok, queridinha. Me surpreenda. Preciso voltar para o trabalho.

— Está bem, se cuida.

Encerro a ligação, voltando minha atenção a Sarah que me responde, dizendo que fará os últimos ajustes no vestido ainda hoje e aí sim, ela entrará em contato comigo pra vir busca-lo. Me despeço dela e rumo ao departamento.

— Fiz um reconhecimento facial, daquele caso que, você pediu pra eu checar. – Finnick caminha até minha mesa, onde passei as últimas horas editando relatórios.

— E o que descobriu? – O encaro e logo sinto minha visão turvar.

— Bem, descobri que Dougal Stein, está contando menos do que deveria. – Me levanto da cadeira e no mesmo instante baqueio quase caindo, se não fosse o amparo do meu amigo. – Ei, você está bem? – pergunta preocupado.

— Foi só uma tontura, Finn. Nada com o que se preocupar – asseguro, e seus olhos me encaram com descrença.

— Tenho notado seu repentino estado, e não está normal – observa-me, como se eu fosse um experimento.

— Eu vou ficar bem. Minha pressão que anda baixando – minto, já que sei exatamente o motivo.

— Você comeu hoje?

— Humm... deixe-me ver? – Coloco a mão sob o queixo, num ato pensador. – Dois x-saladas triplos, um refrigerante, uma porção de batata frita e dois cafés. Acho que me alimentei bem.

— Credo, onde cabe tudo isso? Não são nem quatro da tarde.

— Finn, estou bem. Vamos nos concentrar no caso?

— Tudo bem. Como estava dizendo, Dougal atirou três vezes no balconista. O que nos leva a acreditar que Leonard apenas recolheu o dinheiro do caixa e não atirou em ninguém.

— Coloque os dois em salas separadas novamente. Dessa vez irão cantar bonitinho. – Ao dar alguns passos vejo tudo se escurecer e minha mente vaguear, no entanto, ao achar que sentiria o baque do chão, vejo o vulto de Gale antes de apagar.

Ao abrir os olhos, noto o teto branco, e em meu campo de visão o moreno surge.

— Como se sente, Catnip?

— Como se uma jamanta tivesse me atropelado – falo, apoiando meu peso sobre os cotovelos, Gale me ajuda a sentar. Estou na enfermaria do departamento.

— Vai me contar, o que está acontecendo com você ou quer que eu tente adivinhar? – As íris cinzentas do moreno me encaram intensamente.

— Estou bem, Gale. É só um mal-estar. – Sei que não acredita em mim, mas não posso contar nada a ele, não sem antes dizer a quem, realmente tem o direito de saber.

— Está certo... o chefe te liberou. Vou te levar pra casa – dita ele.

— Mas e o caso?

— Vou interrogar e fazer os relatórios...

— Não! Este caso é meu, Hawthorne.

— São ordens do chefe, Katniss.

— Vou falar com ele, agora mesmo. – Saio da cama e vou em direção a sala do Boggs. Sem pedir licença, entro e ele tira a atenção dos papéis que lê sobre a mesa para me dar atenção.

— Agente Everdeen, é para você ir pra casa.

— Por que o senhor passou meu caso, ao Hawthorne? Este caso é meu, chefe!

— Eu sei Katniss, mas você não está bem, precisa descansar. Não posso dar o luxo desse caso se prolongar. – Respiro profundamente e ele continua: - Prometo que, assim que melhorar, resolverá outro caso. Sabe bem, que temos muitos que ainda estão sem solução. Além disso, você e o Peeta se casam no sábado, estou certo? – confirmo com a cabeça. – Vá pra casa e se concentre em vocês dois. Te darei o restante da semana de folga.

Saio da sala me sentindo derrotada, mas a verdade é que, realmente preciso descansar. Peeta e eu pegamos quinze dias de férias vencidas para viajarmos em lua de mel.

 

✗✗✗

 

Gale acaba me levando pra casa, dizendo que se algo acontecesse comigo no caminho, se sentiria culpado. Não protesto, até porque, não tenho forças para tal.

— Te mantenho informada – diz ele, assim que me deixa na entrada da casa do meu pai, que é, onde estou ficando desde que Peeta viajou. Faço um aceno com a mão e ele se vai.

Subo os degraus e destranco a porta, notando o silêncio dentro do ambiente. Effie, fez uma pequena viagem a trabalho. Prim, está ficando o dia todo na faculdade e só retorna bem tarde da noite. Jogo minha bolsa no sofá e olho em direção a cozinha. Sinto meu estômago protestar.

— Ah, meu Deus se decide – brigo com meu ventre. – Você me faz querer comer tudo, só para depois pôr pra fora. Odeio vomitar, sabia? – ignoro a vontade de comer, e subo a escada em direção ao meu antigo quarto.

Tiro minhas roupas e paro de frente para o espelho, olhando minha barriga. Ela ainda está plana, mas daqui a alguns meses estará enorme. Caminho até o banheiro e tomo um relaxante banho. Visto um pijama, calça e blusa de manga comprida, o tecido é bem leve. Penteio meu cabelo e desço para preparar o jantar. Abro a geladeira e me deparo com um suco de laranja. Bebo no gargalo da garrafa mesmo. Logo começo a preparar o macarrão com queijo e num instante está pronto.

Espero para jantar com meu pai. Ele me manda uma mensagem dizendo que já saiu do escritório.

— Lindinha, cheguei! – Escuto sua voz vinda da entrada.

— Estou aqui na sala – grito, e em segundos, ele surge com seu sorriso iluminado. – Até que não se atrasou tanto como pensei.

— Terminei o que tinha importância e consegui sair na hora. – Ele dá um beijo no topo da minha cabeça. – O cheiro está maravilhoso.

— Servirei a nós dois. – Caminho até a cozinha e monto dois pratos.

Enquanto comemos ele me conta como foi seu dia, e eu conto como foi o meu, tirando a parte em que desmaiei.

— Vou lá em cima, tomar um banho e já te trago algo. - Aguardo ansiosa seu retorno e quando o faz, me entrega uma caixa. – São algumas coisas especiais que guardei durante alguns anos. E agora que você, vai iniciar uma nova etapa da sua vida, achei que este é o momento certo pra te entregar.

Pego a caixa com cuidado e abro vendo alguns itens antigos.

— Essa escova... a mamãe comprou, quando eu tinha oito anos – comento, pegando o objeto verde.

— Ela sabia que era sua cor favorita – ele suspira. – Bem, você encontrará algumas fitas e nelas sua mãe deixou algumas mensagens pra você. Vou subir e deixar que desvende esse mistério. – Ele beija novamente o topo minha cabeça. – Boa noite, lindinha.

— Boa noite, pai. – Beijo sua face, sentindo as emoções me invadirem.

Seguro em minhas mãos, um cartão que fiz pra ela de dia das mães e nele está escrito Amo você, mamãe. Meus olhos embaçam por conta das lágrimas teimosas. Seguro uma das fitas VHS, a qual há uma etiqueta.

Para Katniss, assista a esta primeiro. 3 de setembro.

Posiciono a fita na entrada do antigo aparelho, do meu pai e ligo a TV. Sua imagem surge na tela e estremeço no sofá onde estou sentada.

— Nem sei como fazer isso direito, mas dizem que sempre o ponto de partida, é o início. Então vamos lá— ela respira, e seus olhos brilham, assim como os cabelos que, sei que não são mais os dela.

— Minha Kat, sempre adorei te chamar assim, porque é a verdade. Você sempre foi e sempre será, minha Kat. Sei pai me conta que, você e sua irmã perguntam por mim, todos os dias. Não fiquem brava com o papai, sou eu que digo a ele para não trazerem vocês duas aqui no hospital, pois é doloroso demais e quero que se lembrem de mim com saúde, entendem?

Algumas lágrimas escorriam por suas bochechas pálidas e não era diferente comigo, minhas lágrimas transbordavam de meus olhos também.

— Bem, seu pai está otimista de que vou melhorar e voltar pra casa... Eu sei que ele irá cuidar de vocês duas muito bem. Ainda assim, duas garotinhas como vocês, precisam de uma mãe presente. Mesmo sendo difícil gravar essas fitas, elas serão para aqueles dias especiais em que não estarei aí com você. Querida, sei que perder um dos pais abre um buraco em seu coração e parece que nada preencherá, mas acredite, você terá forças pra suportar. E algum dia, você conhecerá alguém especial. Conhecendo seu entusiasmo, ele será alto, forte e lindo. Sei que você só entregará seu coração, quando sentir que ele sente o mesmo. Foi isso o que aconteceu comigo e o seu pai. Eu soube que ele me amava, e mesmo eu não acreditando mais em amor à primeira vista, seu pai disse que se apaixonou por mim de cara.

Ela se emociona ao contar isso.

— Sabe, ser mãe não tem... não tem fim. Nem com a idade. Nem com a morte. Sempre serei sua mãe, Kat. E sempre amarei você.

A fita acaba e percebo que estou soluçando. Passo um bom tempo assimilando o que acabei de ver. Abraço meu próprio corpo e sinto como se ela estivesse aqui me dando esse abraço. Ainda há algumas fitas dentro da caixa, mas deixarei para outro momento.

 

✗✗✗

 

— Está tudo bem com você, Kat? – Me sobressalto com a voz suave de Prim. Giro meu corpo e não apenas a vejo, mas também meu noivo.

— Peeta... – sussurro, e ao abrir seus braços, corro até ele e me lanço o abraçando apertado. – Senti saudades – cochicho em seus ouvidos.

— Pois é, percebi.

— Hã... vou subir. Boa noite pra vocês. – Prim me beija no rosto e assim que a vejo subir os degraus, ataco os lábios de Peeta com um beijo cheio de sentimentos e saudade.

— Pensei que voltaria só amanhã ou depois – falo, sentindo seus dedos afastarem alguns dos fios soltos do meu cabelo, que se encontravam em meu rosto.

— Eu avisei que precisava resolver alguns assuntos, ainda nesta semana, e que iria me casar com a mulher mais incrível.

— Ah, meu amor... – noto que estou chorando e ele se apressa em me abraçar, e me acalentar com doces palavras.

— Estava assistindo algum filme antigo? – pergunta, ao me afastar para que eu possa enxugar meu rosto.

— Meu pai me entregou uma caixa, contendo algumas lembranças da minha mãe. Ela gravou fitas, enquanto estava internada – digo, segurando sua mão e encaminhando-o até o sofá. Ele deposita a mala mediana ao lado e segura minhas mãos entre as suas. – Precisamos conversar – murmuro, sem encará-lo.

— E sobre o quê, exatamente quer conversar? – Ele segura em meu queixo e ergue, fazendo com que eu o encare.

— Não achei que isso seria possível de acontecer, mas aconteceu... – Estou sentindo meus nervos estremecerem, no entanto, junto forças para revelar de uma vez. – Não planejei desta forma, e talvez, nem você planejou... – hesito, e ele quer saber.

— Diga de uma vez, o que quer me dizer, moça. Estou ansioso.

— Estou grávida, Peeta.

Seus olhos azuis piscam freneticamente e logo um sorriso surge em seu rosto.

— Caramba... eu vou ser pai?

— Vai – afirmo.

— E quando aconteceu?

— Naquelas semanas em que eu estava fazendo alguns exames ginecológicos e minha médica trocou minhas pílulas.

— Oh, lembro daquela semana... nós dois estávamos...

— Eufóricos, eu sei – completo seu pensamento.

— Eufóricos, é o mínimo a se dizer – enaltece ele.

— Não está bravo ou se sentindo estranho?

— Bravo, é obvio que não estou. Agora, estou me sentindo um super-homem. – Ele estufa o peito. – Engravidei você numa tacada só.

— Talvez em muitas tacadas – exponho rindo e ele me acompanha.

— Eu amo você, futura Sra. Peeta Mellark. – Seu beijo preenche minhas inseguranças e mal percebo como fui para em seu colo.

— Também amo você, senhor perfeição.

— Devo admitir que, desta vez, fui um senhor perfeição. – Peeta pousa sua mão sobre meu ventre. - E acha que está de quanto tempo?

— Nove semanas.

— Minha nossa, está indo para três meses. Como não percebi sua mudança de humor? – O loiro pende a cabeça para a direita.

— Nem eu havia percebido, até minha menstruação parar de vez. Estávamos tão pilhados com o caso Mcguire, que não me atentei para os sinais.

— O que importa agora, é que, em breve teremos um filho. Minha nossa, quando vamos dar a notícia?

— Na festa do casamento, pode ser?

— Claro, farei um brinde a vocês dois. – Ele acaricia meu ventre. – Minha família.

Nos minutos que se seguem, sirvo um prato de macarrão com queijo para Peeta e depois subimos para meu antigo quarto. Dormimos de conchinha na minha cama de solteiro e adoro esse contato com ele, que escorrega a mão até meu ventre, e ali permanece a noite toda.

Os dias correm como um flash. Madge, Annie, Prim, Effie, Johanna, Martha, tia Maya, tia Maysilee e sua filha Maybell estão eufóricas, andando de um lado para o outro no quarto do amplo espaço que aluguei para a cerimônia do grande dia, meu e de Peeta.

— Pronto, está tão linda, Kat... – Tia Maya, seca uma lágrima solitária.

— Tome chorona, vai estragar sua maquiagem. – Tia Maysilee, sua irmã gêmea, lhe estende um lenço.

Me olho no espelho, satisfeita com o penteado que tia Maya fez. Não queria nada extravagante e ela conseguiu exatamente como imaginei.

— Ok, Kat... você tem uma coisa velha, uma coisa azul, uma coisa nova e uma coisa emprestada. Tudo em nome da velha e boa tradição. – Madge ajeita em meu pulso, a pulseira que me emprestou.

 - Aqui está seu buque, querida. – Martha estende o arranjo de rosas com tonalidades de vermelho.

— Obrigada...

Mãe— frisa ela.

— Obrigada por estar aqui comigo, mãe— enfatizo, a última sentença e noto seus olhos lacrimejarem. – Por favor, não chore.

— Não posso te prometer isso, sabe que hoje é um dia muito especial, não sabe?

— Claro que hoje é especial.

— Vou até o quarto do meu filho. Te vejo no altar, Kat querida. – Ela beija minha bochecha com carinho e se retira.

— Vamos nos colocar em posição – adverte Annie. – Já estamos indo, você vai ficar bem?

— Vou – asseguro e ela assente. – Prim, cadê o papai?

— Ele acabou de me enviar uma mensagem, disse que ele e o Paul foram buscar as alianças na joalheria.

— Ah, graças a Deus ficaram prontas. – Effie toca seu peito aliviada.

— Pode deixar Everdeen, não jogarei nenhum feitiço no seu grande dia – expressa Johanna, tocando levemente meu buque. – Belas flores.

— Jo... – Inicio minha desconfiança.

— Eu não fiz nada, juro. – Ela levanta as mãos em sinal de rendição.

— Você está tão linda. Sei que já disse isso hoje, mas é a mais pura verdade, prima. – Madge está sorrindo. Ela e Gale tiveram alguns desentendimentos, mas estão bem e ultimamente ela parece mais feliz do que nunca. – Tenho uma novidade.

— Tem? Me conta.

— Lembra daquela certidão de casamento que inconscientemente, Gale e eu nos casamos?

— Lembro?

— Ele quer autenticar.

— Sério?

— Sim, ele oficialmente me pediu em casamento. – Rodeio meus braços ao seu redor compartilhando dessa alegria.

— Quero que vocês sejam muito felizes.

— Também quero isso. – Ela limpa a garganta. - Agora vamos te dar uns minutinhos a sós.

Balanço a cabeça e todas se retiram do quarto. Apoio meus braços no batente da enorme porta branca da sacada, que dá vista para o gramado, onde caminharei em minutos, e esvazio a mente. Admiro como toda a decoração ao ar livre, ficou magnifica. As luzinhas e as fitas acetinadas. As três extensas mesas já montadas para o jantar. Tudo conforme Peeta e eu escolhemos. Nem acredito que estou aqui e agora. Minha mãe estava certa, jamais entregaria meu coração, se não tivesse certeza do que ele sentiria por mim. E sei que, Peeta me ama verdadeiramente.

— Filha, está pronta? – Me viro para encarar meu pai em seu smoking impecável.

Inspiro e respiro profundamente antes de dar minha resposta:

— Estou pronta, pai.

 


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Vejo vocês em breve... ótima semana a todas.



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