O Último Segredo do Tempo – 3ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 28
Interlúdio: Acordados a Noite Inteira


Notas iniciais do capítulo

Finalmente, queridos leitores! Confesso que minha internet não está colaborando em nada, mas a temporada continua! Aproveitem este novo interlúdio! ;-)



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Em Colchester, Craig e Sophie estavam tendo uma noite tranquila. Ainda era cedo e Sophie dava um lanchinho ao seu filho antes de levá-lo ao berço.

Craig também tomava seu lanche – um iogurte – enquanto fazia cara de preocupação.

“Ainda não acredito que vai me deixar com ele.” Craig disse.

“Ele é seu filho.” Sophie retrucou a coisa mais óbvia do mundo.

“É disso que estou falando! Quer dizer, quem autorizou isso? É a coisa mais assustadora que já aconteceu comigo.” Craig disse nervoso. “E se eu quebrá-lo?”

“É melhor você não tentar fazer isso.”

Craig se aproximou de onde Sophie estava sentada com o bebê no colo. Ele deu uma cutucada no bebê para chamar-lhe atenção, mas a criança não ligou. “Viu? Nada!”

As luzes piscaram, mas o casal pareceu não ligar pra isso.

“Está tudo bem. Ele ama você! Vê?” Sophie se levantou e entregou o bebê nas mãos de Craig.

Craig o segurou e olhou diretamente para ele. “Este é o momento em que olho nos dele e vejo tudo que farei de errado nos próximos 16 anos refletindo em mim.”

“Você vai ser um pai incrível, porque é um homem incrível!” Sophie pacientemente afirmou. Ela não podia acreditar que Craig estivesse surtando com um bebê.

Craig apoiou seu filho no braço direito e testou a reação do movimento. “Ok. Está indo bem. Ainda não está quebrado.” Ele deu pequenos passos balançando o bebê no braço.

Sophie aproveitou o momento para se atualizar das notícias. Ela pegou o jornal e ficou intrigada com a manchete.

“Mais uma...” Sophie disse pensativamente. “Você notou todas essas pessoas desaparecendo?”

“Você tem certeza disso? Eu e ele, sozinhos, um final de semana inteiro?” Craig ainda estava nervoso.

“Claro! Qual é a pior coisa que pode acontecer?” A pergunta anterior foi completamente esquecida, afinal, Sophie estava se divertindo com o desespero de Craig.

“Nunca diga isso! Você diz isso e coisas horríveis vão acontecer! Você nunca viu um filme?”

Sophie riu e decidiu mudar de assunto para ajudá-lo no nervosismo. “Venha, é hora do banho dele.”

“O quê? Nós acabamos de fazer isso ontem!” Craig exclamou e, nesse momento, as luzes piscaram mais uma vez. Craig olhou para a lâmpada da cozinha e achou estranho.

“Pelo amor de Deus, você está exagerando! Vai ficar tudo bem. São cotovelos molhados e não o fim do mundo.”

Sophie o chamou e ele aceitou ir relutantemente.

“E eu vou ter que dar banho nele? Quando você estiver fora?” Craig questionou deixando a cozinha para trás.

Ele não viu que a luz piscou de novo, porém, ela não acendeu novamente, deixando o ambiente na escuridão.

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Na TARDIS, o Doutor tentava ajudar Rose em tudo que podia. Ele estava segurando seus cabelos loiros enquanto que ela despejava todo o conteúdo de seu estômago no vaso sanitário do banheiro mais próximo que encontrou.

“Você tem certeza, Doutor?” Rose perguntou depois que sentiu que não iria mais vomitar.

“Bem, alguns sintomas estão aí. Você está tendo enjoos toda manhã há 4 dias, tem alterações de humor e você quase desmaiou ontem.” Respondeu o Doutor.

“Eu tive enjoos o dia todo e não tenho alterações de humor.” Rose retrucou.

“Sim, você tem. Tipo, você ficou extremamente chateada que o chá não estava doce o suficiente e ficou extremamente feliz quando vimos uma chuva de meteoros.”

“Eram meteoros coloridos...”

“E tudo isso em um intervalo de 5 minutos.” Continuou o Doutor. “Se não é alteração de humor, eu não sei o que é.”

Rose não respondeu, no entanto, ela virou a cara e ficou emburrada sem querer conversa.

“Está vendo?” Disse o Doutor com um sorriso. “Eu não chateado porque isso é uma boa notícia! Você está mesmo grávida!”

Rose olhou de volta para ele, mas dessa vez com um grande sorriso e brilho nos olhos. “Você tem razão! É uma boa notícia!”

O Doutor a ajudou a se levantar de onde ela estava sentada em frente ao vaso sanitário e a acompanhou de volta à sala de controle. Ele falava em fazer alguns exames durante o caminho quando um alarme soou do console. O Doutor correu para o monitor e verificou a situação.

“É um alarme de alguma anormalidade acontecendo na Terra. Adivinha onde?!?”

“Em Londres?”

“Hãã... Não.”

“Cardiff?”

“Não.”

Rose rolou os olhos e suspirou. “Você quer dizer logo onde é?”

O Doutor arqueou a sobrancelha com a aspereza na voz de Rose. Ele tomou a sábia decisão de não tocar no assunto para não irritá-la e a respondeu. “É Colchester.”

“Colchester? Não é lá que Craig mora?” Ela perguntou.

O Doutor acenou. “Parece que vamos fazer uma visita ao nosso amigo.”

“Mas não agora. Eu ainda preciso da minha noite de sono.” Rose foi se retirando para o quarto bocejando.

“Tudo bem, eu espero sua noite de sono. Enquanto isso, o mundo passa por uma anormalidade que pode ser muito perigosa. Ou destruidora!”

“Máquina do tempo, Doutor! Temos uma máquina do tempo!” Rose já estava na entrada do corredor e sua voz ficando mais distante.

“Está vendo, TARDIS? Será assim pelos próximos meses. Caramba, será que eu vou me acostumar com a ideia de ser pai de novo?” O Doutor ficou pensativo, mas tomou uma decisão. “Com Rose, tudo vale a pena.”

O Doutor acionou o modo de descanso no Vórtex para mais uma noite tranquila.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Teve notícia boa, né?! ;-)



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