O Último Segredo do Tempo – 3ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 27
O Complexo de Deus




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“Traga-me a morte! Traga-me a glória! Meu mestre, meu senhor, estou aqui! Venha até mim. Estou esperando por você. Ele me prometeu uma morte gloriosa.”

O Doutor lançou um olhar para Rose enquanto eles alinhavam espelhos em um salão, ambos ouvindo as lamentações de Howie por um alto-falante. Eles estavam preparando o plano que o próprio Doutor teve.

Amy e Rita se esconderam em um quarto enquanto a criatura passava no corredor e Rory estava posicionado em um lugar estratégico.

“Louve-o... Louve-o.”

A criatura seguia o som da voz de Howie. Quando Amy ouviu que a criatura entrou no salão, ela e Rita trancaram as porta do salão com uma estaca de madeira e avisaram Rory para fazer o mesmo do outro lado.

“Que seu nome seja a última coisa que eu escute. Que sua respiração na minha pele seja a última coisa que eu sinta.”

A criatura adentrou no salão, mas só encontrou o alto-falante ligado, nada de Howie.

“Seu amor foi como um farol que me guiou para fora da escuridão e agora fui cegado pela sua majestade! Louve...”

O som foi cortado pelo Doutor, que puxou o fio da tomada e estava pronto para conversar com a criatura.

O Doutor respirou fundo e segurou a mão de Rose, apertando de leve. Ele não estava exatamente muito feliz com a ideia de Rose estar lá, com ela estar trancada em uma sala com ele e um monstro que poderia facilmente matá-los. Mas, Rose logo impôs sua vontade de segui-lo e, literalmente, não deixou ele se quer em pensar em ir sozinho. Ela o conhecia muito bem. Porém, o Doutor aceitou a ideia quando se lembrou de que ele e Rose gostam de ser inseparáveis.

“Não é nada pessoal.” O Doutor disse atrás de um pilar, não se revelando por completo para o monstro. “Só acho que devemos começar devagar. Conhecer um ao outro. Você pega os medos mais primários das pessoas e os coloca em um quarto. Um inferno sob medida, feito só para eles. Por quê?” O Doutor saiu de trás do pilar, podendo ser visto pelos espelhos em diferentes ângulos sem entregar à criatura sua verdadeira localização. Rose continuou atrás escondida para dar apoio quando necessário. O monstro rugiu e rosnou algumas vezes como forma de se comunicar. “Você disse: ‘eles pegam’? Que palavra é essa? O... guarda? Não. O... diretor?” O Doutor compreendeu o que a criatura queria dizer e ficou surpreso com a descoberta. “Isto aqui é uma prisão. E o que nós somos? Colegas de cela?”

“O Almoço talvez.” Disse Rose ainda escondida. “Joe disse que ‘ele deverá se alimentar’.”

“Mas Joe também disse para ter paciência.” O Doutor dava passos mais próximos do monstro, apenas curioso em desvendá-lo. “Então você nos prepara? Mas para o quê?” O monstro rosnou respondendo. “Substituir? O quê? O medo? Você tem vivido por tanto tempo que até mesmo seu nome está perdido. Você quer que isso pare.”

Rose sentiu outro sentimento em relação ao monstro. Será pena, empatia?

“Porque você é... puro instinto. Então, diga-me, como lutar contra você?” O Doutor perguntou. Segundos depois, ele e Rose ouviram a voz de Howie vindo do corredor chamando pelo seu ‘mestre’. “Não, não, não, não.”

O monstro perdeu o controle e começou a agir por instinto como havia dito. Ele quebrou objetos no salão com muita fúria, deixando claro que não pode ser impedido. Amy e Rita entraram para ajudá-los, mas o monstro já estava escapando pela porta que Rory mantinha guarda.

O Doutor correu atrás e encontrou Rory caído no corredor. “Rory, para onde ele foi?”

“Alguém me bateu.” Rory murmurou com a vista turvada. “Será que foi a Amy?”

O Doutor riu e deu uns tapinhas no ombro de Rory antes de sair correndo pelos corredores e escadas em uma busca sem fim.

“Rory, você está bem?” Amy foi de encontro ao Rory para ajudá-lo.

Rita, por ser enfermeira, decidiu checá-lo. “Foi uma bela pancada na cabeça que ele levou.” Ela disse.

“Vou ver se no salão tem um frigobar para pegar gelo.” Rose disse voltando ao salão onde eles estavam.

“Precisamos achar o Doutor.” Amy murmurou passando por Rory. Ela deu alguns passos no corredor e ficou encarando o quarto de número 7. Ela se aproximou da porta e a abriu, olhando dentro do quarto enquanto as palavras ‘louve-o’ ecoavam em sua mente.

De repente, Rita estava de frente à ela, fechando a porta e bloqueando o caminho. “Você não deveria ter feito isso. O que viu?”

“Nada. Não sei, era estranho.” Amy disse.

“Vamos.” Rita a acompanhou de volta à Rose e Rory.

“Não encontrei gelo aqui perto, mas, com certeza, deve ter na sala de jantar. Vamos para lá!” Disse Rose decidida.

“Não quer esperar pelo Doutor voltar?” Perguntou Amy.

“Se o Doutor encontrar o corpo de Howie, ele o levará até a sala de jantar, onde está o corpo de Joe.” Rose explicou.

“Eu concordo com Rose.” Disse Rory.

Amy acenou concordando e os quatro foram para lá.

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Rose tinha razão. Ao chegarem na sala de jantar, o Doutor já estava lá esperando por eles. Infelizmente, Howie estava imóvel deitado ao lado do corpo de Joe. O pior aconteceu com ele também.

Rory foi ao encontro do Doutor, que estava concentrado vendo os quadros na parede. O do Howie, misteriosamente, já estava lá.

“Já encontrou seu quarto?” O Doutor perguntou ao Rory antes mesmo que ele pudesse falar alguma coisa.

“Não.” Rory respondeu. “Isso é bom ou ruim?”

“Talvez não esteja com medo de nada.”

“Bem, depois de todo tempo que passei com você e Rose na TARDIS, o que resta para se ter medo?”

O Doutor olhou para ele por um momento. “Você disse ‘passei’.”

“Não, eu não disse.” Rory negou, mas sabia que tinha dito mesmo sem querer.

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Rose observou o corpo de Howie enquanto sentia pena do jovem que poderia ter uma vida fantástica. O corpo, como o de Joe, não tinha nada diferente de antes. Ela não demorou muito tempo porque precisava falar algo pro Doutor, algo que descobriu na volta para a sala de jantar.

“Sabia que tem câmeras de segurança?” Rose perguntou surpreendendo o Doutor e Rory. Rose olhou para eles desconfiada. “Interrompi a conversa?”

“Não, não interrompeu. Você disse ‘câmeras de segurança’?” Perguntou o Doutor.

“Sim.”

O Doutor sorriu. “Pode ser o pequeno detalhe que faltava para pegarmos o Sr. Minotauro.”

O Doutor correu de volta aos corredores sem deixar explicação. Ele se viu no fim do corredor quando percebeu de relance uma porta. Ele se virou devagar e a porta parecia se aproximar dele. De repente, ele estava de frente à porta de número 11. Ele sabia que não deveria abrir. Ele avisou a todos sobre isso. Mas, ele estava MUITO curioso para saber e ele odeia não saber.

Ele girou a maçaneta e viu o interior do quarto através da porta entreaberta. Diferente dos humanos, ele não deveria ficar surpreso com o que viu. Mas, ele ficou.

“Você é um monstro.” Rose disse do outro lado do quarto que era maior por dentro. O quarto não tinha teto e revelava um céu sem estrelas e várias explosões. O Doutor deu um passo para dentro.

“Você é o Destruidor de Mundos! Olhe o que você fez!” Rose apontou para cima e o Doutor viu uma grande explosão no espaço, provavelmente da TARDIS. Quando ele olhou para ela novamente, ele viu uma expressão de ódio, de raiva e de desespero. Ele nunca a viu assim. “Você faz as pessoas confiarem em você, faz elas te amarem... somente para matá-las por dentro! Todos morrem no final, só para que você fique vivo! Seus próprios filhos... Todos os seus filhos estão mortos!”

“I-Isso não é verdade.” O Doutor retrucou balbuciando. “River está...”

“Está sozinha! Por sua culpa! Você não merece nada do que tem agora. Amigos, família... Nada!”

“Eu preciso sair desse quarto.” O Doutor disse para ele mesmo. Com força de vontade, ele saiu pela porta que entrou, ouvindo Rose gritar antes de bater a porta fechada, “Você é um covarde!”.

O Doutor apoiou a testa na porta e esperou alguns segundos para se recuperar. Calmamente, ele pendurou uma plaquinha de Não Perturbe na maçaneta. Ele ajustou sua gravata borboleta e continuou sua busca pela sala de segurança, empurrando para o fundo da mente qualquer lembrança do que acabou de acontecer.

O Doutor andou por mais algum tempo até encontrar uma salinha, que ele julgou ser a sala de segurança. Ele entrou na sala e ficou feliz em tê-la encontrado.

“Que lindo!” O Doutor foi direto para os monitores. Haviam nove monitores que mostravam as imagens das câmeras espalhadas pelo hotel. “Onde está você?” Ele olha todas as telas e se surpreende ao ver uma pessoa familiar. “Rita?” O Doutor fechou os olhos e se concentrou em mandar uma mensagem. “Rose...”

Na sala de jantar, Rose estava em uma conversa com Amy quando sentiu o Doutor em sua mente. “Rose...” Ela parou a conversa e se concentrou na mensagem. A mensagem foi curta e breve e falava da Rita. “Rita?” Rose olhou para os lados e não a viu. “Amy, onde está Rita? Você a viu?”

Amy também olhou para os lados e não sabia da Rita.

Na sala de segurança, o Doutor percebeu que Rita estava indo atrás do Minotauro porque começou a louvá-lo. Ele deixou um aviso para Rose para manter os outros juntos e seguros na sala de jantar. O Doutor usou o telefone da segurança para chamar Rita.

Ao andar pelos corredores, Rita ouviu o telefone de um quartos tocar e adivinhou que era o Doutor. Ela atendeu.

“Rita, volte para cá. Você começou a louvá-lo, não foi?” O Doutor perguntou pelo telefone.

Rita foi para o corredor com o telefone em mãos e acenou para a câmera.

“Por favor, volte. Descobrirei como parar isso, eu prometo.”

“Você tem um belo Complexo de Deus, Doutor. Você não precisa me salvar.”

“Foque em sua fé! Eu vou te trazer de volta!”

“Só quero que me faça um último favor. Eu sinto ele se aproximando. Não quero que veja isso; quero que se lembre de mim do jeito que eu era.”

“Por favor, Rita! Saia daí!”

“Não estou com medo, eu estou em paz. Vou desligar agora; ele está vindo. Adeus, Doutor e obrigada por tentar.”

Apesar dos protestos do Doutor, Rita desligou o telefone e ficou à disposição do monstro. O Doutor viu a criatura se aproximando pelo monitor. Ele ficou apreensivo, mas desligou o monitor quando viu que não tinha mais jeito. Rita se entregou e ele respeitou seu último pedido.

Minutos depois, o Doutor apareceu na sala de jantar com Rita nos braços, já sem vida. O Senhor do Tempo parecia totalmente devastado e chateado. Rita era uma boa amiga.

Todos ficaram em silêncio, até o Doutor falar primeiro. “Não é o medo. Rita não estava com medo. Ela foi corajosa e calma. Tem que haver alguma conexão entre todos.”

“Você fica fazendo teorias e nunca faz nada.” Gibbis retrucou o Doutor. “Enquanto estamos esperando, as pessoas estão morrendo. Seremos os próximos.”

“Ele vai dar um jeito.” Amy disse em defesa do Doutor. “Deixe-o pensar e ele tira tudo do caminho.”

“Oh, não.” O Doutor resmungou.

“O que foi?” Perguntou Rose.

“Como eu disse, não é o medo; é a fé.” Todos olharam para ele e ele continuou a explicar. “Não só fé religiosa, fé em algo. Howard acreditava em conspirações; Joe usava dados e ferraduras, acreditava na sorte; Gibbis rejeitou sua autonomia pessoal, esperando os próximos invasores para oprimi-lo e mandar nele, sempre acreditando que alguém vai salvá-los. E esse tempo todo venho dizendo para acreditarem. Eu estava errado.”

“Mas nada do que aconteceu é culpa sua.” Rose assegurou, mas o Doutor não ficou satisfeito.

“E nós? Viemos por causa da TARDIS, mas por que aqui?” Rory quis saber.

“Ele não quer você. Por isso que você viu a saída.” O Doutor disse para Rory. “Eu notei, quando estávamos nos corredores, que você viu a saída. Não tem fé em nada. Ela quer a ela.” O Doutor apontou para Amy, que ficou surpresa.

“Eu? Por quê?”

“Sua fé no Doutor.” Rose respondeu. “Eu estou entendendo. A fé da Amy nos trouxe aqui, mas ele, o Minotauro, precisa converter a fé em algo que possa consumir.”

“Fé é energia e a criatura precisa dela para viver.” Continuou o Doutor. “Por isso que no final da nota Lucy disse...”

“Louve-o.” Amy completou.

O Doutor concordou. Levou alguns segundos até ele e Rory perceberem que Amy acabou de louvá-lo.

“Não, por favor, não.” Disse Rory com medo pelo sua amada.

“Está vindo!” Rose anunciou quando ouviu o rugido meio distante.

O grupo correu pelos corredores. Os dois homens tiveram carregar Amy porque ela queria parar e Rose puxou Gibbis para acompanhá-los. Eles todos entraram em um quarto qualquer para despistar o monstro.

Mas não era um quarto qualquer, era o de Amy. À frente deles estava a pequena Amelia quando ela esperou pelo Doutor e Rose, que nunca voltaram naquela noite.

“Doutor, ele está mudando meus pensamentos.” Amy se queixou ficando de joelhos.

O Doutor se abaixou também. “Não posso salvá-la disso, não posso impedi-lo.”

“O quê?”

“Eu roubei sua infância e agora vou deixar que morra. O pior é que eu sabia que isso ia acontecer porque sempre acontece. Eu faço as pessoas confiarem em mim, para depois matá-las no final.” As palavras do Doutor foram grossas e o fez lembrar do que viu em seu quarto. “Esqueça sua fé em mim.”

O monstro invadiu o quarto, escarando a porta que Rory e Rose seguravam. Mas a criatura não atacou porque Amy pensava profundamente nas duras palavras do Doutor.

“Vê? Eu não sou um herói.” O Doutor continuou. “Sou só um maluco em uma cabine azul. É hora de vermos como realmente somos. É hora de parar de esperar.”

O monstro deu passos para trás e saiu cambaleando até cair no corredor. O plano deu certo. Amy conseguiu fazer com que o Minotauro perdesse sua fonte de energia, desacreditando no Doutor.

O Doutor ficou de pé e caminhou com Rose pelo corredor até o monstro caído. O Doutor se abaixou e acariciou a cabeça do monstro, sentindo compaixão pela criatura. As luzes ao redor deles piscaram.

“Eu cortei o suprimento de comida.” Disse o Doutor. “Sacrificando a fé dela em mim. Dei espaço para você morrer.”

O casal ficou surpreso ao ver que o corredor sumir e se tornou uma sala escura com piso quadriculado brilhante. Havia um painel de computador próximo a eles, com símbolos dourados na tela. Amy, Rory e Gibbis também estavam lá.

“É um Minotauro ou um alien? O que é esse lugar?” Amy quis saber.

O Doutor observou a tela com os símbolos antes de responder. “Ele é ambos. Primos distantes dos Nimons. Eles vão aos planetas e se estabelecem como deuses a serem adorados. Até aí tudo bem, mas então os habitantes evoluem e constroem essas prisões para eles.”

Rory e Gibbis caminharam até uma escotilha no chão e viram o espaço com estrelas e planetas. “Correção.” Rory chamou. “Prisões no espaço.”

“Parece ser tudo automatizado. Pegando pessoas que acreditam em algo para alimentar a criatura.” Rose comentou e o Doutor comentou.

O Minotauro fez um rugido fraco e logo o Doutor percebeu que ele queria falar algo.

“‘Uma criatura antiga...’” O Doutor foi traduzindo. “‘Encharcada no sangue de inocentes voando através do espaço, em um labirinto infinito. Para essa criatura, a morte seria uma benção.’” O Doutor pôs sua mão em cima da mão da criatura. “Então aceite-a e durma bem.” Ao se retirar, a criatura rugiu de novo. “‘Eu não estava falando de mim.’”

Esta última tradução deixou Rose e o Doutor tensos. A criatura fechou os olhos e morreu em paz.

O grupo encontrou a TARDIS em um dos cantos da sala.

“Posso pegar uma carona? A galáxia mais próxima já serve.” Rory disse quebrando a tensão do silêncio.

O Doutor acenou e destrancou a porta da TARDIS.

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A primeira vez que a TARDIS materializou depois de saírem daquele hotel/prisão foi para deixar Gibbis de volta em seu planeta. A segunda vez deixou Amy e Rory surpresos ao verem que estavam diante de casas normais, na Terra.

Antes que Amy fizesse algum comentário de dúvida, o Doutor um conjunto de chaves e apontou para a casa pintada de azul com a porta da cor azul-da-TARDIS.

Amy olhou para as chaves e olhou para a casa, depois olhou para as chaves de novo. Finalmente pareceu cair a ficha. “É sério?!?”

Rory também ficou surpreso. “E o carro também?” Ele apontou para um carro Jaguar E-Type vermelho estacionado em frente. “Mas, é meu carro favorito!”

“Como tiveram tempo de arranjar essas coisas?” Perguntou Amy.

Rose deu um passo pra frente. “Vocês aceitam?” Ela perguntou.

“Tá mais do que aceito!” Exclamou Rory.

“Rory.” Amy foi até ele, sussurrando para ele. “Pode nos dar dois minutos?”

Rory acenou e foi para a casa nova.

Amy se inclinou contra o capô do carro e começou a falar. “Então... vocês estão partindo, não é?”

“Vamos nos ver de novo.” Disse Rose. “Isso eu tenho certeza.”

“Mas, por que agora?”

“Porque você ainda está respirando.” O Doutor respondeu.

“Pensei que fosse por já termos visto tudo que era possível.”

Os três amigos riram com tristeza.

“Pelo contrário, ainda há muito mais para se ver por aí.” O Doutor foi caminhando até a TARDIS. “Quem sabe, talvez tenha uma aventura maior e mais assustadora te esperando lá dentro.” Ele apontou para a entrada da casa nova.

“Sentiremos sua falta. E a do Rory também.” Rose disse abraçando Amy bastante emocionada.

“Mantenham contato com frequência, ok?” Amy enxugou algumas lágrimas e abraçou o Doutor. A despedida era sempre mais difícil. Após os abraços, o casal entrou na TARDIS.

Rory apareceu com uma garrafa de champanhe e taças na mão no momento em que a nave se desmaterializou. “O que aconteceu? O que estão fazendo?”

Amy se virou para ele. “Eles estão nos salvando.”

Não precisou de mais explicações. Rory entendeu perfeitamente e, secretamente, agradeceu ao Doutor e Rose por isso.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do quarto do Doutor? Esperavam por isso?



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