O Último Segredo do Tempo – 3ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 23
Uma Consulta em Domicílio


Notas iniciais do capítulo

Olá! Eu estou tendo menos tempo para escrever, por isso a demora pra postar este novo capítulo, mas continuo firme e inspirada nesta fic! Amo vocês! Espero que aproveitem.



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Em algum lugar do Universo, a TARDIS ficou flutuando no espaço enquanto o Doutor fazia alguns reparos no console. Rose, Amy e Rory aproveitaram o momento para tomarem uma xícara de chá e conversarem tranquilos.

De repente, o Doutor abruptamente para o conserto e dá meia volta. Ele ficou de costas, mas Rose podia ver que ele retirou alguma coisa de dentro do casaco.

O Doutor ficou em silêncio por alguns segundos antes de mostrar aos amigos o que ele tinha nas mãos: o papel psíquico.

“Por favor, salve-me dos monstros.” O Doutor leu para todos ouvirem. O Doutor já sabia o que isso significava e começou a configurar a TARDIS para seguir um novo percurso. “Já faz algum tempo que eu não tenho feito isso!” Ele anunciou.

Os companheiros ficaram curiosos e não entenderam a mensagem.

“Feito o quê? O que está fazendo?” Perguntou Amy.

“Vou fazer uma consulta em domicílio.” O Doutor simplesmente disse, não revelando claramente suas ideias ou intenções.

A TARDIS foi configurada para seguir a origem do sinal até o papel psíquico, fazendo a nave se materializar em um beco ao lado de um prédio com apartamentos. Rose foi a primeira a sair e a observar ao redor, notando os prédios com apartamentos cheios de pessoas humildes e sonhadoras, lembrando-lhe de Powell Estate.

Rory saiu em seguida e também observou ao redor. “Sem ofensa, Doutor...” Ele começou a dizer ao Doutor que saiu depois dele.

“Pelo contrário.” Disse o Doutor.

“...mas, até um ônibus chegaria em um lugar assim.” Continuou Rory.

“Muito pelo contrário.”

“Nem tudo pode ser planetário ou algo assim, Rory.” Disse Amy ao seu marido, não impressionada com o lugar.

“Eu cresci em um lugar assim.” Comenta Rose aos seus amigos.

“Isso é o que fazemos! Mas, não hoje. Hoje vamos responder a um pedido de socorro do lugar mais assustador do Universo!” Disse o Doutor guiando seus companheiros ao bloco de apartamentos. “O quarto de uma criança.”

“Doutor, você leu em seu papel psíquico uma mensagem: ‘Por favor, salve-me dos monstros!’. Não é?” Perguntou Rory e o Doutor concordou acenando com a cabeça. “Você sabe quem, especificamente, mandou isso?”

“É o que vamos descobrir.” Respondeu o Doutor chegando a um elevador. Ele apertou o botão para chamar o elevador, mesmo não sabendo para onde deve ir.

“Parece um apelo de criança.” Disse Amy.

“Exatamente. Uma com medo. Uma criança com muito medo. Com tanto medo, que seu pedido de socorro chegou até nós, na TARDIS.” Explicou o Doutor.

O elevador soou anunciando sua chegada e o grupo entrou nele. Eles ficaram no primeiro andar e se separaram para cobrirem mais área. Cada um visitou um apartamento diferente, mas os residentes ficaram duvidosos e fecharam a porta na cara deles. Inclusive uma velhinha, a Sra. Rossiter, que não foi com a cara do Doutor.

Depois de meia hora, o Doutor e Rose se reencontraram em um andar mais acima para saberem as notícias.

“E aí? Alguma sorte?” Perguntou Rose ao seu marido.

“Ainda não. Passei por três senhoras, um guarda de trânsito e um homem com 10 gatos.” Respondeu o Doutor.

“Dez gatos?”

“Sim, dez gatos! Mas, vamos nos concentrar na criança com medo.” O Doutor falou e, em seguida, algo lhe chamou atenção.

Rose notou que algo chamou a atenção do Doutor e olhou para a mesma direção que ele. Logo, ela percebeu que ele observava um garoto olhando pela janela do andar inferior e que possivelmente era de seu quarto. Amy e Rory passaram pela janela do garoto na mesma hora conversando sobre algo e o garoto ficou mais assustado do que antes. Talvez seja aquele o garoto que procuram.

Rose acompanhou o Doutor até o andar de baixo, onde reencontraram Amy e Rory.

“Alguém encontrou o garoto?” Perguntou Amy para o casal que acabou de reencontrar.

O Doutor pensou um pouco e acenou a cabeça que não. “Tentem o andar de baixo. Encontramos vocês mais tarde.” Ele avisou e se retirou com Rose.

“Talvez tenha sido lixo eletrônico.” Disse Rory depois que o Doutor e Rose se afastaram.

“O quê?” Amy quis saber.

“A mensagem do papel psíquico. Talvez não fosse nada.”

Amy ficou inclinada a concordar, pois estavam procurando de porta em porta e não encontraram nenhum problema. Eles pegaram o elevador para descerem como o Doutor havia pedido.

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O Doutor e Rose seguiram o caminho pelo corredor e pararam em frente à porta que era do apartamento do garoto. O Doutor bateu na porta e um homem atendeu com rapidez.

O homem que atendeu ficou surpreso quando viu a identidade dos estranhos na porta. “Certo! Vieram rápido, não? Desde quando eles mandam duas pessoas?”

O Doutor e Rose também ficaram surpresos e olharam para o papel psíquico. O papel dizia que eles eram dos Serviços Sociais e o Doutor logo concordou.

“Sim, sim! Somos do Serviço Social.”

“Claire disse que ligou para alguém.” O homem falou antes de suspirar profundamente. “Não é fácil admitir que seu filho tem um problema.”

Isso porque ele não conheceu a filha do casal a sua frente. Há pouco tempo, Melody havia envenenado seu pai, o Doutor, porque sofreu lavagem cerebral, mas o salvou na última hora e foi estudar arqueologia. Todos têm seus problemas familiares.

“Você e eu temos um problema. Eles estão conectados.” Disse o Doutor. “Pode me chamar de Doutor e esta é Rose.”

“Eu sou Alex.”

“Oi, Alex. Em que podemos te ajudar?” Perguntou Rose enquanto ela e o Doutor entravam no apartamento.

“Na verdade, preciso que ajudem George, meu filho.” Disse Alex.

“Então, conte-nos sobre George.” Pediu o Doutor.

O casal se sentou no sofá da sala a convite de Alex e ele se sentou na poltrona ao lado. O Doutor pegou um álbum de fotos em cima da mesinha de centro e o folheou. Ele e Rose viram as fotos de família, a maioria era de George bebê e George em crescimento.

Alex começou a expor seu problema para eles. “Desde que ele nasceu, tem sido um garoto engraçado.”

“Engraçado é bom.” Disse o Doutor enquanto passava as páginas do álbum.

“Ele nunca chora. Não demonstra suas emoções, eu suponho.” Alex continuou a contar. “Ele só fica olhando pra você.”

“Que idade ele tem?” Perguntou Rose dando total atenção ao Alex.

“Fez oito anos em janeiro. Ele deveria estar parando de fazer isso, não é?”

“Talvez.” O Doutor falou e pôs o álbum de volta na mesinha e ficou pensativo.

“Em vez de parar, ficou pior ultimamente?” Rose perguntou novamente.

“Sim, queríamos poder ajudá-lo. Sabe, enviá-lo para algum lugar. Ele começou a ter tiques. Tipo, tossindo ou piscando a toda hora. Mas agora já deu, ele está morrendo de medo! Medo de tudo!” Contou Alex preocupado, se levantando da poltrona e dando passos de um lado para o outro pela sala.

“Pantofobia!” Exclamou o Doutor.

“Como?” Alex perguntou.

“É chamado de pantofobia. Não confunda com medo de calças. É o medo de tudo, incluindo calças, suponho. Desculpe-me, continue.”

“Ele odeia palhaços, ...” Continuou Alex.

“Compreensível.” O Doutor disse, mas Rose lhe lançou um olhar severo de ‘não o interrompa’ e ele se calou.

“...brinquedos velhos, acha que a vizinha é uma bruxa. Ele odeia banheira, pois acha que tem algo embaixo d’água. E o elevador porque parece como alguém respirando!” Alex deu um suspiro profundo. “Olha, eu não sei. Eu não sou um expert.” Alex se sentou de volta na poltrona. “Talvez vocês possam conseguir algo.”

“Claro que sim! Vamos fazer o nosso melhor, não é, Doutor?”

O Doutor imaginou que essa era a deixa para ele falar e concordou com a ideia de ajudar. “Claro! Vamos investigar, quer dizer, conversar com George.”

Nesse momento, eles ouviram um barulho de algo se quebrando e vinha de um quarto próximo. Alex foi prontamente ver o que tinha acontecido. O Doutor e Rose o seguiram até um quarto que tinha o nome do George na porta e imaginaram que o barulho veio de lá.

“George, está tudo bem? Qual o problema?” Alex perguntou provavelmente para o filho dentro do quarto. “Você estava tendo um pesadelo, filho?”

“Não era pesadelo. Eu não estava dormindo.”

O Doutor e Rose ouviram uma voz de criança falando e ficaram preocupados com o que disse. Eles decidiram vê-lo de perto.

“Quem são vocês?” Um garoto de pijama em sua cama perguntou ao casal estranho que ele viu na porta de seu quarto.

“Eu sou o Doutor e esta é Rose.”

“Um doutor? Vai me levar embora?”

“Não, George, só queremos conversar com você.” Disse Rose para tranquilizar o garoto.

“Sobre o quê?”

“Sobre os monstros.” Dessa vez, foi o Doutor quem respondeu.

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Em algum lugar desconhecido, Amy e Rory foram parar no chão e estava quase totalmente escuro ao redor, apenas algumas janelas permitiam luzes entrarem no ambiente. Rory foi o primeiro a ganhar consciência. Ele logo se sentiu com medo e procurou por sua esposa.

“Amy? Você está aqui?” Perguntou Rory porque ele não conseguia enxergar ao redor.

“Aqui. Estou aqui!”

Rory se sentiu aliviado ao ouvir a voz dela e saber que ela estava bem. Ele ligou uma lanterna que pegou de dentro de seu casaco e a usou para se encontrar com Amy. “Você está bem?” Rory perguntou.

“É, eu acho que sim.” Respondeu Amy sentindo uma leve dor de cabeça por conta do desmaio, mas se recuperou logo.

“O que aconteceu com o elevador? Nós entramos no elevador e do nada viemos parar aqui!”

“Sim, nós entramos... Eu lembro que entramos...” Amy ia dizendo quando Rory suspirou. “O que foi?”

“Nós morremos, não é?” Rory perguntou. “O elevador caiu e nós morremos.”

“Cale a boca.”

“Mas nós morremos. De novo!”

“Cale a boca e vamos descobrir onde estamos.” Amy puxou Rory para ele seguir adiante para algum lugar.

Juntos, eles foram explorando o lugar que parecia ser uma casa com cômodos bem grandes.

“Talvez foi a TARDIS que fez gracinha de novo. Alguma bagunça... temporal.” Rory ia contando enquanto exploravam o próximo cômodo da casa. “Sabe, o Doutor foi para o fim do mundo e nós ficamos presos no passado. Provavelmente é 1.700 d.C.”

Em um dos cômodos que eles entraram parecia ser uma cozinha.

“Este lugar está uma bagunça.” Disse Amy olhando ao redor.

“Vamos achar a porta da frente e descobrir onde estamos. Ou ‘quando’ estamos.” Rory sugeriu convencido que era obra da TARDIS.

“Rory!” Chamou Amy. “Veja isto.”

Rory virou a lanterna para ela e viu o objeto que ela segurava e queria lhe mostrar. “É uma panela de cobre.” Ele disse sem dar muita atenção.

“Não, não é!” Amy bateu na panela que fez um barulho específico de madeira. “É madeira pintada para parecer cobre.”

“Que estúpido.” Concluiu Rory sobre a panela.

De repente, Amy deu atenção a algo que ela viu do outro lado da cozinha. Ela achou uma espécie de lamparina com uma lâmpada amarela e ela acionou o interruptor. A lamparina ligou e tudo ficou um pouco mais bem iluminado.

“Então não é o ano de 1700.” Comentou Rory.

Eles procuraram por mais pistas sobre o lugar e vasculharam gavetas. Amy teve dificuldade de abrir uma certa gaveta que estava emperrada. Ela fez força, mas, quando abriu, soltou um grito de susto. Rory também se assustou ao ver o que tinha na gaveta. Um enorme olho.

Amy decidiu tocar no olho devagar e notou que era vidro.

“É um olho de vidro!” Disse Amy. “Rory, pare de fazer isso!”

Rory ficou tão atônito com o olho que não notou sua lanterna piscando sem parar. “Não estou fazendo nada.”

A lanterna logo voltou ao normal, mas Amy ficou desconfiada de que alguma coisa poderia acontecer. Ela pegou aquela panela de madeira para usar em sua própria defesa caso fosse necessário, mesmo desejando não usar.

Eles passaram pela porta para o próximo cômodo e continuaram sua investigação.

Parecia uma eternidade que Amy e Rory exploravam a mansão. A casa era enorme e tinha cômodos sem parar. Rory encontrou uma porta em um dos salões que possivelmente dava para a saída, mas não tinha maçaneta. Isso era muito estúpido: uma porta sem maçaneta! Sem falar do relógio de ponteiros pintados ao invés de ponteiros de verdade que Amy encontrou.

Eles ouviram risadas, vindas de algum lugar. Eles seguiram caminhando até outra sala e, do outro lado dessa sala, tinha uma porta. As risadas aumentaram e o casal percebeu que vinham de trás dessa porta.

Rory se aproximou devagar, Amy perto dele com a panela na mão, e abriu a porta. Eles levaram um susto, mas logo perceberam que era uma boneca ali parada. Uma boneca de madeira quase do tamanho deles.

Deixando a boneca no lugar, eles seguiram caminho para outro cômodo, sem saberem que a boneca os seguia.

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“Talvez fossem as coisas na televisão, sabem? Coisas assustadoras. Então não o deixamos assistir mais.”

Alex dava mais informações sobre a situação de George. Mais uma vez, era Rose quem parecia ser a mais interessada, pois o Doutor ficava brincando com um cubo mágico.

Rose estava sentada ao lado do garoto em sua cama, mantendo ele calmo e à vontade. Ela não concordava com algumas das atitudes dos pais, mas ouvia com atenção.

“Então, Claire achou que foi algo que leu.” Alex contou.

“Você gosta de histórias, George?” O Doutor perguntou e recebeu como resposta um aceno de George. “É? Eu também. Quando tinha a sua idade, uns mil anos atrás, adorava historinhas de ninar. Os Três Pequenos Sontarans, A Roupa Nova do Imperador Dalek, Branca de Neve e as Sete Chaves para o Fim do Mundo...”

“Você está brincando, não é?” Perguntou Rose curiosa.

“Não. Eram clássicos.” O Doutor disse antes de jogar pra trás o cubo não terminado. “Deve estar quebrado. Odeio essas coisas.”

O Doutor sentiu vontade de olhar o armário de George. “Que tal aquilo?”

Imediatamente, Rose sentiu George se enrijecer e ficar com cara de pavor. Todos notaram que ele tinha medo do armário, ou algo que estava lá dentro.

“Por que não o armário, George?” Perguntou Rose para o garoto, mas foi o pai dele que respondeu.

“É uma coisa nossa que fazemos há anos. Tudo que o assusta, colocamos no armário. Brinquedos assustadores, fotos medonhas... esse tipo de coisa.”

“E é pra lá que os monstros vão?” O Doutor perguntou ao George que mais uma vez não respondeu. Em vez disso, George piscou várias vezes como o pai dele havia informado que ele fazia.

“Não há nada a temer, George.” Disse Rose para confortá-lo, mas o garoto tremia de medo.

“É só um armário.” Disse o Doutor se aproximando do armário. Ele pôs a mão na chave, pronto para abrir, quando ouviram umas batidas na porta pegando todos de surpresa.

“É a porta da frente.” Alex se retirou para atender a porta.

O Doutor, Rose e George ficaram no quarto, mas puderam ouvir a voz de um homem conversando com Alex. O homem não pareceu amigável e falou algo sobre o aluguel. Para distrair o garoto, o Doutor pegou sua chave de fenda sônica e a ligou.

“É uma tocha?” Perguntou George curioso.

“Chave de fenda. É sônica e faz coisas.” Respondeu o Doutor.

“Posso ver o que ela faz?” Pediu George.

“Claro que sim.” Disse Rose sorrindo e acenando para o Doutor.

O Doutor apontou sua chave de fenda sônica para os brinquedos de George espalhados pelo quarto e os brinquedos começaram a funcionar sozinhos. Alguns acendiam, alguns se movimentavam... e George ficou tão maravilhado que quase esqueceu seus medos.

“Ok, vamos abrir esse armário.” Disse o Doutor decidido a não adiar mais e matar sua curiosidade. Antes, ele fez uma rápida varredura com a chave de fenda sônica. “Tenho certeza que não há nada para se...” O Doutor cortou sua fala ao ver o resultado da varredura, ou melhor, a falta de resultado. “Fora de escala.”

Rose notou uma mudança no Doutor. “O que foi?”

“Fora de escala. Fora de escala.” O Doutor ficou repetindo essas palavras.

“O que quer dizer ‘fora de escala’?” Rose estremeceu ao ver o Doutor com cara de medo.

Nesse momento, Alex voltou ao quarto bastante preocupado. “Desculpem a interrupção, isso não vai mais acontecer. Então? Já abriram essa coisa?” Alex foi ao armário, mas foi impedido por gritos.

“Não, não, não, não, não!” Foi o Doutor quem gritou, surpreendendo até Rose. “Você não quer fazer isso.” Disse o Doutor.

“Por quê?” Perguntou Alex sem acreditar.

O Doutor hesitou em responder, mas precisava revelar a verdade.

“Porque os monstros de George são reais.”


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