O Último Segredo do Tempo – 3ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 21
Vamos Matar Hitler




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“Cale a boca, pai! Estou me concentrando no tamanho do vestido!”

Mels fechou os olhos, abriu os braços e deixou a energia de regeneração fluir como uma explosão, passando por toda sua estrutura corpórea e mudando a aparência. Ela gritou quando a energia tomou de conta.

Mels, ou Melody, segurou com firmeza até a energia cessar. De repente, a pessoa que estava na frente de todos era uma mulher totalmente diferente, mas muito familiar. Com seus cabelos loiros encaracolados e olhos cor de avelã, uma River Song mais jovem estava bem diante deles.

“Certo. Vamos ver então!” Disse Melody animada. “Está tudo acontecendo lá embaixo, não é?” Ela passou a mão pela cintura, em seguida, passou pelo cabelo. “Uh, o cabelo! O cabelo! Isso nunca para, não é?” Melody correu para o espelho mais próximo da sala e se admirou nele. “Olhe pra isso! Tudo mudou! Mas eu amei! Amei! Estou meio... madura!” Melody apoiou sua perna esquerda em um sofá caído. “Olá, Benjamin!” Ela disse sugestivamente.

O Doutor foi o que mais ficou desconcertado. Ele tentou esconder seu rosto com a mão com vergonha. “Quem é Benjamin?” Ele sussurrou para Rose, mas ela estava paralisada de surpresa.

“Os dentes! Os dentes! Olhem para eles!” Exclamou Melody testando seus dentes e mostrando a todos. Ela foi de encontro ao Doutor, ficando cara a cara com ele. “Fica lindo de gravata borboleta! Oh, eu lembrei! Eu preciso me pesar! Com licença.” Melody correu para o banheiro mais próximo.

Os viajantes do tempo ficaram estáticos, muito surpresos para conseguirem pensar. Até o Doutor não conseguia raciocinar direito. Eles usaram a mesa de escritório como apoio para não cambalearem.

“Então, essa é nossa Melody?” Perguntou Rose tentando acreditar.

“É a River Song.” Comentou Amy.

O Doutor permaneceu calado, ainda sem reação.

“Quem é River Song?” Perguntou Melody da porta que ela saiu.

“Spoilers.” O Doutor conseguiu dizer.

“Spoilers? Que spoilers? Esperem aí, só tenho que verificar uma coisa!” Melody retornou ao banheiro.

“Vocês devem estar achando hoje um pouco difícil, não?” Perguntou Amy ao Doutor e Rose.

“Minha cabeça está latejando.” Disse Rose.

“Deixei Hitler no armário.” Contou Rory.

“Ela não é a River Song que nós conhecemos ainda.” O Doutor finalmente pôde expressar uma reação ao assunto caminhando pela sala. “Esta é ela bem no começo. Ela nem sabe seu nome.”

“Isto é magnífico!” Eles ouviram Melody gritando de alegria e se viraram para vê-la na porta de novo. “Eu vou usar muitas calças apertadas!”

Melody deixou o Doutor desconcertado novamente. Felizmente, ou não, ela decidiu mudar de assunto. “Bem, agora chega disso. Vamos aos negócios!” Melody sacou a arma que anteriormente ela utilizou e conseguiu recuperar.

“Oh, olá! Pensei que sonhava em me conhecer!” Disse o Doutor aparentemente recuperado da surpresa.

“Não era meu maior sonho.” Melody ia dizendo enquanto se aproximava deles, claramente tendo o Doutor como alvo.

“Espere, Melody. O que está fazendo?” Perguntou Rose.

“O que ela está programada.” Respondeu o Doutor.

“Ela queria matar Hitler e agora quer matar o Doutor?” Perguntou Rory confuso. “E onde ela conseguiu a arma?”

“‘Olá, Benjamin!’ Ela pegou a arma na poltrona atrás.” Disse o Doutor.

“Você notou!” Melody apertou a gatilho.

Amy, Rory e Rose se agacharam para evitar serem atingidos. Porém, o Doutor não se moveu e os tiros não vieram.

“Claro que eu notei. Eu que tirei as balas enquanto estava se regenerando e todos estavam abaixados. Assim que vi que você estava vindo, eu me arrumei um pouco.” Disse o Doutor gostando do que estava acontecendo.

“Eu sei que sim.”

“E eu sei que você sabe.”

Com isso, Melody sacou outra arma para o Doutor. Ela arregalou os olhos quando viu que era uma banana ao invés da arma.

“Eu virei a tigela de frutas e você pegou a banana ao invés da arma.” Explicou o Doutor a ela.

“Por Deus! Matar você vai levar o dia todo?”

“Por quê?” O Doutor tomou a banana da mão dela. “Está ocupada? Com pressa?”

“Eu não estou reclamando.” Rapidamente Melody pegou um abridor de cartas, mas o Doutor também foi ágil e a desarmou com sua chave de fenda sônica.

“Se estivesse com pressa, poderia ter me matado no campo de trigo.”

Rose decidiu se posicionar com a situação. “Esperem aí! Ninguém vai matar ninguém aqui! Principalmente você, Melody, que acabou de saber que este homem é seu pai!”

“Acha que devemos nos conhecer melhor antes de executá-lo? De fato, eu sou uma psicopata e não rude.” Melody aproveitou a distração para pegar a arma que ficou na tigela e atirou no Doutor.

Mais uma vez, a arma não disparou porque o Doutor a esvaziou com antecedência.

Depois do susto, Rose ficou preocupada com o que está acontecendo com Melody. “Você não é uma psicopata! Eu lhe conheço, Mels!”

“Oh, mamãe, preste atenção! Eu fui treinada e condicionada para um propósito. Eu nasci para matar o Doutor.”

Melody e o Doutor se encaravam severamente, uma com o propósito de matar e o outro com o propósito de evitar ser morto.

“Demon’s Run! Era o que estavam criando. Minha própria psicopata sob medida.” Disse o Doutor.

“Mas não precisa ser assim! Nós não podemos sentar e conversar como uma família normal?” Pediu Rose.

Melody pareceu pensar no assunto e, após quase um minuto, ela baixou sua guarda. “Tudo bem, uma trégua pra conversar não faz mal a ninguém.”

O Doutor e Rose respiraram aliviados enquanto que Amy e Rory decidiram manter distância para darem privacidade à família.

“Então, podemos começar de novo, não é?” Sugeriu o Doutor.

“Boa ideia. Oi, eu sou Melody Tyler e sou sua filha.” Melody estendeu sua mão direita com a palma para baixo, sugerindo que ele beije sua mão.

Com um pouco de hesitação, o Doutor pegou a mão estendida e a beijou. “Prazer em encontrá-la, Melody. Você sabe que pode decidir seu próprio caminho, fazer suas próprias escolhas?”

“E podemos, finalmente, sermos uma família e convivermos juntos.” Completou Rose.

“É, mas... Olhem essa cidade.” Disse Melody indo pra janela estilhaçada. Ela subiu na janela e observou a cidade. “Berlim na véspera da guerra. Um mundo inteiro prestes a se despedaçar.” Melody se virou para eles. “Esse é meu tipo de cidade. Mãe, pai, não me sigam. E, sim, isso é um aviso!”

O Doutor franziu a testa pensando no que ela disse. “Pensei que íamos conversar!?!”

“Por quê? Você não tem tempo para isso. Estará morto em breve.” Disse Melody.

Quando o Doutor deu um passo para Melody, ele sentiu uma pontada de dor começando de seu lado direito. Rose o segurou para que ele não caísse no chão e Rory também foi ajudar.

“Doutor, o que há de errado?” Perguntou Rose preocupada.

“O que você fez? River!?!” O Doutor colocou a mão sobre seu coração direito sentindo imensa dor.

“River? Quem tem um nome tão estúpido?” Melody debochou.

“O que você fez?” Mais uma vez, o Doutor perguntou em meio à dor.

“Nunca será uma arma com você, Doutor. O homem de paz que entende todo tipo de ataque, exceto... Bem, usar um cumprimento foi meio cruel, eu admito, mas eficaz.”

Para mostrar como fez, Melody retirou um micro dispositivo escondido por baixo de uma pele falsa em sua palma direita. O Doutor olhou para sua própria mão e, só então, pôde notar um pequeno furo por onde entrou o veneno. Ela o enganou e o envenenou com um aperto de mão.

“Beijinho, beijinho.” Melody lançou beijos antes de pular da janela.

Na sala, ficaram os viajantes do tempo e o Doutor caído no chão, mal conseguindo se levantar.

“O que ela fez com você?” Perguntou Rory tentando entender a situação do Doutor.

“Ela me envenenou, mas eu estou bem. Não, não. Estou morrendo, mas eu tenho um plano.”

Rose estava muito aflita pelo Doutor e ela ficava olhando de vez em quando para a janela que Melody saltou, desejando ir atrás de sua filha e trazê-la de volta. Mas, o Doutor estava precisando de ajuda.

“Não estou morrendo, viram? Estou bem.” O Doutor não convenceu ninguém.

Com muita dificuldade, eles conseguiram pôr o Doutor de pé. “Certo, o que fazemos? Como podemos ajudar?” Perguntou Rory.

“Vão atrás dela!” O Doutor pediu e pegou sua chave de fenda sônica dentro do casaco. “Rose, use isso para encontrá-la.”

“Tudo bem.” Rose pegou a chave de fenda dele. “Hey, para onde está indo? Não pode entrar na TARDIS! Você disse que a fumaça era mortal.”

“A fumaça é boa, o veneno vai me matar primeiro. Agora, vá atrás da River!” O Doutor foi cambaleando até a TARDIS.

“Eu não entendo. Ela queria conhecer você, agora quer matar você?!?”

“Bem, ela sofreu lavagem cerebral, faz sentido pra ela. Além do mais, é uma mulher! Primeiro conhece, depois mata. Esqueceu sua mãe? Não ligue pro que eu falo, eu estou morrendo!”

O Doutor finalmente conseguiu entrar na TARDIS e fechar a porta ao passar. “Ligar ventiladores de extração!” Ele gritou o comando e a nave obedeceu.

Rose ficou do lado de fora e resolveu ir atrás de Melody. Talvez ela consiga convencê-la a dar um antídoto.

Com um pouco de habilidade adquirida nos treinamentos que teve em Torchwood, Rose escalou a janela e conseguiu descer escondida. Ela se manteve atrás de caixotes e latões e observou a cena que ocorria​.

Melody estava encarando um grupo de soldados nazistas. Eram 6 soldados ao todo apontando suas armas para ela.

“Olá, garotos!” Melody os cumprimentou sem se preocupar com as armas, tranquila como o Doutor.

“O que está fazendo aqui?” Perguntou o líder a ela.

“Bem, eu ia para um bar mitzvah de um cigano gay para os inválidos, quando eu pensei: Nossa! O terceiro Reich é meio bobo, acho que vou matar o Fuhrer. Então, vamos matar Hitler? Quem está comigo?”

O líder ficou aborrecido e ordenou o ataque. Os soldados atiraram várias vezes sem piedade e Rose ficou apreensiva. Ela quase correu para frente dos tiros.

Porém, Melody pareceu não sentir os tiros. Ela apenas sorria.

“Uma dica para todos vocês. Nunca atirem em uma garota quando ela está se regenerando.” Melody abriu os braços e uma onda de energia dourada explodiu na frente deles, fazendo ela se recuperar de qualquer ferimento.

Rose se lembrou de quando foi o Doutor quem passou por isso. A mão dele foi cortada fora em uma luta de espadas, mas ele a fez crescer com a energia da regeneração ainda recente.

A explosão fez os soldados caírem inconscientes no chão.

“Agora, isto aqui vem bem a calhar.” Disse Melody pegando algumas armas dos soldados e pendurando em sua roupa. “Obrigada, garotos!”

Rose decidiu sair do esconderijo. “Melody! O que está fazendo? Para onde está indo?”

Melody montou em uma das motocicletas estacionadas. “Novo corpo, nova cidade... Vou fazer compras!”

Amy e Rory finalmente conseguiram descer da janela e foram de encontro à Rose.

“Eu vi quando os soldados atiraram nela, mas ela não sentiu nada!” Contou Rory.

“Ela ainda está nas primeiras horas da regeneração.” Contou Rose a ele. “Eu preciso segui-la. Sabem andar de moto?” Perguntou Rose.

“Hãã... Eu acho que sim. Amy sabe melhor que eu.” Respondeu Rory incerto.

“Então, siga Melody!” Rose disse à Amy.

Amy montou em uma moto e Rose pegou carona com ela. Rory pegou uma terceira moto estacionada e as seguiu pilotando.

Sem eles saberem, aquele homem desmaiado no escritório de Hitler se levantou e ficou na cola deles, os observando e os seguindo.

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Na TARDIS, o Doutor reunia forças, mas o veneno ia se espalhando com rapidez.

“Eu estou apagando. Vou precisar de uma interface.” Ele disse sentando no chão da TARDIS em frente aos controles. “Interface de voz, emergência!”

Um holograma com a imagem do próprio Doutor apareceu ao lado do console. “Interface de voz ativada.” Disse o holograma.

“Não, não, não, não! Mostre alguém que eu gosto!”

O holograma alterou a imagem para Rose Tyler.

“Sim, obrigado! Dê-me culpa!”

O holograma alterou para Martha Jones.

“Culpado também.”

O holograma alterou para Donna Noble.

“Mais culpa!” O Doutor sentiu outra pontada de dor. “Vamos, deve haver alguém no Universo que eu ainda não ferrei!”

O holograma alterou para Amelia Pond. “Interface de voz ativada.”

“Oh, Amelia Pond. Antes que eu pudesse estragar tudo. Minha doce e pequena Amelia.” O Doutor disse com nostalgia, lembrando-se dos bons momentos que ele e Rose passaram com Amelia.

“Eu não sou Amelia Pond. Sou uma interface de voz.”

“Vamos fugir e ter aventuras. Vamos, Pond!”

“Eu não sou Amelia Pond. Sou uma interface de voz.” O holograma repetiu.

“Você é tão escocesa! Como eu estou?”

“Seu sistema foi contaminado pelo veneno da ‘árvore-de-Judas’. Estará morto em 32 minutos.”

“Então, é melhor regenerar, não é?”

“Regeneração desativada. Estará morto em 32 minutos.”

“A menos que eu seja curado?”

“Não tem cura. Estará morto em 32 minutos.”

“Rose não vai gostar nada disso. Ela vai me matar antes do veneno!”

“Estará morto em 32 minutos.”

“Por que continua dizendo isso?”

“Porque estará morto em 32 minutos.”

“Viu? Disse de novo! Pulando 31 minutos em que estou absolutamente bem.”

“Estará bem por 31 minutos. Estará morto em 32 minutos.”

“Oh, pare de dizer isso! River precisa de mim! Ela está no início, não posso morrer agora.” Disse o Doutor.

“Você não vai morrer agora. Vai morrer em 32 minutos.”

“River precisa de mim! Eu sou o pai dela. Tem que ser eu quem deve ensiná-la sobre o Universo e viagem no tempo. Quero ensiná-la sobre a TARDIS e todas as regras.” O Doutor ficou mais fraco conforme ia falando. Uma forte dor em seu peito o fez despencar no chão. “Amelia, eu posso ser corajoso por você, mas precisa me dizer como.” O Doutor já estava implorando por ajuda.

“Eu não sou Amelia Pond. Sou uma interface de voz.”

“Amelia, por favor. Amelia.” O Doutor fechou os olhos com a fraqueza.

“Filé de peixe e creme de leite.” A interface de voz de repente fala e faz o Doutor abrir os olhos com surpresa.

“O que disse? Filé de peixe e creme de leite!” O Doutor encontrou forças para ficar de pé. “Filé de peixe e creme de leite!” Ele acionou uma alavanca dos controles e a TARDIS se desmaterializou, levando-o onde ele precisava ir naquele momento.

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Tiros são ouvidos em um restaurante de um hotel chique na Alemanha nazista. Algumas pessoas que estavam tranquilas começaram a correr e outras se abaixaram ao lado da mesa.

Melody entrou no salão principal com duas armas. “Senhoras e senhores... Eu não tenho nada pra vestir. Tirem suas roupas.” Ela ordenou.

Em uma rua de Berlim, Amy parou a moto e ficou em dúvida para onde seguir.

“E agora? Onde vamos encontrá-la?” Perguntou Rose.

“Ela deve estar por perto.” Comentou Rose olhando para todos os lados.

“Acho que a perdemos.” Contou Rory parando sua moto próxima a delas.

Nesse momento, uma multidão de pessoas apenas com as roupas de baixo saiu gritando do hotel. Os três podiam apostar que Melody estava lá dentro e, de alguma forma, ela tocou o terror nessa gente desesperada.

Uma moto chegou ao mesmo lugar e Rose, Amy e Rory ficaram surpresos quando viram a pessoa que dirigia. Era idêntica à Amy.

Eles ficaram curiosos e se aproximaram da falsa Amy com cautela.

A falsa Amy virou seu rosto para eles, mas de forma robótica.

“O que é você? Por que está aqui?” Questionou Rose.

Em vez de responder, ela abriu sua boca e um raio azul saiu dela, absorvendo Rose, Amy e Rory.

Ao abrirem os olhos, os três viajantes perceberam que estavam dentro da réplica robótica da Amy.

“Como podemos estar aqui?” Perguntou Amy se levantando. “Como podemos caber aqui?”

“Eu não sei.” Respondeu Rose.

“Raio de miniaturização. Tinha um raio e fomos miniaturizados.” Contou Rory.

“Faz sentido, Rory.” Disse Rose.

“O que é aquilo?” Amy apontou para um robô menor e com tentáculos emergindo de uma abertura no chão.

“Bem-vindos. Vocês não estão autorizados. Sua morte agora será implementada.” Disse o robozinho.

“Respondendo sua pergunta, Amy, isto é algo muito ruim que quer nos matar.” Disse Rose.

“Por favor, fiquem calmos enquanto suas vidas são retiradas.”

Eles foram rapidamente para o final do corredor, mas foram encurralados por outros robozinhos com tentáculos que vieram pelos lados.

“É normal sentir medo durante a incineração.”

“A chave de fenda sônica! Deve funcionar nesses robôs.” Falou Rose.

“E vai causar o que neles?” Perguntou Rory nervoso com a morte iminente.

“Eu não sei! Espero que os desative.”

Uma porta se abriu atrás deles e um homem com fones de ouvido falou com eles. “Tudo bem, fiquem calmos e não se movam.”

Sem reação, os viajantes o deixaram pôr uma pulseira com um botão verde no pulso de cada um.

“Privilégios ativados.” O homem levantou os pulsos deles com a pulseira para o robozinho ver. “Viu? Ativados!”

“Estão autorizados. Suas existências vão continuar.” O robozinho deu meia-volta e desapareceu da frente deles.

“Podem baixar as mãos agora.” O homem falou e eles obedeceram. “Este é o Departamento de Justiça, veículo 6018. Não são culpados de nada. Bem-vindos a bordo do Teselecta.”

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Dentro do restaurante, Melody experimentou algumas roupas deixadas pelos clientes do restaurante.

“Olha só! É divertido e lindo! Em todos os ângulos!” Melody disse animada se olhando em um espelho grande. Pelo reflexo, ela viu Amy entrando no restaurante. “Querida, eu falei para não me seguirem. O aviso inclui você também.” Ela continuou se admirando sem se preocupar. “Eu posso diminuir um pouco a idade, gradualmente, para assustar as pessoas.”

“Você matou o Doutor.” Disse o Teselecta, mas como Amy.

“Eu sei, querida. Espero que não pense muito nisso.” Melody pegou um casaco nazista e se vestiu com ele, juntamente com o chapéu. “Regeneração, uma nova cor para cuidar.”

“Matou o Doutor sob ordens dos movimentos conhecidos como ‘Silêncio’ e ‘Academia da Pergunta’. Você aceita e admite ser verdade?”

“Na verdade, eu não lembro. Foi tudo meio confuso.”

De repente, Amy derrubou o espelho e de sua boca saiu um raio azul em direção à Melody. Melody sentiu dor e percebeu que se tratava da justiça de um Teselecta e não Amy. O Teselecta pegou Melody da mesma forma que ia fazer com Hitler.

“Não! Não! Me solte!” Melody gritou tentando resistir.

“Com licença!”

O Teselecta parou o ataque e se virou para o dono da voz.

“Você disse que ela matou o Doutor? O Doutor?!?”

Era o próprio Doutor que falava vestido com trajes de fraque, com direito a cartola e bengala. Lá estava ele, bem vestido e apoiado na TARDIS na outra extremidade do restaurante.

Ele olhou curioso para o Teselecta.

“Doutor quem?”


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Notas finais do capítulo

"The Doctor? Doctor who?"
Aaaaamo essa frase! Dá vontade de ficar falando o tempo todo. Doctor who?
Estou ansiosa para saber o que acharam. Comente e me diga!

PS: O próximo capítulo vai ser (adivinha!) A Mulher Que Matou o Doutor.



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