Dorium Maldovar era um empresário consciente. Ele sabia de todos os riscos de suas negociações, mas nada o impedia de conquistar dinheiro da forma mais fácil. É por isso que ele está a caminho, neste momento, de realizar o pedido de seus velhos clientes, os Monges Decapitados. Não é bom ser contra eles.

Dorium entrou em uma sala privada do seu Bar Maldovarium, onde os Monges já o esperavam. “Cavalheiros!” Dorium os cumprimentou. “Boas notícias! Meus agentes conseguiram o software de segurança que vocês solicitaram. A mais nova atualização.”

Os dois Monges que estavam no meio da sala se viraram de frente para ele, ouvindo o que Dorium dizia, enquanto que um terceiro Monge ficava ao lado da porta mantendo guarda.

“Eu o extraí da memória de um soldado Judoon.” Dorium continuou a falar. “Ao dizer que extraí, foi mais rápido pegar o cérebro todo. E, honestamente, não acho que ele sentirá falta.” Dorium mostrou uma pequena caixa de metal, onde supostamente guardou o cérebro Judoon dentro. O Monge da direita de Dorium levantou a mão, pedindo a entrega da caixinha, mas Dorium ainda não o entregou em protesto. “Há a pequena questão do pagamento, creio eu.”

O Monge da esquerda mostrou um saquitel em sua mão e Dorium ficou feliz com o cumprimento do pagamento. Ele pegou logo o saquitel. “Encantador. Eu, de fato, gosto de dinheiro sensível. A forma como mexe!” Ele mexeu o saquitel em sua mão, tirando proveito do dinheiro sensível.

O Monge ainda esperava receber o produto que negociou. Dorium estendeu a caixinha de metal e o Monge o recebeu. “Você o encontrará no lobo frontal. Será bem fácil. Não há muito aí dentro.”

Os Monges, satisfeitos com o término da negociação, deram as costas para irem embora. Mas, a curiosidade de Dorium Maldovar é incomparável e não se permitiu ficar calado.

“Tudo isso para prender uma criança?” Dorium quis saber. “Eu sei o que vocês pretendem. Escuto tudo neste lugar. Ouço boatos sobre de quem é a criança que vocês pretendem pegar. Vocês estão loucos?!?”

Os Monges não deram ouvidos e não recuaram em seu plano, e o trio de Monges tomou o caminho da saída.

“Conhecem as histórias sobre o Doutor? As coisas que esse homem já fez? Que Deus nos ajude se vocês o irritarem!”