The replicator. escrita por Any Sciuto


Capítulo 25
Cry.




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Hotch observava a equipe forense periciar o quarto.

— Como alguém sequestra alguém da UTI sem ninguém ver? – Perguntou Hotch quando rossi se sentou ao seu lado.

— Fazendo parecer um corpo morto. – Respondeu Rossi. – A substância é um betabloqueador. Ele simula uma morte. A respiração fica mais imperceptível.

— Então ela levou com uma maca até o necrotério e a colocou em um...? – Hotch parou só de pensar. – Em um caixão?

— Provavelmente. – Respondeu Rossi. 

Hotch não queria pensar naquilo. Helena estava com Morgan e Reid enquanto Hotch e Rossi estavam acompanhando cada passo da investigação.

México.

Penelope estava surtando naquele lugar fechado, embaixo da terra. Se ao menos ela tivesse um celular com ela.

Um homem desceu acompanhado de uma mulher mais velha vestida de enfermeira.

— Dez minutos e eu venho te buscar. – Ele falou. – Verifique seus ferimentos e qualquer outra coisa que ela esteja sentindo.

Ele saiu fechando a porta. Ela viu uma oportunidade na mulher.

— Como se sente querida? – A enfermeira perguntou.

— Tenho dores nas costas e bem, eu acabei de sair de duas semanas em coma. – Penelope falou sarcástica. – Some isto ao fato que minha filha já tem duas semanas e eu nem sei com quem ela se parece.

— Se ela for tão bonita quanto você, então ela se parece com você. – A enfermeira falou.

— Eu preciso de um favor. – Penelope perguntou.

— O que você precisa gatinha? – Ela perguntou.

— Diga a eles que eu preciso de um MMORPG. – Penelope falou.

— Eles vão saber o que você quer dizer?  - Perguntou a enfermeira.

— Se eu vou ficar aqui embaixo que seja com alguns jogos. – Penelope respondeu.

— Vou dizer a eles. – A mulher tirou os pontos da cesárea. – Vejo que está melhor.

— Estaria melhor com minha bebê. – Penelope estava triste.

— Desculpe por isso. – A enfermeira pegou uma seringa com um liquido.

— Acho que eu já dormi o suficiente. – Penelope se afastou.

— Eles me disseram que você vai ser interrogada. – Ela colocou a seringa no braço de Penelope que foi presa a cadeira para não fugir.

— Porque está fazendo isso? – Ela perguntou. – Porque está do lado deles?

— Porque eu trabalho por dinheiro. Eu tenho filhos. – Ela respondeu. – Preciso do dinheiro.

— Você receberia muito mais na área médica salvando vida de verdade. – Penelope começou a apagar. – Você poderia....

Ela apagou lentamente. Quando ela acordou algumas horas depois ela não estava mais no abrigo para tornados. Ela estava em um galpão amplo e vazio, apenas com uma tina cheia de água, uma cadeira para ela e seu carrasco e ela sentada em uma cadeira algemada.

— Ainda estou vestida. – Ela pensou. – Se isso servisse de consolo.

A porta do armazém abriu e um homem e uma mulher entraram.

— Ela está logo ali. – Falou o homem.

— Eu disse que ela era perfeita. – Ariella falou. – Acho que podemos começar.

BAU.

Hotch estava andando de um lado para o outro. JJ tomava conta de Helena enquanto estavam na unidade. Sempre com escolta. Helena estava tão linda com duas semanas, mas parecia sentir falta da mãe.

Rossi entrou com uma pasta nas mãos.

— O que é isso? – Hotch perguntou.

— Uma pista. – Ele respondeu. – Uma van prata foi vista indo em direção ao México um pouco depois do sequestro aqui no hospital. E a moça do banco de passageiro combina com a descrição dada pelos enfermeiros daqui.

— A tal enfermeira falsa. – Hotch pegou a foto da mulher. – Eu realmente quero cortar ela.

— Todos queremos Aaron. – Falou Rossi. – Mas no momento precisamos nos manter focados.

— Ela sequestrou a Penelope e eu não posso sonhar em matá-la? – Perguntou Hotch.

— Eu também quero matá-la, mas isso não trará ela de volta mais rápido. – Falou Rossi.

— O que estamos esperando? – Hotch perguntou.

Eles correram até o elevador. Ele a traria de volta.

México.

Penelope foi submergida na tina com água gelada pela décima vez em dez minutos. Seus pulmões queimavam como brasas, mas ela não entregaria seus amigos. Ariella queria saber quem havia matado Chazz.

— Coopere garota. – Ela disse antes de colocar a cabeça de Penelope outra vez na água congelante.  

— Nunca vou entregar um dos meus amigos. – Ela respondeu assim que voltou a ter ar.

— Você não vai sair com vida. – Ariella falou.

— Aí você vai ser morta. – Falou Penelope. – Por eles todos.

— Eu vou matar cada um deles querida. – Ariella mandou colocar ela de volta a água.

— Desculpa senhora. – Falou o capanga. – Ela vai ter uma hipotermia e você não conseguira nada.

Ariella fez sinal para ele colocar Penelope de volta a cadeira.

— Nunca mais desobedeça uma ordem direta. – Ariella ameaçou.

— Desculpa senhora. – O capanga respondeu.

— Leve-a de volta ao abrigo e faremos outra sessão. – Falou Ariella.  

Ele deu um soco em Penelope que a fez desmaiar.

El voltou da inconsciência e encontrou alguns jogos de MMORPG no sofá. Havia um console e uma TV. Era um sinal dos tempos.

Penelope pegou um pedaço de fio de nylon de luz e um colchonete do telefone que estava quebrado no chão. Depois ela pegou o próprio telefone e começou a arrumar para que ele funcionasse corretamente.

Ela começou a discar os números de Hotch e o som de conectando deu uma sensação de que ele não iria atender. Foi quando ela ouviu ele atendendo.

— Hotchner. – Ele falou ao telefone.

— Aaron? – Penelope perguntou. – Aaron é você?

— Penelope – Hotch perguntou. – Onde você está?

— No abrigo de tornados no México. Ariella está aqui, Aaron. – Penelope falou. – A casa de um empresário morto há alguns anos.

— Eu sei exatamente de quem você está falando. – Hotch falou.

— Diga que você está chegando. – Ela implorou. – Não aguento mais ficar aqui.

— Estou por perto. – Ele falou. – E você está bem?

— Meus pulmões doem. – Ela respondeu. – Ela me fez ficar debaixo de água gelada.

— Estarei aí em algumas horas. – Ele respondeu. –Estamos indo buscar você.

— Nossa filha. – Ela falou. – Qual o nome dela?

— Helena. – Hotch respondeu. – Helena Garcia Hotchner.

— E com quem ela se parece? – Ela perguntou.

— Com você. – Ele respondeu.

— Eu gostaria de conhece-la. – Ela falou. – Eu realmente...

 - Penelope? – Hotch gritou quando a linha ficou muda.

— Achou mesmo que não iriamos saber? – Ariella jogou Penelope contra a parede. Ela caiu ainda consciente. Ariella quebrou o telefone.

Hotch fez um trajeto de das horas em 30 minutos.

— Me lembre de me trocar. – Falou Rossi.

Reid foi para o lado da estrada e vomitou o almoço.

Emily e JJ ficaram com Helena na BAU com agentes com armas.

Hotch e Morgan saíram com sus armas em punho. Eles entraram no armazém.


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