The replicator. escrita por Any Sciuto


Capítulo 24
Just One Song.




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Hotch conheceu sua pequena joia. Ela era tão bonita quanto a mãe. Hotch deixou sua pequena na incubadora protegida por dois agentes. Ariella ainda não havia sido encontrada. Era uma operação FBI + Interpol. Ela havia se escondido em qualquer buraco.

Hotch se sentou outra vez no quarto de Penelope. Fora o tempo que ele passava com sua filha e as idas em casa para trocar de roupa e comer algo realmente sólido ele passava seu tempo todo com sua garota. Ele nem colocou um nome na bebezinha para esperar Penelope acordar.

Já estava no quarto dia e Hotch estava subindo nas paredes. Ele precisava dela de volta a tempo de escolher um nome para a bebezinha.

Se passou uma semana e as coisas estavam complicadas. Penelope não respondia a medição trocada pela quinta ou sexta vez naquela semana.

Ela deveria ter respondido a tempo de conseguir escolher um nome legal para a bebe, mas Hotch com ajuda de Morgan colocaram o nome de Helena na menina. Hotch não queria voltar para a BAU deixando ela sozinha. Os casos se acumulavam a ponto de ele precisar se afastar a força o quarto e por consequência do hospital. Helena já estava em casa com Hotch cuidando da pequena em tempo integral.

Ele estava dando a mamadeira a menina quando recebeu um telefonema do hospital.

— Agente Hotchner. – Ele disse irritado.

— Olá. – Falou uma enfermeira. – Sou Etel Atwood. Enfermeira do hospital.

— Penelope está bem? – Hotch pegou a bolsa da bebê e se levantou com todo cuidado.

— Ela acabou de acordar. – Ela informou.

Hotch respirou fundo e olhou para a pequena ali no seu colo.

— Estou a caminho. – Hotch falou.

— Ela quer ver a filha. – Falou a enfermeira.

— Avise a ela que Helena está com ela em alguns minutos. – Falou Hotch.  

— Aviso sim. – A enfermeira desligou.

Ela foi até o quarto. Penelope estava de olhos abertos.

— Sua bebezinha está chegando. – Etel falou. – Temos pouco tempo.

— Pouco tempo para que? – Ela viu Etel com uma seringa cheia de liquido.

— Ariella mandou dizer que você não vai conhecer sua criança agora. – Etel injetou o liquido.

— O que você vai fazer? – Ela perguntou.

— Vou te levar para o ponto de encontro com ela. – Etel virou com um sorriso falso e aterrorizador. – Bons sonhos criança.

Penelope caiu no mundo de sonhos outra vez. Enquanto ela vagava pelo vale escuro ela se perguntava porque não a sequestrar antes. E porque ela estar lúcida seria importante.

Hotch chegou ao hospital o mais rápido que conseguiu. Rossi, Reid e Morgan olharam para o agente assustados.

— Vamos sair daqui, Aaron. – Falou Rossi arrastando Hotch.

— Porque não posso vê-la? – Perguntou Hotch correndo para perto do quarto agora vazio.

Hotch olhou em volta. As caras dos agentes estavam tristes.

— Ela estava tão bem. – Ele falou.

— Ela não morreu. – Falou Rossi.

— Então onde ela está? – Hotch apontou para a cama vazia.

— Achamos que alguém aqui dentro estava ajudando Ariella. – Morgan falou.

— Quem poderia estar ajudando ela? – Perguntou Hotch.

Helena começou a chorar desesperadamente.

— Me perdoa pequena. – Hotch balançava a bebezinha. – Quem poderia estar ajudando ela?

— A enfermeira que te ligou. – Falou Reid. – Etel Atwood.

— Filha da mãe. – Hotch falou. – Helena estava calma outra vez. – Porque esperar ela ficar consciente?

— Talvez ela queira respostas. – Rossi falou.

— Se ela quiser respostas ela vai tortura-la. – Falou Hotch. – Sabe o que significa.

— Sei. – Falou Rossi.

— Quando ela foi levada? – Perguntou Hotch.

— 14:45. – Rossi respondeu.

— Eu falei com a enfermeira as 14:29. – Falou Hotch.

— Ela usou uma seringa de insulina padrão medicinal. – Falou uma mulher. – Comum em os hospitais apenas com a diferença da tapa.

— Do que está falando – Reid ficou nervoso. – E aquela seringa grande ali?

— Esse tipo de seringa é usado em consultórios de dentistas. – A moça respondeu.

— Então como ela pode ter sido drogada com a de insulina? – Perguntou Morgan.

— Há vestígios da seringa na cânula usada para a IV. – Ela pegou a seringa com uma das luvas. – Mas mesmo se ela lavasse encontraríamos algum subproduto.

— A de insulina tinha? – Perguntou Hotch.

— Estava coberta por dentro do produto. – Respondeu.

— Você trabalha para a polícia? – Perguntou Rossi.

— CSI de Las Vegas. – Ela tirou um cartão da bolsa. – Sara. Sara Sidle.

— Muito prazer. – Hotch estendeu a mão.

— Acredite em mim. – Sara falou. – Ser sequestrada é uma das piores sensações que existem. 

— Pelo jeito teve a sua experiência. – Falou Reid. – Eu também fui torturado e sequestrado.

— E como superou? – Perguntou Sara.

— Salvando vidas. – Reid respondeu.

— Isso é ótimo. – Sara respondeu. – Se precisar de mim, não hesite em me ligar.

— Não hesitarei. – Hotch respondeu.

Fronteira México – Estados Unidos...

Penelope sentiu que seu corpo estava duro e era impossível soltar as próprias mãos. Ela examinou com cuidado onde ela estava. O porta malas de algum carro ou a traseira de uma van. Ela não tinha certeza. Seus óculos não estavam com ela então sua visão estava prejudicada. Ela sabia que era uma estrada ruim pelas pedras que batiam na lataria embaixo.

Ela sentia o calor subindo então ela sabia que o lugar era quente. De repente o carro parou e ela sentiu a necessidade de fechar os olhos. Quando ela fez dois homens pegaram ela e a colocaram de Pé.

— Eu sei que está acordada. – Um deles disse baixo no ouvido dela.

— Não me culpe por tentar. – Ela falou. – Deus. Esse lugar é horrível. – Onde estamos afinal?

— Beinvenida al México. – Falou um dos homens. – Esse deserto tem uma casa simpática no final dele. Ar condicionado, velas de citronela e um porão amável para você.

— Outro porão? – Ela perguntou. – Poderiam ser criativos.

— Tipo o porão na verdade ser um abrigo para tornados? – O homem perguntou.

— Isso seria ruim. – Ela falou. – As pessoas não estranham?

— Estranham o quê? – Ele perguntou.

— O fato de aqui não ter tornados. – Penelope respondeu. – Acho que você o quanto isso pode dar problema.

— A propriedade era de um magnata que desapareceu em 2010, deixando a casa para sua até então desconhecida esposa, Hellen. – Falou o Homem.

— Hellen seria Ariella, certo? – Penelope estava na base de chutes.

— Acertou. – Respondeu o homem abrindo a tampa do abrigo de tornados. – É um lugar lindo e sem contato com o mundo exterior. Pode gritar e bater o quando quiser.

— Vai ser adorável. – Penelope falou com ironia. – Pelo menos tem um banheiro decente?

— Sim. – Ele respondeu apontado para uma porta. –Dentro dele tem roupas e tudo o que vai precisar. Uma enfermeira virá verificar você a cada quatro horas por causa do seu estado anterior e retirar os pontos da cesárea.

— E quanto a minha bebe? – Penelope estava preocupada.

— Pelo que eu sei, o Agente Hotchner é um bom pai e cuidará dela. – Ele respondeu. – Não vamos pegar sua bebe, mas tenha certeza que se for preciso eu farei.  

Ele fechou a porta por fora com o cadeado. Penelope se viu em buraco embaixo da terra, com pouca comida e água o suficiente para encher o oceano.

— Pelo menos tenho água, mas eles precisarão vir abastecer de comida. – Penelope começou a bolar um plano. Ela precisaria sair dali sozinha. Ou tentar mandar uma mensagem para seus amigos.


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