The replicator. escrita por Any Sciuto
Quando Hotch e Penelope desembarcaram no Brasil ele só tinha olhos para ela. As mulheres o secavam na cara dura no aeroporto. Ela se senti insegura, mas logo perdeu qualquer insegurança quando ele a beijou ali mesmo. Ela permitido.
O Rio de Janeiro era um lugar adorável. Aquele calor bom para ir à praia. Hotch e Penelope chegaram a hotel ao lado da praia e tomaram um banho. Juntos. Eram casados afinal.
Penelope tinha suas inseguranças desde o tempo de Kevin, mas Hotch conseguiu quebrar cada um com sua paciência. Ele ficou pelo lado de fora, vendo a imagem dela no vidro do banheiro.
— Deus. – Hotch pensou. – E ela é toa minha. – Ele se levantou e entrou ao lado dela.
— Achei que iria esperar. – Ela falou com certa vergonha.
Hotch pegou a mão dela e deu um beijo.
— Eu sei que aquele bastardo o Kevin quebrou você. Colocou inseguranças que você não deveria. – Hotch começou uma massagem nela. – Eu vou tratar e corrigir elas.
— O que você vai fazer? – Ela perguntou.
— Fazer você ter um dos melhores banhos que já tomou. – Ele saiu por um momento voltando com suas algemas de metal.
— Isso é sério? – Ela perguntou.
— Muito sério. – Ele disse pegando as mãos dela e algemando.
— Sabe que eu nunca fiz isso, né? – Ela perguntou.
— Nunca é tarde para começar. – Hotch deu um sorriso safado para ela.
— Eu nunca saberia que você tem esse seu lado. – Ela falou.
— Todos temos um lado safado. – Ele falou colocando outra algema atravessando e colocando sobre o corrimão ao lado do chuveiro.
— Deus Aaron. – Ela tentou se mover, mas ele a segurou. – Eu realmente me sinto com vergonha.
— Quem deveria ter vergonha é Kevin. Aquele boboca. – Hotch falou saindo por alguns minutos. Ele voltou com algo nas mãos.
— Para que isso serve? – Ela perguntou.
— Morangos e chantilly. – Ele falou.
— Eu estou algemada, então não posso comer sozinha. – Penelope falou.
— Eu sei. – Ele falou com malicia.
Hotch pegou um dos morangos e passou no chantilly. Ele mordeu um pedaço e depois de passar outra vez no doce ele deu a Penelope.
— Eu realmente estou fazendo isso? – Ela perguntou.
— Está. – Falou Hotch. Ele tirou a algema que a segurava contra a parede do chuveiro e a virou para ele. – Minha deusa. – Ele falou dando um beijo em Penelope sendo correspondido. – Tão doce.
Eles fizeram amor ali mesmo. Eles se limparam e foram para a praia. Não para entrar no mar, mas para comtemplar ele. Algumas mulheres provocaram Hotch, mas ele nem deu atenção a elas. Eles jantaram em um restaurante bem bacana. Assim que voltaram para o quarto, Hotch e Penelope estavam fazendo amor outra vez.
Eles queriam ter muito um bebê juntos. Não que fosse uma pressão ou que o trauma de ser sequestrada e ter sido praticamente obrigada a abortar fosse um motivo. Hotch queria começar uma família com Penelope.
Eles haviam ganhado um mês inteiro de Rossi e do FBI para ficarem no Brasil. Hotch sabia que Penelope queria um filho com ele então eles treinaram o quanto puderam. Era um mês inteiro no calor do Rio de Janeiro.
Hotch e Garcia voltaram para os Estados Unidos muito mais felizes. Rossi foi buscar e notou o clima que estava. Hotch praticamente nem desgrudava de Penelope mais.
— Fizeram boa viagem? – Ele perguntou.
— Ótima. – Eles responderam.
— Vem neném por aí? – Rossi perguntou.
— Ainda não. – Hotch respondeu.
No saguão alguém tirava fotos dos dois. Eles nem notaram. Rossi estava ao telefone com Reid falando sobre a festinha que eles iriam dar para os amigos.
Seu nome era Owen. Ele foi por muito tempo detetive em Los Angeles. Ele foi demitido e contrato por ninguém menos que Ariella para vigiar a equipe. O alvo era Penelope para vingar a morte de Chazz.
Penelope nem fazia idéia do que iria acontecer com ela. Ele esteve no Brasil vigiando o casal durante os passeios a praia. Durante compras em lojas de bebê e tudo mais.
Era um segredo a gravidez de Penelope que realmente havia ficado grávida durante a viajem. Eles iriam contar para a equipe depois dos três meses.
3 meses depois...
A barriga de Penelope dava seus primeiros passos. Quando ela contou a equipe todos ficaram felizes. Emily havia voltado a trabalhar na unidade há alguns meses.
Hotch acompanhava as ultrassonografias dela indo a todas. Ele estava lá quando descobriu que eles iram ter uma garotinha. Eles compraram absolutamente tudo que veio as suas mentes.
JJ fez o chá de bebê de Penelope com Emily e Reid e Morgan. Rossi prometeu dar o mais lindo vestidinho quando a neném nascesse.
Passaram mais seis meses quando finalmente se completaram os últimos dias da gravidez de Penelope. Ela começou com as contrações e JJ a levou correndo para o hospital. Hotch entrou junto na sala de Parto.
Penelope começou a hiperventilar durante o nascimento do bebê e teve que ser sedada e ser feito uma cesárea de emergência enquanto Hotch foi mandado para fora da sala por um médico mesmo depois de mostrar seu distintivo.
— Hotch. – Morgan gritou quando viu Hotch de volta. – O que está havendo?
— Ela começou a hiperventilar. – Hotch se sentou. – Eles precisaram seda-la e fazer uma cesárea.
— Talvez alguma complicação do tiro? – Morgan perguntou.
— Um dos enfermeiros havia dado a ela algo para dor. – Hotch falou nervoso e pálido.
— Ela vai ficar bem. – Emily falou.
— Eles têm medo que ela fique em coma. – Hotch falou.
— Em coma? – Rossi perguntou.
— Eles não têm certeza do que ela tem. – Hotch falou. – A bebe está bem.
— Agente Aaron Hotchner? – Um médico perguntou.
— Sim. – Hotch falou levantando.
— Aconteceu uma coisa durante o parto. – Ele falou com tristeza.
Hotch se sentou na cadeira e começou a chorar.
Morgan tomou a frente dos agentes.
— Onde ela está? – Perguntou Morgan quase soltando fumaça.
— A neném está bem. – Respondeu o médico. – Sem complicações, mas a mãe está em coma.
— Onde ela está? – Perguntou Hotch.
— Sala de UTI corredor norte. – Respondeu o médico. – Ela vai ficar lá por duas semanas no mínimo.
— O que aconteceu? – Perguntou Emily. – Foi por causa do tiro de alguns anos?
— Não. – Respondeu o médico. – Alguém deu morfina suficiente para derrubar um cavalo. Durante a cesariana ela teve uma parada respiratória e uma cardíaca. Conseguimos traze-la de volta, mas ela ficou por alguns minutos sem conseguir respirar e isso deu um pequeno problema no cérebro.
— E ela vai se recuperar? – Perguntou Rossi pela primeira em meia hora.
— É cedo. – Respondeu o médico. – Não sabemos as consequências da Anoxia.
— Ela vai acordar? – Perguntou JJ.
— Daqui a duas semanas. – Respondeu o médico. – Estamos mantendo ela em coma induzido por enquanto.
Hotch podia se ver indo até a UTI sem autorização e parando na frente do quarto de Penelope. Ela ali deitada, linda mesmo com canos e tubos. Ela era uma deusa e deusas se recuperam.
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