The replicator. escrita por Any Sciuto


Capítulo 12
Silence.




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Hotch reuniu a equipe na sala dos agentes com as fotos do primeiro sequestro. Eles olharam atentamente para ele.

— Lembram que a gente tinha achado que ele a sequestrou na casa dela a primeira vez? – Perguntou Hotch. – Naquela época depois que a Strauss foi afastada do cargo e enfrentou aquele processo criminal não conseguimos entender isso. – Ele passou outra foto. – Havia uma mancha de sangue no chão que foi ignorada por presumidamente ser de Penelope. Então eles pegaram o DNA e guardaram em algum lugar para quando fosse preciso.

— Não era dela, né? – Perguntou Morgan.

— Não. – Respondeu Hotch. – Eu mandei analisar com o DNA de Sam recolhido em um dos utensílios daquela sala de tortura e bateu completamente.

— Nós o tínhamos o tempo todo e nem sequer sabíamos disso. – Murmurou Reid.

— Acha que tem aqui dentro cuidando das coisas para ele? – Perguntou Rossi.

— E se ele tiver uma escuta nessa sala e na dela? – Perguntou JJ.

— Acho que ele não seria ousado em grampear os escritórios. – Blake falou tranquila. – Você disse que ele era um narcisista com complexo de Deus. Então ele deve ter colocado as câmeras na casa de Penelope.

— E porque lá? – Perguntou Morgan. – Não seria mais viável vigia-la aqui também?

— Ele a estava estudando ela. – Falou Reid. – Ele a encontrou no café quando eles se "reconectaram" a primeira vez. Ela estava com o Kevin lá.

— Acha que ele se sentia traído or ela estar com outros? – Perguntou Morgan. – Somos possíveis alvos?

— Não. – Respondeu Reid. – Ele vai manter a raiva direcionada para ela. Se ele tiver um parceiro como ele disse ao telefone deve ser alguém que já encontramos.

— E esse parceiro não vai querer se vingar de nós? – Perguntou Morgan outra vez.

— Eu acho que se eles se uniram e pegaram Penelope seria como simbolicamente pegar o coração da equipe, já que ela faz toda a parte do trabalho tecnológico e provavelmente ele se sente mal o suficiente para ficar com raiva dela por manda-lo para a cadeia. – Respondeu Reid.

— Então eles querem nos fazer sofrer? – Perguntou JJ. – E a ligação?

— Ele ligar para nós e deixar ela falar com a gente é um meio sádico. – Falou Hotch. – Eles sabem o quanto assustados e nervosos a gente iria ficar quando soubesse e eles queriam que fosse rápido. –Hotch se sentou pela primeira em vez em uma hora. – Eu ainda não entendo.

— O que não entende? – Perguntou Rossi.

— Na ligação ela disse que eles a iriam punir. – Respondeu Hotch.

"- Eles vão me punir. – Ela continuou. – Punir por eu estar perto de vocês.

— Quem vai te punir Penelope? – Rossi ficou preocupado."

— Eu lembro disso. – Falou Rossi. – Ela disse que eles a iriam punir por estar perto da gente.

— Do que ela estava falando? – Perguntou Morgan.

— Não sei. – Rossi falou. – Eu perguntei mais aí a gente ficou um pouco nervoso e todo mundo tentou acalma-la até Sam falar.

— Talvez seja uma pista do parceiro? – Perguntou Hotch.

— Floyd Feillyn Farrell. – Hotch pronunciou.

— Desculpa? – Perguntou JJ. – Ele não estava em um sanatório?

— Eu também achava. – Respondeu o chefe interino Cruz.

— Precisa de alguma ajuda, senhor? – Perguntou Hotch.

— Recebemos uma foto por email há alguns minutos. – Cruz falou.

— E a gente vai gostar disso? – Perguntou Hotch.

— Vai fazer você vomitar seu almoço. – Respondeu Cruz.

— Coloque na tela. – Ordenou Hotch.

Toda a equipe fechou os olhos em espera.

— Tem razão. – Falou Hotch. – Eu quero vomitar meu almoço.

— O que fizeram com ela? – Perguntou Morgan.

— A transformaram numa garota de programa. – Respondeu Reid.

— Eles pintaram o cabelo dela? – Perguntou JJ.

— Talvez uma peruca. – Respondeu Reid.

— Então ele a vê desse jeito? – Perguntou Blake. – Definitivamente esse cara tem um miolo a menos.

— Definitivamente sim. – Respondeu Rossi.

— E quem é do outro lado dela? – Perguntou Reid.

— Floyd Feillyn Ferrell. – Respondeu Hotch. – Eu nunca conseguiria esquecer um cara desses.

— Aquela sopa de carne humana me deixou mal uma semana inteira. – Falou JJ.

— Vocês comeram carne humana? – Perguntou Blake.

— O cara realmente era perturbado. – Respondeu Hotch. - Tinha um complexo de Deus ou de Diabo, sei lá. Ele tinha uma churrascaria e bem serviu os voluntários depois que ele sequestrou outra garota. Eles o apelidaram de sortudo.

— E porquê? – Perguntou Blake.

— Foi parado numa blitz e liberado com uma advertência apenas. – Respondeu Morgan.     

— Eu achei que eu era amiga de Penelope. – Falou uma voz no corredor. – Porque não me avisaram?

— O que faz aqui, Emily? – Perguntou Reid abraçando a amiga.

— Vim ajudar. – Respondeu Emily. – Eu deveria ter sido chamada.

— Não pretendíamos te atrapalhar. – Falou Hotch. – Quanta saudade.

— Não é? – Falou Emily. – Vim para ajudar a encontrar Penelope.

Blake se preparou para sair.

— Não quero que você vá. – Falou Emily.

— Não? – Perguntou Blake.

— Não. – Respondeu Emily. – Da última vez você fez exatamente o mesmo.

— Eu acho que você a conhece melhor que eu então... – Alex foi interrompida.

— Sim. Eu a conheço. – Falou Emily - E digo que quando você a conhece profundamente você entende o porquê de ela não aceitar mudanças.  Eu sei que ela te viu como uma intrusa no início, mas agora ela te vê como uma amiga. Além do que uma pessoa a mais sempre ajuda.

Blake ficou sem palavras com aquelas palavras.

— Então eu fico. – Falou Blake. – Eu fico aqui e ajudo no que precisar.

Emily deu um sorriso. Elas já podiam se chamar de amigas depois de tudo isso.

— Vamos ter que nos esforçar para acha-la. – Falou Hotch. Ele saiu da sala triste.

Hotch entrou no escritório e olhou para o quadro com a equipe toda. O sorriso de Penelope roubava a cena na foto e o jeito que ele a estava olhando parecia que ela era a única na foto.  

Hotch pegou a foto e abraçou. Ele precisava dela. Morgan entrou na sala de Hotch.

— Eu também sinto muito a falta dela. – Falou se sentando com Hotch.

— Eu sinto falta do brilho dela. – Falou Hotch. – Esse lugar é lugar onde as piores mortes estão reunidas e eu não sei como ele vai ficar se ela não voltar.

— Nós vamos traze-la de volta, Hotch. E quem sabe você pode enfim dizer o que sente por ela. – Disse Morgan.

— Como você sabe? – Hotch virou assustado.

— Quando ela esteve internada a primeira vez eu vi a aliança que você ia dar para ela. – Falou Morgan.

— Eu nunca cheguei a pedi-la em namoro. – Falou Hotch. – A aliança está na mesa desde aquele dia.

— Porque não a pediu? – Perguntou Morgan. – Ela me disse que teve um sonho onde vocês se casavam depois que ela saia do hospital.

— Ela nunca me contou isso. – Falou Hotch pegando a caixinha. – Talvez eu tenha tido medo ou achasse que ela nunca fosse aceitar. – Ele pegou o anel na mão. – Eu a amo, mas não tenho como dizer isso a ela.

— Se serve de consolo. – Disse Morgan – Por mim vocês terão sempre a benção.

— A gente fica estranho junto. – Falou Hotch.

— O estranho é uma coisa aceitável, Aaron. – Respondeu Morgan. – Ela é nossa bebezinha.

— Ei garotos. – Falou JJ entrando. – Temos uma pista de Penelope.

— Como? – Perguntou Hotch. – Nós não conseguimos rastrear a maldita foto.

— Temos alguém sob custódia. – Falou JJ.

— Quem seria? – Perguntou Morgan.

— Floyd Feillyn Ferrell se entregou há quatro minutos depois de buscar ajuda médica em um hospital. – Respondeu JJ. – Ele foi esfaqueado, mas já está melhor e sob nossa custódia.

— Vamos. – Disse Hotchner.

Ele e Morgan correram com JJ para uma das SUV's do FBI.


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