The replicator. escrita por Any Sciuto


Capítulo 10
Fallen Angel.


Notas iniciais do capítulo

Aviso de tortura um pouco pesada no próximo capitulo. nesse é apenas sugerida.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/748142/chapter/10

Alguns dias antes...

Sam se encontrou com seus novos capangas. Samuel EstWood era um cara grande. Quase dois metros de altura. Fazia academia duas vezes por dia, durante toda a semana. Se ele pudesse morar em uma academia ele o faria sem hesitar. Nos seus tinta e dois anos ele havia trabalho de tudo um pouco. Segurança privada a artistas em decadência a segurança de boate de quinta. Todos mal pagos. Então não era de se estranhar ele estar fazendo isso. Quando Sam lhe deu 100 mil ele nem hesitou em topar.

— Se você for pego pela equipe do FBI, talvez você ganhe um caixão. – Falou Sam antes de qualquer coisa.

— Eu sou bom no que eu faço. – Respondeu mostrando os dedos. – Sem digitais nos dedos. Eles só conseguem uma identificação por DNA.

— Máfia? – Perguntou Sam.

— Eu trabalhei para alguns antes. Eles me fizeram raspar as digitais. – Ele respondeu.- Eles eram muito preocupados com a segurança.

— Então bem-vindo ao trabalho. – Falou Sam apertando a mão dele. – Vamos nos dar muito bem.

Sam encontrou outro capanga em um bar pé sujo que foi com Floyd. Ele era quase da mesma altura de Samuel com exceção que ele parecia um pouco menos bombado que Samuel. Não seria um problema a longo prazo.

Nick Parella sempre foi a ovelha negra da família. Ele era filho de um milionário, mas foi renegado quando foi preso por assassinar uma garota que não quis ficar com ele. Ele ficou dez anos preso e o pai o retirou do testamento, deixando tudo para o irmão, Lucas. Nick sentia um ódio profundo da família por eles o terem abandonado quando ele mais precisava deles.

— 100 Mil para sequestrar uma garota? – Perguntou Nick. – Ela deve ser especial.

— Ela precisa aprender uma lição. – Falou Sam. – Ela trabalha para o FBI, mas não carrega uma arma.

— Uma agente sem armas? – Perguntou Nick.

— Ela é analista técnica. – Respondeu Sam. – A única coisa que ela tem é um computador.

— Mas então ela praticamente vive no trabalho. – Falou Nick. – Não dá para sequestrar alguém no FBI. 

— Ela trabalha em casa ocasionalmente quando a equipe está em um caso. – Falou Sam. - Geralmente há horas daqui.

— Eles fazem o que? – Perguntou Nick

— Traçam perfis de criminosos. – Respondeu Sam. – Mas carregam armas. E um orgulho gigante. O que pode ser problema, já que cada um a idolatra.

— Adoro desafios. – Respondeu Nick. – Estou dentro.

 

Algumas horas antes...

Penelope ligou nas últimas três horas para os agentes. Cada um mesmo com sono, adoraram ouvir sua voz alegre. Eles desejavam um boa noite e voltavam a dormir com a certeza que ela estava bem.

 Ela fechou o computador depois de ajudar o máximo que conseguia. Como eles haviam ido dormir e a próxima ligação seria apenas daqui a uma hora, ela colocou o arme e deitou na cama.

Antes de deitar uma batida na porta a despertou.

— Sério? – Ela perguntou para si mesma. – 3 Da manhã é a hora que eles batem na porta?

Ela levantou chateada, pronta para falar sobre os benefícios de se ter um celular consigo quando abriu a porta e viu dois homens grandes nela.

— Não pedi nenhum acompanhante hoje. – Ela falou meio que em piada. – Acho que a casa da senhorita exibida é no fim do corredor.

Ela tentou fechar a porta, mas Samuel a impediu.

— Eu não pedi ninguém. – Falou tentando fechar a porta mesmo com a força do homem a sua frente.

Ele abriu a porta e pegou as mãos dela. Ela conseguiu se soltar e correu até a arma de choque.

— Mais uns centímetros. – Ela falou esticando a mão. Ela não conseguiu.

As mãos foram puxadas para trás por Nick.

— Alguém solicita sua presença, mocinha. – Falou Nick.

— Essa pessoa deve estar desesperada. – Falou Penelope. – Existe celular para conversar.

— Isso é mais pessoal. – Falou Samuel pegando ela e colocando um pano na boca. – Só para você não gritar.

Penelope olhava assustada.

— Não tem droga nesse pano. – Falou Nick. – Eles foram específicos quanto a isso.

— Maravilha. – Ela pensou. – Agora são dois caras querendo acabar comigo.

Samuel tirou os óculos que ela usava.

— Para garantir que você não veja direito. – Ele jogou os óculos no chão e os esmagou.

— Sabe o quanto isso foi caro? – Ela pensou. – Quando tudo isso acabar você vai pagar por quebrar meus melhores óculos.

Penelope teve as pernas amarradas por uma corda grossa e um impossível de tirar. O mesmo foi feito com as mãos, amarradas por trás.

— Ah cara. Achei que eu realmente tinha deixado tudo isso para trás. – Ela pensou.

As cenas de crime que ela apresentada vieram em sua mente.

— Isso não vai acabar bem. – Ela continuou pensando. – Dois malucos doentes querendo um encontro gentil comigo. Eu deveria me sentir lisonjeada com isso ou deveria achar muito psicótico?

Eles a levaram para uma van velha onde amarraram ela.

— Vamos dar uma voltinha, Bab Girl. – Falou Nick.

 Ela o olhou com raiva.

— Não use isso para me atingir seu babaca. – Ela pensou. – Só Morgan pode me chamar assim. Na sua boca é sujo.

— Ele me pediu para usar esse apelido. – Falou Nick quase lendo a mente dela. – Disse que era algo especial. Eu acho fofo.

— É fofo, né? – Falou Samuel. – Um apelido carinhoso, com um dos seus chefes. E ela parece tão santinha, mas já dormiu com um deles.

— Um deles? – Perguntou Nick. – Quantos ela tem?

— Uns seis. – Samuel Respondeu. – Ah sim. Ele me contou tudo sobre ela.

— Ela deve ser uma fúria na cama. – Nick respondeu olhando com malicia para Garcia. – Adoraria provar.

— Apenas sonhe com isso babaca. – Ela pensou. – Só vai ganhar uma bala na cabeça.

Eles chegaram a uma casa em um bairro tão desprezível, conhecido basicamente como cemitério. La viviam os mais desprezíveis criminosos e muitas pessoas que entravam não saiam com vida.

— Chegamos a sua nova cassa. – Falou Nick tirando Garcia da van. – É bem pacifico aqui.

— Ótimo. – Pensou Penelope. Ela havia pensado mais do que gostaria nos últimos trinta minutos. – Meu sono agradece.

Eles a levaram para dentro. Olhando para o local com correntes e chicotes e um gancho preso ao teto ela desejava estar dormindo. Ela já estava imaginando o que aconteceria ali. Eles a deixaram presa a cadeira esperando as ordens seguintes. O dinheiro havia sido transferido para a conta deles e eles esperavam serem libertos para gastar.

— Nossa convidada já chegou? – Perguntou Sam.

— Finalmente. – Disse Floyd.

— Ei. – Disse Sam saindo de trás da parede. – Penny. Vejo que está melhor desde o nosso último encontro.

— Já tiveram um "encontro antes"? – Perguntou Floyd. – Me conte isso depois.

— Da última vez que nos vimos eu prometi que voltaria. – Sam chegou ais perto e passou a mão pelo rosto dela. Ela tentou afastar o rosto. – Viu o que eu digo, Floyd? Ela continua me expulsando.

— Então o que sugere? – Perguntou Floyd.

— Eu sugiro educa-la primeiro. – Respondeu Sam. – Esses brinquedinhos vão ajudar. – Sam deu um passo atrás dela e acariciou seu cabelo. – Tem mais alguns chegando daqui a pouco.

Dizer que ela estava assustada era uma brincadeira. Ela queria correr, sair dali, mas estava amarrada a uma cadeira e sem seus óculos amados.

— Se ao menos eu manteasse minha Taser junto comigo? – Pensou ela. – E seu eu tivesse ficado na BAU esse tempo todo.

— Deveríamos ligar para seus amigos Penelope. – Falou Sam tirando o celular dela. – Pode falar algumas coisas, mas antes... – Ele pegou uma seringa e colocou algo dentro e depois enfiou no braço de Penelope.

Ela fez uma careta de dor.

— Tem gosto de Morango, né? – Perguntou Sam. – Feita especialmente para você.

— Porque colocar sabor em uma coisa tão desnecessária? – Ela pensou.

— Vamos chamar seus amigos. – Sam digitou o número de Hotch. – Seu chefe deve ser avisado. – Ele tirou a mordaça da boca dela. – Uma palavra errada, uma pista qualquer desse lugar e você vai começar imediatamente. Estamos entendidos, Penny?

Ela balançou a cabeça.

— Muito bom, garota. – Falou Sam.

— Eu já estava mandando uma equipe para sua casa. – Falou Hotch.

— Tão...  Tão frio. – Penelope falou.

Hotch deu um olhar preocupado.

— Onde você está? – Hotch praticamente gritou ao telefone.

— Tem sabor de morango. E é tão relaxante. – Ela falou em um sussurro. – Mas dói tanto. 

— O que está havendo Penelope? – Hotch colocou o celular no autofalante.

— Eles vão me punir. – Ela continuou. – Punir por eu estar perto de vocês.

— Quem vai te punir Penelope? – Rossi ficou preocupado.

— Bab Girl. Ouça-me. – Gritou Derek. – Eu vou te ajudar. Seja onde for que você esteja eu vou te achar.

— Eu acho que não, agente Morgan. – Falou uma voz masculina. – Ela é tão frágil.

— O que você quer? – Gritou JJ. – Deixe-a em paz.

— Da última vez vocês estragaram meus planos. – Disse Sam. – Eu e meu colega vamos nos dar muito bem com a senhora de Pelúcia.

[...]

— Comovente. – Respondeu Sam. – Mas já conversamos com o suficiente. Quando ouvir falar de mim de novo será a frente do túmulo da sua amiga.

Sam colocou a mordaça de volta. Penelope estava ainda mais assustada. Sam virou para Floyd e depois para Penelope.

— Acho que podemos começar. – Sam falou com um sorriso quando a última parte do pedido chegou. – Isso vai ser divertido.

Aos poucos Penelope ia apagando. Ela fechou os olhos desejando que aquilo tudo fosse um pesadelo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The replicator." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.