The replicator. escrita por Any Sciuto


Capítulo 1
O replicador.


Notas iniciais do capítulo

Olhando a oitava temporada pelas reprises do AXN fiquei pensando: " E se o replicador não estivesse atrás da Blake e da Strauss e sim da Penelope?" Acabei lendo uma review (não recordo o site) sobre algumas teorias sobre o replicador e havia uma das frases que perguntava exatamente o que eu resolvi escrever.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/748142/chapter/1

Os últimos casos estavam complicados para todos. Emily havia deixado a unidade e Blake estava no lugar dela. Depois do pequeno desentendimento com Penelope e elas fazerem as pazes a equipe seguiu seu curso. O primeiro caso daquele novo ano era o de um guarda achado com a boca costurada, algo que a equipe já tinha visto antes.

Ele fugiu enquanto era levado para o hospital e costurou a boca do guarda que o acompanhava. O caso foi complicado e o suspeito se matou.

Todos estavam de volta a UAC e outros casos já estavam chegando. O caso de uma pessoa com uma perna de outra. Eles trabalhavam exaustivamente e precisavam descansar.

Strauss deu uma semana de folga para todos depois dos casos. Eles precisavam descansar.

Hotch foi para casa ficar com o filho, Rossi foi para a sua escrever um novo livro, Reid estava lendo alguns livros, Morgan foi para festas, JJ ficar com o filho e o marido e até Blake saiu para passear com seu marido.

Penelope ficou sozinha no apartamento. Depois do rompimento com Kevin e do fim do grupo de auto ajuda não sobrou muita coisa para ela fazer. Ela não queria incomodar Morgan então ficou trabalhando no computador. Nada de assuntos do governo apenas algumas distrações que ela estava acostumada. Ela chamava os jogos de trabalho.

E foi exatamente em um dos jogos que ela conheceu um cara que mudaria sua vida. Ele parecia ser o melhor homem que ela tinha tido depois de Kevin.

Ele era atencioso durante o jogo. Mas era tudo uma farsa. Ele queria atrai-la porque sabia que era a mais vulnerável da equipe. Talvez porque não carregava uma arma consigo.

Quando a equipe voltou ao trabalho uma semana depois, Hotch recebeu outra ligação sobre outro corpo encontrado do mesmo que o ultimo caso deles antes da folga de uma semana.

Já era hora de traçar um plano para pegar esse cara. Hotch estava cada vez mais nervoso. Cada vez que pensavam que chegaram perto dele ele dava um jeito de escapar, como se tivesse por dentro da investigação ou se tivesse algum informante.

As máquinas do escritório foram periciadas e o computador de Garcia acusou um programa espião que era de impressionar até o mais potente hacker.

Garcia foi chamada a sala de Hotch para uma conversa entre ela, Hotchner, Rossi e Strauss.

— Encontramos um programa espião no seu computador, Garcia. – Falou Hotch. – Quer explicar isso?

— Eu não sei de nenhum programa espião. – Falou Garcia. – E se tivesse ele ficaria preso no antivírus.

Hotch mostrou o relatório dos técnicos de informática.

 - Eu quero acreditar que você não tem nada a ver com isso, Garcia. – Falou Rossi. – Você nunca faria uma coisa dessa.

— Você por acaso deixou alguém mexer no seu computador além do trabalho? – Perguntou Strauss.

— Nunca. Eu nunca deixaria alguém mexer no meu computador sem meu consentimento.

— Você será afastada até o final das investigações, senhorita. – Falou Strauss. – É uma ordem minha.

— A gente precisa dela. – Falou Hotch.

— Erin. Reconsidere por favor. – Falou Rossi.

— Por mim, tudo bem. – Falou Garcia.

Hotch e Rossi se viraram surpresos.

— Talvez isso mostre que eu não tenho nada a ver com isso. – Falou Garcia. – E eu preciso de um tempo sozinha.

— Estamos caçando um replicador. – Falou Hotch. – E ele está nos caçando. Não vou deixar você sozinha.

— Eu vou ficar bem. – Falou Garcia saindo.

— Espero que esteja feliz, Erin. – Respondeu Rossi. – É uma das melhores analistas e você a afastou durante uma caçada.

— Serão apenas alguns dias. – Falou Erin. – Ela vai voltar se virem que ela não é a espiã.

— Ou talvez nem volte se ele a pegar antes. – Falou Hotch.

— Ele está atrás dos agentes de campo não da analista técnica. – Falou Erin. 

— Se algo acontecer com ela você será a responsável. – Hotch foi atrás de Penelope.

Hotch bateu a porta do escritório de Penelope, mas ao entrar não a encontrou lá.

— Talvez ela deva ter ido embora já. – Falou Hotch fechando a porta. – Ido direto para o elevador.

Hotch voltou para a sala do time. Morgan estava preocupado.

— Ouvimos a discussão daqui. – Falou Morgan. – A Erin realmente acredita que a Penelope fez aquelas coisas?

— O programa espião estava no computador dela. – Respondeu Hotch.

— Tem que ter muita competência para invadir o computador dela. – Falou Reid. – O tipo de competência que um cara como esse que estamos caçando teria.

— Porque ele faria a Penelope ser acusada de espionar e fazer parte disso tudo? – Perguntou Hotchner.

— Porque faria ela ser investigada e ser afastada do trabalho. – Respondeu Reid.

— E daria mais tempo para ele bolar alguma coisa contra a gente. – Falou Hotch.

A equipe voltou ao trabalho com Kevin substituindo Garcia nas análises técnicas.

 Morgan sentia falta de Penelope na UAC e até tentou ligar para ela, mas não teve sucesso em falar com ela. Ele estava preocupado. Geralmente ela sempre atendia as ligações dele.

— Hey, Baby Girl. Sou eu de novo. – Falou Morgan quando caiu na caia postal pela quinta vez naquele dia. – Eu só quero saber como você está. Você não dá notícias a alguns dias já. Hotch e eu assim como a equipe toda estamos esperando alguma notícia sua.

— Ela ainda não atendeu? – Perguntou Reid chegando por trás.

— Não. – Respondeu Morgan. – Nenhuma.

— Já falou com o Hotch? – Perguntou Reid. – Talvez ele ajude.

— Vou falar com ele. – Morgan foi até a sala de Hotch.

— Ela ainda não atendeu, não é? – Perguntou Hotch.

— Como você sabe? – Perguntou Morgan.

— Estou tentando falar com ela também. – Respondeu Hotch. – Há dois dias.

— E o que a gente vai fazer? – Perguntou Morgan.

— Ir até a casa dela seria uma boa solução. – Falou Hotch.

— Vou chamar Reid e Rossi para virem também. – Falou Morgan.

Os agentes foram até a casa de Penelope.

— Porta aberta. – Hotch sacou a arma, seguido por Rossi, Reid e Morgan.

Hotch abriu um pouco da porta e entrou. Rossi foi pelo outro lado junto com Reid e Morgan seguiu Hotch.

— Tem um pouco de sangue aqui. – Gritou Hotch quando chegou perto do sofá. – E pipoca no chão.

— O que diabos aconteceu aqui? – Perguntou David. – E essas fotos?

Hotch chegou perto das fotos penduradas na parede.

— São as fotos do armazém. – Hotch parou e olhou para as fotos.

— E o que isso quer dizer? – Perguntou Reid.

— Quer dizer que ele esteve aqui. – Respondeu Hotch. – E provavelmente levou a Penelope junto quando foi embora.

— Era o segundo dia longe do trabalho. – Falou Morgan. – Ela pode ter sumido em qualquer um deles.

— Vamos chamar a perícia e ver o que eles dizem sobre esse sangue. – Falou Hotch. – Talvez eles nos dêem uma noção de quanto tempo faz.

Hotch guardou a arma pela primeira desde que entrou na casa.

— Eu não acredito que não fui vê-la direto ao invés de ligar. – Falou Morgan.

— Porque ele levaria a Penelope quando tem agentes acima dela? – Perguntou Reid.

— Porque o alvo era ela. – Falou Hotch com uma foto em mãos.

— "Você vai pagar pelos erros da sua equipe." – Reid leu escrito na foto. – Isso é sangue?

— Espero que não seja da Penelope. – Respondeu Morgan.

— Mande para a perícia e mande comparar o sangue com a da Garcia. – Falou Hotch. – Enquanto a gente vai procurando alguma coisa para encontrar ela.

Morgan saiu levando um porta-retratos com a foto de Penelope junto.

— Eu tenho que encontrá-la. – Falou Morgan.

— Como é? – Perguntou Reid.

— Eu tenho que encontrá-la. – Respondeu Morgan. – Eu preciso fazer isso.

— Nós vamos fazer isso juntos. – Disse Hotchner. – Todos juntos.

Eles foram para a UAC enquanto a equipe de perícia ficou na casa. Hotch e Rei entraram na sala principal enquanto Morgan e Rossi seguiram para a sala de Penelope.

JJ e Blake estavam esperando na sala da equipe.

— Ela está bem? – Perguntou Blake.

— Na verdade não. – Respondeu Hotchner. – Ela foi sequestrada.

Blake olhou para JJ que a olhava assustada também.

— Quem a sequestraria? – Perguntou JJ.

— O replicador. – Respondeu Hotchner.

— Como você sabe? – Perguntou JJ.

— Tinha fotos da equipe na parede e uma da Penelope com sangue. – Respondeu Hotchner. – Espero que não seja o dela.

— Alguma pista de quem esse cara é? – Perguntou Blake.

— Não. – Respondeu Hotch. – E até não descobrirmos Garcia pode acabar morta. Temos que agir rápido.

Hotch subiu para sua sala rapidamente.

— Me ligue com o diretor do FBI. – Falou Hotch ao telefone. – Senhor. Temos um problema.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Capitulos: Todos os dias as 12:05



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The replicator." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.