A Guerra Contra Meus Sentimentos escrita por teffy-chan


Capítulo 3
Capítulo 3 - Chapeuzinho Branco e Caçador Dourado




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"Não posso me tornar branco nem preto.
Eu sabia disso, mas estava com medo".

 

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A caminhada durou cerca de meia hora. O caminho era longo, mas eles já estavam acostumados a percorrê-lo com a velocidade necessária, bem como se movimentar em silêncio. Mas parece que sempre tinha alguém que notava sua presença.

Justo quando se aproximavam do fim do longo e estreito túnel da rota subterrânea que haviam usado para chegar no território inimigo, notaram dois pares de olhos encarando-os da saída. Droga, estavam encurralados. Len estalou a língua e sacou a metralhadora para quem quer que os estivesse esperando no fim do túnel para acabar com o inimigo antes que ele atirasse primeiro, e viu as duas figuras desconhecidas se encolherem. Franziu as sobrancelhas, confuso com aquela reação, mas não podia hesitar. Podia ser uma armadilha. No entanto, sentiu a mão de Piko em seu ombro e a voz do garoto em seu ouvido:

— Len, espere. Eu cuido disso — ele sussurrou e foi na frente, caminhando até o fim do túnel sozinho. Len ia gritar para que ele voltasse, que era perigoso, mas Piko continuou falando, dessa vez mais alto — Ah, que bom! Então ainda restam sobreviventes! Vocês estão bem?

As duas figuras desconhecidas colocaram-se de pé e se aproximaram de Piko. Crianças. Agora Len entendeu porque o garoto tinha ido na frente. Lidar com crianças era a especialidade de Piko. Ele suspirou aliviado e saiu do túnel.

— Quem é você? Nunca te vimos por aqui antes — uma garotinha perguntou curiosa. Não devia ter mais que seis anos.
— Na verdade não tenho nome. Meus pais morreram quando eu era muito, muito pequeno… eu tenho vivido nos esgotos desde então, me escondendo para poder sobreviver — Piko contou, baixando a cabeça tristemente. Se Len não soubesse que Piko estava mentindo, teria acreditado nele. Realmente, ele era um ótimo ator.
— Coitadinho… sentimos muito, moço sem nome — a menina falou com a voz chorosa.
— Já sei! Você pode vir morar com a gente! — o menino ao lado dela, ligeiramente menor, exclamou subitamente — Aposto como nossa irmã não vai se importar!
— Nossos pais já se foram, sabe — a menina contou — Mas nós ainda temos a nossa irmã mais velha. Ela sempre cuidou muito bem de nós, aposto como ela pode cuidar de você também.
— O que é isso? As pessoas daqui são generosas assim, é? Eu não sabia disso — Len comentou como quem fala do tempo, deixando escapar uma risada.
— Ah! - as duas crianças gritaram ao mesmo tempo e se esconderam atrás de Piko.
— Ele é um inimigo da facção Shion!
— Ele tentou atirar na gente!
— Você é um inimigo? E tentou matar crianças? — Piko sacou a pistola que carregava e apontou para Len como se ele fosse seu inimigo — Isso é imperdoável.
— Ei, espere! - Len exclamou atordoado. Mas o que ele pensava que estava fazendo? — O que você…
— Eu não gosto de violência. E não quero matar ninguém na frente de crianças inocentes, então vou permitir que vá embora dessa vez — Piko o interrompeu — Agora suma daqui antes que eu me arrependa!

Len encarou os olhos singulares de Piko, atônito. Um olho verde e outro azul, e ambos lhe diziam a mesma coisa: "Vá na frente". Eles se conheciam há tempo o suficiente para poderem se comunicar sem precisar de palavras. Piko ainda precisava extrair o máximo de informações possíveis daquelas crianças, e Len só iria atrapalhar se continuasse ali. Ele deu meia-volta e saiu correndo, sem dizer mais nada.

— Sinto muito. Não queria assustá-los — Piko virou-se para as crianças, fingindo preocupação enquanto guardava a arma. Deixou escapar um suspiro de alívio por Len ter entendido o que ele queria dizer, mas as crianças devem ter pensado que era por eles estarem em segurança.
— Está tudo bem, Moço Sem Nome — a menina respondeu — O Caçador Dourado é muito mais assustador. Foi incrível como você conseguiu colocar ele para correr!
— "Caçador Dourado"? — Piko repetiu confuso.
— Sim, é assim que chamamos aquele cara que acabou de fugir — o menino explicou — Porque sabe, assim que ele encontra um inimigo, nunca o deixa fugir. Corre atrás da pessoa, não importa quanto tempo leve, até acabar com ela. É assustador — ele estremeceu — Mas não importa se você não atirou no Caçador Dourado. Ele correu na direção onde está a Teto, então ela com certeza vai acabar com ele!
— Ah, sim… eu já ouvi falar na Teto — Piko continuou a conversa ao mesmo tempo em que sentia um aperto no coração — Mas, como não saio muito para a superfície, não sei muito sobre os detalhes. A mira dela é tão boa quanto dizem?
— Está brincando? Ela é uma das melhores atiradoras da facção! — a menina exclamou com empolgação excessiva.
— Não, a senhora Luka disse que ela é a melhor! — o menino corrigiu — Que ela pode acertar um alvo a 10km de distância!
— Uau, que incrível! — Piko exclamou admirado — Ela deve ser a melhor atiradora mesmo.
— Claro que é, a senhora Luka nunca erra — o garoto garantiu.
— Mas que curioso uma mulher ser a melhor atiradora — Piko comentou — Quero dizer, da última vez em que subi até a superfície, eu ouvi dizer que o melhor atirador era um homem…
— Ah, é… era o Leon. Mas ele morreu na semana passada. O ferimento que ele teve na última batalha ficou muito, muito infeccionado, e não conseguiram curar. Então ele acabou morrendo — a menina contou cabisbaixa — Não sabia?
— Não, não mesmo… — Piko respondeu. Finalmente uma informação útil. Leon estava morto. O melhor atirador da facção Megurine tinha morrido. Nesse caso, talvez eles tivessem alguma chance afinal — É uma pena, ele era mesmo incrível. Mas, agora que Leon se foi, será que aquele garoto… o Caçador Dourado, será que ele tem alguma chance contra a Teto? Talvez eu devesse ir ajudá-la… — ele se virou na direção oposta a que Len tinha ido propositalmente, ainda fingindo preocupação.
— Ei, Moço Sem Nome, o Caçador Dourado foi por ali! — a menina apontou para o outro lado, rindo.
— Se for por aí, você só vai encontrar a Meiko e o Ryuto — o menino contou — Você não precisa se preocupar com eles, os dois com certeza não precisam de ajuda.
— Tem certeza? Contra quem eles estão lutando mesmo?
— Com aquele cara que sempre carrega um pássaro amarelo com ele… qual era o nome dele mesmo? - o menino perguntou.
— Não sei — a menina respondeu — Mas eu acho que ele é mais novo do que você, Moço Sem Nome, então você não precisa se preocupar. Ele já deve estar morto a essa hora.

Um garoto mais jovem do que ele que carrega um pássaro amarelo. Piko não precisava de maiores detalhes para saber que se tratava de Oliver. O garoto sempre carregava seu pássaro de estimação para todo canto com ele, não importa para onde fosse, só podia ser ele. E sabia que Oliver costumava fazer dupla com Rin quando saíam em alguma missão. Se Lily a tivesse encontrado a tempo de enviá-la junto com o garoto… droga, isso era péssimo. Os dois eram fortes, Mas Meiko era perigosa, talvez até mais do que Teto. E Piko nunca tinha ouvido falar desse outro cara chamado Ryuto que as crianças mencionaram, então não fazia ideia do tipo de habilidades que ele poderia ter.

— Ei, Moço Sem Nome — a menina chamou, despertando-o de seus pensamentos — Se quiser ir atrás do Caçador Dourado, tem que ir por aqui, viu? — ela apontou o caminho certo outra vez.
— Quer que a gente vá junto? Você não parece ter o menor senso de direção — o menino riu.
— Obrigado, mas não precisa. É muito perigoso — Piko agradeceu.

E então respirou fundo. Agora tinha chegado a parte difícil. Se livrar da "fonte de informações" para não deixar provas de que havia passado por ali.

— Aqui — ele retirou alguns doces da cesta que carregava e estendeu para as crianças — Fiquem com isso como agradecimento por me mostrarem o caminho correto.
— O que? Não precisa… — a menina falou surpresa.
— Você salvou a gente do Caçador Dourado, a gente é quem deveria agradecer — o menino acrescentou.
— Mas eu tenho mesmo um péssimo senso de direção. Estaria perdido sem vocês — Piko sorriu, fazendo as crianças gargalharem. Elas aceitaram os doces e devoraram tudo de uma só vez.

Doces envenenados. A especialidade de sua mãe. Miku era tão boa em lidar com venenos que a pessoa que o ingeria ainda sentia o delicioso aroma e sabor da comida, sem perceber que estava sentenciando sua própria morte. Desde que Piko decidiu assaltar a geladeira de casa quando era mais novo e quase comeu um acidentalmente, Miku lhe explicou sobre os doces (depois de lhe dar um longo sermão sobre como a comida era escassa e que não podiam desperdiçar). Desde então, ele nunca mais teve vontade de comer nada doce.

— Moço, está uma delícia! — o menino falou com a boca cheia de chocolate.
— Foi você mesmo quem fez? — a menina perguntou.
— Sim… fui eu.
— Eu espero ser uma cozinheira tão boa quanto você quando crescer — a menina exclamou sorridente depois de engolir os doces.
— Você já é melhor do que eu. Tenho certeza disso — Piko sorria enquanto falava, ignorando a dor em seu peito — Então, adeus — ele deu-lhe as costas e seguiu pelo mesmo caminho que Len tinha ido.

Bem, tinha funcionado… de novo. Por mais que detestasse fazer isso, sempre funcionava. Piko precisou aprender a esconder seus verdadeiros sentimentos ao longo dos anos quando percebeu o que ele era, o que também significa que se tornou um excelente mentiroso. E, céus, como era fácil enganar crianças. Ele não se orgulhava disso, mas, pelo menos era algo que o tornava útil. Desde que havia percebido como tinha se tornado um bom ator, ele passou a agir como espião entre as duas facções. Parecia uma tarefa complicada, mas na verdade era muito fácil.

Ele passou a dar doces envenenados para as crianças que interrogava, para que elas não contassem aos adultos sobre ele. Não havia impressões digitais, ele andava com luvas o tempo todo e as próprias crianças pegavam os doces com suas mãozinhas pequenas e o ingeriam por conta própria, de livre e espontânea vontade. Poderia ser obra de qualquer um. Com alguma sorte, os corpos, depois de afetados pelo veneno, poderiam ser atingidos por alguma bala perdida ou uma explosão, o que diminuiria as suspeitas. E, de quebra, sem essas crianças para serem os herdeiros dos adultos que morriam na guerra, aos poucos a facção Megurine acabaria sendo dizimada.

Mas Piko odiava isso. Detestava ter que envenenar crianças inocentes, com quem tinha conversado, que tinham acreditado nele, pensado que era um amigo e lhe dado informações importantes com tanta boa vontade. Não importa o quanto tentasse se enganar, ele estava matando crianças. Apenas não ficava para vê-las morrer. Não era muito diferente de atirar em uma pessoa no fim das contas.

— Len — Piko chamou quando finalmente alcançou o amigo, sobressaltando-o. O garoto virou-se na direção dele, apontando a metralhadora direto para sua cabeça, mas baixou a arma ao reconhecer o amigo e suspirou aliviado — Desculpe. Não queria te assustar.
— Você demorou — Len reclamou em voz baixa, virando-se de costas para ele. Os dois estavam no meio de uma fenda e Piko notou que o garoto observava alguma coisa acima deles, mas só conseguia ver um amontoado de pedras e tijolos que um dia devia ter sido uma casa.
— Crianças falam demais. Leva um certo tempo até conseguir arrancar a informação que eu quero delas — Piko explicou, ainda procurando o que quer que Len estivesse observando, mas não conseguia ver nada.
— Entendo — Len respondeu vagamente — Conseguiu alguma coisa?
— Leon está morto.
— Leon? — o garoto parou de observar o que quer que tivesse em cima daquele monte de entulho e voltou-se para Piko outra vez — Quer dizer, aquele Leon? Está falando do melhor atirador deles, Piko?
— Esse mesmo — o garoto confirmou.
— Mas como? Ele sobreviveu à última batalha…
— Sim, mas as crianças me contaram que ele ficou gravemente ferido. E não conseguiram curá-lo a tempo — Piko explicou — Parece que o ferimento dele infeccionou e ele acabou morrendo por causa disso.
— Isso é incrível! — Len exclamou — Se o melhor atirador deles está fora do jogo, então eles estão em desvantagem. Talvez tenhamos uma chance agora.
— Bem, com a morte do Leon, a Kasane Teto passa a ser a melhor atiradora. E é contra ela que vamos lutar — Piko lembrou.
— Você é tão pessimista — Len reclamou, voltando a encarar o monte de entulho — Já disse que estamos nisso juntos, esqueceu? Ela pode ter subido de posto e ser a melhor atiradora agora, mas tenho certeza de que podemos cuidar dela.
— Bem, acho que você tem razão, mas… — Piko hesitou por um momento. Aquele assunto era mais delicado, e ele não sabia como Len reagiria àquilo — Len, na verdade tem outra informação que eu extraí das crianças.
— Ah, é? E qual seria?
— Oliver foi convocado também. E, pelo que as crianças contaram, ele seguiu a rota 7. Dá direto no lugar onde a Meiko está de guarda. E um tal de Ryuto está junto dela, mas eu nunca ouvi falar dele, então não conheço suas habilidades.
— O Oliver? — Len voltou-se para ele de novo, surpreso — Mas ele ainda é muito jovem.
— Lembra do que meus pais falaram? Precisamos de toda ajuda possível — Piko recordou.
— É raro o Oliver ser convocado, e quando ele vem… — Len mordeu os lábios, tentando disfarçar a preocupação, sem sucesso. Piko podia notar facilmente qualquer mudança na expressão facial dele, por mais sutil que fosse. Não… na verdade ele não precisava se dar ao trabalho de fingir que não estava preocupado. Piko era uma das poucas pessoas que não o julgaria por isso — Minha irmã veio junto com ele, não é? Sempre que o Oliver é convocado, ela vem junto.
— Não sei. As crianças só mencionaram o Oliver - Piko respondeu sinceramente — Talvez sua mãe não a tenha encontrado a tempo de enviá-la…
— Não precisa tentar me consolar — Len interrompeu — Se minha irmã está aqui, eu quero saber. Eu preciso saber. Ela e o Oliver vão enfrentar a Meiko, que é mais forte até do que a Teto! E ainda tem esse outro cara que nem sabemos quem é!
— Sinto muito, mas eu realmente não sei se a Rin está aqui ou não. As crianças não me disseram — Piko desculpou-se outra vez. Droga, talvez não devesse ter contado afinal. De que isso ajudaria? Só tinha deixado Len preocupado — Você… quer ir ajudá-los? A rota 7 não é muito longe daqui…
— Não. Nosso trabalho é acabar com a Teto. Precisamos confiar nas habilidades deles — foi o que Len respondeu, mas era óbvio que o desejo dele era outro. Ele deu as costas para Piko outra vez — E as crianças?
— Dei os doces para elas. Já devem estar mortas a essa altura — Piko contou, um pouco atordoado com a mudança de assunto. Antes que pudesse se sentir mal por tê-las matado, Len prosseguiu.
— Você é incrível mesmo, Piko.
— O que?
— Bem, para começar, você é um ator e tanto — Len comentou como quem fala do tempo — Me diga, se eu não tivesse entendido o seu sinal lá atrás, você teria atirado em mim?
— Mesmo se eu tentasse, não conseguiria. Tenho uma mira horrível, você sabe — Piko respondeu, arrancando uma risada do amigo.
— Mas você conseguiu convencer as crianças de que era um deles. E sabe-se lá como conseguiu arrancar todas essas informações delas tão facilmente… são informações valiosas, de verdade. É muito bom saber que o Leon não é mais uma ameaça. E ter que matá-las depois… bem, mesmo sendo inimigas, ainda são crianças, então eu entendo porque você se sente mal com isso. É uma tarefa realmente cruel. E, por mais que esteja preocupado, é melhor eu saber que minha irmã pode estar aqui, lutando em algum lugar no território inimigo, do que acontecer alguma coisa com ela sem eu saber de nada… mesmo que você não seja bom com armas de fogo, você tem vários outros talentos que são essenciais na batalha. Acho que não te dizem isso com frequência, não é?
— Na verdade nunca dizem — Piko respondeu. Estava feliz por Len estar de costas para ele, pois desse jeito não podia ver seu semblante abobalhado. Jamais imaginaria que alguém poderia pensar isso dele, que alguém conseguiria enxergar alguma qualidade nele. Principalmente Len.
— Bem, então eu estou dizendo agora — Len virou a cabeça para encará-lo e Piko fechou a boca rapidamente — Você tem muitas qualidades, apesar de não enxergá-las. Só precisa acreditar mais em si mesmo.
— Bom… já que você parece ser a única pessoa que consegue enxergar alguma qualidade em mim — Piko começou, coçando o rosto sem jeito — Talvez exista mais uma.
— Ah, é mesmo? E qual seria?
— Acaba de me ocorrer que existe uma maneira de avisar o Oliver e a Rin que a inimiga deles é a Meiko — Piko contou — Se eles ainda não a tiverem encontrado, pelo menos podem se preparar para o que está por vir.
— É sério? — Len exclamou — Mas como?
— As crianças descreveram o Oliver como "aquele cara que sempre carrega um pássaro amarelo com ele", o que significa que o Oliver com certeza trouxe o pássaro de estimação dele junto de novo, então… será que você pode assobiar? — Piko pediu.
— Tá, mas por que?
— Porque eu não sei assobiar.

Len riu, começando a assobiar uma melodia específica em seguida. Alguns segundos depois, um pássaro amarelo apareceu planando acima deles, cantando a mesma melodia.


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas!
Bem, enfim a guerra começou! Ou quase, porque até agora não ter tido nenhum tiroteio nem nada, só gente trazendo doce e bicho de estimação pro campo de guerra, só percebi isso agora, meu Deus, o que eu tô escrevendo aqui kkkkkkkk apesar de que já tem gente morrendo... enfim! Eu espero que vocês tenham gostado!
Um feliz Natal para vocês, galera, muita saúde e alegria para todos vocês!! o/
E se quiserem deixar um review de presente de Natal pra mim eu ficarei muito feliz ♥
Kissus^^



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