Os Deuses da Mitologia escrita por kagomechan


Capítulo 50
ALEX - Viagem à jato


Notas iniciais do capítulo

caraca... olha só isso... capítulo 50 gente... nem creio que cheguei até aqui. chocadíssima. eu estava ansiosíssima para chegar a parte do México, então estou bem feliz XD
Mas bem, vamos lá ao capítulo.

ps: os textos em itálico foram os ditos em outro idioma



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ALEX

Por mais que uma das melhores coisas em poder se transformar em algum animal seja poder voar, voar todo o caminho de Acapulco até a Cidade do México ficava rapidamente cansativo mesmo alternando esse trabalho com Frank e Sam. Tentando lutar contra o cansaço, eu deixava minha mente divagar em pensamentos sobre meu avô enquanto me perguntava se ele por acaso já havia passado por aquelas mesmas pistas rodeadas por árvores das mais diversas alturas e trafegadas por carros ocasionais de prováveis famílias que cruzavam o país.

Obviamente que foi logo nesse momento, enquanto eu lembrava de um dia bem merda que tive e ele entrou no meu quarto tentando me animar com alguns tacos, que aquele cara azul estranho apareceu do nada pousando logo em cima do carro. Rapidamente voei em sua direção trocando de minha forma de águia para minha forma normal enquanto preparava meu garrote. O homem, ao me notar, arregalou os olhos e pulou do teto do carro para o chão.

— Ei ei ei. Calma. - pedia ele sem, contudo, parecer desesperado - Eu vim em paz. Não é assim que os ETs dizem?

— Desculpa se prefiro duvidar da sua palavra. - eu disse encarando-o da diagonal do carro arrumando meu garrote em minha mão.

Agora o encarando com calma, eu também notava o como ele não parecia nada preparado para uma batalha. Usava chinelo e bermuda, ambos brancos, e usava uma camiseta daquelas havaianas cheias de flores e cores que causava um contraste enorme com a sua pele tão azul.

— Concordo com ela. - disse Percy surgindo de dentro do carro com um olhar ameaçador que eu tenho certeza que não iria querer encontrar me encarando num beco escuro.

— Quanta hostilidade… - disse o homem azul suspirando de braços levantados.

— Gente, - disse Annabeth - vamos dar à ele o benefício da dúvida por alguns minutos, que tal?

— Pode ser… acho… - disse Hazel.

— Uns minutos para se explicar e, caso não acreditemos ou não gostemos da explicação, pode se preparar para a briga. - disse Mestiço apontando para o cara azul com seu machado.

— Aposto que é por causa de toda essa hostilidade que vocês vivem sendo perseguidos por aí… - disse o homem.

— Você tem cinco minutos. - marcou Sam o encarando seriamente.

— Ok, ok… nossa… - disse o homem revirando o olhar e bufando - A gente vai ajudar os outros e ainda é tratado desse jeito. Pois bem, me chamo Yacatecuhtli. Complicadíssimo, eu sei. Podem me chamar de Yac se preferirem. É do que os outros semi-deuses me chamam.

— Outros semideuses?! - perguntei sem conseguir conter minha surpresa.

Aquela pequena revelação me fez lembrar das histórias de meu avô. Talvez, se o destino tivesse sido outro, ou se eles não tivessem ido para os Estados Unidos, será que eu seria filha de algum deus asteca ou maia e não de Loki? Claro que a possibilidade de existirem semi-deuses astecas ou maias (seja lá com qual dos dois esse cara estava ligado) surgiu na minha cabeça dias atrás, mas vivenciar tudo isso era outra história.

Aliás, também foi naquele momento que notei que os carros que estavam em nossa frente ou atrás de nós tinham simplesmente sumido. Olhei ao redor constatando esse fato, e acho que Yac notou que eu percebi esse detalhe, pois ele logo abriu um sorriso. Tenho certeza também que ele abria a boca para falar algo, mas Percy o interrompeu.

— Só para eu encaixar você direito na minha lista de aliados e inimigos, - disse Percy - eles te chamam assim na boa ou enquanto você tenta arrancar a cabeça deles?

— A primeira opção, Percy Jackson. - respondeu Yac sabendo o nome do Percy por algum motivo.

— Sabe meu nome? - perguntou Percy com uma surpresa aparente.

— Será que sua fama já chegou até o México, Percy? - perguntou Frank.

— Não, apenas sei o nome de todo viajante que cruza o solo mexicano. - respondeu Yac - Sou o deus asteca dos comerciantes e viajantes e, por mais que estejam claramente aqui em uma missão, isso ainda faz de vocês viajantes.

— E você por acaso é o comitê de boas vindas então? - perguntou Blitzen.

— Bem preferia simplesmente aproveitar a ironia de um grupo de americanos entrando ilegalmente no méxico mas… a situação atual não permite. - disse Yac - A chegada de vocês aqui veio tanto a calha que duvido que tenha sido mera coincidência.

— Estão com problemas em Teotihuacan. - disse Annabeth e Yac confirmou com a cabeça.

— E não só lá. - disse Yac com o olhar desviando para Sam - Mas aqui não é um bom lugar para conversar, e bem noto que vocês andam com um alvo entre vocês. Algo está atrás de você pelo o que me parece. Por isso, vim aqui para levá-los até Teotihuacan mais rapidamente. De lá, poderei disfarçar melhor sua presença do demônio que te persegue.

Notei os outros se entreolhando e logo começando a discutir e logo me juntei a eles. A nossa preocupação com armadilhas realmente verdadeira.

— Por favor, decidam logo. - disse Yacatecuhtli dando de ombros - Não poderei manter os viajantes longe daqui por muito mais tempo e, cada minuto que passa, mais o que persegue vocês estará perto.

— Ok ok. Convenceu. - reclamou Percy.

— Vamos logo. Não estou afim de lutar contra aquele bicho novamente - reclamou Sam.

— Sendo assim, todos para dentro do carro, por favor. - disse Yacatecuhtli batendo palmas exatas duas vezes.

Como se respondesse ao gesto de Yacatecuhtli, o carro magicamente se expandiu como se fosse um objeto de video-game ou algo do tipo sendo repentinamente esticado e transformado. Num piscar de olhos, tínhamos uma van que caberia todos com certeza. Claro que não era o carro mais rápido do mundo, mas pelo menos não teríamos que ficar revezando ou virando animais para que todos ficassem acomodados.

Fomos entrando então em nossa nova van mantendo as armas firmes em nossas mãos prontos para partir para a porrada contra Yacatecuhtli caso ele resolvesse nos trair eventualmente. Hearthstone foi o último a entrar e também o que teve as honras de fechar a porta corrediça da van.

Pelas janelas, consegui ver Yacatecuhtli subindo no teto do veículo e então deu dois tapinhas nele antes de gritar:

— PRÓXIMA PARADA, TEOTIHUACAN! - exclamou ele.

Literalmente próxima parada. A van, que até então eu julgava como um veículo lento, começou a correr em uma velocidade surpreendente. Era bem claro que Annabeth, que estava no volante, não era a que estava controlando o veículo também, pois ele se desviava dos obstáculos que apareciam em sua frente com uma facilidade e velocidade assustadores.

Foi um jeito de viajar certamente desesperador. Eu quase morria do coração toda vez que nós ficávamos perigosamente próximos de algum carro à nossa frente ou fazíamos uma curva. Tenho certeza que os outros compartilhavam do sentimento embora eu não pudesse os ver pois era como se estivéssemos naqueles treinos de alta velocidade para astronauta que aparece na televisão.

Eu mal conseguia ver quando a vegetação ao nosso redor trocou para cidades pequenas e então uma verdadeira cidade grandes.

De repente, o carro foi diminuindo a velocidade até eventualmente parar. Fiquei alguns segundos estático como se esperasse minha alma me alcançar. Totalmente o oposto do que fez Hazel que simplesmente foi abrindo a porta da van às pressas antes de começar a vomitar do lado de fora.

Com pernas fracas, Frank se arrastou para fora do carro com dificuldade para ajudar a coitada enquanto eu, com meu coração batendo a mil por hora, lentamente olhava para o lado de fora da janela onde uma praça com algumas pessoas e árvores se erguia com uma pequena estrutura circular em seu centro para aumentar em seu charme. A praça era rodeada de casas e lojas. Nada muito extraordinário. Era uma cidade como qualquer outra.

— Bienvenidos a Teotihuacan - disse Yac do teto do carro enquanto lentamente saíamos dele.

— Acho que eu imaginava um bando de ruína. Não uma cidade normal. - disse Percy.

— Muitas das cidades antigas continuaram a se desenvolver ou tiveram cidades construídas por cima delas - explicou Annabeth - Roma. Atenas. Quioto. Constantinopla e Istambul. Mênfis e Cairo. Não é nada tão surpreendente, Percy.

— Ah… é… vendo por esse ângulo… - resmungou Percy - ok, esquece que eu disse qualquer coisa.

Do lado de fora da van, Magnus tentava usar o que ele tinha te poder de cura para talvez curar o mal estar de Hazel. Pelo menos ela já tinha parado de vomitar e Frank ajudava-a a se sentar em um banco de pedra que havia logo ali entre uma agência de turismo e uma lanchonete.

— Você está bem? - perguntou Magnus olhando para mim.

— O máximo que dá para ficar depois desse passeio super rápido. - respondi - Acho que vou ali nessa lanchonete comprar uma água para mim e para Hazel. Bem que viria a calhar para dar uma relaxada no estômago.

— Eu não acho que eu consiga colocar nada no estômago no momento… - resmungou Hazel.

— Pode relaxar e comer ou beber o que quiser uma vez que o estômago permita lá dentro. Vamos. - disse Yac guiando nosso caminho para dentro da agência de turismo na qual tinha estacionado logo à frente.

A agência de turismo tinha um nome bem sem graça de Aztec Travels e apesar dos turistas que andavam de um lado para o outro na rua colorida e cheia de lojas com bugigangas para atrair turistas, estava bem vazia. No interior dela, além de pôsteres e panfletos das atrações mexicanas das redondezas, estava também alguns móveis, como duas mesas daquelas de escritório. Apoiado sobre uma das mesas, de braços cruzados, estava um outro homem e, ao seu lado, dois adolescentes, claramente gêmeos, uma menina e um menino.

O homem era bem amarelo e quando digo amarelo, não quero dizer que ele era asiático. Muito pelo contrário. Ele parecia ter pulado de um episódio de Simpsons. Também tinha olhos grandes e nariz redondo. Seria até bem parecido com Yacatecuhtli se não fosse o fato de ser claramente mais gordinho do que ele. Quanto aos gêmeos aparentemente humanos, a garota tinha o cabelo longo preso num rabo de cavalo e enquanto o garoto tinha o cabelo bem ralo e meio raspado. Os dois tinham intensos olhos verdes.

— Achei que não fosse conseguir chegar a tempo. - reclamou o homem amarelo no mais fluente espanhol.

 Sabe bem que Acapulco é mais longe que Tuxpan — respondeu Yac - E ainda tive que conversar com eles e tudo mais.

— Sabe… esse lugar meio vazio deixa tudo mais ainda com cara de armadilha - disse Annabeth enquanto Frank pegava um dos panfletos que anunciavam uma emocionante viagem até Cancún e começava a abanar Hazel com ele.

— Por isso, ao contrário desse idiota, eu levei comigo e ainda deixei aqui, dois semideuses para convencê-los melhor de que isso tudo não é uma armadilha. - disse o homem amarelo em inglês indicando os dois gêmeos.

— São semideuses? - perguntou Mestiço.

— Eu sou Rosa. - disse a garota.

— Miguel. - respondeu o garoto.

— Somos filhos de Xochipilli. - continuou a garota que logo após a fala apontou para o homem amarelo - Esse é Zacatzontli. Nome ridiculamente complicado como quase todo deus asteca, por isso o chamamos só de Zac.

— Zac e Yac. Por acaso são irmãos? - perguntou Magnus que ainda traduzia para Hearthstone tudo que era falado.

— Não. - respondeu Zac - Mas o que representamos é bem parecido. Enquanto Yacatecuhtli é responsável pelos comerciantes e viajantes, fico responsável pelas rotas e bem, também pelos comerciantes.

— Eles notaram quando vocês entraram no país. - explicou Miguel com um sotaque mexicano mais carregado do que o da irmã - Vocês e o outro grupo de vocês. Eles também já estão lá embaixo.

— Lá embaixo? - perguntei perdido.

— Sim. - respondeu Miguel abrindo um sorriso - Aqui é bem mais espaçoso do que pode parecer a primeira vista.

— Com o tanto que andaram para conseguir ajuda, não posso deixar de ficar preocupada me perguntando os detalhes de o que está acontecendo aqui. - disse Annabeth.

— Poderemos sem dúvida explicar mais para vocês lá embaixo. - respondeu Rosa - Mas, um breve spoiler, estamos tendo muitos problemas com Tlaloc e com Quetzalcoatl. Ambos estão com o que seria melhor descrito como exércitos ao seu lado. Deuses, monstros e demônios que com certeza não são astecas e nem maias. Um está aqui em Teotihuacan, o outro está em Tulum.

— Ah, lutei contra Tlaloc num avião… - disse Sam, acho que aquilo era uma prova de que aquelas pessoas estavam do mesmo lado que nós.

— Sobre os monstros pro aqui, tenho certeza que vi até uns ichthyocentauros… - disse Zac com a mão embaixo do queixo.

— Uns… o quê?! - perguntou Sam.

— Centauros aquáticos. - respondeu Rosa.

— Essa me pegou de surpresa. - disse Percy

— Eles são o quê? Metade cavalo marinho? - perguntou Magnus enquanto eu também pensava nisso mas achava a ideia até um pouco ridícula. Mas bem, era eu que tinha um cavalo de oito patas como meio-irmão, então acho que já tínhamos ultrapassado a barreira do ridículo.

— Certamente faria mais sentido, mas a realidade é mais tosca. - disse Miguel.

— Bem, chega de papo, vamos descer? Podemos conversar as coisas importantes lá embaixo. - disse Zacatzontli.

Ainda bem que ele andou mostrando o caminho, pois eu não via por onde ele queria que a gente descesse. Seguindo Zacatzontli, entramos mais profundamente na agência de turismo até chegarmos em uma pequena sala com geladeira, sofás e revistas. Provavelmente um lugar que seria o local de descanso dos funcionários se aquela agência sequer tivesse algum. Ou quem sabe tinha… não sei dizer.

O importante é, entramos todos na sala e Miguel fez as honras de fechar a porta. Pelo vidrinho dela, eu ainda podia ver o corredor por onde passamos mas, quando Rosa apertou dois botões que aparentemente se escondiam atrás de um pote de abacate em conserva, a sala toda começou a se comportar como um elevador. A comprovação disso foi que, por aquele mesmo vidrinho da porta, eu podia ver o corredor subindo e então sendo substituído pela escuridão total.

A escuridão foi finalmente substituída por luz depois de alguns minutos e, quando abriram a porta, estávamos diante de uma enorme sala de estar circular que levava à meia dúzia de corredores. Pelos corredores, outras crianças e adolescentes andavam de um lado para o outro cuidando da vida deles, conversando ou carregando suas armas. Nos sofás e puffs espalhados na sala de estar, estavam Nico, Will, Sadie, Anúbis, Carter e Zia. Pela cara de cansaço da maioria deles, eu diria que eles tinham acabado de chegar.

— Chegaram até aqui bem? - perguntou Annabeth sentando logo ao lado de Sadie.

— Tivemos alguns problemas no Golfo do México e na hora de passar pelo sul da Flórida. - disse Sadie - Acho que é o caminho que muitos monstros estão usando para chegar até aqui.

— Acho que nunca tivemos uma mistura tão grande de mitologias em um só lugar. Gregos, romanos, nórdicos, egípcios, astecas e maias em um só lugar! - disse Yac quase pulando de emoção.

— Aqui tem semi-deuses maias também. - respondeu Miguel cochichando para mim como se imaginasse que eu estaria me questionando sobre que tipo de semi-deuses caminhavam por ali.

Yac olhava para o grupo que tinha formado com um misto de emoção e concentração como se estivesse formando um plano em sua mente.

— Mal posso esperar para os planos que uma filha de Atena pode fazer para essa situação em que estamos. - disse Yac.

— Contanto que me expliquem direito tudo, com certeza darei meu melhor. - disse Annabeth.

— Ah… Mictlāntēcutli me contou sobre você uma vez séculos atrás. - disse Yac olhando para Anúbis.

— Mictlāntēcutli… - disse Carter - Esse é o deus da morte asteca?

— Um dos. - respondeu Anúbis.

— Mas… Você veio do Egito, que fica na África. - disse Yac - Se você é da África… porquê que você é branco?

— Não pode sair por aí perguntando por que as pessoas são brancas! - ralhou Zac dando um leve tapa na cabeça de Yac.

— Sem falar que você é azul, e ele é amarelo….- comentei dando de ombros.

— Meu pai, às vezes, é vermelho… meu tio é azul. Sobek é verde. - disse Anúbis dando de ombros - não vejo o motivo da reclamação.

— Mas é a África! - reclamou Yac.

— O Egito nunca foi 100% negro. Mas, se servir de consolo, quase todos os outros deuses são. - comentou Anúbis.

— Que eu me lembre, temos coisas mais importantes para discutir, não? - reclamou Annabeth - Podemos ter foco, por favor?


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Notas finais do capítulo

tem alguém desse grupão aí q vcs queriam ver narrando no próximo. n prometo fazer ele ou ela narrar pq depende do desenrolar da história pq tem que encaixar e tal, mas serve ao menos pra eu considerar a continuação do ponto de vista do personagem em questão. pq eu n tenho ainda noção de quem seria o melhor narrador no momento.
e...
ATÉ CAPÍTULO QUE VEM XD


MISERICÓRDIA, QUASE ESQUECI. A CENA FINAL É UMA REFERÊNCIA A ESSA
https://youtu.be/cabjEpvPEvM?t=110
espero q ngm tenha ficado ofendido nem nada. eu super mandei pra outras pessoas pra ver se era ofensivo kkk

ps extra: n sei se alguém nota mas, em alguns capítulos que a Alex narra, o pronome em algum ponto troca de feminino para masculino ou vice versa XD



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