A estratégia escrita por HeloLovegood


Capítulo 12
Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Eu resolvi dividir o capítulo final em duas partes, a próxima parte vou postar dia 2 de fevereiro, no meu aniversário.
Boa leitura.



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A ordem da fênix, havia aparecido e vários duelos começaram a acontecer. Até que um determinado momento Sirius fora ajudar o sobrinho fazendo um feitiço que Lúcius Malfoy caiu no chão. Eles sorriram, mas a felicidade durou pouco.
Bellatrix Lestrange, apontou a varinha para Sirius, o sorriso medonho e seus cabelos desgrenhados deixava a situação mais sombria.
– Avadar...
– Expelliarmus! - Harry pronunciou com tanta raiva que, fez a comensal voar longe. Ele não iria deixar matar a única família dele.
Os comensais começaram a escapar do local aos poucos.
Enquanto Hermione, Jorge e Rony resolveram voltar imediatamente para hogwarts, na verdade Jorge aparatou segurando o irmão ainda desmaiado nos braços e levos os outros dois.
Quando chegaram em hogwarts, Fred foi internado novamente e Madame Pomfrey praticamente expulsou os três da ala hospitalar sem dar nenhuma explicação.
Os três decidiram ir para o salão comunal. Hermione ficou sentada no sofá de frente a lareira chorando baixinho, enquanto Jorge andava de um lado ao outro passando a mão nos cabelos nervoso e Rony ficou quieto.
– Ele vai ficar bem. - Rony pronunciou tentando confortá-los. - Quero dizer, ele sofreu um acidente antes e ficou bem.
– Mas dessa vez é sério Rony. - Hermione pronunciou enxugando ás lágrimas.
– Não é uma simples queda de vassoura. - Jorge retorquiu andando tanto no mesmo lugar que poderia fazer um buraco no chão.
– Ele foi azarado, um feitiço das trevas. - Hermione disse apertando o cachecol com força. - Eu nunca ouvir falar naquele feitiço antes em nenhum livro, não entendi bem o que aquela louca pronunciou, mas é algo grave.
– Mas vocês fecharam os ferimentos, não entendo onde está o problema. - Rony falou pensativo.
– O problema Rony. - Jorge começou num tom de voz que alguém usaria para explicar algo a uma criança. - Ele perdeu muito sangue e só Merlin sabe se existe algum feitiço para reverter isso.
– No mundo trouxa tem. - Hermione falou analisando a situação. - Precisaria ir para um hospital trouxa e uma transfusão de sangue.
– Transfus o quê? - Os dois perguntaram juntos.
– Alguém doar sangue para ele repondo o que perdeu. - Ela explicou rapidamente.
– Por que não disse isso logo. - Rony mumurrou.
– Mas ela é uma enfermeira competente. - Jorge falou. - Ela vai dar um jeito.
Harry entrou no salão comunal e foi diretamente abraçar Hermione que aceitou o carinho de bom grado.
– Como ele está? - Perguntou olhando a amiga preocupado.
– Não sabemos, aquela bruxa nos expulsou. - Jorge respondeu incrédulo.
– Era eu que deveria está na ala hospitalar. - Hermione retorquiu molhando o ombro de Harry com lágrimas. - Porquê aquele idiota tinha que se meter na minha frente? Será que ele não entendi que eu sei me defender sozinha e que não precisava dele? Será que não percebi o quanto sofro quando está doente e que não consigo mais vê-lo daquela maneira e...- A voz embarcou junto com várias outras lágrimas.
Harry a abraçou mais fortemente, estava bastante preocupado com ela.
– Ele vai ficar bem, Mione. - Harry tentou consolar.
– Ele salvou minha vida e eu... o amo. Não pode me deixar...ele não pode. - Mumurrou a última parte.
~~~
Os alunos estavam fazendo prova surpresa de Umbridge que fizera questão de prestar bastante atenção nos alunos da A.D. que, provavelmente, não conseguiriam fazer uma prova decente, pois nenhum deles estudou o conteúdo necessário. Pela primeira vez, Hermione Granger iria fazer uma péssima prova, mas por incrível que pudesse parecer ela não estava dando a mínima para nada daquilo, sua mente estava completamente a area a tudo e só uma pessoa predominava, Fred Weasley.
Ele havia acordado um dia antes e ela fez menção de sorrir, mas resolveu não fazê-lo. Enquanto vagava calmamente pelas próprias lembranças.
Lembranças:
Hermione estava olhando distraidamente o lago negro, escorada numa árvore gigantesca. Se lembrando tristemente dos momentos felizes que passou ali junto dele. Fred a convidando para o baile, o mesmo baile que só faltou tacar fogo no vestido quando brigaram e jurou que nem se próprio Merlin aparecesse e implorasse, ela iria.
Suspirou pesadamente, agora todas aquelas brigas pareciam tão fúteis e mesmo errando e fazendo tudo o que fez, ele se arriscou por ela e quase morreu para salvá-la.
Se isso não era amor, o que mais seria? Pensou cabisbaixa.
Ela finalmente chegou a conclusão que Fred realmente a amava.
– Está com saudades do pobretão? - Draco Malfoy falou pulando de uma árvore e se aproximou dela sorrindo.
Hermione resolveu ignorá-lo, não estava com paciência para aturar a doninha saltitante, na verdade ficou se controlando para não descontar toda a raiva que sentia naqueles últimos dias.
– O que é Granger? O gato comeu a sua língua?
Ela finalmente o encarou, estava prestes a revidar quando percebeu ele ficar calado por alguns instantes numa expressão de pavor, quando inexplicavelmente começou a dançar, era uma dança louca e desengonçada que atraiu uma pequena multidão de alunos que se aglomeraram em volta dele e riram e cochicharam.
Hermione não conseguiu aguentar e também gargalhou, ele havia sido azarado pelo feitiço da dança, mas quem foi?
Ela olhou de relance para detrás de uma árvore e avistou Jorge apontando a varinha para o loiro e piscou para ela que sorriu mais.
– Socorro, alguém me ajuda! Eu não quero dançar. - Malfoy falou numa expressão de pânico arrancando mais risos ainda.
Jorge parou o feitiço e Malfoy caiu de cara no chão, os pés trêmulos e doloridos pela dança forçada e seus cabelos lisos e loiros completamente avoroçado como se tivesse levado um choque. Ele se levantou ainda cambaleando e saiu correndo para dentro do castelo.
– Essa foi muito boa. - Hermione pronunciou quando Jorge se aproximou dela.
– Isso foi pouco. - Jorge deu de ombros. - Foi só um aviso para mostrar que ninguém mexe com a minha cunhada.
– Você não existe. - Ela falou dando um tapinha de leve nele.
– Claro que existo, sou perfeito demais para ser inventado. - Pronunciou piscando novamente.
– E nem um pouco convencido. - Falou balançando a cabeça negativamente.
– Tenho uma ótima notícia. - Jorge começou alargando mais o sorriso. - Fred acordou.
– Eu quero vê-lo. - Ela falou no misto de surpresa e felicidade.
– Que bom, já sabe o caminho.
Ela assentiu e saiu correndo pelos corredores do castelo, até que finalmente chegou na ala hospitalar. Ela entrou percebendo o local calmo demais e Fred deitado na cama, estava mais corado que a última vez que havia o visto. Ela parou na porta tendo certeza se prosseguiria ou não.
– Oi Hermione. - Ele falou a encarando ainda na porta.
– Oi. - Respondeu timidamente.
– Sabe eu não mordo, senta aqui comigo. - Falou batendo a mão sobre a beirada da cama.
Ela caminhou na direção dele e sem prévio aviso, o abraçou.
– Eu fiquei tão preocupada com você, eu...você não sabe o quanto foi torturante esses últimos dias e...- Ela se afastou dele rapidamente. - Você é um idiota!
– Já vamos recomeçar? Estava ótimo o clima e...
– Você é um idiota por querer me proteger sempre e quase se matou por minha causa.
– Eu te amo e com certeza eu daria minha vida para salvar você.
– Pois eu não preciso e sei me cuidar sozinha.
– Eu sei que sabe, mas isso não significa que eu não possa está lá quando você precisar.
– É eu sei...obrigada. Bom eu vou indo. - Ela falou se levantando, mas parou ainda o encarando.
– Isso significa que estou perdoado? - Perguntou com esperança.
– Isso significa que sim.
Fim da lembrança.
Ela suspirou novamente, eles não voltaram a namorar e ficaram afastados. Hermione pensou que talvez tudo voltasse igual a antes. Voltou a atenção para a prova, nela só consistia seu nome até aquele momento, as horas se arrastavam e ninguém estava conseguindo escrever nada.
Hermione ouviu repentinamente um estalo, como se alguém estivesse disparando fogos e no momento seguinte houve uma expolsão.
Humbridge interrompeu o sorriso de satisfação e pronunciou.
– Fiquem aqui. - Falou andando apressadamente e quando abriu a porta.
Os gêmeos Weasley entraram na sala e começaram a soltar vários fogos de artifícios. Todos os alunos começaram a comemorar se levantando e todas às provas junto com os inúmeros quadros de regras foram completamente destruídos.
– Eu ordeno que parem. - Humbridge falou tentando manter a autoridade.
– Quando você quiser Fred. - Jorge falou sorridente.
– Agora. - Fred pronunciou e os dois jogaram um feitiço junto que apareceu um dragão gigante indo na direção de Umbridge que mesmo correndo para fora da sala conseguiu ser pega, isso fez todos gargalhar e o dragão estourou no céu nublado, fazendo vários fogos estourar de uma vez.
Todos sorriam e comemoraram, enquanto Umbridge que já havia perdido o posto de diretora, agora perdeu o cargo de professora também.
Mas Fred jogou mais alguns fogos no final e nesse havia algo escrito.
" Me dar outra chance Hermione? Eu te amo."
Hermione não conseguia desviar a atenção das letras e seu coração parecia querer saltar do peito.
Ele havia se declarado através dos fogos e na frente de todos.
Ele desceu da vassoura e começou a se aproximar dela ainda sorrindo lindamente, conforme ele andava, várias pessoas ficaram envolta fazendo um circulo em volta deles.
– Eu te amo. Eu amo Hermione Granger! - Ele exclamou gritando para que todos pudessem ouvir ele. - Eu te amo Hermione, me desculpa por tudo o que aconteceu, por tudo o que fez desde o começo, se me der outra chance eu posso passar minha vida inteira me redimindo. Volta pra mim?
Hermione não conseguiu pronunciar nada, às lágrimas de emoção caindo pelo rosto e resolveu correr na direção dele e o beijou apaixonadamente. Nenhum dos dois quiseram se desgrudar e puderam ouvir todos batendo palmas, outros comemorando e assobiando.
Mas naquele momento só importava que estavam juntos novamente.


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