A estratégia escrita por HeloLovegood


Capítulo 1
Prólogo




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Fred estava testando seus logros que, havia feito com ajuda de Jorge e Lino. Porém, os experimentos que dava aos primeiranistas passou dos limites, pois as crianças que provaram alguns doces, desmaiaram.
Não era guloseima comum e sim poções colocadas em pequenas quantidades.
Um garotinho de cabelos pretos, pele branca e olhos castanhos tinha experimentado um caramelo incha língua. A língua do garotinho havia crescido passando dos ombros e contendo uma coloração roxa e espumosa.
A expressão dele demonstrava pânico e quanto mais tentava pronunciar algo, mais a língua dobrava de tamanho.
Havia também uma menininha que, tinha comido uma bala e acabou desmaiando, caindo nos pés de Fred.
Observando a reação da garotinha, Jorge escreveu algo numa prancheta e Lino Jordan, melhor amigo dos gêmeos.
Distribuía o antídoto na boca das crianças inconsciente e Fred analisava, tentando descobrir onde estava o erro das poções.
Mas havia uma pessoa naquele salão comunal que não estava gostando nada daquela situação, ela achava toda aquela cena um absurdo e sendo monitora de sua casa não poderia e nem iria continuar admitindo aquela atrocidade e com passos largos se aproximou deles.
— O que vocês pensam que estão fazendo? - Hermione perguntou irritada.
— Oi Hermione, você está linda hoje. - Lino Jordan falou, sorridente.
— Cala a boca Lino. - Hermione respondeu grossa e virando para Fred que parecia se divertir com toda aquela situação. - O que vocês pensam que estão fazendo com essas crianças?
— Não estamos fazendo nada. - Fred falou querendo encerrar o assunto.
— Nada? - Hermione falou ficando histérica e atraindo atenção de algumas pessoas. - Elas estão desmaiadas e olhe a língua daquele garotinho.- Ela disse apontando pro garotinho que tinha comido o caramelo e a língua cresceu mais, agora estava tocando no chão. - Parece que tem um metro de cumprimento.
– Bobagem. - Fred retorquiu. - Ele só comeu um caramelo incha língua, damos o antídoto e ele volta ao normal.
— Volta ao normal? - Perguntou ficando com voz aguda. - Você podia ter matado alguém. - Ela pronunciou incrédula. - O que faria se alguém tivesse morrido?
— Calma Hermione. - Jorge quem falou, dessa vez. - Não estamos matando ninguém e esses experimentos são seguros, nós fizemos testes em nós mesmos antes e ficamos bem. Só queríamos saber se todos iriam reagir da mesma forma.
— Mas isso é o cúmulo. - Ela falou perplexa. - Querem testar suas porcarias entre si, testem, mas não precisa envolver crianças inocentes nisso.
— Pera ai. - Fred falou cansado daquela discussão. - Estamos pagando um galeão para essas crianças testarem nossos produtos.
— Mas isso não justifica. - Falou começando a tremer de raiva. - Elas podem estar passando mal.
— Ninguém estar passando mal, nós sabemos o que estamos fazendo. - Jorge explicou.
— Sim. Olha Hermione, todos parecem bem. - Lino falou apontando para as crianças que pareciam mais pálidas que o habitual e alguns pareciam confusos, como se tivesse acabado de despertar de algum transe.
— Como monitora, não posso continuar permitindo isso. - Hermione falou com tanto ódio, falltando pouco para ficar no mesmo nível quando deu uma bofetada em Draco Malfoy.
— E o que você vai fazer? - Fred provocou.
— Nos dar detenções? Tente, pois não vamos. - Jorge falou.
— Nos obrigar a escrever frases em pergaminho até nossa mão doer? - Fred provocou novamente levantando uma das sombrancelhas, a desafiando.
— Já sei. -Lino falou. - Nos bater com seus livros?
— Não! - Exclamou tremendo de raiva. - Vou mandar uma curuja para a mãe de vocês contando tudo o que estão fazendo, aliás, acho que a sra. Weasley vai adorar saber sobre as crianças.
— Você não faria isso. - Os gêmeos pronunciaram juntos.
— Pois eu vou. - Hermione falou saindo do salão comunal deixando os gêmeos estáticos para trás.
Hermione saiu resmungando pelos os corredores, estava com tanto ódio e tão absorvida nos seus próprios pensamentos de vingança contra os três que, não percebeu uma varinha sendo apontada atrás de si e utilizando um feitiço simples e não verbal ela desmaiou e antes que caísse no chão, foi aparada por Jorge que a pegou no colo e foi levada para uma das passagens secretas de horgwarts.
— O que nós vamos fazer com ela Fred? - Jorge perguntou quando chegaram na sala precisa e colocou a garota deitada no sofá.
— Acho melhor apagar a memória recente dela, assim não vai nos dedurar para nossa mãe. - Fred respondeu sacando a varinha pronto para dizer o feitiço.
— Não, isso é muito arriscado. - Jorge protestou. - Não temos muita habilidade com obliviate e se apagar mais que deveria?
— É um risco que devemos correr. Já imaginou se mamãe descobre o que estamos fazendo? É bem capaz dela nos matar.
— Deve haver outra maneira, sem correr riscos. Esse feitiço da memória sendo feito de maneira errada poderia fazê-la nem se lembrar quem é ou alguns casos a memória nem volte mais. - Jorge insistiu pela última vez, estava com mau pressentimento sobre aquilo e ficando nervoso pela cisma de Fred.
— Irmãozinho, ela vai ficar bem. - Fred falou decidido. - Não vou apagar muita memória, talvez não se lembre do café da manhã, o importante é fazer ela esquecer das crianças. Depois podemos inventar uma desculpa qualquer.
Jorge concordou sendo convencido e reparou na decoração da sala precisa, era a mesma do salão comunal da grifinória. Não tinha tido tempo de formar algo grandioso ou caprichado, estava no corredor deserto e carregando uma Hermione Granger desmaiada em seus braços e o salão comunal foi a única lembrança de lugar que veio em sua mente, enquanto Fred vigiava se Filch não iria aparecer.
Fred apontou a varinha para Hermione que continuava desmaiada em cima do sofá, de frente a lareira.
— Obliviate. - Fred falou concentrado.
Pensando unicamente nas memórias das crianças, mas Jorge esbarrou numa cadeira quando se aproximou para ver mais de perto. Isso fez Fred perder a concentração e uma luz branca saiu de sua varinha atingindo Hermione.
Mas ele ficou nervoso, pois perdendo a concentração o feitiço poderia ter apagado qualquer memória ou todas de uma vez.


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