Criminal Minds - I found Love escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 20
Capítulo Vinte


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas tudo bem? Desculpem a demora pra atualizar, eu estou simplesmente atolada com as coisas do trabalho e organizando coisas na minha vida pessoal e ando meio enrolada esses meses, espero que gostem dos capitulos, vpu liberar todos que ja tenho prontos ate o momento pra compensar.
Bjos
Boa leitura



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”Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.”

Chico Xavier

Spencer não conseguiu dormir durante a viagem de avião para Las Vegas, não duraria mais que 14 horas e mesmo sendo uma viagem longa Spencer não conseguiu sequer cochilar por mais de 20 minutos nas primeiras 03 horas, bem desde o resgate de Adalynd e os dias de recuperação no hospital ele não tem exatamente dormido muito mesmo que a pior parte tenha passado era como se na mente dele ainda estivesse vivendo aquele momento.

Os pesadelos dela finalmente haviam acabado e isso era de fato um alivio, mas os dele ainda surgiam às vezes e isso era o suficiente para que ele ficasse acordado de madrugada ainda deitado apenas velando o sono dela e garantindo que ninguém havia tirado ela dos braços dele e a levado embora pra sempre.

Quando chegaram ao hotel que ficariam já estava começando a anoitecer e estava um tempo meio frio indicando que provavelmente choveria ou o frio provavelmente pioraria, ainda era relativamente cedo para dormir, mas já estava escurecendo e eles estavam cansados – principalmente Spencer, então após um banho juntos que não passou de apenas realmente um banho inocente sem mãos bobas ou segundas intenções, então desceram para o restaurante do hotel para jantar e depois simplesmente voltaram para o quarto onde ficaram deitados vendo filmes.

— Acha que ela vai gostar de mim? – Perguntou Adalynd deitada no peito dele, eles nem estavam mais realmente prestando atenção na televisão, estavam conversando sobre amenidades.

— O que? Está com medo da minha mãe? – Perguntou Reid franzindo a testa ao encara-la de forma surpresa. – Fala sério, a minha mãe sabe sobre você faz um uns meses não tem porque ter medo.  Diana sempre foi um doce com as pessoas e com você não será algo diferente, eu garanto.

— Ela me conhece por cartas e apenas isso Spencer, pessoalmente vai ser diferente quando ela olhar nos meus olhos e ver que eu posso não ser digna do filho incrível e ela pode me odiar. – Disse a ruiva com desespero soltando-se dele e sentando na cama.

— Obrigado por me achar incrível amor, isso é realmente lindo. – Disse ele revirando os olhos também sentando na cama segurando ambas as mãos dela e sorrindo de lado em seguida. – Olha, não precisamos fazer isso se não quiser, eu pego um carro e vou lá, você pode esperar na entrada, eu só vou ficar uns minutos com ela.

— Não, eu vou. Se ela vai me odiar eu prefiro que seja pessoalmente... Eu acho... Droga. – Disse ela encarando os olhos dele finalmente sorrindo um pouquinho. – você deveria dormir, parece estar exausto.

— Eu não consegui dormir no avião, estava preocupado com você e não consegui dormir. – Admitiu o gênio mordendo o lábio inferior levemente. – Emily falou alguma coisa sobre o estado do Elliot? O que foi? Eu não deixei de odiá-lo, mas não sou insensível à vida humana Lynds.

Spencer se sentia estranho falando sobre Elliot, primeiro porque o achava um babaca completo e depois por tudo que ele havia feito ao amor de sua vida, mas ele ainda era humano e uma pessoa incrível; e o babaca havia levado tiros que eram para sua namorada e de certa forma fazia o gênio estar agradecido.

— Ainda está inconsciente, mas se recuperando muito bem desde a última cirurgia, ele já está fora de perigo e pode acordar a qualquer momento. Os pais dele estão fora do país viajando a negócios, mas o irmão dele Vincente vem pra ficar com ele e depois disso pedi pra ela não me contar mais nada sobre ele ou o estado de saúde dele a menos que estiver morto, eu fico agradecida que ele tenha salvo a minha vida levando aqueles tiros no meu lugar, mas isso não apaga o que ele fez comigo no passado e nem o quanto me incomoda ele estar  trabalhando com a nossa equipe. – Disse há ruiva um pouco seca levantando e indo para a janela apoiando as costas ali e encarando Spencer. – Também falei com o meu pai por telefone enquanto fazia as minhas malas pra viagem, meio que nos acertamos mais ou menos.

— Adalynd, precisa perdoar o seu pai em algum momento, mas precisa ser de verdade porque isso está acabando com você e eu não aguento ver isso, por favor, se acerte com o seu pai. – Disse o gênio suspirando, ele não concordava com as atitudes de Jonathan, mas também sabia que eles se amavam e eram família, não devia ser assim e isso só os fazia sofrer.

— Ele mentiu pra mim e por isso perdi minha mãe, minha irmã, Kevin e a oportunidade de conhecer meu sobrinho. – Disse ela virando o corpo olhando para a lua pela janela. – Eu não estou com uma raiva boba, eu estou destruída por perder pessoas que eu amava e a culpa é do meu pai, então eu não sei se um dia vou mesmo conseguir perdoa-lo pelo que fez com a nossa família.

— Deita aqui, está tarde e as visitas na clinica começam cedo, eu pensei que poderíamos tomar o café da manhã lá mesmo, eles têm coisas ótimas na lanchonete para visitantes, exceto o café, mas isso a gente compra a caminho de lá. – Disse ele estendendo os braços.

Adalynd revirou os olhos pela cena e a forma como ele mudou repentinamente de assunto, mas cedeu e aconchegou-se nos braços dele que se fecharam a volta da cintura dela com carinho e assim rapidamente pegaram no sono.

As fotos no apartamento de Spencer definitivamente não faziam totalmente jus à beleza de Diana, ela era ainda mais bonita pessoalmente. Eles haviam acabado de chegar e após preencher uma ficha de autorização já que nunca havia estado ali Adalynd viu uma mulher alta, loira de cabelos curtos, sentada numa cadeira próxima a uma arvore lendo um livro – era ela.

— Pronta? – Perguntou Spencer segurando a mão dela e a beijando.

— Nenhum pouco, vamos nessa. – Disse ela o olhando com pânico caminhando ao seu lado em direção à mulher.

Spencer soltou uma baixa risada e caminhou para perto de sua mãe parando a sua frente que sorriu vendo o filho.

— Ah meu Deus, Spencer! – Disse Diana abrindo um largo sorriso largando o livro e os óculos de leitura ao seu lado. – Querido, não esperava ver você aqui sem avisar, pensei que estivesse ocupado prendendo gente maldosa sem alma.

— Pegamos uns dias de folga mãe e resolvi vê-la e trazer alguém para conhecê-la também. – Disse o gênio com um largo sorriso soltando a mãe e pegando a mão da namorada a incentivando a se aproximar e participar da conversa deles. – Mãe, essa é minha namorada Adalynd Doddyson, ela trabalha comigo na BAU.

— Minha nossa, ela é mesmo muito bonita! – Disse Diana abraçando a ruiva com um largo sorriso. – Meu filho me contou pelas cartas que você era linda, mas você é mais do que isso, é maravilhosa, meu filho soube mesmo escolher, vocês me darão netos maravilhosos e perfeitos.

— MÃE! – Spencer a repreendeu ficando tão vermelho quanto um tomate fazendo as meninas caírem na risada.

— O que foi querido? Falei algo de mais? – Perguntou fingindo inocência encarando os dois com naturalidade como se não fosse nada de mais. – Eu disse que quero neto, mas não disse quanto.

— Mãe já chega disso, por favor, isso é constrangedor assim vai assustar minha namorada e ela vai me abandonar. – Pediu o gênio ainda mais vermelho e sem graça.

Ao seu lado Adalynd ficou séria e discretamente alisou a barriga, depois forçou um sorriso e ambas voltaram a conversar animadas sobre suas vidas e estrando num de seus dias bons Diana contou sobre sua profissão e como Spencer era uma criança incrível em sua infância apesar de tudo; porém esse comentário de sua mãe e a reação de sua namorada não passou despercebido por Spencer, mas ele deixou passar e se envolveu na conversa delas.

— A sua mãe é uma mulher encantadora e você era uma gracinha quanto pequeno. – Disse Adalynd sorrindo enquanto voltaram para o hotel para almoçar e sair para conhecer a cidade.

— Eu não sabia que ela tinha aquelas fotos me desculpa, não imaginei que ela fosse mesmo mostrar. – Disse Spencer sem graça ao entrar no quarto e sentar na cama. – Ela estava num dia mais do que bom, os remédios estão fazendo-a ficar bem como se nem tivesse a doença, é impressionante! Eu odeio fazer isso com ela, mas já tentei cuidar dela sozinho em casa, não deu muito certo. Eu tenho que trabalhar e então mando as cartas, mas me odeio por isso.

— Você não deveria fazer isso consigo, sua mãe te ama e pronto. Você não abandonou a sua mãe por coloca-la aqui, apenas está deixando que ela tenha todos os cuidados necessários que ela pode ter aqui na clinica, isso não faz de você um monstro. – Disse a ruiva subindo nas costas dele fazendo uma massagem. – Depois da suposta morte dos meus pais às vezes eu ia com a minha irmã num projeto da escola vinculado com um bônus extra pra minha faculdade da época, eu era monitora de lá às vezes e isso me fazia bem, ajudar a cuidar das crianças. Você está fazendo o bem pra sua mãe, nunca se esqueça disso, por favor.

— Numa coisa minha mãe tinha razão. – Disse o gênio cuidadosamente virando o corpo agora a fazendo fizer deitada na barriga dele bem perto de seu “amiguinho”

— Sobre o que exatamente? – Questionou Adalynd inclinando a cabeça para o lado levemente sem entender.

— Você é mesmo uma mulher maravilhosa. Sabe, toda as vezes que eu olho pra você tenho a certeza de que tenho sorte por ter você ao meu lado me apoiando e cuidando de mim todos os dias, tornando minha vida algo que valha a pena. – Disse o gênio a puxando para um beijo. – Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Deixa-me ser a mesma coisa essa noite pra você.

— E você está dizendo isso por... – Começou a ruiva franzindo a testa levantando e se afastando um pouco para poder olha-lo.

— Por causa do comentário da minha mãe sobre querer netos. – Disse ele dando de ombros tentando não soar invasivo. – E antes que pergunte eu não contei sobre você ter... Bem, você sabe perdido um bebe. Desculpa, vamos falar de outra coisa.

— Que tal nós não falarmos? Só deixa eu te amar essa noite e quem sabe realizaremos o desejo da Sra. Reid? – Sugeriu Adalynd com um sorriso safado subindo novamente encima dele.

Realmente nos momentos seguintes não ouve mais palavras, o quarto foi tomado por gemidos e movimentos sincronizados de seus corpos chocando-se e fundindo-se tão perfeitamente que chegava a ser insano a forma que haviam sido feitos para pertencer um ao outro de forma tão certa e intensa.


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