Criminal Minds - I found Love escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 17
Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Amores da minha vida, eu estou postando varios capitulos de uma vez para conpensar o sumisso, mas voces tambem tem que me dar algo em troca, por favor. Eu escrevo por amor ao que faço, mas posto por voces porque sei o quanto amam a serie e as historias criadas envolta disso, entao colaborem comigo!!!
Boa leitura.



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”O que aconteceu de doloroso no passado tem tudo a ver com o que somos hoje”

Willian Glasser

O mundo de Spencer girou e caiu.

Ele conhecia dor em níveis que nunca imaginou ser possível praticamente todos os dias, mas algo assim era dor demais para uma pessoa só... E de tudo que pensei que poderia lhe afetar um dia não tinha comparação com o que estava sentindo naquele momento com o que estava ouvindo.

— Ah meu Deus... Eu sinto muito Lynds, mas por quê? Você não me contou nada e eu podia ter ajudado! – Disse Spencer em choque a encarando sem reação melhor que essa.

Agora tudo se encaixava, os pesadelos, a falta de contato com as pessoas que mais a amavam, o medo nos olhos dela o tempo todo como se esperasse um ataque a qualquer momento. As crises de choro todos os dias, as palavras durante a noite quando ela já estava dormindo isso quando ela dormia e todo o resto se encaixou de repente e o apavorou.

Droga! Spencer era um gênio e mesmo assim não conseguiu ligar os pontos com algo que agora parecia fazer tanto sentido, ele se sentiu um inútil porque tinha inteligência de sobra e nada disso foi realmente útil quando sua pequena realmente precisava de ajuda.

— Eu tentei contar o que estava acontecendo. Eu juro que por dias eu realmente tentei de verdade conversar a respeito disso tudo, mas a dor era mais forte e ainda é e eu não conseguia sequer respirar direito, sinto muito. Spencer, eu tenho pesadelos todos os dias depois que fui para o hospital quando me encontravam, escuto a voz do meu torturador o tempo todo na minha cabeça fazendo perguntas sobre os meus pais... Droga, o meu pai deve estar me odiando pelo jeito que eu tenho tratado todo mundo desde que voltei e Hotcher... Meu Deus eu mandei meu chefe ir a... Droga, eu sou mesmo uma irresponsável idiota. – Disse Adalynd colocando as mãos nas laterais da cabeça enfiando a cabeça entre os joelhos por um momento, em seguida erguendo o rosto e encarando Spencer novamente. – Eu vou ser demitida com certeza, porque o Hotcher deve estar uma fera comigo agora.

— É, tem razão provavelmente você vai ser mesmo demitida afinal você mandou nosso chefe para um lugar que ninguém teria coragem de mandar um dia. – Disse Spencer revirando os olhos quando a ruiva choramingou em pânico a frente dele. – Eu estou brincando Lynds relaxe, você não vai ser demitida pelo que aconteceu de jeito nenhum. O Hotcher não é assim mesmo que ele não diga, ele se importa com toda a equipe mais do que com si mesmo o tempo todo mesmo que não diga nada, ele raramente sorri de verdade, quase nunca fala sobre sentimentos e a vida pessoal ainda mais depois de perder a esposa, mas ele não é assim tão rígido e pelo que conheço nunca vai ser. E o seu pai também entende que passou por coisas horríveis quando a pegaram e vai estar pronto para conversar quando você estiver e tudo vai ficar bem de novo no mundo de algum jeito.

— Era pra eu ter contato a você sobre a gravidez na noite que fui sequestrada. – Disse Adalynd sentindo todo seu corpo se arrepiar de incomodo com as próprias palavras ao lembrar-se de tudo que passou como um filme de terror. – Sai da lanchonete com raiva porque era pra eu ter contato ao meu pai que estava grávida e acabamos brigando por ele nunca ter me dito quem ele e minha mãe eram de verdade. Então eu ia passar numa loja que vi outro dia no caminho pra cá e iria comprar algo pra te fazer uma surpresa. Era um menino, eu estava grávida de quase 03 meses. Só... Não conta pra ninguém, por favor. Ninguém sabia e eu prefiro que seja assim.

— Claro tudo bem Lynds. O que você quiser por mim tudo bem, eu não vou contar a ninguém e se decidir contar será no seu tempo, eu prometo. – Respondeu Spencer a abraçando apertado deixando discretamente uma lágrima escapar enquanto ela não podia olha-lo e ver a dor o comendo por dentro com aquela conversa. – Está tarde, você quer ir dormir agora?

— Não consigo dormir ainda... Sabe... todas as noites eu tenho pesadelos como se eu estivesse vivendo tudo de novo e isso não me deixa dormir desde então, mas você pode ir dormir, eu vou ficar.... Você pode ir se quiser. – Respondeu Adalynd o soltando e afundando no sofá tentando não começar a chorar.

— Não, eu vou fazer uma coisa ainda melhor. – Disse Spencer levantando rapidamente e então agachando para encaixar os dois braços embaixo da ruiva a erguendo devagar afinal o corpo dela ainda estava frágil demais para movimentos bruscos.

— Spencer o que está fazendo? – Questionou a ruiva franzindo a testa ao passar os braços pelo pescoço do gênio.

— Estou fazendo o que minha mãe fazia comigo por meses quando eu não conseguia dormir depois que meu pai foi embora. – Disse Spencer franzindo a testa levemente ao caminhar para o quarto.

Adalynd travou com aquelas palavras afinal sabia mais ou menos sobre a história de Spencer, mas em meses aquela era a primeira vez que o ouvia falar sobre a própria família.

— Isso foi antes da sua mãe ficar doente? – Perguntou Adalynd com cuidado, ela não queria machuca-lo, mas queria saber um pouco mais sobre a vida de Spencer e esse era praticamente sobre a única coisa que eles nunca realmente pararam para conversar de verdade mesmo estando juntos há tanto tempo. – Desculpa, ouvi uma conversa sua com JJ outro dia no jatinho da UAC indo para uma missão, mas eu juro que foi por acidente.

— Na verdade foi durante a doença dela, mas ele não foi embora, não no começo quando eu era pequeno demais, ele se foi alguns anos depois quando ela estava mal demais para ser ela mesma por um período de tempo cada vez maior. Ele não aguentou a minha mãe esquecendo as coisas cada vez mais rapidamente, depois tendo ataques de pânico no meio da noite, gritando por que não se lembrava da nossa casa ou de quem éramos. Eu nunca consegui perdoá-lo por fazer isso com a gente... Com a minha mãe e ai eu coloquei ela numa casa de repouso quando eu mesmo não conseguia cuidar dela e construir a minha vida. Então agora eu escrevo todos os dias pra ela saber que eu não a abandonei com ele fez com a gente, mas às vezes acho que isso não é o suficiente, mas também não seria apropriado trazê-la pra ficar comigo por causa do meu trabalho. – Respondeu Spencer com a expressão séria a colocando na cama e sentando no espaço ao lado dela, pegou a carteira e tirou de lá uma foto de sua mãe. – Diana. É o nome dela. Essa foto é de quando descobrimos que ela tinha Alzheimer e os anos seguintes a isso foram complicados.

— Eu sinto muito por ter passado por todas essas coisas ruins Spencer, mas também é linda a forma como cuida da sua mãe mesmo a distância e não se culpe achando que não faz o bastante porque isso não é verdade. – Disse a ruiva o puxando pelos ombros com cuidado dando espaço na cama par fazê-lo deitar com ela e mesmo pensando em resistir Spencer apenas deitou ao lado dela e se deixou ser cuidado pelo amor de sua vida. – Eu sei que queria me fazer dormir essa noite, mas acho que hoje eu vou fazer isso com você mocinho. Vou cantar pra te ajudar a dormir.

E o silêncio foi cortado pela voz de Adalynd cantando perto do ouvido de Spencer enquanto a ruiva o ajeitava em seu peito fazendo carinho no cabelo dele até finalmente ouvi-lo começar a ressonar em seu peito para em sequência se entregar ao sono também sabendo que a dor não desapareceria naquela noite, mas pelo menos iria diminuir um pouco


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