Criminal Minds - I found Love escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 14
Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Gente antes de ler o capitulo deixa eu explicar o que eu fiz... o começo do capitulo explica o que esta acontecendo no presente e o meio explica o que aconteceu algumas horas antes.
Bem espero que gostem.
Boa leitura!!!!



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“Se ganhar não diga nada, se perder diga menos ainda.”

Paul Brown

— Adalynd tem medo de elevador, ela usa o da UAC porque é trabalho, mas ela tem medo assim mesmo e prefere que o mínimo possível de pessoas saibam disso. – Disse Spencer segurando a mão de Adalynd com cuidado, ela parecia assustadoramente frágil deitada naquela cama de hospital com tantas coisas conectadas a ela, tornava sua ruiva incomodantemente menor.

— O que disse Reid? – Perguntou Morgan atrás da cadeira dele segurando seu quinto copo de café.

— Adalynd tem medo de elevador e usa o nosso da UAC todos os dias assim mesmo sem reclamar, faz sentido pra você? – Perguntou o rapaz encarando seu amigo sem soltar sua amada. – Porque pra mim não faz sentido quando ela não teme o que fazemos. Por um momento... Morgan, por um momento eu pensei de verdade que...

— Não aconteceu e fiquemos muito felizes por isso, nós não a perdemos garoto e com a família de agentes que ela tem dificilmente isso vai acontecer e ela não tem medo dos elevadores daqui por sua causa garoto, sei que ela segura sua mão no fundo do elevador pra se acalmar ou canta baixinho quando está lá sozinha. Eu não falo muito garoto, mas observo vocês; é bonito de ver e vocês vão ter isso de volta. – Disse Rossi entrando no quarto também com um copo de café se juntando a montanha de músculos derrubadora de portas chamada Derek Morgan que mantinha os olhos em Adalynd. – Como ela está se saindo?

— Ainda sedada por ordens médicas já que as dores que ela sentia quando chegou ainda eram fortes demais mesmo com os remédios iniciais pra dor dados ainda na ambulância, não é pra menos foram oito costelas quebradas, várias escoriações por todo o corpo por ter resistido às amarras que foram usadas, o ombro descolado já foi colocado no lugar quando a colocaram na ambulância e também e um braço quebrado com várias rachaduras na extensão óssea... Os médicos disseram que ela apanhou tanto que é um milagre que tenhamos a encontrado ainda com vida. – Respondeu Spencer encarando Adalynd com lágrimas nos olhos. – Eu tenho memória fotográfica e mesmo assim continuo lendo os prontuários dela esperando que algo magicamente vai mudar, mas nada muda.

Outra batida na porta e os meninos foram obrigados a descer para que o restante dos agentes pudesse subir para poderem  entrar no quarto e ver uma fração do que Adalynd costumava ser antes de tudo aquilo acontecer, as ataduras, as placas de gesso por grande parte de seu corpo, todos os fios e hematomas a deixaram horrivelmente ainda menor naquela cama hospitalar, seus longos cachos ruivos sempre tão vivos haviam perdido todo o brilho, sua pele branca perfeita também havia perdido a cor saudável e mesmo assim essa ainda nem era a pior parte daquela imagem traumática – sua alma estava quebrada e os medos enraizados demais.

Quem consegue voltar de algo assim e seguir em frente?

Não havia respostas fáceis a respeito disso e de novo essa nem era a pior parte de tudo que havia acontecido em poucas horas que para a ruiva pareciam infinitas, porque a pior parte seria quando Adalynd finalmente tivesse um pouco mais recuperada e com força o suficiente para acordar e então sua mente a perseguiria insensivelmente repetidamente e a torturaria com o pior que poderia lhe acontecer naquelas malditas poucas horas infinitas de dor intensa e sofrimento – porque a pior parte estava longe de ter um fim de verdade, porque a pior parte era que mesmo agora finalmente estando segura e nem breve em casa Adalynd jamais conseguiria escapar de dentro de si mesma.

E isso se tornaria a pior coisa do mundo.

48 horas antes...

Adalynd acordou sentindo todo seu corpo dolorido em cada centímetro que pudesse lembrar-se da anatomia humana num curto espaço de tempo, sua visão turva começou a voltar lentamente e com isso finalmente percebeu que estava encrencada, realmente muito encrencada e furiosa também.

— Ah que merda... – Resmungou a agente sentindo que suas mãos estavam suspensas no ar e seus pés muito acima do nível do chão.

Só havia um jeito de isso acontecer e isso porque ela estava amarrada e suspensa a uma boa altura longe do chão; ótimo ela havia sido sequestrada.

Que merda.

E essa nem era a pior parte de tudo aquilo. A pior parte era que Adalynd não tinha ideia do porque havia sido sequestrada e porque não tinha ideia de como fugir e então tudo isso começou, primeiro para cada pergunta não respondida corretamente um cara alto tipo um segurança furioso lhe acertava um soco, até que ela finalmente se deu conta do que aquilo tudo se tratava, não tinha nada haver com ela – não diretamente, mas ainda precisavam dela porque assim encontrariam o seu pai.

Naquele momento quando as torturas por choque e agua fria começaram ela desejou morrer rapidamente, mas não por ela, Adalynd desejou a morte porque havia algo pior envolvendo os acontecimentos que fazia aquilo ser a pior coisa do mundo.

Ela já não tinha mais esperanças de sair daquele lugar horrível com vida, estava machucada demais para se dar ao luxo de ter esperanças de que algo bom ainda pudesse acontecer de alguma forma, com ossos quebrados e a alma em pedaços, sem contar a enorme poça de sangue bem abaixo de seus pés que tinham mais significados do que ela gostaria de lembrar mesmo sabendo que jamais conseguiria esquecer – porque aquela maldita poça de sangue tinha um significado especial e isso ficaria marcado em sua alma para sempre.

Quem volta inteiro de algo assim?

Como a esperança se mantem acessa num lugar morto?

Como sobreviver e lutar quando todas as vontades e forças para isso acontecer foram embora.

— Spencer... Ah Spencer sinto muito por não ter conseguido lutar mais, espero que não fique tão decepcionado comigo quando descobrir o restante da historia. – Sussurrou Adalynd cuspindo sangue em seguida, ela estava realmente muito mal.

Pensar nele a fez sorrir minimamente afinal era impossível não sorrir ao pensar na melhor coisa que lhe aconteceu naqueles cinco meses e meio, ele sempre esteve com ela cuidando dela como um perfeito cavalheiro e não tinha como não sorrir ao lembrar-se de todos os momentos que tiveram; momentos passando em sua mente em flashes rápidos como um filme.

A vida que ela nunca mais teria de volta... Ou assim parecia.

Ouve um estranho barulho acima de onde ela estava amarrada vendo de camarote toda sua esperança indo embora, tiros foram disparados, o silencio veio por meio segundo antes de uma agitação louca – eram varias vozes desconhecida resmungando e gritando coisas, correndo por todos os lados derrubando o que estivesse em seu caminho naquele momento e ela queria muito ter forças para permanecer ali e descobrir o que estava acontecendo, mas algo estava deixando seu corpo e com uma onda de pânico repentina Adalynd percebeu que estava deixando seu corpo para trás e isso porque ela estava morrendo.

Não! Ela não queria morrer rápido daquele jeito naquele momento mesmo que continuar sentindo tanta dor fosse insuportável naquele ponto, ainda não se sentia pronta para isso acontecer, ela ainda tinha que olhar para Spencer uma última vez e fazê-lo saber que ela o amou até a última batida de seu coração quebrado.

 - ADALYND! – Uma voz gritou alto lhe assustou, mas pelos motivos completamente errados.

Maravilha! As dores físicas não eram o suficiente para o universo como tortura, agora sua mente também estava lhe pregando peças idiotas, mas Adalynd não seria pega dessa vez e se deixar enganar.

Não era real, pelo menos não podia ser real a chama de esperança reacender depois de tê-la abandonado daquela forma poderia?

— Desamara ela dessa coisa Morgan, tira a minha namorada dai e chama os paramédicos aqui agora mesmo, por favor. – Novamente o paraíso implorou e seu peito pulo dentro de si.

Dane-se se era uma brincadeira de mal gosto de seus últimos momento com vida naquele inferno, ela precisava acreditar que era verdade – que ele estava com ela de verdade, pelo menos morrer seria um pouco menos doloroso desse jeito.

— Vai ficar tudo bem Adalynd, só esteja viva, por favor, garota. Não pode morrer agora que achamos você. – Pediu Morgan com a voz tensa e muito próxima da ruiva e isso lhe chamou a atenção. – Reid olha pra mim, sobe e chama a JJ. Adalynd ainda está viva, mas não sei por quanto tempo. Reid vai logo, eu vou ficar com ela.

Espera! Morgan estava ali também? Então aquilo era de verdade, ela não estava delirando, eles estavam mesmo ali com ela.

— Morgan levanta o corpo da Adalynd com cuidado, eu vou cortar essa coisa e tirar ela daqui, os paramédicos já estão descendo pra pega-la e Penélope já alertou Savannah que está nos esperando com uma equipe medica pra ajudar. – Disse uma voz um pouco rouca como se tivesse chorado por um bom tempo; era JJ com certeza.

E então acabou. A escuridão lhe abraçou contra a vontade dela e simplesmente não havia mais nada além de silêncio.


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